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Sábado será o Dia D da campanha de vacinação contra a gripe

A Secretaria de Saúde de Campinas realiza neste sábado (13), o dia especial da vacinação  contra a gripe. As doses são aplicadas das 8h às 17h nos 68 centros de saúde e cinco pontos fixos em três diferentes regiões.

Neste momento, os imunizantes são direcionados para grupos prioritários. Este público-alvo total está estimado em 478,2 mil e a meta é imunizar 90% de cada um da lista.

A coordenadora do Programa de Imunização, Chaúla Vizelli, ressaltou que a vacina é segura e protege contra os principais vírus da gripe em circulação: o influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e o vírus influenza B. Ela fez um apelo para que a população se imunize para evitar complicações pela infecção que podem resultar em internações ou morte.

“A população que procurar a vacinação nos centros de saúde também terá oportunidade de atualizar o esquema vacinal com as demais vacinas, caso seja necessário”, explicou Chaúla. Nos pontos fixos ocorrem apenas aplicações de doses contra a gripe.

No caso das crianças que recebem o imunizante pela primeira vez, é preciso tomar duas doses, com intervalo de 30 dias.

“A vacina é segura e ajuda a preservar vidas. Sabemos que a maioria das pessoas que acabam internadas são as que deixaram de se imunizar, por isso, é muito importante que a população incentive a cultura de vacinação para se proteger e evitar sobrecarga na rede de saúde. A vacina também pode ser tomada de forma simultânea com outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação, caso seja preciso atualizar a caderneta”, falou Chaúla.

Lista completa de grupos prioritários
Idosos (60 anos ou mais)
Gestantes e puérperas
Trabalhadores da área de saúde
Trabalhadores da área de educação
Crianças na faixa entre 6 meses e 5 anos
Pessoas com deficiência permanente
Pessoas com comorbidades
Caminhoneiros
Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo
Trabalhadores portuários
Povos indígenas
População em situação de rua
Profissionais das forças de segurança e salvamento
População do sistema de privação de liberdade
População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos)

Pontos fixos
Centro de Educação Infantil Annita Affonso Ferreira: rua Manoel Militão de Melo, 31, Jardim São José II. Horário: 8h às 16h (área do CS São José)
Associação Douglas Andreani: rua Wadi Abdala Gnatos, 7, Jardim Monte Cristo/ Parque Oziel. Horário: 8h às 16h (área CS Oziel)
Núcleo Mãe Maria Seareiros: rua Francisco Mesquita, 335, Vila Brandina. Horário: 8h às 17h (área CS Sousas)
Escola Estadual Dr. Antonio Carlos Couto de Barros: rua Agenor Augusto do Nascimento, 1, Conjunto Habitacional Vila Santana. Horário: 8h às 12h (área CS Sousas)
Igreja Quadrangular (Cohab): rua João dos Santos Júnior, 108, Jardim Conceição. Horário: das 13h às 17h (área CS Sousas)

Informações atualizadas sobre vacinação em Campinas estão disponíveis no site: https://portal.campinas.sp.gov.br/sites/vacina/inicio

 

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Saúde Brasil passa a adotar esquema de dose única contra o HPV

A vacinação contra o HPV no Brasil, a partir de agora, passa a ser feita em dose única. O anúncio foi feito pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite dessa segunda-feira (1º). Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero.

“Uma só vacina vai nos proteger a vida toda contra vários tipos de doença e de câncer causados pelo HPV, como o câncer de colo de útero. Não vamos deixar que crianças e jovens corram esse risco quando crescerem”, escreveu a ministra em seu perfil na rede social X, antigo Twitter.

Nísia pediu ainda que estados e municípios façam uma busca ativa por jovens com até 19 anos que não receberam nenhuma dose da vacina. Segundo ela, em 2023, foram aplicadas 5,6 milhões de doses do imunizante. “O maior número desde 2018 e um aumento de 42% no número de doses aplicadas em relação a 2022”.

“Agora, temos mais vacinas para proteger nossa população contra os riscos causados por esse vírus. Usar apenas uma dose de vacina foi uma decisão baseada em estudos científicos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, destacou.

Quem pode se vacinar

A imunização no Brasil, atualmente, é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos; vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham sido imunizadas previamente; pessoas que vivem com HIV; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.

Testagem

Em março, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pela própria pasta como inovador. A tecnologia utiliza testagem molecular para a detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero, além de permitir que a testagem seja feita apenas de cinco em cinco anos.

A forma atual de rastreio do HPV, feita por meio do exame conhecido popularmente como Papanicolau, precisa ser realizada a cada três anos. A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS.

A infecção

O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.

Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres – sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.

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Campinas vai receber doses da vacina contra a dengue

Depois de uma longa espera, Campinas entrou hoje (27) na lista de municípios contemplados pelo Ministério da Saúde com doses da vacina contra a dengue. O anúncio ocorre uma semana após o prefeito Dário Saadi, também vice-presidente da área de Saúde da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos, ter feito uma reunião em Brasília com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e outros integrantes da entidade para tratar sobre a distribuição de doses.

Em fevereiro, o Ministério da Saúde colocou 521 municípios na lista inicial, mas não incluiu as cidades da RMC – Região Metropolitana. No mesmo mês, o prefeito de Campinas enviou um ofício para reivindicar a inclusão da cidade na lista. O Ministério da Saúde acrescentou 154 cidades na relação.

As doses serão direcionadas para crianças de 10 a 14 anos. Campinas aguarda envio de nota técnica do Ministério da Saúde para saber quantas doses a cidade receberá e a partir de qual momento elas ficam disponíveis para aplicação pela Secretaria de Saúde.

Campinas decretou situação de emergência pública em saúde, por conta da dengue, em 7 de março. Desde 1º de janeiro a cidade já registrou 30.864 casos e quatro mortes, e projeções indicam que a cidade deve registrar o pico da epidemia no mês de abril.

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Ministério da Saúde exclui RMC das vacinas contra a dengue

A Prefeitura de Campinas enviou ontem (25) um ofício ao Ministério da Saúde para reivindicar o envio de vacinas contra a dengue. A medida ocorre após a cidade ficar de fora da lista de cidades contempladas com a 1ª remessa.

“Estamos enfrentando uma guerra contra a dengue na cidade, que está com alta de casos. A vacina é mais uma aliada contra essa doença que mata. Estou recorrendo ao Ministério da Saúde para que eles avaliem os dados epidemiológicos de Campinas e possam enviar doses para a nossa cidade”, ressaltou o prefeito Dário Saadi.

A lista do Ministério da Saúde confirma a vacinação em 521 municípios de 16 estados a partir de fevereiro. Em comunicado, o governo informou que as regiões selecionadas atendem a três critérios: “municípios de grande porte, ou seja, mais de 100 mil habitantes, com alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024, e com maior predominância do sorotipo DENV-2”. O público-alvo reúne crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença no País.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Campinas, a metrópole atende a maioria dos requisitos para recebimento dos imunizantes e a avaliação epidemiológica sinaliza a urgência de inclusão dela na relação de cidades. A exceção da lista é somente o indicador sobre o sorotipo DENV-2, que não circula no município desde 2021.

“Desde os últimos meses do ano passado, os dados têm mostrado aumento de 300 % em relação ao mesmo período do ano anterior e ele tem se mantido agora em 2024. Esses dados nos trazem muita preocupação com o cenário epidemiológico que enfrentaremos este ano”, explicou o coordenador do Programa de Arboviroses, Fausto de Almeida Marinho Neto.

A lista do Ministério não contemplou nenhuma das cidades da Região Metropolitana (RMC). Em São Paulo, ela abrange Guarulhos, Suzano, Gurarema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim e Salesópolis.

A primeira remessa anunciada pelo Ministério da Saúde tem 757 mil doses da vacina Qdenga (TAK-003) e chegou ao Brasil no sábado, 20 de janeiro. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses do imunizante desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma.  Outra remessa, com mais de 568 mil doses, foi anunciada para fevereiro.

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