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Alta velocidade é a causa de 34% dos acidentes fatais em Campinas

O excesso de velocidade esteve presente como fator de risco em 34% dos acidentes registrados em 2023. O índice aparece no Boletim de Vítimas Fatais no Trânsito, divulgado pela Emdec – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas  durante a abertura do Movimento Maio Amarelo 2024.

No ano passado, 159 pessoas perderam a vida em 149 sinistros (acidentes) fatais em Campinas, sendo 79 (49,7%) em vias urbanas e 80 (50,3%) em rodovias no perímetro urbano. Juntos, os fatores de risco excesso de velocidade e consumo de álcool estiveram presentes em 25 ocorrências fatais analisadas – 13 em vias urbanas e 12 em rodovias.

Principal causa de óbitos no trânsito no município em 2023, o excesso de velocidade esteve presente em pelo menos 51 (34%) casos entre os 149 sinistros fatais registrados – foram 52 mortes. Foram 29 casos identificados com este fator de risco no eixo urbano e 22 em rodovias.

Crédito: Divulgação/Emdec

As 51 ocorrências registradas envolveram 43 homens e oito mulheres. A maioria das vítimas (34) era motociclista ou garupa. Na sequência, aparecem nove ocorrências envolvendo condutores ou passageiros de demais veículos; e oito envolvendo pedestres. A maioria das ocorrências envolveu jovens de 18 a 29 anos, foram 21 casos.

O excesso de velocidade representou quase 68% das infrações de trânsito contabilizadas em Campinas em 2023. Foram expedidas 784.339 penalidades, sendo 661.991 (84,4%) oriundas da fiscalização eletrônica (radares) e 122.348 (15,6%) aplicadas pelos agentes da mobilidade urbana. Do total computado, 533.160 penalidades envolveram excesso de velocidade.


Crédito: Divulgação/Emdec

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que a velocidade praticada pelos veículos impacta, diretamente, na gravidade dos acidentes registrados. De acordo com os estudos, ao trafegar a 60 km/h ou mais, o motorista não freia a tempo e o pedestre é atropelado com alto risco de morte. Um atropelamento causado por veículo a 50 km/h geralmente resulta em ferimentos na vítima, que pode sobreviver. Já a 40 km/h, o atropelamento é evitado.

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