Lançado há 40 anos, o Prêmio foi muito importante para o brasileiro

Projetado pelo estúdio italiano de Giorgetto Giugiaro foi criado em parceria com o time do engenheiro Robson Cotta da Fiat brasileira, em Betim-MG, o sedã Prêmio está completando 40 anos de seu lançamento. Derivado do Uno, modelo foi apresentado em março de 1985, chegou com a missão de dividir mercado com o Volkswagen Voyage, outro sucesso de vendas nos 80 e 90. O modelo foi o sedã da Fiat no Brasil e foi produzido no Brasil de 1985 a 1994 no Polo Automotivo de Betim, em Minas Gerais.

A sua chegada, assim como o Uno, marcou a indústria automotiva brasileira, não só pela modernidade e design, mas o primeiro veículo nacional a oferecer o computador de bordo. O pioneiro equipamento dava ao motorista informações das médias de consumo, velocidade, autonomia e outras informações no espaço que seria do conta-giros. Com bom desempenho para a época, o Prêmio desenvolvia uma potência máxima de 74,1 cavalos e 12,3 kgfm, na sua versão 1.5 litros, mantendo a mesma performance do Uno SX, embora o sedã fosse 134 kg mais pesado. Outro ponto forte do carro era o porta-malas:  muito espaçoso, tinha capacidade para até 530 litros.

Naquela época, o consumidor brasileiro gostava de modelo sedã de duas portas, como era o caso do Chevrolet Monza e o Volkswagen Santana. Esses modelos fizeram, junto com o Prêmio, o consumidor mudar de preferência.

E essa preferência fez o modelo da Fiat chegar ao mercado com duas portas e em duas versões: a S, com motor 1.3 litro, opção de entrada, e a CS, opção mais completa com motor 1.5 litro. Em 1987, dois anos após o lançamento, o Fiat Prêmio passou por mudanças e ganhou quatro portas na versão CLS, além de itens adicionais de conforto como ar-condicionado, vidros e travas elétricas. Em 1989, recebeu um upgrade com novo painel e motor Sevel de 1,6 litro. Já em 1991, atualizou o design frontal e, em 1992, começou a ser equipado com injeção eletrônica na versão com motor 1,5 litro.

Por uma opção de estratégica, a Fiat passou a fabricação do Prêmio para a Argentina e que mudou de nome para Duna. Além de sucesso de vendas no Brasil e na Argentina, o Prêmio/Duna passou a ser vendido em outros países da América Latina e até para a Europa.

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