Educação

Segundo a Prefeitura, em 2025 vão sobrar vagas nas creches de Campinas

Com a cosntrução de novas creches, pela primeira vez, a oferta de vagas na educação infantil municipal é maior do que a demanda. Segundo o levantamento divulgado hoje (24) pela Secretaria Municipal de Educação, foram cadastradas  4.600 novas crianças com interesse numa vaga para 2025.

O município está abrindo 5 mil novas vagas com a entrega das 16 creches do Programa Espaço do Amanhã. Com isso, a cidade totaliza 178 creches e mais de 45 mil vagas. Estas unidades atendem crianças de zero a 5 anos.

“Se falarmos em números absolutos teremos mais oferta do que demanda, uma vez que geramos cinco mil vagas com a construção das 16 creches do Espaço do Amanhã que já foram entregues e quatro delas estão funcionando”, disse o secretário de Educação, José Tadeu Jorge.

Atualmente, as unidades Residencial Cosmos, Città Di Fireneza, Jardim do Lago II e Campo Grande já estão funcionando. Nas próximas semanas começam as aulas na creche da Vila Olímpia. Segundo o secretário, até o início do próximo ano letivo, as outras 11 novas unidades entregues estarão em funcionamento.

Lista dos classificados

No próximo dia 4, será divulgada os nomes dos alunos que solicitaram uma vaga nas instituições colaboradoras e no dia 21 de novembro, para as creches municipais. A lista dos classificados será disponibilizada na página consultaescolas.campinas.sp.gov.br.

Ao acessar a página, basta selecionar o nome da escola que indicou no cadastro e clicar no ícone “detalhes”. O próximo passo é ir até “visualizar lista de espera”. A outra opção de consulta é ir diretamente na escola para obter informações sobre o resultado.

Matrículas

As matrículas para as escolas colaboradoras começam em 5 de novembro, e para as creches municipais no dia 22 de novembro. A partir destas datas, as escolas entram em contato com as famílias para que elas façam as matrículas, que serão realizadas considerando o número de vagas disponibilizadas por cada escola.

As crianças que completam 6 anos até o dia 31 de março de 2025 e que estão matriculadas na rede municipal seguem automaticamente para o ensino fundamental.

Em casos de dúvidas no preenchimento do cadastro ou para mais informações basta ligar para o Disque Educação. O contato é (19) 3766-6900 ou pelo email atendimento@educa.campinas.sp.gov.br

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Alunos da escolas das redes públicas terão aulas de música de graça

Uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a Unicamp vai proporcionar aulas gratuitas para quem gosta de música. O Projeto Primeira Nota abre, a partir do dia 1º de novembro, o cadastro para os interessados em fazer os cursos de musicalização, instrumentos ou e técnica vocal. As aulas são destinadas para alunos com idade de 6 a 14 anos, de preferência para os que estudam nas escolas das redes públicas de ensino.

“As matrículas são feitas pelo cadastro, que fica aberto por seis meses. Então, o primeiro passo para quem quer conseguir uma vaga é o cadastro”, explicou a diretora do Primeira Nota, Leila Claudia Sarubbi.

Não é necessário ter conhecimento prévio de música para fazer a inscrição. Os instrumentos são cedidos pela escola.

As aulas, duas vezes por semana, serão ministradas pelos alunos da Faculdade de Música da Unicamp. As crianças, de 6 a 10 anos, farão o curso de musicalização. Já as de 11 a 14 anos, terão a oportunidade de aprender instrumentos (violino, viola, violoncelo, contrabaixo, saxofone, trompete, trombone, flauta, clarinete e percussão) e canto.

Matrícula

Para ser um aluno do Projeto Primeira Nota é preciso estar matriculado em uma escola da rede pública de ensino e ter interesse em aprender música. O material didático e os instrumentos são oferecidos pela escola.

Para a matrícula são necessários: comprovantes de matrícula escolar e de endereço, documento de identidade dos pais e aluno e duas fotos 3×4 do aluno. As vagas são preenchidas por ordem de chegada, uma vez que elas são limitadas.

As aulas são realizadas no Centro Escolar Municipal de Música Manoel José Gomes (Cemmaneco), localizado na Rua Dr. Betim, 520 – Vila Marieta. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3235-2051.

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Escola estadual brasileira está entre as três melhores do mundo

A Escola Estadual Deputado Pedro Costa, localizada na Vila Isolina Mazzei, zona leste da cidade de São Paulo, está entre as três finalistas de uma das categorias dos Prêmios Melhores Escolas do Mundo, em inglês, World’s Best School Prizes, em 2024. A escola é pioneira em programas de xadrez, atletismo e ginástica artística.

O Projeto Xadrez, iniciado pelo professor Leonardo Alcântara, usa o jogo como ferramenta para aprimorar habilidades cognitivas e de interação social, ensinando os alunos a pensarem no futuro e considerarem as consequências de suas ações tanto dentro quanto fora do tabuleiro. Da mesma forma, os programas de atletismo e ginástica artística, introduzidos pelo professor Luiz Fernando Junqueira, visam não apenas o desenvolvimento físico, mas também a construção de resiliência e trabalho em equipe.

Segundo a organização do prêmio, esses programas têm demonstrado sucesso, evidenciado pelo aumento da participação dos alunos em campeonatos nacionais e pela maior coesão comunitária. Pais e organizações locais estão envolvidos ativamente, apoiando não apenas com a presença, mas também participando de eventos e workshops, o que mostra o impacto das iniciativas da escola na comunidade local.

A escola concorre na categoria Colaboração Comunitária e poderá ganhar 10 mil dólares, o equivalente a cerca de R$ 55 mil. As demais finalistas na categoria são o Colegio María de Guadalupe, da Argentina, e Community School Salomé Ureña, dos Estados Unidos.

Prêmio

A premiação foi fundada pela T4 Education, em 2022, para dar visibilidade a escolas que podem compartilhar suas melhores práticas em todo mundo. O prêmio tem cinco categorias: Colaboração Comunitária, Ação Ambiental, Inovação, Superação de Adversidades e Apoio a Vidas Saudáveis.

Este ano, o vencedor de cada um dos cinco prêmios será anunciado em outubro. Eles serão selecionados por uma academia de Jjúri, composta por acadêmicos, educadores, ONGs, empreendedores sociais, governo, sociedade civil e setor privado de diversos países.

Além disso, o escolhido do Prêmio Escolha da Comunidade, determinado por voto público, receberá a adesão ao Melhor Escola para Trabalhar, em inglês, Best School to Work, um programa voltado para apoiar a gestão escolar especialmente no recrutamento e retenção de professores.

Os vencedores e finalistas dos Prêmios Melhores Escolas do Mundo serão convidados para o World Schools Summit, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que acontecerá nos dias 23 e 24 de novembro. O evento reunirá líderes globais de educação, além daquelas consideradas as melhores escolas do mundo.

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Maioria dos professores já presenciou casos de racismo entre alunos

Mais da metade dos professores (54% do total) já presenciaram casos de racismo envolvendo seus alunos em salas de aula. É o que mostra pesquisa inédita do Observatório Fundação Itaú, em parceria com o Equidade.Info, realizada com estabelecimentos de ensino das redes pública e privada no Brasil.

De acordo com o levantamento, esse percentual cresce entre professores do ensino fundamental II (do 6º ao 9º ano), chegando a 67%. Entre os professores do fundamental I (entre o 1º e o 5º ano) o índice é de 48%. Entre os professores do ensino médio, o percentual é de 47%.

“Os professores percebem que existem sim situações de racismo entre os estudantes. Mas essa percepção muda entre professores brancos e negros. Entre os professores negros, corresponde a 56%, enquanto entre os brancos é de 48%. Essa percepção muda também entre os estudantes. Nesse caso, perguntamos se eles se sentem respeitados pelos seus cabelos crespos, penteados ou cor de pele. E a gente viu que 13% dos estudantes negros discordam mas, entre os brancos, o índice é de 8%”, disse Esmeralda Macana, coordenadora do Observatório Fundação Itaú.

A pesquisa foi feita sob dois recortes. Um deles analisou o clima escolar e foi realizado em 144 escolas, ouvindo 2.706 alunos, 384 docentes e 235 gestores entre março e abril deste ano. A outra parte do estudo analisou o enfrentamento ao racismo, com dados colhidos entre abril e maio de 2024 em 160 escolas, 2.889 alunos, 373 docentes e 222 gestores. “Buscamos entender como os estudantes se sentem no cotidiano escolar e como isso se caracteriza na percepção deles próprios, dos professores e dos gestores escolares”, explicou Esmeralda.

Clima escolar

No levantamento sobre clima escolar, o estudo mostrou que a sensação de acolhimento dos alunos nas escolas vai diminuindo conforme avançam as etapas de ensino. Nos anos iniciais do ensino fundamental (entre o 1º e o 5º anos), por exemplo, o índice de acolhimento chega a 86%. Nas etapas finais do ensino fundamental (entre o 6º e o 9º ano) essa sensação cai para 77%. Quando se analisam os estudantes do ensino médio, o percentual passa a ser de 72%.

“A sensação de acolhimento dos estudantes vai diminuindo conforme as etapas de ensino. Por exemplo, no caso dos anos iniciais, essa percepção é de 86%”, disse Esmeralda.

“Isso tem a ver com várias questões e desafios da própria educação em uma etapa de transição. São crianças que vão passar pela etapa da adolescência, em que pode haver mudança de escola e também mudança de como se dá o processo de aprendizagem, com a passagem para múltiplos professores. Então, os estudantes acabam enfrentando mais desafios nessa parte de acolhimento porque são estudantes que poderão estar em novas escolas, com professores especialistas, com distintas disciplinas e mudanças de colegas, além de alterações no seu próprio desenvolvimento físico e que são naturais da adolescência”, completou.

A pesquisa revelou ainda que essa sensação de acolhimento é maior entre os brancos. Cerca de 84% dos alunos brancos dizem se sentir acolhidos, enquanto esse índice cai para 78% entre os negros.

Há também uma diferença de percepção sobre o acolhimento entre alunos, professores e gestores. Entre os professores, 92% disseram que os alunos se sentem acolhidos na escola, uma diferença de 11 pontos em relação à mesma pergunta feita para os alunos (81%). Entre os gestores, o percentual sobe para 93%.

Enfrentamento ao racismo

O segundo recorte, sobre o enfrentamento ao racismo, indicou que sete em cada dez estudantes (70%) concordam que os alunos negros são respeitados nas escolas em relação ao seu fenótipo. Essa percepção, porém, é diferente entre alunos brancos e negros: entre os primeiros, 8% discordam do anunciado, enquanto para os negros, o percentual é de 13%.

Outro dado apresentado pelo estudo mostra que 21% dos professores brancos disseram não saber o que fazer para lidar com o racismo dentro da escola. Entre os docentes negros, o índice cai para 9%.

Na média geral, 75% dos professores disseram que na sua escola há procedimentos para lidar com casos de racismo. “É preciso que exista a formação dos professores para identificar essas situações [de racismo]”, disse a coordenadora.

No entanto, destacou Esmeralda, o enfrentamento ao racismo não é tarefa apenas dos professores. Para ela, somente ações estruturais e que envolvam toda a rede de ensino, juntando comunidade, funcionários e familiares dos alunos, podem superar o problema. “Quando as crianças se sentem mais valorizadas por sua identidade, seu território e sua cultura, elas vão se sentir mais acolhidas, defendeu.

“As escolas precisam promover um clima escolar positivo. E isso se dá de várias formas, inclusive a arte e a cultura podem ajudar nessa promoção. Também é preciso um currículo escolar mais enriquecido com arte e cultura para o enfrentamento do racismo. Há a lei 10.639, que existe há 20 anos, e que traz a obrigação do ensino das relações étnico-raciais e do ensino da história afro-brasileira, que precisa ser implementada. Isso implica ter materiais pedagógicos adequados e que tragam referências de representações negras”, completou.

Segundo ela, todas essas ações são importantes não só para o enfrentamento do racismo, mas também a promoção de um clima positivo, prevenindo violências e bullyings. (Agência Brasil)

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PIC aconselha estímulos à alfabetização ainda nos primeiros anos de vida

Antes mesmo de uma criança entrar para a escola é muito importante que, já no ambiente familiar, ela começe a trilhar um caminho importante em direção à alfabetização e á leitura. Pra isso, o PIC – Plano Primeira Infância Campineira, orienta que este momento precisa ser acompanhado de perto pelos responsáveis. O PIC, é uma iniciativa da Prefeitura de Campinas que prioriza políticas públicas intersetoriais para a primeira infância, etapa de vida até os 6 anos da criança, propõe uma reflexão sobre como aproveitar o alto potencial cognitivo desta fase.

A principal recomendação das diretrizes do PIC é que a criança seja estimulada ao máximo pelo ambiente externo e mantenha uma rotina de brincadeiras ao ar livre.

“O que se tem visto é que as crianças estão isoladas, estão emparedadas, e nosso papel aqui é desemparedar. A Administração tem se preocupado em oferecer parques, praças e lugares onde os pequenos possam brincar e se envolver em atividades culturais”, explica Thiago Ferrari, coordenador do PIC.

Para isso, é necessário reduzir ao máximo o uso de telas, sejam de celulares, computadores, tablets e até de televisão. “As telas não promovem o desenvolvimento necessário que a criança precisa. Na primeira infância, é preciso estimular a criatividade”, complementa o coordenador.

A pedagoga Regina Favaro, gestora dos Centros de Educação Infantil, Alexandre Sartori Faria e professora Zuleika Hellmeister Novaes, aponta que há um momento certo para introduzir as crianças aos aparelhos, que podem ter um caráter pedagógico dentro de sala de aula. “A escola deve dosar e mesclar bem esses recursos tecnológicos”, afirma.

Mostrar para as crianças a importância da leitura e da escrita também é uma forma de incentivo. “As famílias precisam ter condições de perceber o desenvolvimento das crianças em todos os aspectos, pois é no cotidiano familiar que a criança começa entender a função social da leitura e da escrita”, explica.

O PIC disponibiliza em seu site o link https://www.baixelivros.com.br/literatura-infantil, onde está disponível uma lista de livros para baixar, conforme faixas etárias da infância, até dos 0 aos 12 anos. Algumas histórias podem ser lidas em família.

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Avaliação busca identificar casos de obesidade entre os alunos da rede municipal

A partir de outubro, 20,8 mil alunos de 45 escolas da Rede Municipal vão passar por uma avaliação nutricional. São estudantes do Ensino Fundamental (1ª ao 9ªano) e da Educação de Jovens e Adultos (EJA – 6ª ao 9º ano), com idades entre 6 e 90 anos. A proposta é identificar casos de obesidade, desnutrição ou condições diversas.

Essa é a primeira vez que é realizada este tipo de ação na rede. O trabalho é uma parceria entre as secretarias de Educação e Saúde, em conjunto com a Unicamp – Universidade Estadual de Campinas e a Faculdade São Leopoldo Mandic. A proposta é fazer essa avaliação anualmente.

“Precisamos saber quais são as condições de saúde nutricional dos alunos. Os resultados permitirão ter um panorama da situação e, se for o caso, pensar em outras formas de atuar”, disse a coordenadora de Nutrição, da Secretaria Municipal de Educação, Maria Helena Antonicelli.

A avaliação será feita por profissionais da saúde e nutrição, além de alunos das faculdades de Medicina, Enfermagem e Nutrição. Eles vão medir o peso e a altura dos alunos. Os estudantes também responderão um questionário sobre os hábitos alimentares.

“Chamamos esse questionário de recordatório alimentar. Após aplicado, os dados serão colocados em um sistema da saúde chamado Cisvan. Com os resultados conseguimos enxergar, por exemplo, em qual região de Campinas tem mais alunos obesos ou desnutridos”, explica Maria Helena.

Os casos que precisarem de intervenção serão encaminhados para tratamento no posto de saúde. A previsão é de que até o fim deste ano o trabalho finalize e a partir dos dados obtidos será possível refinar ainda mais o cardápio da alimentação escolar e fazer ações educativas nas escolas.

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Alunos do ensino fundamental são diplomados como socorristas mirins

Cinquenta e três alunos do 4º ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Educação Infantil Vicente Ráo, no Parque Industrial, foram diplomados como socorristas mirins, na última sexta-feira (6), após participarem de dez treinamentos em primeiros socorros do projeto Samuzinho na Escola, coordenado pelo Núcleo de Educação em Urgência da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar.

A proposta do Samuzinho na Escola é ensinar as crianças a utilizarem adequadamente o Samu – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, além de noções básicas de primeiros socorros, prevenção de acidentes domésticos e medidas necessárias para socorrer uma pessoa em situação de risco, enquanto a ambulância não chega.

“O Samu, além do serviço de atendimento à população, tem procurado desenvolver programas educacionais com crianças em idade escolar, para que elas possam aprender e multiplicar informações. Temos dois projetos em andamento em primeiros socorros: um com as crianças, e outros com professores, dentro da Lei Lucas”, disse o presidente da Rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni.

Escolas foram certificadas

As 53 crianças que participaram do primeiro grupo de estudantes do projeto receberam diploma de socorrista mirim, camiseta, boné do Samu e medalha, em solenidade no Salão Vermelho da Prefeitura com a presença de pais e professores.

Erika Marani Frutuoso, mãe de Maria Júlia, da primeira turma do projeto, avalia como muito positivo o treinamento dado as crianças. “Minha filha se envolveu bastante, a cada aula chegava em casa contando o que tinha aprendido e depois nos fazia perguntas e nos corrigia quando a resposta não era correta”, falou.

Para as crianças, o aprendizado foi importante. “A gente aprendeu o que fazer em várias situações e tudo foi feito de forma divertida”, disse Ana Laura Rodrigues da Silva.

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Alfabetização para jovens, adultos e idosos no Fumec tem mais de mil alunos

Para o Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) ensinar  a ler e escrever não tem idade. Essa é uma missão do programa: oferecer educação para jovens, adultos e idosos em Campinas, com uma abordagem comunitária e inclusiva. Em julho deste ano, o programa da Fumec –  Fundação Municipal para Educação Comunitária formou 138 estudantes e atualmente 1.091 estão matriculados.

“Trabalhar no EJA Anos Iniciais é muito gratificante. Ver a satisfação e a alegria de pessoas que não tiveram a oportunidade de acessar a escola na idade certa, por vários motivos, mas que tiveram a coragem de buscar o sonho de se alfabetizar, é muito especial”, conta Edicelmo Valdeci Costa, gerente dos Programas de EJA da Fumec.

Por meio do EJA, a Fumec oferece programas de alfabetização e educação profissional, possibilitando que jovens e adultos retornem aos estudos, aprimorem suas habilidades e alcancem seus objetivos.

Programa formou 138 pessoas em julho deste ano

Além das aulas, o programa inclui outras atividades e iniciativas para apoiar os alunos. A instituição realiza estudos de revisão e atualizações periódicas para aprimorar práticas de inclusão e acessibilidade, atendendo melhor aos alunos com deficiência.

A Fumec também busca melhorar os processos de aprendizagem com a implementação de jogos educativos, uma abordagem que facilita o desenvolvimento de habilidades cognitivas, socioemocionais e de raciocínio lógico.

Os alunos formados em julho de 2024 receberam Chromebooks para continuar seus estudos de forma autônoma, incentivando a continuidade da aprendizagem mesmo após a conclusão do curso. O programa ainda oferece transporte fretado para atividades extracurriculares.

Com iniciativas como essas, a instituição assegura que os estudantes aproveitem ao máximo as atividades oferecidas. Saber ler e escrever é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional, acessando informações e oportunidades, além de ser essencial para a inclusão e o empoderamento, melhorando a qualidade de vida.

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Alunos do ensino municipal vão conhecer o acelerador de partículas brasileiro

Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino terão a oportunidade de mergulhar no universo científico na próxima sexta-feira (9). Serão mais de dois mil estudantes visitaram o CNPEM – Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, em Campinas.

O espaço abrirá as suas portas para o evento “Ciência Aberta”, que chega em sua 6ª edição. O evento continua no sábado (10), mas desta vez para o público em geral.

Levar os estudantes das escolas municipais ao Centro é oferecer uma vivência de exploração às pesquisas que são realizadas no CNPEM, considerado um dos principais parques tecnológicos da América Latina. Além disso, os estudantes poderão ver de perto o famoso Siríus, o acelerador de partículas brasileiro.

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“O CNPEM é um lugar onde os alunos serão provocados e despertados a descobrirem a ciência, o desenvolvimento das tecnologias, e como todo esse conhecimento volta em benefícios para a população. Quem sabe por meio dessa visita descobriremos futuros pesquisadores, cientistas”, disse a coordenadora do Planejamento Estratégico da Secretaria Municipal de Educação, Mariana Volpato.

O evento também contará com diversas atividades programadas pelas unidades que integram todo o centro, nas áreas de Biociência, Nanotecnologia, Biorrenováveis e Engenharia e Tecnologia.

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Lula sanciona novo ensino médio com veto a mudança no Enem

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que reforma o novo ensino médio, mas vetou os trechos que tratavam de mudanças na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Lei nº 14.945/2024 foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

O texto aprovado no Congresso Nacional previa que, a partir de 2027, fossem cobrados no Enem os conteúdos dos itinerários formativos (parte flexível do currículo à escolha do estudante), além daqueles da formação geral básica que já são cobrados. Aprovada durante a tramitação na Câmara dos Deputados, essa ideia havia sido retirada no Senado, mas acabou reinserida no texto final pelo relator, deputado Mendonça Filho (União-PE).

Ao vetar o trecho, o governo argumentou que a cobrança do conteúdo flexível “poderia comprometer a equivalência das provas, afetar as condições de isonomia na participação dos processos seletivos e aprofundar as desigualdades de acesso ao ensino superior”. O veto voltará para análise dos parlamentares, que poderão mantê-lo ou derrubá-lo.

A proposta já havia sido criticada publicamente por integrantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que organiza o Enem.

Pelos itinerários, o estudante pode escolher se aprofundar em determinada área do conhecimento, como matemática ou ciências. Atualmente, as escolas não são obrigadas a oferecer todos os itinerários, podendo definir quais ofertarão.

O que muda

Pela nova lei, o início de implementação das reformas deve ocorrer já em 2025, no caso de alunos ingressantes no ensino médio. Os que já estiverem com o ensino médio em curso terão um período de transição.

Após sucessivos ajustes, com idas e vindas entre as duas casas do Congresso e nove meses de tramitação, ao final, foi mantida a essência do projeto do governo federal, que era ampliar a parcela de conteúdos da formação básica curricular – as disciplinas tradicionais, como português, matemática, física, química, inglês, história e geografia, conforme delineado pela Base Nacional Comum Curricular.

A carga horária da formação geral básica nos três anos de ensino médio voltará a ser de 2,4 mil. Mais 600 horas obrigatórias deverão ser preenchidas com disciplinas dos itinerários formativos, nos quais há disciplinas opcionais à escolha do aluno. A carga horária total será, então, de 3 mil horas: 1 mil para cada ano, dividido em 200 dias letivos de cinco horas cada.

A nova lei atende à reivindicação da comunidade escolar e de entidades ligadas à educação, que se mobilizaram e pressionaram pela mudança, descontentes com o novo modelo de ensino médio que entrou em vigor em 2022, quando a formação geral foi reduzida a 1,8 mil horas.

A reforma aumentou para 2,1 mil horas a formação geral básica também no ensino técnico. As demais 900 horas devem ser dedicadas ao ensino profissionalizante, totalizando as 3 mil horas da carga total. Para profissões que exijam tempo maior de estudo, 300 horas da formação geral poderão ser utilizadas para o aprofundamento de disciplinas que tenham relação com o curso técnico –por exemplo, mais física para alunos de eletrotécnica.

O texto sancionado prevê apenas o inglês como língua estrangeira obrigatória. Os parlamentares rejeitaram a inclusão da obrigatoriedade do espanhol na formação geral básica, conforme defendiam secretários de Educação, que alegavam aumento de custos com a novidade, além de falta de professores.

Pelo texto final, o espanhol poderá ser ofertado de acordo com a disponibilidade dos sistemas de ensino. Em comunidades indígenas, o ensino médio poderá ser ofertado nas línguas maternas de cada povo.

Cada município brasileiro também deverá manter ao menos uma escola com a oferta de ensino médio regular noturno. A condição é que haja demanda manifestada e comprovada por esse turno nas matrículas feitas junto às secretarias de educação. (Agência Brasil)

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