Educação

Transporte escolar clandestino ameaça a segurança dos estudantes

Com o início do ano letivo, milhares de crianças e adolescentes voltam a depender do transporte escolar em todo o Brasil. No entanto, a falta de fiscalização e a contratação de serviços irregulares expõem os estudantes a sérios riscos. Acidentes recentes envolvendo veículos escolares clandestinos reforçam a necessidade de maior atenção por parte dos pais, prefeituras e órgãos reguladores.

A Fenive – Federação Nacional da Inspeção Veicular alerta que, além do cumprimento das exigências do CTB – Código de Trânsito Brasileiro, é essencial que os veículos sigam as normas técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, como a NBR 14040 e a NBR 17075, que estabelecem padrões rigorosos de inspeção veicular para o transporte escolar.

Casos recentes reforçam a importância da atenção a essas normas. Em 2024, um ônibus escolar caiu em uma ribanceira em União dos Palmares (AL), causando 18 mortes e 28 feridos. Em Carapicuíba (SP), uma van escolar colidiu contra um poste, deixando 19 estudantes feridos. Já em Campo Magro (PR), cinco crianças caíram de um ônibus escolar em movimento após a alavanca de emergência ser acionada. Em Santa Luzia (MG), um escolar perdeu o freio e tombou ao lado da pista, ferindo diversas pessoas. Situações como essas poderiam ser evitadas com fiscalização rigorosa e o cumprimento das regras de segurança.

Regulamentação

Embora não haja uma regulamentação federal específica para a inspeção de veículos escolares, alguns estados adotaram normas próprias para reforçar a segurança. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, o Detran/MS exige inspeção semestral detalhada e fiscalização rigorosa dos veículos.

Em Santa Catarina, apenas entidades certificadas na norma ABNT NBR ISO 17020 podem realizar inspeções, garantindo um alto padrão de avaliação. Em Minas Gerais, o Detran/MG estabelece critérios específicos para autorização e fiscalização de veículos escolares, apesar dos grandes desafios para garantir implantação das regras no Estado. Estados como o Espírito Santo, São Paulo e o Paraná seguem regulamentações estaduais e municipais rigorosas, com inspeções semestrais obrigatórias, cursos especializados para condutores e a exigência de identificação adequada dos veículos escolares.

Desafios 

O diretor executivo da Fenive, Daniel Bassoli, reforça que os pais devem exigir comprovação da regularidade do transporte escolar, evitando serviços clandestinos. Prefeituras também têm papel fundamental ao contratar frotas regulamentadas e realizar fiscalizações rigorosas. “Nos casos de acidentes, a responsabilidade sobre qualquer irregularidade pode recair sobre os gestores municipais. Fiscalizar a frota e impedir serviços clandestinos é essencial”, alerta.

Bassoli também destaca que os serviços clandestinos são um dos principais responsáveis por acidentes envolvendo estudantes no Brasil. “Muitos desses sinistros acabam registrados como acidentes comuns de trânsito, sem uma estatística confiável sobre o impacto real do transporte irregular”, acrescenta.

Segurança 

A Fenive recomenda que os pais observem os seguintes pontos ao contratar um serviço de transporte escolar:

  • Verifique os dados do motorista: O condutor deve ter mais de 21 anos, CNH na categoria D e curso de Formação de Condutor de Transporte Escolar, além de estar regularizado no Detran.
  • Exija a autorização do Detran: Veículos devem ter permissão oficial e essa documentação deve estar afixada em local visível no interior do carro.
  • Certifique-se de que o veículo passou por inspeção: A regularização estadual e municipal deve estar em dia, de acordo com as normas ABNT NBR 14040 e NBR 17075.
  • Acompanhe o serviço diariamente: Esteja atento ao comportamento da criança, faça perguntas e fique de olho em sinais de negligência ou problemas mecânicos.

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Fevereiro Violeta reforça combate ao analfabetismo em Campinas

A 12° edição da campanha “Fevereiro Violeta: pela superação do analfabetismo de Campinas” teve início nesta segunda-feira (10). O evento de abertura foi realizado na unidade descentralizada da Fundação Municipal para Educação Comunitária (Fumec), no distrito do Campo Grande. Neste ano, o tema da campanha é: “As boas práticas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e os desafios da superação do analfabetismo de Campinas”.

O propósito do Fevereiro Violeta é promover cidadania incentivando jovens, adultos e idosos que não conseguiram estudar a retomar os estudos, além de conscientizar a população da importância da alfabetização. A campanha segue até o dia 10 de março com a divulgação e busca estratégica de possíveis alunos.

“Nós somos uma cidade reconhecida pela inovação, tecnologia e grandes universidades, mas ainda temos milhares de pessoas que não são alfabetizadas. Então o Fevereiro Violeta é fundamental para conscientizar e trazer essas pessoas para o nosso programa”, explicou o prefeito de Campinas, Dário Saadi.

 

Educação

Rosa Cavallari, aluna do EJA, conta a transformação que houve em sua vida após iniciar os estudos aos 66 anos. “Eu nunca estudei, não sabia nada. Hoje já consigo entender e escrever algumas coisas, dá para perceber a diferença. Minha vida mudou para melhor, tanto que quero continuar e vou até onde puder ir”, diz.

Já Maurício Bezerra destaca a emoção de conseguir escrever seu próprio nome. “Eu estudei muito pouco porque trabalhava na roça. Estou no terceiro ano e quando consegui escrever meu nome e ler outras coisas eu percebi a importância disso aqui, é como se eu não enxergasse o que estava na minha frente”.

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Na volta às aulas especialistas reforçam importância da vacinação

No retorno dos estudantes às salas de aula é importante que os responsáveis confiram se a carteira de vacinação está em dia. “Toda vez que você tiver um grupo grande de crianças ou de adolescentes convivendo, tem um aumento de risco de transmissão de doenças. Então, é por isso que vacinar significa se proteger daquela doença e também proteger a coletividade”, explica a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Balallai.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece 16 vacinas para crianças e adolescentes que protegem contra mais de 20 doenças, além das vacinas contra dengue, que é aplicada em regiões do país com maior risco de contágio, contra a influenza, que tem campanha anual, e de alguns imunizantes especiais para públicos específicos. Algumas delas têm esquema de duas ou três doses, outras exigem dose de reforço algum tempo depois do esquema inicial para que a proteção permaneça alta. Ou seja: a proteção efetiva depende de muitas idas ao posto de saúde e não apenas para os bebês.

Para a imunologista e gerente médica de vacinas da farmacêutica GSK,  Ana Medina, isso mostra como o calendário vacinal do Brasil é robusto, mas pode confundir os responsáveis. Por isso, momentos de preparação para novos ciclos, como a volta às aulas, são uma boa oportunidade de conferir a carteira de vacinação.

“A gente fica num período de férias, naquele ambiente mais familiar, com possibilidade menor de contágio e depois passa para aquele ambiente escolar que, por mais seguro que seja, tem aglomeração, muitas vezes é uma sala fechada, com ar condicionado e tudo isso favorece transmissão de doenças infecciosas de uma forma geral. E a gente tem ainda o compartilhamento de objetos: a criança pequena pega o brinquedo, coloca na boca, outra criança pega e coloca na boca também, um adolescente empresta um batom, um copo. E eles voltam com aquela saudade né? Então querem abraçar, beijar”, alerta a especialista.

A diretora da SBIm, Isabella Ballalai, destaca algumas doenças infeciosas que podem ter desfechos graves em crianças, mas são preveníveis por vacinas: “30% dos infectados por meningite pneumocócica morrem e 20% dos que tem meningite meningocócica morrem. E dos que sobrevivem, um em cada cinco vai ter sequela grave como amputação dos membros, entre outras, para o resto da vida”. Essas doenças são causadas por bactérias do tipo pneumococo e meningococo, mas o SUS oferece as vacinas Pneumo-10, Meningo C e Meningo ACWY que protegem contra os sorotipos mais prevalentes.

Ela também cita a coqueluche, infecção respiratória causada por bactéria, que atinge principalmente os bebês e têm causado surtos em diversos locais. Em 2024, o Brasil registrou mais de 6.700 casos da doença, 31 vezes mais do que em 2023, e 28 mortes. A vacina Penta, aplicada nas crianças, protege contra a coqueluche e também contra difteria, tétano, hepatite B e infecções por Haemophilus influenzae B, mas é essencial que as mulheres grávidas recebam o imunizante dTpa em todas as gestações, para que o bebê já nasça com anticorpos.

Isabela lembra a covid-19: “A pandemia está numa situação muitíssimo melhor, mas a gente ainda tem muitos casos e muitas mortes. E o segundo grupo que mais morre de covid-19 no Brasil é de crianças menores de 1 ano que não estão vacinadas”. Desde o ano passado, a vacina contra a covid-19 faz parte do calendário básico do SUS e todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos devem receber duas ou três doses, dependendo do imunizante. Mas, de acordo com o painel de cobertura vacinal do Ministério da Saúde, só 32,4% do público-alvo de até 4 anos tomaram pelo menos duas doses.

A diretora da SBIm também ressalta que a vacinação de crianças e adolescentes ajuda a prevenir o adoecimento da população em geral, porque eles são grandes vetores de agentes infecciosos:  “A literatura mostra que a primeira onda de casos de influenza na sazonalidade ocorre entre as crianças. Então, no ambiente coletivo como a escola, os surtos são mais do que comuns: essas crianças se infectam, adoecem e transmitem a influenza“. É também por essa razão que as crianças de seis meses até menores de 6 anos devem ser imunizadas nas campanhas anuais. Crianças e adolescente também são os maiores transmissores de pneumococos e meningococos.

Para que essa cadeia de transmissão seja interrompida, ela recomenda que estudantes com sintomas como febre, tosse e coriza fiquem em casa enquanto estiverem doentes e pelo menos mais 24 horas, depois que os sintomas cessarem. Outra medida essencial é a vacinação dos profissionais das escolas, para que eles não se contaminem e não transmitam doenças aos alunos.

A imunologista Ana Medina complementa que as escolas precisam ser aliadas da vacinação, promovendo educação em saúde, mas ressalta: “Tem que buscar fontes corretas de informação. A gente tem o site do Ministério da Saúde, com uma série de informações adequadas sobre atualização de carteira de vacinação, tem o site da Sociedade Brasileira de Imunizações, que inclusive tem uma parte voltada para o público leigo falando sobre as diferentes doenças. Educação com fontes confiáveis: esse é o primeiro ponto.”

Ela também reforça que os responsáveis não devem ter medo de vacinar seus filhos, porque todos os imunizantes autorizados para uso na rede pública ou privada passam por rigorosos testes de segurança: “E os estudos de segurança nunca param. Depois que a vacina é lançada no mercado, a gente tem o que chama de estudo de fase 4, que são os estudos de farmacovigilância. Essa segurança é acompanhada ao longo da utilização da vacina. E quando você olha todos os estudos, as principais reações adversas geralmente são locais, aquela dor no local da aplicação, um inchaço, um avermelhamento. Isso é esperado de boa parte das vacinas, mas são reações aceitáveis, especialmente quando a gente compara com a gravidade das doenças que elas previnem.” (texto e fotos Agência Brasil)

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Volta às aulas sem celular: saiba como vai funcionar a nova lei

O ano letivo começa com a restrição do uso de celulares nas escolas públicas e privadas do país. A determinação é da Lei Federal 15.100, sancionada no início de janeiro deste ano, e que procura limitar o uso de dispositivos eletrônicos portáteis nas escolas públicas e privadas, tanto nas salas de aula quanto no recreio e intervalos, mas permite o uso pedagógico, ou seja, quando autorizado pelos professores.

A nova medida tem como meta proteger as crianças e adolescentes dos impactos negativos das telas na saúde mental, física e psíquica, segundo o Ministério da Educação (MEC) e já foi adotada em outros países, como França, Espanha e Dinamarca. Porém, por ser uma novidade no Brasil, a nova lei tem gerado dúvidas na comunidade escolar. Para tentar esclarecer, a reportagem preparou uma série de perguntas e respostas sobre o que a nova lei libera ou proíbe, com base em informações do MEC, do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio) e do Instituto Alana.

Quando começa a valer a restrição dos celular nas escolas?

Já está em vigor a Lei Federal 15.100, que proibiu o uso de celulares durante as aulas, recreios ou intervalos no ensino básico (infantil, fundamental e médio). A medida foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 13 de janeiro de 2025. Para que a lei seja aplicada corretamente, o MEC prepara uma regulamentação que deve ser divulgada até o fim de fevereiro. Até lá, cabe às instituições de ensino definirem as próprias estratégias de implementação. Para isso, o ministério divulgou manuais para escolas e redes de ensino, citando casos onde a proibição já está em vigor e dados para embasar a medida.

Quais as razões para proibir o celular?

Segundo o Ministério da Educação, a medida foi tomada diante das fartas evidências sobre o impacto negativo dos dispositivos no aprendizado, na concentração e na saúde mental dos jovens. O objetivo é permitir que os alunos participem das atividades e interajam. Estudos avaliados pelo MEC apontam que o uso excessivo de telas prejudica o desempenho acadêmico, reduz a interação social e aumenta as chances de depressão e ansiedade entre os jovens.

Dados do Programa de Avaliação de Estudantes (Pisa), uma avaliação internacional, concluiu que oito em cada dez estudantes brasileiros de 15 anos assumiram ter se distraído com o celular nas aulas de matemática.

“Sabemos que o mundo digital é importante e o quanto a educação digital é também uma dimensão fundamental”, disse, em nota, a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt. “Queremos otimizar o uso [dos dispositivos] e potencializar os benefícios, mas mitigando os efeitos nocivos”, completou.

A escola vai liberar tablets, no lugar dos celulares?

Não. A nova lei restringe também o uso aparelhos eletrônicos portáteis pessoais, como tablets, relógios inteligentes conectados à internet ou não nas escolas.

Como devem ser guardados os aparelhos nas escolas?

As escolas têm autonomia para definir como vai funcionar a nova lei em cada instituição e as escolas devem definir as regras junto com pais, professores e alunos. Algumas escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo já orientam estudantes a manter os aparelhos desligados nas mochilas, mas pode haver a opção de colocar em armários individuais ou caixas coletivas.

Qual a punição para quem ligar o celular fora de hora?

O MEC explicou que cada escola deve determinar como fazer valer a lei em sala de aula em parceria com a comunidade escolar e como fiscalizar. Essa orientação também está no guia disponível na página da internet do Ministério.

Haverá multa às escolas que não cumprirem a lei?

A fiscalização do cumprimento da nova lei é uma atribuição das secretarias municipais e estaduais de educação, mas a lei não determina multas.

Quando o celular pode ser usado?

A lei permite o uso pedagógico da ferramenta. Em determinadas situações, o celular pode enriquecer as práticas de ensino, especialmente em contextos de desigualdade, onde há necessidade de desenvolver educação digital e midiática. Em muitas escolas, o celular é uma ferramenta pedagógica e o material didático é eletrônico.

Como os alunos poderão se comunicar com as famílias?

Para questões de acessibilidade, inclusão, de saúde ou emergências, o celular não foi proibido. Aqueles que precisam se comunicar com os pais para organizar a rotina familiar devem fazê-lo sob orientação e conhecimento da escola.

Qual o papel dos pais?

Nas orientações às escolas, o MEC reforça a atribuição dos pais, de modo que sejam informados sobre as regras e reforcem as medidas em casa, esclarecendo também sobre os impactos negativos do uso das telas.

“Estamos fazendo uma ação na escola, mas é importante conscientizar os pais para limitar e controlar o uso desses aparelhos fora de sala de aula, fora da escola”, disse o ministro da Educação, Camilo Santana.

O material do ministério destaca ainda como efeitos negativos do uso inadequado das telas atrasos no desenvolvimento e na linguagem, miopia, problemas no sono e sobrepeso, citando pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Quais os benefícios esperados com a medida?

Segundo o presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio), Elson Simões de Paiva, a medida favorece a socialização dos jovens. “A socialização deles está sendo feita através de celular, mais de pessoa com pessoa. Então, é importante o uso do celular ser mais controlado dentro das escolas”, disse ele, cobrando também mais esclarecimentos por parte das redes públicas de ensino sobre como as novas medidas serão aplicadas.

Há recomendações para as crianças pequenas?

Na infância, há uma preocupação extra, depois do anúncio de afrouxamento da moderação de conteúdos por plataformas. O pesquisador Pedro Hartung, diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana disse que os menores estão mais suscetíveis agora a crimes no ambiente digital.

“Estamos falando, por exemplo, de um crescimento de imagens advindas de violência contra a criança, que podem ser utilizadas, inclusive, para ameaçá-las”, destacou. “Um crescimento, por exemplo, de cyberbullying, e da exposição não autorizada da imagem e informações pessoais, ou a conteúdos que ou representam ou são mesmo tratamento cruel e degradante, discurso de ódio, incitação e apologia a crimes”.

Para creche e pré-escola, o MEC recomenda atividades desplugadas, priorizando experiências que estimulem a criatividade, a interação e o desenvolvimento motor das crianças. Nos ensinos fundamental e médio, a recomendação é sempre priorizar, quando possível, o uso de dispositivos digitais da própria escola. (Texto e fotos Agência Brasil)

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Ceprocamp ajuda gêmeas a entrarem em universidades públicas

As gêmeas e ex-alunas do Ceprocamp – Centro de Educação Profissional de Campinas (Ceprocamp), Marcela e Júlia dos Santos (18 anos) realizaram um grande sonho: foram aprovadas juntas em universidades públicas renomadas — Marcela em Educação Física na Unicamp – Universidade Estadual de Campinas e Júlia em Física na UFSCar – Universidade Federal de São Carlos.

Marcela e Júlia se inscreveram no Ceprocamp, respectivamente nos cursos de inglês e técnico de administração, com o objetivo de ampliarem suas oportunidades no mercado de trabalho. Durante as aulas, Marcela manifestou para a professora Juliana Morais o desejo de prestar vestibular para ingressar na faculdade.

“As aulas eram super didáticas e interativas, a professora me motivou e apoiou quando eu disse que queria fazer o Enem, além de ter dado algumas dicas sobre o funcionamento da prova”, diz Marcela.

O sonho sempre foi estudar Educação Física na Unicamp, mas era muito difícil de realizá-lo por conta da grande concorrência em uma das universidades mais requisitadas do país. Júlia sempre gostou dos estudos das ciências naturais, o que a ajudou na hora de optar pelo curso de Física. Mas graças às notas obtidas pelas duas no Enem – Exame Nacional do Ensino Médio, as irmãs conseguiram a tão sonhada aprovação.

De acordo com Marcela, o curso de inglês do Ceprocamp ajudou muito durante a realização do exame. “Fui aprovada na Unicamp pelo Programa de Formação Interdisciplinar Superior (Profis), que destina uma vaga para a maior nota no Enem de cada escola pública, que foi o meu caso. Dentre as áreas de conhecimento da prova, meu desempenho foi melhor em Linguagens, que tinha justamente o conteúdo que aprendi no Ceprocamp”, diz. Sua irmã Júlia também conquistou a vaga a partir da nota obtida no Enem.

A professora do curso de inglês do Ceprocamp, Juliana Morais Belo, destaca que Marcela era uma aluna tímida, mas sempre muito participativa e curiosa. “Marcela gostava das aulas que traziam reflexões históricas e culturais. Ela é a gigante que sempre vi em sala de aula e agora tem um leque muito maior de oportunidades”, afirma.

Para Júlia, viver esse momento com a irmã é ainda mais especial. “Nós só estudávamos na escola, porque eu e ela trabalhamos, então o tempo era muito corrido. Nossa parceria sempre foi perfeita e com certeza ajudou a dar um gás para fazer a prova”, completa.

 

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Como preparar uma lancheira saudável e nutritiva pra as crianças

Com o retorno ás aulas, uma dos maiores desafios dos pais é o que mandar para as crianças comerem. A nutricionista Katia Souto, do departamento de Alimentação Escolar da Ceasa de Campinas dá dicas para montar uma lancheira com alimentos caseiros e fáceis de preparar.

“Primeiro precisamos saber quantos lanches a criança realizará na escola e se há possibilidade de guardar alimentos na geladeira do colégio para melhor organização do que será enviado”, destaca a nutricionista. ” Criar hábitos saudáveis na infância forma adultos conscientes sobre o cuidado com a alimentação e com a saúde”, acrescenta Katia.

Então, para uma lancheira nutritiva e saborosa é preciso evitar alimentos ultraprocessados – sucos de caixinha, bolinho pronto, refrigerantes, salgadinhos, biscoito recheado…enfim, todo alimento que tenha aquela lista enorme de ingredientes no rótulo. Bom mesmo é enviar sempre uma fruta para que a criança aprenda a ter hábitos de consumir frutas no dia a dia.

Outra dica importante é preparar suco de fruta natural, vitamina de abacate (preparar e congelar) ou suco de uva integral.

Uma alternativa de lanche é deixar pronto na geladeira o bolinho saudável de banana, maçã ou uva passas com cacau 50% sem açúcar. Outras opções são o biscoito de polvilho caseiro, a bisnaguinha de batata doce, a panqueca de banana (com aveia e ovo), o bolinho de legumes com ovo e torta de legumes.

Kátia indica também a pipoca para crianças maiores de cinco anos, o tomate cereja com uma pitada de sal, a mandioca ou a batata doce.

Como exemplo para dois lanches para um dia na escola, a dica da nutricionista é uma maçã, um suco natural de fruta (maracujá e laranja) e bisnaguinha de batata doce ou uma vitamina de abacate e biscoito de polvilho caseiro.

Caso a escola não tenha onde refrigerar os alimentos, pode-se enviar plaquinha de gelo na lancheira para conservação.

“Sabemos que a rotina da família é muito corrida, a orientação é sempre ter biscoitos simples de polvilho ou água e sal, suco de uva integral, água de coco ou iogurte natural em casa. Esta estratégia facilita a montagem da lancheira em dias em que não foi possível preparar alimentos em casa”, diz. Lembrando que deve ser eventual e não diariamente o envio destes alimentos prontos.

Sugestões de receitas

Bolinho de banana com aveia
Ingredientes
2 bananas grande
1 ovo
1 colher de sopa de cacau em pó 50%
4 colheres de sopa de aveia ou farinha de arroz
1 colher de café de fermento em pó
Modo de preparo
Em uma vasilha amassar a banana
Acrescentar o ovo e mexer
Acrescentar o cacau e o a farinha e mexer
Acrescentar o fermento
Porcionar em forminhas de silicone até a metade
Assar em forno pré-aquecido por aproximadamente 35 minutos
Rendimento: aproximadamente 6 bolinhos

Bisnaguinha de batata doce
I
ngredientes
2 unidades de batata doce pequena (200g) cozida
2 ovos
2 colheres de sopa de óleo
3 xícaras de leite em pó
1 colher de chá de fermento em pó
sal a gosto
Modo de preparo
Lavar, cozinhar e amassar a batata doce
Misturar a batata doce com os ovos e o óleo
Acrescentar o leite em pó e depois o fermento
Dividir a massa em 16 porções
Modelar em formato de bisnaguinha
Assar em forno pré-aquecido por aproximadamente 30 minutos ou até dourar
Rendimento: aproximadamente 16 bisnaguinhas

 

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Inscrições para Prouni 2025 terminam hoje

As inscrições para a primeira edição de 2025 do Programa Universidade para Todos (Prouni) terminam às 23h59 desta terça-feira (28) para todos os que realizaram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) em 2023 e 2024. O programa do Ministério da Educação (MEC) oferece bolsas integrais ou parciais sobre o valor da mensalidade de cursos em instituições privadas de educação superior.

Nesta edição, o programa oferece 338.444 bolsas, sendo 203.539 bolsas integrais e 134.905, parciais, em 403 cursos de 1.031 instituições privadas de todo o país. Os cursos com mais ofertas de bolsas são administração (27.101); pedagogia (22.947); direito (22.746); ciências contábeis (14.800); e educação física (13.639).

Inscrições

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Prouni. Os interessados devem usar a conta no portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, e realizar o login com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a senha.

O segundo passo é preencher os dados do candidato, o perfil socioeconômico e o grupo familiar que concorrerá à bolsa.

Em seguida, o candidato deve selecionar a primeira e a segunda opção de cursos pretendidos. Para isso, é possível filtrar as vagas por curso, instituição e município. Por fim, ao clicar na ficha de inscrição, o estudante deve conferir todas as informações.

No momento da inscrição, o candidato deverá optar por concorrer às bolsas destinadas à ampla concorrência ou àquelas destinadas à implementação de políticas afirmativas referentes às pessoas com deficiência (PCD) ou autodeclaradas pardas, pretas ou indígenas.

O Ministério da Educação (MEC) publicou em seu site um vídeo com o passo a passo para realizar a inscrição.

Para mais esclarecimento sobre o programa, o MEC disponibiliza o telefone 0800-616161. (Agência Brasil)

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Programa Juventude Conectada conta com 120 vagas para jovens de 15 a 29 anos

A Prefeitura de Campinas abriu nesta segunda-feira (27), as inscrições para o processo seletivo do programa Juventude Conectada. São 120 vagas para jovens de 15 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social. Os selecionados atuarão em telecentros comunitários, auxiliando na inclusão digital da população.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas de 27 de janeiro a 12 de fevereiro de 2025, no link: https://campinas.sp.gov.br/juventudeconectadaprocessoseletivo. Para quem não tem acesso à internet, os telecentros estarão disponíveis para inscrições e provas. Os participantes deverão atender aos seguintes critérios: renda familiar de até um salário mínimo por pessoa e comprovar residência em Campinas.

Após a validação da inscrição, os candidatos farão uma prova on-line. Conforme previsto na legislação, 5% das vagas são reservadas para pessoas com deficiência.

Os aprovados receberão uma bolsa mensal de R$ 744,76, além do vale-transporte, para cumprir uma jornada de 20 horas semanais. As atividades incluem atendimento ao público, formação em cultura digital e gestão de telecentros.

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Prazo para inscrição no Sisu-Sistema de Seleção Unificada termina hoje

Estudantes têm até 23h59 (horário de Brasília) desta terça-feira (21) para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2025. Segundo o cronograma divulgado pelo Ministério da Educação (MEC),o resultado da chamada regular está previsto para 26 de janeiro e as matrículas terão início em 27 de janeiro.

A inscrição é gratuita e pode ser feita exclusivamente pelo Portal de Acesso Único ao Ensino Superior

Os classificados na chamada regular poderão realizar a matrícula até 31 de janeiro e os não selecionados poderão manifestar interesse em participar da lista de espera no período de 26 a 31 de janeiro.

Todos os candidatos que participaram, fora da condição de treineiro, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 e não zeraram a prova de redação podem se inscrever no Sisu e concorrer a vagas ofertadas em instituições públicas de ensino superior. Automaticamente são classificados de acordo com a média da nota do Enem nas vagas disponibilizadas em universidades e institutos federais.



Inscrição

Ao acessar o Portal de Acesso Único ao Ensino Superior, o candidato deve acessar a página do Sisu e clicar em “fazer inscrição”.

Depois é necessário acessar com a conta gov.br ou fazer o cadastro. Também deve confirmar os dados e preencher um formulário sobre o perfil socioeconômico para a classificação em políticas afirmativas.

Na inscrição, o candidato deve escolher até duas opções de curso e confirmar. Automaticamente, o estudante será encaminhado para a tela “minha inscrição”, com todas as informações sobre opção de curso e classificação parcial.

Oferta

Nesta edição, foram ofertadas 261.779 vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. O maior número de vagas foi ofertado no estado de Minas Gerais (34.049), seguido do Rio de Janeiro, (28.424); Bahia 22.889) e Paraíba (21.268).

Desse total, mais de 68 mil são para o público-alvo do Pé-de-Meia Licenciaturas, iniciativa do novo programa Mais Professores para o Brasil, lançado pelo governo federal e direcionado a estudantes que queiram ingressar no curso de licenciatura. (Agência Brasil)

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Projeto Primeira Nota está com o cadastro para matrículas aberto

Para as crianças e adolescentes, com idade entre 6 e 14 anos, que tenham interesse em fazer cursos de musicalização, instrumentos ou técnica vocal, a prefeitura vai abrir as matriculas para o projeto Primeira Nota. A preferência é para os estudantes que estão matriculados em escolas públicas, o que não impede de alunos da rede particular se inscreverem.

As matrículas começam no dia 20 de janeiro, enquanto as aulas começam em 3 de fevereiro. “As matrículas são feitas obedecendo uma ordem de chegada dos cadastros. Logo, o primeiro passo para conseguir uma vaga é pelo cadastro”, explicou a diretora do Primeira Nota, Leila Claudia Sarubbi.

Nesse cadastro, a família recebe a data e o horário em que deve comparecer na escola para fazer a matrícula e também é informada caso as vagas já tenham sido preenchidas. 

O cadastro pode ser feito pelo endereço eletrônico: educa.campinas.sp.gov.br/formularios-primeira-nota.

Para ser aluno do Primeira Nota não é necessário ter conhecimento prévio de música e a escola cede os instrumentos, por meio de comodato, para os alunos praticarem em casa.

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Rolar para cima
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