Política

Conselheiros do Orçamento Cidadão tomam posse para o biênio 2024-2025

Na noite da última terça-feira (5), no Salão Vermelho do Paço Municipal, tomaram posse os conselheiros do Orçamento Cidadão de Campinas. A solenidade, uma verdadeira festa da democracia, reuniu os 112 representantes de todas as regiões e segmentos da sociedade que assumem mandato de dois anos, de 2024 a 2025.

O Orçamento Cidadão indica as demandas estruturais para o orçamento do município e seu conselho conta com representantes eleitos pela população. Nos últimos 10 anos, de 2012 a 2022, 835 demandas foram apresentadas por meio do órgão, destas 62% (517) foram atendidas e 33% (318) estão em andamento. Apenas 5% (41) não puderam ser realizadas devido à inviabilidade técnica. Para 2024, foram apresentadas 318 demandas.

A cerimônia contou com a participação do prefeito Dário Saadi, que destacou a importância do Orçamento Cidadão como instrumento de cidadania da sociedade organizada. “Os conselheiros foram eleitos em assembleias com mais de 400 pessoas. Isso é fundamental, porque quem está aqui chegou legitimado por quem representa”, afirmou.

O vice-prefeito e secretário de Relações Institucionais, Wanderley de Almeida, também estava presente no evento. O OC está vinculado à pasta de Relações Institucionais. “Esse é o maior conselho da cidade. Temos representantes de todos os cantos de Campinas e de todas as temáticas”, destacou.

Diretor do Orçamento Cidadão, Arlindo Dutra da Silva, ressaltou o trabalho da equipe que percorreu toda a cidade para debater demandas e eleger os conselheiros.

“Hoje é um dia de festa, de contemplação de todo um trabalho organizado pelos próprios conselheiros. Essa gestão é democrática, ouve a população e discute onde devem ser gastos os recursos do município, os impostos que todos nós pagamos”, disse dirigindo-se aos conselheiros.

Os vereadores Luiz Rossini e Luiz Cirilo também participaram da cerimônia.

Exemplo da democracia

Na mesa, os conselheiros foram representados por Francisco José de Lima S. Galvão, da temática Habitação. Segundo ele, o Conselho é um exemplo da democracia. “Os conselheiros são os olhos e ouvidos da população”, afirmou.

Representante do Distrito de Barão Geraldo, Nádina Aparecida Fernandes dos Santos, foi uma das conselheiras que tomaram posse nesta terça-feira. “É preciso ter essa representação junto ao poder público para trazer as demandas da população”, ressaltou.

Da Administração Regional 5 (AR 5), Maria de Lourdes Cândido dos Santos, a Bete, é moradora do Jardim Novo Londres e deu seu recado: “Quando a população participa de verdade, por mais que demore, consegue a solução para as necessidades de sua região. Tem que fazer por amor, por gostar da comunidade”. Ela citou como exemplo a regularização de seu bairro, uma demanda atendida por meio do Orçamento Cidadão. A importância da participação e da união dos conselheiros também foi destacada pelo conselheiro do distrito de Sousas, Aparecido Ferreira da Silva. “Esse é um espaço que é de todos, independentemente de onde o conselheiro mora”.

Os jovens Lara Eunice Santos Barbosa e Augusto César Silva Cruz representam a juventude no Conselho e a oportunidade de poder contribuir com as políticas públicas na área os motivou a participar do Orçamento Cidadão. Os jovens querem novas perspectivas para a juventude campineira e ajudar a pensar em projetos que possam fazer parte dos próximos orçamentos da cidade.

Saiba mais

O Orçamento Cidadão foi instituído pela Lei 15.238/2016 e está vinculado à Secretaria Municipal de Relações Institucionais. Os conselheiros eleitos, representantes da sociedade, são escolhidos a partir de uma divisão entre 15 administrações regionais e quatro subprefeituras/distritos. Também existe a representação por temas, critério que elege 18 conselheiros, e ainda há 16 coordenadores de conselhos.

Todo trabalho é voluntário, portanto, sem remuneração. O Conselho do Orçamento Cidadão realiza reuniões ordinárias em encontros mensais, a partir da eleição do grupo.

Visite a página do Orçamento Cidadão: https://portal.campinas.sp.gov.br/secretaria/relacoes-institucionais/pagina/orcamento-cidadao

Conselheiros e Suplentes do Orçamento Cidadão (biênio 2024/2025):


Conselheiros de Barão Geraldo: Nadina dos Santos e Antônio Fraga

Distrito de Barão Geraldo
1° Titular: Nádina Aparecida Fernandes dos Santos
2° Titular: Antônio Manuel Semedo Pereira Fraga
1° Suplente: Rodrigo José Sellin
2° Suplente: Jarly Castro Fernandes

Distrito de Joaquim Egídio
1º Titular: Maria Isabel S.M.C Castro
2º Titular: Elisete de Fátima
1º Suplente: Sílvia Regina Alves Ferreira
2º Suplente: Paulo César Caetano

Distrito de Nova Aparecida
1º Titular: Aleksandro Menezes Estevam
2º Titular: Valdino Pereira Santana
1º Suplente: Gustavo Moscardin Martins Silva
2° Suplente: Rafael Passos Guimarães da Silva

Distrito de Sousas
1º Titular: Dimas João Lenzi
2º Titular: Aparecido Ferreira da Silva
1ºsuplente: Henrique Marques da Silva
2ºsuplente: Maurício Donizetti Andrade

Administração Regional 1 (AR 1)
1º Titular: Maria Helena Nogueira
1º Suplente: Maria Auxiliadora da Silva Neves
2º Suplente: Sirlene Conceição de Souza

Administração Regional 2 (AR 2)
1º Titular: Andréa Aparecida de Almeida Guimarães
2º Titular: Flávia Regina Marques
1º Suplente: Daniela Amaral de Souza
2º Suplente: Edson Moacir da Silva

Administração Regional 3 (AR 3)
1º Titular: Reny Cândido Bezerra
2º Titular: Sérgio Luiz Trajano Batista
1º Suplente: Romeu Marcelo Kurth
2º Suplente: José Orlando Alves de Oliveira

Administração Regional 4 (AR 4)
1º Titular: Enivalber de Souza Velez
2º Titular: Gilvan Barbosa da Silva
1º Suplente: Danieli dos Santos P. Selvaggio
2º Suplente: Rodrigo da Silva

Administração Regional 5 (AR 5)
1º Titular: Rosemar Vilela Alves da Silva
2º Titular: Fábio Rogério Carlis
1º Suplente: Maria de Lourdes Cândido dos Santos
2º Suplente: Sandra Regina M. Da Silva

Administração Regional 6 (AR 6)
1º Titular: André Luis Silva de Souza
2º Titular: Fábio Silva de Souza
1º Suplente: Arnaldo Soares Batista
2º Suplente: Fernando Taveira Durante

Administração Regional 7 (AR 7)
1º Titular: Lucas Alves da Silva
2º Titular: Jaksson Leandro Luciano Gonçalves
1º Suplente: Dimas Fernandes de Souza
2º Suplente: Flávio Ap. Dias Costa

Administração Regional 8 (AR 8)
1º Titular: Raildo Diniz Neves
2º Titular: Reni Alves Barbosa Parreira
1º Suplente: Lúcia Helena Silva
2º Suplente: Caio Vinícius Monteiro da Silva

Administração Regional 9 (AR 9)
1º Titular: Antônio Marcos de Morais
2º Titular: Valmir Lopes Figueira
1º Suplente: Giácomo Carnevale de Moraes
2º Suplente: Valdemar Dias da Silva

Administração Regional 10 (AR 10)
1º Titular: Encarnação de Haro Soares
2º Titular: Carlos Barbosa de Oliveira
1º Suplente: Everaldo Miranda Soares
2º Suplente: Luiz César Simão

Administração Regional 11 (AR 11)
1º Titular: Leonides Yamaguchi da Rosa
2º Titular: Andressa de Souza
1º Suplente: Jean Carlos Fernandes
2º Suplente: Joaquim de Jesus

Administração Regional do Ouro Verde (AR 12)
1º Titular: Jaqueline Aparecida Campos
2º Titular: Josiane Natalina de Andrade
1º Suplente: Luzinete Batista Guedes
2º Suplente: Paulo Roberto Faccio

Administração Regional Campo Grande  (AR 13)
1º titular: Francisco Genézio Lima de Mesquita
2º Titular: Frank Roberto da Silva
1º Suplente: Leonardo Moreira da Silva
2º Suplente: Divina Maria de Souza

Administração Regional 14 (AR 14)
1º Titular: Simone de Cássia Dias Mesquita
2º Titular: Sônia Cândida Soares
1º Suplente: Murilo Soares Martins
2º Suplente: Eurides Salvador da Silva

Administração Regional 15 (AR 15)
1º Titular: Mariellyn Fernanda Cayres Ferreira
2º Titular: Jaqueline Rodrigues do Amaral
1º Suplente: José Honorato dos Santos
2º Suplente: Maria Michele Cayres Barbosa

Temática: Cultura
1º Titular: Keli Cristina Bonifácio
1º Suplente: Yvone Aparecida Paes

Temática: Esporte Lazer
1º Titular: Clayton Kiyoshi Holiguti
2º Suplente: Tatiana Domingues Soragosa

Temática: Microempreendedor Individual
1º Titular: Adelisa Camilo Leme da Silva
1° Suplente: Maria Lucio Camilo

Temática: Meio Ambiente
1º Titular: Rubens Malachias Júnior
1º Suplente: Manuel Antônio Cruz

Temática: Educação
1º Titular: Evelyn Silva do Nascimento Vicente Da Silva
1º Suplente: Valdice Santos Miranda

Temática: Saúde
1º Titular: José de Freitas Benedito
1º Suplente: Carlos Roberto de Oliveira Sauer

Temática: Assistência Social
1º Titular: Sidnei Dominicheli
1º Suplente: Bianca Fricke

Temática: Idosos
1º Titular: Ângelo Gilberto Prado Bernardi
1º Suplente: Juarez Bispo Mateus

Temática: Pessoa Com Deficiência
1º Titular: Ana Carolina Ramos Lemos
1º Suplente: Lucas Carvalho Ré

Temática: Comunidade Negra
1º Titular: Denilson Brigido de Magalhães
1º Suplente: Airton Benedito Miguel

Temática: LGBTQIA+
1º Titular: Luan Mendes de Freitas
1º Suplente: Edwin Salas De Abreu Dias

Temática: Juventude
1º Titular: Lara Eunice Santos Barbosa
1º Suplente: Augusto César Silva Cruz

Temática: Mulheres
1º Titular: Célia Roberto
1º Suplente: Ana Rosa Pascoal R. Dos Santos

Temática: Indústria e Comércio
1º Titular: João Eduardo Neto Gemis
1º Suplente: Carlos Eduardo Morais

Temática: Micro e Pequenas Empresas
1º Titular: Antônio Marcos dos Santos Amorim
1º Suplente: Carlos Alberto Pereira

Temática: Produtores Rurais
1º Titular: Francisco Augusto de Souza
1º Suplente: Laura Akemi Ogihara

Temática: Cooperativas
1º Titular: Adriana Cristina Leite Silva
1º Suplente: Vera Lucia Klier Guimarães

Temática: Habitação
1º Titular: Josuel Rodrigues de Lima
1º Suplente: Francisco José de Lima S. Galvão

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Pacheco defende desoneração e promete pautar veto ainda neste ano

Ao comentar nesta sexta-feira (24) o veto total ao projeto que prorrogava a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de municípios pequenos, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a desoneração e prometeu analisar o veto presidencial ainda neste ano. Ao mesmo tempo, Pacheco disse que a pauta econômica do governo não será atrasada por causa do veto.

“O problema é que a desoneração tem um prazo [de validade] até 31 de dezembro, e nós precisamos decidir se prorrogamos ou não a desoneração, pois gerará uma instabilidade e insegurança jurídica muito grande nessas empresas que podem, com a não prorrogação, ter uma demissão muito significativa”, afirmou.

O projeto de lei prorroga a redução de contribuições para Previdência Social de 17 setores da economia e de municípios pequenos até 2027. Essa desoneração existe desde 2011 e acaba neste ano.

Pacheco acrescentou que, antes de pautar o veto, vai ouvir as propostas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que prometeu adotar outras medidas para reduzir os efeitos do fim da desoneração para as empresas. Além disso, o presidente do Senado lembrou que o último veto à desoneração da folha de pagamento no governo anterior foi derrubado no Congresso.

O sentimento do Congresso, segundo Pacheco, é que a desoneração da folha é positiva para o país. Questionado se a apreciação desse veto não poderia atrasar as votações das medidas econômicas de interesse do governo, Pacheco afirmou que os projetos de taxação dos fundos exclusivos para super-ricos, dos fundos offshore (de empresas no exterior) e a taxação dos jogos online seguirão sua tramitação como previsto. “Vamos votar os projetos que sustentam o regime fiscal”, prometeu.

Ampla maioria

Como o projeto foi aprovado por ampla maioria na Câmara e no Senado, existe a expectativa para a possível derrubada desse veto, conforme alguns parlamentares já têm se manifestado. O líder do bloco que une os partidos PP e Republicanos no Senado, Ciro Nogueira (PP-PI), criticou o veto. “Esse lamentável veto certamente será derrubado pelo Congresso e em velocidade recorde”, disse.

A Agência Brasil procurou as lideranças do governo na Câmara e no Senado para comentar a estratégia para evitar a derrubada do veto. Mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

Posição do governo

Ao vetar a desoneração, o governo argumentou que a proposta é inconstitucional, porque reduz a receita da Previdência Social sem demonstrar o impacto financeiro orçamentário, nem indicar a compensação dessas perdas. Nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse não acreditar que o fim dos incentivos provoque uma onda de demissões.

“Falaram em contratações quando houve a desoneração, e também não houve”, comparou. Para o ministro, a política de benefícios fiscais, adotada há 10 anos, “não está trazendo nenhum benefício para a economia brasileira”.

“O legislador fez constar na reforma da Previdência um dispositivo que não permitia mais benefícios fiscais para empresas, justamente para combater o déficit da Previdência”, destacou.

De acordo com o ministro, as medidas que concedem benefícios fiscais a alguns setores econômicos reduziram, ao longo dos últimos anos, a arrecadação do governo em o equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto (soma dos bens e serviços produzidos no país).

Entenda

Aprovado pelo Congresso em outubro, o projeto prorroga até 2027 a contribuição para a Previdência Social de setores intensivos em mão de obra entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta. Até 2011, esses setores contribuíam com 20% da folha de pagamento para a Previdência.

Implementada inicialmente como medida temporária ainda em 2011, essa política de desoneração vinha sendo prorrogada desde então. Com o veto presidencial, a medida perde a validade em dezembro deste ano.

Os 17 setores beneficiados com a desoneração da folha são confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação (TI); tecnologia de comunicação (TIC); projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas. (Agência Brasil)

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Lula afirma que Dino é vítima de fake news com “ataques plantados”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (15), que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, vem sendo alvo de “absurdos ataques artificialmente plantados”. Em publicação nas redes sociais, Lula condenou as fake news que estão sendo divulgadas sobre um suposto encontro de Dino com a representante de uma facção criminosa do Amazonas. 

“Ele já disse e reiterou que jamais encontrou com esposa de líder de facção criminosa. Não há uma foto sequer, mas há vários dias insistem na disparatada mentira”, escreveu Lula. Na publicação, o presidente destacou as ações da pasta na defesa da democracia, no combate ao “armamentismo selvagem”, no enfrentamento ao crime organizado, ao tráfico e às milícias e na proteção da Amazônia.

“Essas ações despertam muitos adversários, que não se conformam com a perda de dinheiro e dos espaços para suas atuações criminosas. Daí nascem as fake news difundidas numa clara ação coordenada. Nós reiteramos: não haverá recuos diante de criminosos e seus aliados, estejam onde estiverem, sejam eles quem forem”, acrescentou o presidente.

Na última segunda-feira (13), o jornal  O Estado de São Paulo publicou que secretários do Ministério da Justiça receberam, dentro do prédio sede da pasta, em Brasília, a esposa de um líder de facção criminosa. Segundo o veículo, Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico amazonense”, esteve com o secretário Nacional de Assuntos Legislativos, Elias Vaz, no dia 19 de março, e com o secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco Brandani, em 2 de maio.

Em resposta ao jornal, o Ministério da Justiça informou que Luciane integrou uma comitiva de advogados e que era “impossível” o setor de inteligência detectar previamente sua presença. O secretário Elias Vaz assumiu a responsabilidade e, pelas redes sociais, informou que recebeu solicitação de audiência por parte de Janira Rocha, ex-deputada estadual no Rio de Janeiro e vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim).

Segundo ele, Luciane estava como acompanhante de Janira e se limitou a falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário, representando a Associação Instituto Liberdade do Amazonas. “Por esta razão, foi sugerido à advogada Janira Rocha que procurasse a Secretaria Nacional de Políticas Penais. Tenho uma longa trajetória parlamentar e política, sempre com a marca da seriedade. Atendi a advogada Janira Rocha e acompanhantes por conhecer a citada profissional e ela desejar falar sobre vítimas de homicídios. Repudio qualquer envolvimento abjeto e politiqueiro do meu nome com atividades criminosas”, afirmou Elias Vaz.

Em nota, a Anacrim informou que, mesmo Janira fazendo parte da diretoria estadual do Rio de Janeiro, não houve solicitação em nome da associação. “Somente o presidente nacional e os presidentes estaduais (neste caso em conjunto com a presidência nacional), guardam a prerrogativa estatutária de agendamentos dessa natureza, e isso jamais ocorreu”, diz.

“[Janira Rocha] faz parte de diversos movimentos sociais e, neste sentido, por sua atuação pessoal e de outras entidades, levou ao Ministério da Justiça a legítima reivindicação de tratamento digno à família de presos, especialmente nos presídios federais, onde não há resquício de tratamento digno ou humano, pauta que somente a advocacia criminal conhece, mas que, infelizmente, não interessa à pequena parte conservadora dos veículos de comunicação”, acrescentou a Anacrim.

Fake news 

Na reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, não há referência de que Flávio Dino recebeu Luciane, apenas de que ela esteve em reuniões dentro do ministério. Entretanto, a história vem repercutindo na mídia e nas redes sociais, com associações que, segundo Dino, ocorrem por conta de “vil politicagem”.

O ministro também se manifestou pelas redes sociais e afirmou que a história de Elias é a verdadeira. Ele disse, ainda, que irá processar os autores das mentiras.

“Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho. De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que não se realizou em meu gabinete”, escreveu Flávio Dino. “Sim, irei processar os autores das mentiras. Aliás, fui avisado por um jornalista que a próxima ‘notícia jornalística’ é que tenho ligações com o PCC”, afirmou, em outra publicação.

Nessa terça-feira (14), o Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou uma portaria com regras mais rígidas para a entrada de visitantes no Palácio da Justiça, sede da pasta, e anexos. De acordo com o documento, para ser recepcionado em compromisso público, o interessado deverá avisar com antecedência de 48 horas, via e-mail institucional, os nomes e CPF de todos os participantes e acompanhantes da agenda.

Além disso, a entrada dos visitantes às dependências do ministério deverá ser precedida de contato da recepcionista com o gabinete de destino, a qual autorizará, ou não, o seu ingresso. Se não houver agendamento prévio, os interessados serão atendidos na recepção e a entrada só será liberada após identificação e autorização da autoridade responsável pela agenda.

Passagens pagas 

Além das reuniões no Ministério da Justiça, Luciane Barbosa Farias esteve em Brasília nos últimos dias 6 e 7 de novembro para o Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT), com passagens e diárias custeadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Em nota, a pasta esclareceu que o pagamento dos custos foi feito a todos os participantes do evento nacional, com orçamento próprio reservado ao Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT). Já os participantes do encontro foram indicados pelos comitês estaduais, no caso de Luciane, como representante da sociedade civil pelo comitê do Amazonas.

“Vale ressaltar que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania é composto por 11 colegiados que, assim como o CNPCT, tem autonomia administrativa e orçamentária”, afirmou o ministério, esclarecendo que o evento contou com mais de 70 pessoas de todo o Brasil.

Para o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, é evidente que estes “ataques difamatórios, claramente coordenados”, têm como alvo central o “corajoso trabalho” que o ministro Flávio Dino realiza à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

“Há também por trás disso a tentativa generalizada, por parte de extremistas de direita, de a todo momento fabricar escândalos e minar a reconstrução da política de direitos humanos, uma vez que só conseguem oferecer ao país caos e destruição. Num momento em que o Brasil retoma seu rumo, de forma desesperada, determinadas figuras tentam vincular o governo ao crime organizado”, escreveu Almeida na rede social X. (Agência Brasil)

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Carla Zambelli nega ter contratado hacker para prejudicar Moraes

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) negou, em depoimento à Polícia Federal (PF), em Brasília, ter contratado o hacker Walter Delgatti Neto para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça. A deputada foi ouvida pela polícia nesta terça-feira (14).

Em suas redes sociais, Zambelli comentou que está sendo investigada por supostamente ter contratado Delgatti para inserir no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um mandato de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, além de 11 alvarás de soltura falsos, o que a parlamentar nega.

O caso ocorreu em janeiro deste ano. Em depoimento à PF, Delgatti afirmou que Zambelli havia pago R$ 40 mil para que ele invadisse sites do poder judiciário.

A deputada ainda afirmou que havia contratado Delgatti apenas para fazer um novo site para ela, pagando o valor de R$ 3 mil. Além disso, um ex-assessor da parlamentar teria pago ao hacker R$ 10 mil para suposta compra de garrafas de uísque.

Ela também confirmou que levou o hacker para uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a segurança das urnas eletrônicas. Mas também inocentou Bolsonaro da relação com Delgatti.

Carla Zambelli também foi alvo de uma operação da PF de busca e apreensão em agosto deste ano.

Walter Delgatti ficou conhecido por hackear os celulares de procuradores da operação Lava Jato, no caso conhecido como vaza-jato. (Agência Brasil)

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Piloto campineiro vence as Quatro Horas do Velopark

Xandinho Negrão e Marcos Gomes foram os vencedores da penúltima etapa do Império Endurance Brasil. A prova foi disputada no circuito do Velopark, teve quatro horas de duração e foi marcada principalmente pela chuva que chegou a paralisar a corrida por cerca de trinta minutos e embaralhou as estratégias das equipes.

Melhor para a dupla que compete a bordo de um protótipo Ligier preparado pela equipe A. Mattheis. Eles conseguiram administrar melhor o consumo de combustível, acertaram no momento de colocar os pneus de pista molhada e cruzaram a linha de chegada na primeira posição.

“Estou muito feliz com esta vitória. A primeira que conquistamos na pista. E justamente na pista onde a gente estreou com esse carro há alguns meses. Só tenho que agradecer ao nosso time, que ficou até às 3h da manhã trocando o motor do carro da sexta para o sábado. Essa conquista é de todos nós”, afirmou Negrão, que já havia levado para casa o troféu da primeira colocação da quarta etapa do campeonato após a desclassificação de Guilherme Bottura e Gaetano Di Mauro. O resultado, entretanto, ainda aguarda decisão final do STJD.

Na classe GT3, o trio formado por Marco Billi, Maurizio Billi e Max Wilson venceu pela primeira vez na temporada. A conquista marcou o retorno do trio ao campeonato depois que problemas e quebras na Mercedes AMG GT3 tiraram os pilotos da equipe Team RC das últimas três etapas. “Foi muito bom voltar assim, em grande estilo, com vitória. Fazia tempo que não andávamos na frente. O carro estava bastante competitivo, todos nós conseguimos imprimir um ritmo de corrida muito forte e acertamos o momento de fazer a troca para os pneus de chuva. Foi uma vitória muito importante para nós”, contou Marco Billi.

Na GT4, Leandro Ferrari e André Moraes Jr. subiram ao pódio pela terceira vez no ano. A primeira a bordo do Mustang. “A gente merecia muito alcançar essa vitória. Fazia tempo que não conseguíamos ter uma sequência com esse carro. Sofremos com quebras, problemas. Mas neste final de semana não. Foi perfeito. Treinamos bem, fizemos a pole e conquistamos uma vitória incrível. Estamos muito felizes”, disse Ferrari.

A temporada 2023 do Império Endurance Brasil chega agora ao seu capítulo final no dia 09 de dezembro. A decisão do campeonato será disputada no Velocittá, em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo.

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Unicamp organiza caminhada para marcar o início do mês do idoso

Uma caminhada neste domingo, dia 1º de outubro, às 8h, na Praça da Paz na Unicamp vai marcar o início do mês do idoso em Campinas. O ato, organizado pelo Programa UniversIDADE da Unicamp, marca também o dia nacional e internacional da pessoa idosa.

O mês do idoso conta com o apoio e participação da Prefeitura de Campinas e do Conselho Municipal da Pessoa Idosa (CMI), que celebra, em 16 de outubro, 31 anos de atividade. Um hotsite foi criado especialmente sobre o tema https://portal.campinas.sp.gov.br/sites/outubrovalorizacaopessoaidosa/programacao.

“A Prefeitura de Campinas mantém um compromisso contínuo com a valorização, o respeito e a dignidade das pessoas idosas”, afirmou Vandecleya Moro, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

Segundo os dados do censo de 2010, 12,3% da população de Campinas tinha 60 anos ou mais, o que representava 133.861 pessoas. O Censo de 2022 ainda não disponibilizou dados sobre faixas etárias.

 

 

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Bolsonaro prometeu indulto em caso de grampo contra Moraes, afirma hacker

Com promessa de indulto, o ex-presidente Jair Bolsonaro teria pedido ao hacker Walter Delgatti Netto para assumir um suposto grampo contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo Delgatti, o pedido foi feito durante uma conversa por telefone com Bolsonaro, que o teria informado que a gentes “de outro país” teriam conseguido grampear o ministro e então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  

A informação foi divulgada pelo hacker nesta quinta-feira (17) em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro. O indulto significa o perdão da pena, efetivado mediante decreto presidencial.

Delgatti afirmou que não teve acesso ao grampo, mas que aceitou o pedido de Bolsonaro de assumir a responsabilidade pelo suposto equipamento usado para monitorar Moraes.

“Ele disse que, em troca, eu teria o prometido indulto e ainda disse assim: caso alguém me prenda, eu [Bolsonaro] mando prender o juiz e deu risada”, revelou o hacker preso por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de outros tribunais.

O objetivo do ato, segundo Delgatti, era provocar alguma ação contra o ministro Alexandre de Moraes e forçar a realização de nova eleição com o chamado voto impresso, modalidade que foi negada pelo Congresso Nacional em 2021.

hacker disse que foi procurado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) com a promessa de um emprego. A parlamentar nega as acusações de ilegalidades, mas afirma que aguarda acesso aos autos para se manifestar sobre todas as informações divulgadas.

Em nota divulgada na tarde de hoje, o advogado Daniel Bialski, que defende Zambelli, afirma que “refuta e rechaça qualquer acusação de prática de condutas ilícitas e ou imorais pela parlamentar, inclusive, negando as aleivosias e teratologias mencionadas pelo senhor Walter Delgatti”.

Pela rede social X (antigo Twitter), Fábio Wajngarten, que foi chefe da Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro, afirma que “nunca houve grampo, nem qualquer atividade ilegal ou não republicana contra qualquer ente político do Brasil por parte do entorno primário do presidente”. (Agência Brasil)

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PF faz buscas contra advogado e militares ligados a Bolsonaro

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e tenente do Exército Osmar Crivelatti; o general do Exército Mauro Cesar Lorena Cid, pai do também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cesar Barbosa Cid; e o advogado Frederick Wassef, que já defendeu a família Bolsonaro, são alvos de operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta sexta-feira (11). 

Em nota, a corporação informou que cumpre quatro mandados de busca e apreensão, sendo dois em Brasília, um em São Paulo e um em Niterói (RJ). Os investigados, segundo a PF, são suspeitos de utilizar a estrutura do Estado para desviar, por meio de vendas no exterior, bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro.

“Os valores obtidos dessas vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”, destacou a PF.

Joias 

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no inquérito sobre as chamadas milícias digitais. O documento da Corte cita especificamente o caso das joias vindas da Arábia Saudita em outubro de 2021.

As peças foram presentes para o então presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michelle Bolsonaro, e entraram no país em comitiva do Ministério de Minas e Energia que esteve no Oriente Médio em eventos oficiais.

“Determino a realização de busca e apreensão de computadores, tablets, mídias externa de armazenamento (pen drive, CDs, DVDs, etc.), máquinas fotográficas, quaisquer outros meios eletrônicos de armazenamento de dados, bem como documentos físicos, fotografias e arquivos relacionados à prática delitiva que forem encontrados durante a diligência, sobretudo objetos que tenham relação com os fatos investigados.”

Na decisão, Moraes determina ainda que o Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH) forneça, no prazo de cinco dias, todos os documentos que instruíram os processos de destinação de bens ao acervo privado de Bolsonaro.

A operação, batizada pela PF de Lucas 12:2, faz alusão ao versículo 12:2 da Bíblia, que diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido”. Ainda de acordo com a corporação, os fatos investigados configuram crimes de peculato e lavagem de dinheiro. (Agência Brasil)

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Justiça PGR pede condenação de 40 investigados pelos atos golpistas

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta segunda-feira (7) a condenação de 40 acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. A soma das acusações pode chegar a 30 anos de prisão.

Conforme documento de alegações finais enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o subprocurador Carlos Frederico Santos sustenta que o grupo invadiu a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso e o Palácio do Planalto e deve ser condenado por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano contra o patrimônio da União.

A procuradoria afirma que os atos contaram com articulação prévia, por meio de envio de mensagens de convocação pelas redes sociais. Além disso, foi constatada a presença de CACs, grupo formado por caçadores, atiradores e colecionadores de armas de fogo entre os manifestantes.A procuradoria também estimou que o ressarcimento dos prejuízos causados pela depredação nas sedes dos Três Poderes é de R$ 25 milhões, valor que engloba R$ 3,5 milhões (Senado); R$ 1,1 milhão (Câmara dos Deputados); R$ 9 milhões (Palácio do Planalto) e R$ 11,4 milhões (Supremo Tribunal Federal).

Em setembro, o Supremo pretende julgar as primeiras ações penais contra investigados pelos atos de 8 de janeiro.

Desde o início das investigações, 1.290 investigados se tornaram réus no STF. (Agência Brasil)

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Políticos reagem à fala do governador Zema sobre frente Sul-Sudeste

Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo publicada neste final de semana, o atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema, defendeu a criação de uma frente dos governos do Sul e Sudeste para ter “protagonismo político” diante da atuação dos políticos das demais regiões.

Zema comentava sobre a criação do Consórcio Sul, Sudeste (Cossud) que, na visão dele, estaria atrás dos consórcios de governadores do Norte e do Nordeste, supostamente mais politicamente organizados, segundo Zema.   

A fala do governador mineiro gerou ampla repercussão no meio político. Em nota, o presidente do Consórcio Nordeste, João Azevedo, afirmou que “ao defender o protagonismo do Sul e Sudeste, indica um movimento de tensionamento com o Norte e o Nordeste, sabidamente regiões que vem sendo penalizadas ao longo das últimas décadas dos projetos nacionais de desenvolvimento”.

Segundo o governador da Paraíba João Azevêdo, os consórcios Nordeste não tem qualquer intenção separatista. “Enquanto Norte e Nordeste apostam no fortalecimento do projeto de um Brasil democrático, inclusivo e, portanto, de união e reconstrução, a referida entrevista parece aprofundar a lógica de um país subalterno, dividido e desigual”.

Em entrevista à GloboNews, o governador do Pará, Helder Barbalho, atual presidente do Consórcio da Amazônia Legal, que reúne os estados do Norte mais Maranhão e Mato Grosso, disse que é um equívoco estimular a competição entre os brasileiros das diferentes regiões. “Nós devemos pregar a união federativa”, defendeu.

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi às redes sociais comentar a entrevista de Zema. “Não cultivamos em Minas a cultura da exclusão. JK, o mais ilustre dos mineiros, ao interiorizar e integrar o Brasil, promoveu a lógica da união nacional”, disse. Segundo Pacheco, “Somos um só país”.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse que a opinião de Zema é “pessoal” e que participa do Consórcio do Sudeste para que ele “seja um instrumento de colaboração para o desenvolvimento do Brasil e um canal de diálogo com as demais regiões”.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, foi às redes sociais e se manifestou dizendo que “seremos todos mais fortes quanto mais formos um só Brasil”. Segundo Leite, ele nunca achou que o Norte e Nordeste haviam se unido contra os demais estados do país.

“Muito pelo contrário, a União desses estados em torno da pauta que é de interesse comum deles serviu de inspiração para que a gente possa, finalmente, fazer o mesmo. Não tem nada a ver com frente de estados contra estados”. Leite acrescentou que, caso Zema tenha dito o contrário, “não me representa’.

A fala de Zema também repercutiu no governo federal. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que “é absurdo que a extrema-direita esteja fomentando divisões regionais. Precisamos do Brasil unido e forte. Está na Constituição, no art. 19, que é proibido criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. Ainda segundo Dino, “traidor da Constituição é traidor da Pátria”.

O governador mineiro Romeu Zema comentou as repercussões à entrevista dele dizendo que houve uma “distorção dos fatos”. “A união do Sul e Sudeste jamais será para diminuir outras regiões. Não é ser contra ninguém, e sim a favor de somar esforços”, explicou. (Agência Brasil)

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