500

Fiat 500 100% elétrico é bom de andar e muito confortável

Para quem um city car elétrico, o Fiat 500e é realmente uma excelente opção. Não só pelo design atraente e alegre, como pelo acabamento muito bom. O único problema é a autonomia pequena, de apenas 240 quilômetros segundo o Inmetro, mas que pode ser ampliada na cidade andando com moderação. Na estrada essa autonomia cai para 170 quilômetros. Para quem vai utilizar na cidade e tem carregador disponível, não é um grande problema.

O 500 elétrico é a reestilização da reestilização. O modelo surgiu com muito sucesso em 1957 e foi produzido até 1975. Foram produzidos mais de quatro milhões de unidades. Em 2007, a marca italiana surpreendeu o mudo ao relançar uma nova “geração” do 500. Elegante, bonita e confortável, virou outro sucesso de vendas. No Brasil, foi vendido de 2009 a 2019. Em 2021 chegou a versão 100% elétrica. Por ser um veículo de nicho e com uma tecnologia ainda em aprovação, não tinha nem como ser um fenômeno de vendas.

Aliás, não foi o primeiro modelo elétrico fabricado pela marca italiana. Em 1974, no salão Turim Motor Show, a Fiat mostrou um protótipo de um modelo 100% elétrico: o X1/23. Com dois lugares e muito feio nunca entrou em produção. Em 1990, a Fiat lança o primeiro modelo elétrico de produção normal. O Panda Elettra tinha um motor elétrico de corrente contínua com 9,2 kW ou 12,5 cavalos de potência, atingia 85 quilômetros por hora e uma autonomia de apenas 100 quilômetros. Porém, a maior dificuldade, ainda mais naquela época, era o abastecimento.

Elétrico

Com toda a certeza, nas ruas, o 500e chama muito mais á atenção que muitos modelos de luxo e bem mais caros. E é uma delícia para dirigir. Esperto e ágil, o Cinquecento tem um motor elétrico tem 118 cavalos e 22,4 kgfm de torque. Mesmo não sendo muito potente, o 500e acelera de 0 a 100 quilômetros por hora em 8,9 segundos e atinge a máxima de 150 quilômetros por hora, limitada eletronicamente. Ou seja, bons números para um carro urbano. Porquê urbano? Porque a autonomia é de apenas 240 quilômetros. Na cidade atende, mas na estrada essa autonomia cai para menos de 170 quilômetros e mantendo no máximo os 100 quilômetros por hora.

Como pesquisas indicam que, na cidade um motorista usar o veículo por no máximo 40 quilômetros por dia, o dono do 500e vai andar de segunda a quinta-feira sem precisar abastecer. E mais um detalhe: o modelo tem, nas freadas, regeneração de energia, aumentando um pouco a autonomia urbana.

Como o demais 500, o elétrico tem uma excelente estabilidade e passa confiança mesmo em curvas mais ousadas. Os freios são outro ponto muito positivo, parando o modelo em espaços curtos e sem desvios.

Confortável

Além do bom acabamento, o 500e é muito agradável por dentro. Para os passageiros da frente, á espaço generoso e os bancos dianteiros, revestidos de um couro muito bonito, são muito confortáveis. Já no banco traseiro, que possuem o mesmo revestimento, o espaço é para crianças.

Assim como a versão a combustão, o painel redondo fica bem na frente do motorista, oferecendo excelente visualização. Além do quadro de instrumentos, o modelo tem mais uma tela de 7 polegadas com todos os ajustes necessários para agradar o motorista. Outra curiosidade do modelo é que o seletor de mobilidade, é um teclado baixo da tela central.

Ou seja, para andar para a frente se aperta a tecla D (drive) e para dar ré a letra R. Ao parar, basta apertar a letra P (park). Muito simples. Esse teclado, por sinal muito prático, não é nenhuma novidade. Aqueles enormes carros americanos dos anos 50 e 60 já dispunham.
Outro detalhe divertido é que, para abrir a porta, tanto do lado de fora, como por dentro, basta apertar um botão. Muito legal.

Modos

Além do modo Normal, o elétrico italiano dispõe dos modos Range e Sherpa. No modo ranger a regeneração é bem maior e é possível dirigir usando somente o pedal do acelerador, já que, na recuperação de energia, o sistema atua nos freios. O modo Sherpa deve ser utilizado quando se está com pouca bateria e precisa chegar a um ponto de abastecimento. Nesse modo, o e500 desliga o ar-condicionado e a velocidade fica limitada a 80 km/h.

Com bastante eletrônica embarcada, a versão que vem para o Brasil é a mais sofisticada, contado com novas lanternas, faróis de LED, maçanetas embutidas e rodas de 17 polegadas. Destaque também, para o teto solar panorâmico, chave presencial, farol alto automático, retrovisores com desembaçador e freio de estacionamento elétrico.

Vale destacar que, em relação á primeira versão que testamos, esta tem  sistemas de segurança ativos com mais tecnologia, o ACC com controle automático adaptativo de velocidade e monitoração o trânsito intenso, que acelera e freia automaticamente dependendo do fluxo.

Novidades

Tudo indica que em 2027 o Cinquecento ganhe mais uma nova geração. Nessa renovação, o modelo deverá ganhar além das versões a combustão e elétrica, uma versão hibrida.

Preço
Fiat 500 e – R$ 225.000,00

 

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Teste – Fiat Fastback Abarth além de bonito, acelera bem

Um dos carros mais bonitos do mercado, o Fiat Fastback, também é responsável por uma versão das mais emocionantes: o Abarth. E no ano que se comemora 75 anos da fundação da empresa de Carlo Abarth, andamos no modelo.

A Fiat sempre se destacou pelos modelos esportivos derivados de modelos “normais”, como o 147 Rally, o Unos 1.5 e 1.6R, o Uno Turbo, a Marea e Tempra Turbo, etc. Mais recentemente o  Stilo, 500 e Pulse Abarth. Todos muito divertidos. Mas o Fastback Abarth é diferenciado.

A Abarth era uma oficina de preparação de automóveis de competição, que utilizava automóveis de várias marcas. Fundada em 1947, a empresa de Carlo Abarth se destacou e em 1971 a Fiat comprou a preparadora. Nascido em 15 de novembro, o italiano adotou como símbolo, o escorpião, seu signo.

Totalmente desenvolvido no Brasil, Fastback Abarth mantém as linhas harmoniosas do SUV Coupé, mas com um toque esportivo muito legal.
Sem opcionais, traz ampla lista de equipamentos de série, como escapamento duplo esportivo, central multimídia de 10,1″ com serviços conectados, paddle shifters, ADAS (sistemas avançados de assistência à direção), freio de mão eletrônico com Auto Hold e wireless charger (carregador por indução).

Performance 

O Fastback realmente foi picado pelo escorpião. Ao ligar, o forte ronco já estimula a vontade de acelerar. Equipado com o motor 270 Turbo, o modelo oferece 185 cavalos e torque máximo de 270 Nm. O esportivo acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 220 km/h. O modelo oferece uma relação de peso-potência de 7,0 kg por cavalo.

A transmissão automática é seis marchas e três modos de condução. As trocas também podem ser manuais na alavanca ou nos paddle shifters (câmbio borboleta) atrás do volante.

Usando a plataforma MLA dos demais Fastback e Pulse, o modelo Abarth ganhou ajustes específicos, como a calibração do motor e do câmbio, oferecendo a trocas mais rápidas e esportivas.

Mas sem duvida, além do design e outras coisinhas mais, o destaque foi o acerto que a Fiat conseguiu nas suspensões, garantindo uma boa estabilidade e dirigibilidade, com menor rolagem e menor altura de solo (5 mm a menos em relação ao Fiat Fastback normal, mas podia ter baixado um pouco mais). As molas ficaram mais rígidas e os amortecedores até 21% mais estáveis. Já a suspensão dianteira ganhou nova geometria, o que garantiu uma melhor dirigibilidade. M
Para melhorar o conjunto, as rodas 18 polegadas estão calçadas com pneus 215/45 R18 mais aderentes.

Também houve alterações no sistema de exaustão, com escape duplo bilateral e ronco muito esportivo e marcante, típico de um autêntico Abarth.
Para garantir mais esportividade, no volante o modelo Abarth conta com o botão vermelho Posion. Com ele, aumenta o endurecimento da direção, vetoriza de torque, recalibra o câmbio, permitindo trocas mais rápidas e redução automática das marchas em frenagem, para auxiliar com freio motor e antecipar o engate da marcha mais apropriada para retomar a aceleração.

Os controles de tração e estabilidade se tornam menos intrusivos, oferecendo uma direção ainda mais esportiva. Aliás, os freios a disco na frente e tambor é a nota triste. Apesar de pararem em espaços bem aceitáveis e serem bem seguros, por ser um esportivo, merecia freios a disco nas quatro rodas.

Dentro

Muito confortável por dentro, o Fastback Abarth oferece uma plataforma de serviços conectados, Connect////Me, que oferece mais de 30 funcionalidades para tornar a experiência de condução ainda mais completa e interativa.

O painel de instrumentos com cluster digital de 7 polegadas é específico para a versão Abarth, com informações como pressão do turbo, força G e potência na tela principal. No meio a central multimídia de 10.1 polegadas, tem diversas possibilidades de entretenimento e conectividade a bordo. Para completar, tem Android Auto e Apple Carplay. Além disso, o modelo conta ainda com um carregador de celular por indução e entradas USB-A e USB-C.

O novo SUV da Abarth também possui recursos de segurança, como os ADAS (sistemas avançados de assistência à direção) que incluem alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa com correção ativa e comutação automática do farol alto. Esses itens são capazes de prevenir ou minimizar impactos em situações de risco, aumentando a segurança dos ocupantes do veículo.

Além disso, o carro conta com o ESP (Electronic Stability Program), que garante maior estabilidade e segurança na condução; sensor de chuva e luminosidade, que ajusta automaticamente os faróis e os limpadores de para-brisa de acordo com as condições climáticas. O ABS com EBD (Antilock Braking System com Electronic Brakeforce Distribution) é outro recurso que contribui para a segurança no veículo, garantindo uma frenagem mais eficiente e segura.

O Fastback Abarth conta ainda com ar-condicionado automático digital, faróis e lanternas full LED, keyless Entry’nGo com partida remota, freio de estacionamento eletrônico automático com Auto Hold e airbags frontais e laterais de tórax e cabeça para motorista e passageiros.

Preço
Fiat Fastback Abarth: R$ 159.990,00

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Coluna Histórias & Estórias – Por Chico Lelis

Carros e eu. Um começo diferente

 Minha carreira, extra oficial, como jornalista teve início na Revista da Orla, em 1968 e oficialmente em e centenária “A Tribuna”, de Santos,  no ano seguinte, na Sucursal do jornal, em São Vicente, a Célula Mater da Nacionalidade.

Mas o meu primeiro contato profissional com o automóvel, em 1973, não se deu da maneira normal, ou seja, ajustando o banco, espelhos, colocando o cinto de segurança, à época ainda só abdominal. Não, foi por intermédio de um texto via telex, enviado por uma fabricante, como título: GM trás caixa de câmbio para o Chevette de avião.

Acontece que o fabricante local teve algum problema e não estava conseguindo a demanda necessária para a fábrica produzir o carro que fora lançado meses antes. Como eu era o repórter da área de Economia, tendo como mestre o meu querido amigo José Rodrigues. que infelizmente já nos deixou. (Tem outro jornalista, Zé Rodrigues, querido amigo também, com quem, felizmente, ainda podemos brindar um bom vinho). E coloquei como título da pequena nota: “O Boeing da GM”. Pronto, entrei para o setor.

Minhas memórias levam-me logo mais adiante, deste feita presencialmente (uma prática pouco usada atualmente. Não? (Parece que hoje a presença humana incomoda quem promove eventos e a maioria prefere fazer lançamento pela Internet. Pena!). Fomos convidados para o lançamento da “pedra fundamental” da primeira fábrica da Fiat, fora da Itália.

Uma emoção forte. Iria para um evento que, pela minha primeira vez, exigia terno e gravata. E não era para menos, lá estariam, em Betim (MG), além do governador do estado, Rondon Pacheco, o il Gran Capo da Fiat, Giovanni Agnelli. Pela segunda vez, não tive que apertar o cinto (salvo no avião) ou ajustar espelhos e bancos.

Daí, veio o convite do meu amada o amigo Sérgio Aparecido (que também já nos deixou e que era o melhor cover do Elvis, a quem adorava, que eu já vi/ouvi) para substituí-lo na Assessoria de Imprensa da Ford, onde tive como chefe o mestre Luís Carlos Secco, a quem devo os melhores ensinamentos na área de assessoria. Eu já havia herdado do Sérginho sua máquina Remington no jornal e segui seu rastro no setor automobilístico. Da Ford ele foi para a Scania.

Ali sim, tive meus primeiros contatos com o automóvel, regulando cinto, bancos, espelhos da Belina II, da qual participei do lançamento; Maverick 4 portas e motor 6 cilindros (do Jeep, que equipou, entre outros, da Rural) de incalculável fracasso, ofuscado pelo sucesso do “Maverickão” V8.

Da Ford fui para a Goodyear, levado pelo meu querido amigo (que, infelizmente, também não está mais entre nós) Mathias Petrich, que saíra da Ford. Fiquei lá um ano e fui para o Globo (Sucursal São Paulo). Aí, sim, passei a “cobrir” a indústria automobilística e auxiliar o Fernando Mariano a fazer o caderno de veículos do jornal carioca.

Aí foi um festival de ajuste de cintos, espelhos e bancos. Dezenas de carros novos passaram pelas minhas mãos e conheceram o peso (sempre com responsabilidade, do meu pé direito) como o Gol, campeão de vendas no Brasil, que nenhum outro carro superou.

Dali, de O Globo, a convite do querido André Beer (outro que já se foi) fui para a GM. De 1983 a 2001 sendo um dos responsáveis, na área de Imprensa, por todos os lançamentos da fábrica. Monza 4 portas, Kadett, Vectra, Corsa, Astra, Zafira, Omega (não nesta ordem) e suas diversas versões foram todos eles. E nesses sim, andei muito e conheci a fundo cada um deles. Consegui que a Engenharia permitisse que nós, de Imprensa da fábrica, participássemos das viagens de avaliação que eram feitas pelo Brasil antecedendo os lançamentos. Na segunda viagem, até o pessoal da agência de propaganda (MacCann Erickson), além do Marketing, foi. A justificativa: era mais fácil, para eles e para nós, escrever e fazer a campanha, conhecendo melhor cada carro.

De todos eles, o de maior sucesso foi o Corsa, que obrigou o vice-presidente, André Beer,  ir para a TV, durante o Jornal Nacional (TV Globo) pedir para que as pessoas parassem de procurar pelo carro, pagando ágio para conseguir compra um, pois a GM estava aumentando sua produção para atender a demanda. Houve um erro nos estudos da fábrica que não esperava pela enorme procura do carro.

Lembro que em um daqueles anos, A GM disputava com a Volkswagen, e A Fiat, qual seria o fabricante a lançar o primeiro modelo com injeção eletrônica, uma cobrança do mercado para melhorar performance e diminuição da poluição causada pelos veículos. Ganhou a Fiat, com o Uno Mille. Os italianos sempre foram mais rápidos no quesito decisão, deixando os norte-americanos e alemães para trás.

Depois de 18 anos de GM, saí porque sentia mudanças no setor, onde o ser humano não mais seria tão necessário no relacionamento fabricante/Imprensa, como as coisas estão hoje, com um distanciamento inconcebível para quem, como eu, preza pelo relacionamento humano, como me ensinaram minha vó Eva e a minha mãe Olinda, amadas.

Fiz alguns frilas, inclusive como consultor da Portugal Telecom, onde realizei alguns trabalhos, com a supervisão, do querido amigo e compadre, Paulo Figueiredo (que encontro com regularidade) da agência A4.

Em 2004, a convite de outro querido amigo, Moisés Rabinovici, fui editar o DCarro, caderno de veículos do Diário do Comércio, da Associação Comercial de São Paulo, dirigida pelo estimado Guilherme Afif Domingos, hoje braço direito do governador de SP, Tarcísio de Freitas.

No DCarro continuei ajustando cintos, espelhos e bancos, com a ajuda da Alzira Rodrigues (ex O Globo e sucursal do Estadão no ABC) e do Anderson Cavalcante (recém-formado em Jornalismo e apresentado pela Márcia Rodrigues, colega na redação do Diário). Foram quatro anos de profissionalismo e de uma amizade que rende até hoje.

E como editor do DCarro pude participar de grandes lançamentos e destaco aqui o do Cinqüecento (Fiat 500), uma paixão de carro. O lançamento foi em Turim, terra natal da Fiat. Dois acontecimentos, além da festa de apresentação do carro, em pleno rio Pó, foi maravilhosa! A Fiat convidou todos os proprietários do modelo antigo do 500 para irem à festa em Turim. Milhares atenderam ao pedido, invadindo Turim, que obrigou a prefeitura liberar o estacionamento nas calçadas da cidade.

O outro acontecimento, que já contei em minhas colunas, foi que, no teste drive, pelas ruas da terra da Fiat, eu e meu amado amigo Antônio Fraga nos “perdemos”, claro que propositalmente e ignorando o mapa, rodamos pelas estrada ao redor da Turim e só chegamos de volta ao local de partida, quando o pessoal da organização já desmontava tudo e pensava em pedir ajuda da polícia para nos encontrar.

Foram anos daquilo que, estou certo , realizei um bom trabalho e que, principalmente, fiz muitos amigos e amigas, com quem faço questão de manter contato sempre, lamentando a ausência dos muitos que se foram. Por que acho que o que vale nesta nossa vida é a amizade, como me ensinaram minha avó e minha mãe.

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Fiat comemora 125 anos de evolução e sucesso em vendas

Uma das marcas mais importantes da indústria automotiva mundial comemora 125 anos. Em 11 de julho de 1899, no Palazzo Bricherasio, em Turim, foi fundada a Società Anonima Fabbrica Italiana di Automobili – Torino, posteriormente simplificada para Fabbrica Italiana Automobili Torino – e conhecida por todos por seu acrônimo: FIAT. Para as marca a Itália ficou pequena e se tornou um sucesso em todo o mundo pela inovação, pioneirismo e carros marcantes.

Do primeiro carro, o 4 HP, passando por ícones como o S61, S76, Topolino, 500, 600, 127, 147, Panda, Uno, Tempra, Tipo, Palio, entre tantos outros, até chegar na gama atual, a Fiat construiu uma trajetória de sucesso baseada na inovação, acessibilidade e design. Cada um desses modelos marcou uma era distinta e contribuiu para a consolidação da marca no mercado global.

Vale ressaltar que a Fiat é uma das marcas automotivas em operação há mais tempo no mundo. Só no Brasil, já produziu mais de 18 milhões de veículos e ao longo dos anos, estabelecendo fortes vínculos no país, construindo o que hoje é umas das maiores redes de concessionários, mais de 500, espalhados por todo território nacional e consolidando-se como líder do mercado há 3 anos consecutivos.

“Ao longo de sua trajetória, a Fiat protagonizou momentos decisivos que moldaram a indústria automotiva. Mais do que desenvolver carros, construiu sonhos e oportunidades. Completar 125 anos é um feito que apenas uma marca com verdadeira tradição pode alcançar “, destaca Alexandre Aquino, vice-presidente da Marca Fiat para a América do Sul.

No ano de sua criação, a marca começou a fabricar o 4 HP, também conhecido como 3,5 CV. No início do século XX, aproveitando a febre da velocidade que se espalhava pelo mundo, surgiu o Fiat S61, um carro de corrida de dois lugares, em um cenário de intensa emoção esportiva, assim como o S76, conhecido como a “Besta de Turim”, com seu incrível motor de 28,5 litros. Nas décadas seguintes, modelos como o Topolino, o Fiat 500 e o Fiat 600 se tornaram ícones de design e democratizaram o acesso ao automóvel na Europa.

Em paralelo, em 1903, a Fiat atravessou as fronteiras do continente europeu e chegou à América, escolhendo a Argentina como primeiro destino de internacionalização. Com a visão de expandir a marca além da Europa, essa decisão estratégica abriu caminho para que a Fiat se tornasse uma referência na indústria automotiva argentina. No início, vendia modelos importados da Itália, e algumas décadas depois, a marca começou a investir na industrialização no país.

Tanto é que a marca construiu uma planta em Caseros dedicada à produção de automóveis, e em abril de 1960, saiu das linhas de montagem o Fiat 600D, o primeiro automóvel da marca fabricado na Argentina. Além de contribuir para o desenvolvimento industrial, a Fiat também foi uma escola de formação e treinamento de profissionais e técnicos, chegando a ser o principal empregador privado do país.

Na década seguinte chegou a vez da marca desembarcar no Brasil. Mais especificamente em 1973 foi celebrado um acordo de interesse entre Fiat SpA e o Governo de Minas Gerais e, em 9 de julho de 1976, era inaugurada a fábrica da Fiat Automóveis, em Betim, para a fabricação do 147.

Sucesso no Brasil 

“Mezzo brasileira e mezzo italiana”, conceito utilizado no rebranding da marca, traduz bem a relação que a Fiat possui com o país. Afinal, o Brasil desempenha um papel fundamental na história da Fiat.

A marca foi percussora na produção nacional em alguns segmentos como de picapes e furgões leves. Além disso, entre as conquistas, destacam-se o lançamento do primeiro carro brasileiro com computador de bordo (Prêmio), o pioneiro com motor turbo de fábrica no país (Uno Turbo) e o primeiro equipado com airbags no Brasil (Tipo). Também foi a primeira empresa a possibilitar a compra de um automóvel pela internet (Brava).

O primeiro modelo a sair da linha de montagem foi o Fiat 147, um carro moderno e inovador para a época dentro do mercado nacional. Em 1979, o carro ganhava sua versão movida a etanol, tornando-se o primeiro carro produzido em série no mundo movido com este combustível.

Além disso, a família do 147 também ganhou outras variações como sedãs, peruas, furgões e picapes, inaugurando segmentos que antes não existiam. Já em 1984, 40 anos atrás, foi a vez do Uno fazer história com o conceito “pequeno por fora e grande por dentro”. O modelo, lançado apenas um ano antes na Europa, associava um desenho aerodinâmico e novidades internas – todos os principais comandos sem a necessidade de tirar as mãos do volante – somado a atributos já consagrados do 147, como amplo espaço interno, baixo custo de operação e economia de combustível. Nos quatro anos seguintes, a Fiat apresentou versões de três volumes (Prêmio), perua (Elba) picape e furgão (Fiorino) derivados do Uno.

Na década de 1990, a Fiat continuou a consolidar a presença no mercado brasileiro com importantes lançamentos que marcaram a década. Em 1990, a marca apresentou o Uno Mille, uma versão mais acessível e econômica do Uno, que se tornou um verdadeiro fenômeno de vendas e um dos carros mais populares do Brasil, graças ao baixo custo de manutenção e consumo eficiente de combustível. Na mesma década, o Uno também foi responsável por mais um capítulo importante dentro do cenário nacional dos esportivos. Em fevereiro de 1994, a Fiat lançava pela primeira vez no Brasil, um carro de passeio que saía de fábrica com turbocompressor.

Outro destaque foi o lançamento do Fiat Tempra, um sedã médio lançado em 1991, que trouxe sofisticação e tecnologia avançada para a época, sendo o primeiro sedã de luxo da marca. Também foi o primeiro a trazer a tecnologia de motores de quatro válvulas por cilindro em um carro nacional, em 1994. No ano seguinte, chegava o Tipo, primeiro carro médio importado pela marca.

Em 1996, a Fiat revolucionou o segmento de compactos com o lançamento do Fiat Palio, um modelo global desenvolvido para atender às necessidades dos mercados emergentes. O Palio rapidamente se tornou um sucesso de vendas e gerou uma família de veículos, incluindo a perua Palio Weekend, Siena e mais tarde a picape Strada, que logo se tornou líder de categoria e referenciou a Fiat dentro do segmento de picapes, mais do que isso, nos últimos 3 anos, a Strada é o carro mais vendido do Brasil e é uma das principais responsáveis, juntamente com Ducato, Scudo e Toro, pela liderança em LVC’s.

Os dois últimos anos da década de 1990, foram marcados por muitas tecnologias e lançamentos inovadores. Em 1998 foi lançado o Fiat Marea, o primeiro carro brasileiro com motor 5 cilindros e faróis elípticos, o Siena 6 marchas e a Strada. No ano seguinte, chegava a Strada Cabine Estendida, o Palio Adventure, inaugurando o que se tornaria uma das versões mais reconhecidas da marca, o Palio Citymatic, com sua inovadora embreagem automatizada, além da chegada do Brava, primeiro carro vendido pela internet.

A Fiat não parou de evoluir, a partir dos anos 2000, a família Fiat cresceu, tornou-se mais relevantes dentro do mercado e a marca trouxe modelos completamente novos, como o Doblò, Ducato, Stilo, Idea, Punto e Linea, além de iniciar a importação do icônico Fiat 500. Na mesma década, a marca lançou no mercado o Adventure Locker, sistema de bloqueio do diferencial, também foi a vez de trazer outras novidades, o câmbio automatizado Dualogic, o Siena Tetrafuel e a Strada Cabine Dupla.

A década de 2010 foi marcada por uma explosão de novidades para a Fiat, principalmente no que tange o design e a criatividade brasileira. Logo no início, a marca apresentou a nova geração do Uno, um ícone repaginado para atender às novas demandas do mercado. Também lançou o Freemont, seu primeiro SUV e o primeiro modelo resultante da associação da marca italiana com o grupo Chrysler aqui no Brasil.

Em 2016, A Fiat lança mais um enorme sucesso: a Toro, o primeiro SUP (Sport Utility Pick-up) do mercado. O conceito exclusivamente pensado para o mercado nacional era um sonho antigo dos engenheiros brasileiros, que combina robustez e versatilidade. No mesmo ano, o Mobi chegou para revolucionar o segmento de compactos, com um design moderno, tampa do porta-malas totalmente em vidro e preço competitivo para o mercado da época.

As inovações continuaram em 2017, quando a Fiat apresentou o Argo, um hatch com visual contemporâneo que refletia o novo momento da marca. Já em 2018, foi lançado o Cronos, sedã importado da Argentina que rapidamente se destacou pela elegância e eficiência.

Nesta década, a Fiat passou por um rebrading, inovou o portifólio, entrou em novos segmentos, retomando liderança do mercado brasileiro. Em 2020, a marca lançou mais uma geração da Strada, uma nova geração da icônica picape que trouxe avanços em design, segurança e que rapidamente se tornou um sucesso. No ano seguinte, a Fiat deu início à eletrificação no Brasil com o lançamento do Fiat 500e, seu primeiro veículo totalmente elétrico. Também apresentou seu primeiro SUV nacional, o Fiat Pulse, que conquistou os consumidores com estilo arrojado e muita tecnologia.

Em 2022, a Fiat continuou a expansão no mercado de veículos comerciais com o lançamento do Scudo, com uma versão elétrica, o e-Scudo. Também ampliou a família com o Fiat Fastback, com um novo conceito de SUV Coupé. Em 2023, a marca trouxe o Novo Ducato, oferecendo mais versatilidade e eficiência, e inovou com a Stradav equipada com motor turbo, tornando-se a primeira picape do segmento a contar com esse tipo de motorização em todo o mundo.

Já neste ano, a marca entrou para o segmento de D-picapes, com a Titano, modelo com maior volume de caçamba e preço mais competitivo da categoria, além de muita tecnologia e robustez. Atualmente, a Fiat ostenta o título de líder de vendas há 42 meses consecutivos, o que equivale a três anos e meio sendo a número um no mercado nacional.

Uma história latino-americana 

Com mais de 100 anos de história na América Latina, a Fiat desembarcou seu primeiro veículo na Argentina em 1903. Já na década de 1920, a empresa instalou seu primeiro salão de exibições em Buenos Aires e criou a primeira assistência técnica para os veículos importados da Itália.

Com o sucesso dos modelos italianos, a empresa inaugurou sua primeira fábrica em 1960, em Caseros, província de Buenos Aires. Naquele mesmo ano, a marca iniciava a produção do Fiat 600D, considerado um dos primeiros automóveis de fabricação em larga escala na Argentina, que foi fabricado até 1982. Milhares de argentinos habitantes no país, aprenderam a dirigir em um “Fitito”, como ficou conhecido.

A evolução foi rápida. Já em 1963 nascia a segunda fábrica da marca em solo argentino, em Ferreyra, Córdoba, para produzir conjuntos mecânicos. Enquanto em Palomar, também província de Buenos Aires, era erguida uma unidade de carrocerias e montagem. No ano seguinte, foi inaugurado o Edifício Mirafiori para ser a sede central. Ainda na década de 1960, o mercado argentino teve carros como o 1100, 1500, 1600 Multicarga e o 125 Sport.

Durante a década de 1970, a expansão da Fiat prosseguiu com a exportação de componentes de montagem de carros no Uruguai, iniciada em 1972. Entre 1971 e 1986, o Fiat 128 marcou época na Argentina, sendo o primeiro carro com tração dianteira fabricado no país. O Veículo apresentava, ainda, motor transversal e foi produzido nas versões básica, L, Familiar, Europa e IAVA.

Do início dos anos 1980 até 1995, a Sevel produziu e vendeu sob licença os automóveis e comerciais da Fiat, mantendo a liderança do mercado argentino. Carros como o Spazio, o Uno e o sedã Regatta tiveram grande aceitação do público.
Em 1995, a Fiat Auto decidiu investir US$ 600 milhões na Argentina para a fabricação de carros da família Palio.  Uma nova fábrica foi construída em Córdoba, incorporando a unidade de motores e caixas de câmbio já existente. Sendo que o controle da marca, por meio da Fiat Auto Argentina S.A., foi retomado oficialmente no dia 1º de julho de 1996. Em dezembro do mesmo ano, iniciava a fabricação dos novos Palio e Siena.

Após os anos 2000, a história da Fiat ficou marcada pelo relançamento do complexo industrial de Ferreyra em 2008; o investimento na planta e preparação para produção do novo Palio em 2012; e a modernização da fábrica de Córdoba com investimento de US$ 500 milhões para produzir um carro de qualidade mundial: o Fiat Cronos.

Lançado em 2017, o Fiat Cronos chegou para revolucionar o mercado de sedãs, fazendo parte da ampla renovação da gama da marca. Recentemente, o modelo alcançou a marca de 400 mil unidades produzidas na planta argentina. Além de estar presente na Argentina e no Brasil, o modelo também é exportado para outros oito países na América Latina.

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Abarth comemora 75 anos de veículos muito especiais

Uma das empresas mais tradicionais e importantes do automobilismo europeu, principalmente, está comemorando 75 anos de fundação. A Abarth, conhecida também pelo escorpião que marca os seus modelos (era seu símbolo no horóscopo), começou em 31 de março de 1949, quando ítalo-austríaco Carlo Abarth (1908-1979), juntamente com o piloto italiano Guido Scagliarini e seu irmão Armando Scagliarini, fundaram a preparadora.


A ideia inicialmente era produzir somente veículos de competição. Mas para sustentar a empresa, começou a produzir veículos de rua. Além dos modelos da Fiat, Carlo Abarth preparou diversos modelos vitoriosos para a Simca, Autobianchi, Lancia, Alfa-Romeo, Crisitalia,  e Porsche. Mas se aventurou por outras áreas, como um escapamento esportivo desenvolvido para o scooter Lambretta.

Marca vencedora

O primeiro Abarth foi o 204 A, derivado do Fiat 1100. O modelo foi o centro das atenções em 10 de abril de 1950, quando Tazio Nuvolari o dirigiu em busca da vitória em sua última corrida, no Palermo-Monte Pellegrino. Desde então, a história da marca traz inúmeros recordes em corridas e no setor automotivo, combinando sempre máximo desempenho, design e constante aprimoramento técnico.

Carlo Abarth teve a ideia de complementar as atividades de corrida com a produção de kits de tuning para carros de produção em massa com o objetivo de aumentar sua potência, velocidade e aceleração. Os componentes do escapamento tiveram lugar de destaque e, ao longo dos anos, se tornaram marca registrada do “estilo Abarth”. Assim, em alguns anos, a Abarth & C. se tornou global. Em 1962, a marca já produzia 257 mil tubos de escape, 65% dos quais destinados aos mercados de exportação.

O auge do sucesso veio no final da década de 1950 e nos anos 1960. Com um Fiat Abarth 750 projetado por Bertone, a marca quebrou o recorde de resistência e velocidade em 1956. Em 18 de junho, na pista de Monza, quebrou o recorde de 24 horas, cobrindo 3.743 km a uma velocidade média de 155 km/h. Então, de 27 a 29 de junho, no mesmo circuito, acumulou vários recordes: os 5 mil e 10 mil km, as 5 mil milhas e as 48 e 72 horas. O mesmo veículo foi projetado pela Zagato em duas versões diferentes: o Fiat Abarth 750 Zagato (1956) e o Fiat Abarth 750 GT Zagato (1956).

Em 1958, Carlo Abarth criou uma verdadeira obra de arte com o novo Fiat 500, transformando completamente o pequeno carro utilitário e aumentando ao máximo seus potenciais. No mesmo ano, a marca intensificou sua parceria com a Fiat, que se comprometeu a dar prêmios com base no número de vitórias e recordes que a equipe conquistasse. Foram dez recordes mundiais, 133 recordes internacionais e mais de 10 mil vitórias em pistas de corridas.

 

A lenda continuou a crescer, tornando-se um nome familiar. Os anos 60 foram a década de ouro de Abarth, que se tornou sinônimo de velocidade, coragem, desempenho e desenvolvimento. São diversos os modelos que se destacaram na história do automobilismo: do 850 TC, que foi vitorioso em todos os circuitos internacionais, ao Fiat Abarth 1000 Berlina e à 2300 S, que obteve uma extraordinária série de recordes na pista de Monza.

Em 1971, a Abarth foi totalmente assumida pelo Grupo Fiat e, para sublinhar o seu caráter italiano, o tricolor passou a aparecer no logotipo no fundo da escrita Abarth. A lenda continuou com o Fiat 124 Abarth, vencedor do título europeu de 1972 e 1975; o Abarth 131, campeão mundial de ralis em 1977, 1978 e 1980, e o Ritmo Abarth. Carlo Abarth faleceu em 24 de outubro de 1979.

Ainda assim, o glorioso passado da marca foi atualizado em 2008, quando foi relançada com uma nova linha criada para entusiastas do automobilismo, como o Abarth Grande Punto (2007) e o Abarth 500 (2008), além de kits de tuning para cada carro.

Desde então, diversos novos modelos chegaram ao mercado, como o Abarth 695 Tributo Ferrari (2010), o Abarth 595 Yamaha Factory Racing (2015), o Abarth 695 Biposto Record (2015), o Abarth 695 Rivale (2017), o Abarth 124 spider (2016), o Abarth 124 GT (2018), o Abarth esseesse 595 e o Abarth 124 Rally Tribute (2019), o Abarth 595 e o Abarth 695 (2022). A marca ainda entrou em uma nova era com a apresentação em 2022 de seu primeiro modelo envenenado elétrico: o Novo Abarth 500e.

O mais recente, apara comemorar os 75 anos, a Fiat lançou a edição limitada do 500 Abarth 695 75° Anniversario. São apenas 1368 unidades, como forma de homenagem ao motor 1.4 T-Jet, que tem exatamente 1368 cm3 de capacidade. Para completar as comemorações, a marca revelou ainda no velho continente três imagens inéditas do Novo Abarth 600e Scorpionissima: o modelo da marca mais potente até hoje, equipado com 240 cv, diferencial autoblocante mecânico e muitos itens de veículos de corrida.

No Brasil

A marca do escorpião já teve dois modelos vendidos no país antes de sua fase atual. Em 2002, lançou o Stilo, com a versão mais potente do hatch. Ela era equipada com um motor de cinco cilindros, 2,4 litros, 167 cv de potência e 22,8 kgfm de torque. Sua velocidade máxima era de 212 km/h e a aceleração de 0 a 100km/h era de apenas 8,4 segundos.

Já em 2014 foi a vez do icônico 500 Abarth que, ainda mais rápido, fazia de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos. O compacto era equipado com o propulsor 1.4 Multiair 16 V Turbo com 167 cv e 23 kgfm de torque. O design também trazia referência à esportividade da marca, com 16 elementos espalhados pela carroceria e interior do modelo, compondo linhas e contornos exclusivos.

Em 2022, o escorpião fez história novamente. Desta vez, com o Pulse Abarth, primeiro SUV da marca no mundo (sinal dos novos tempos) e em 2023 o Fastback Abarth.

Títulos

Campeonatos Mundiais de Rali conquistados em 19771978 e 1980 com o (Fiat 131 Abarth Rali)
1 Campeonato Mundial de Pilotos de Rali conquistado por Walter Röhrl em (1980)
Copa FIA para Pilotos de Rally conquistado por Markku Alén em (1978)
Campeonatos Europeus de Rali conquistados por Raffaele Pinto em (1972), Maurizio Verini em (1975), Adartico Vudafieri em (1981), Giandomenico Basso em (2006 e 2009) e Luca Rossetti em (2010 e 2011)
Campeonatos Italianos de Rali conquistados por Alcide Paganelli em (1970), Maurizio Verini em (1974), Roberto Cambiaghi em (1975), Adartico Vudafieri em (1980), Paolo Fabbri em (1984), Paolo Andreucci em (2003 e 2006) e Giandomenico Basso em (2007).
Taças Mitropa de Rali conquistados por Raffaele Pinto em (1972), Vanni Tacchini em (1975), Vanni Fusaro em (1978), “Lucky” em (1979), Mario Aldo Pasetti em (1981), Franco Corradin em (1982) e Franco Ceccato em (1983).
Campeonatos Internacionais de Carros GT conquistados em (1960, 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
Campeonatos Internacionais de Carros Esportivos conquistados em (1966 e 1967).
Campeonatos Mundiais de desportivos conquistados em (1962, 1963, 1964, 1965, 1966 e 1967).
Campeonatos Europeus de Carros de Turismo conquistados em (1965, 1966, 1967, 1969, e 1970).
Campeonato Europeu de Protótipos Esportivos conquistado por Arturo Merzario em (1972).
Desafio Intercontinental de Rali conquistado por Giandomenico Basso em (2006).
Taças R-GT conquistadas por Raphaël Astier em (2018), Enrico Brazzoli em (2019), e Andrea Mabellini em (2020).

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Fiat 500e é muito bem acabado e tem bom desempenho, mas a autonomia é pequena

A venda de veículos elétricos ainda é insignificante e o uso se restringe ao uso urbano. A falta de autonomia, pouquíssimos pontos de abastecimento e o preço são os responsáveis pela baixa demanda.

Apesar das dificuldades, para quem quer um city car muito divertido, com muito bom acabamento e sem poluir nada, o Fiat 500e é uma excelente opção. Depois que você tem contato com o pequeno da marca italiana, fica apaixonado.

O Fiat 500 é uma reestilização de um sucesso de vendas mundial dos anos 1950 e o foi lançado em 2007. Virou uma febre mundial. Compacta e muito atraente, a versão elétrica ganhou novas lanternas e faróis de LED, maçanetas embutidas e rodas de 17 polegadas muito elegantes. Em versão única, a Icon, topo de linha na Europa, tem acabamento muito sofisticado e uma generosa lista de equipamentos.

Entre alguns destaques estão o teto solar panorâmico, chave presencial, farol alto automático, ACC, retrovisores com desembaçador e freio de estacionamento elétrico.

Dentro

Por mais que tenha sido atualizado, ao entrar logo se identifica que está num 500. O espaço e o visual são muito semelhantes aos do 500 à combustão. O painel é muito agradável e completo. Além do quadro de instrumentos, o modelo tem mais uma tela de 7 polegadas com todos os ajustes necessários para agradar o motorista. Porta objetos, o pequeno tem bastantes, e como não tem câmbio, o meio fica mais livre.

Os confortáveis bancos dianteiros e a possibilidade de ajustar a altura contribuem para uma condução muito prazerosa. No banco traseiro cabem duas pessoas de estatura média.

Um detalhe muito interessante: para abrir a porta, tanto do lado de fora, como por dentro, basta apertar um botão. Muito legal e divertido.

Esperto

O Fiat 500e é muito ágil e ligeiro no trânsito urbano. Após apertar o botão que aciona o motor elétrico, é necessário apertar uma das três teclas do seletor do painel central. Esse tipo de seletor, muito mais prático, não é novidade, já era muito utilizado nos carrões norte-americanos dos anos 1950 e 1960. No uso do dia-a-dia, o certo é apertar o Normal.

O motor elétrico tem 118 cavalos e 22,4 kgfm de torque. Apesar de não ser muito potente, o 500e acelera de 0 a 100 quilômetros por hora em 8,9 segundos e atinge a máxima de 150 quilômetros por hora, limitada eletronicamente.

Com o seletor no modo Range, em que a regeneração é bem maior, é possível dirigir o Fiat 500e usando só o pedal do acelerador, já que a recuperação de energia freia o modelo.

Já o modo Sherpa deve ser utilizado quando se está com pouca bateria e precisa chegar a um ponto de abastecimento. Nesse modo, o 500e desliga o ar-condicionado e a velocidade fica limitada a 80 km/h. Vale lembrar que nos veículos elétricos, se a bateria chegar ao final, o carro para. E a única solução é rebocar.

Diferentemente do que é divulgado, a autonomia é de pouco mais de 220 quilômetros, lembrando que na estrada ele consome mais que na cidade e não tem regeneração dos freios com tanta frequência. Assim, tem que se planejar se for pegar uma estrada.

Para completar a bateria num eletroposto ultrarrápido, são mais ou menos 50 minutos, mas na energia caseira de 220 volts, a demora é de mais de 15 horas.

A estabilidade do pequeno italiano é muito boa e passa confiança mesmo em curvas mais ousadas. Os freios são outro ponto muito positivo, parando o modelo em espaços curtos e sem desvios.

Economia 

Como city car, o 500e é muito econômico e vale a pena. Levando em conta que uma pessoa roda menos de 40 quilômetros por dia numa grande cidade, é possível ficar uma semana sem abastecer. Hipoteticamente, uma recarga de energia ficaria em torno de R$ 30,00. A gasolina custaria cinco vezes mais.

Preço
R$ 225.000,00

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