Abarth

Novo VW Nivus GTS recupera a tradição de carros emocionantes

Diferente de algumas marcas, os modelos esportivos da Volkswagen, os GTS, sempre foram modelos com uma “pegada” mais esportiva. Ou seja, têm um verdadeiro trabalho de engenharia na suspensão, freios, transmissão e no acabamento. Assim, como já havíamos antecipado há quase um ano, o Nivus GTS chega também com um motor mais potente em relação as demais versões. O esportivo vem com uma motorização 1,4 litro, turbo, com 150 cavalos de potência e 25,5 kgfm de torque (daí a denominação 250). A transmissão recalibrada é automática de seis marchas.

Expectativa

Demorou mas chegou. O Nivus GTS é o primeiro de três modelos esportivos que a marca alemã vai lançar este ano no Brasil e que resgata muito bem a tradição do TS e GTS.

Desde a chegada do Nivus havia um “clamor” por uma versão mais esportiva. Além de ser um dos modelos mais bonitos, elegantes e equilibrados do mercado nacional, o modelo já tem por natureza um apelo esportivo. E a Volkswagen brasileira acertou em cheio.

Os freios, como convém a um esportivo, são a freio a disco nas quatro rodas e o sistema de direção também ganhou uma recalibração para deixar o GTS mais na mão de quem o vai dirigir.

E como não poderia ser diferente em uma versão esportiva, o novo esportivo tem quatro diferentes modos de condução: Eco, Normal, Sport e Individual. Neste último, é possível configurar diversos parâmetros para combinar características dos três modos de condução. As configurações podem ser programadas diretamente na tela central.

De série, o modelo conta com o pacote ADAS, que inclui o controle adaptativo de velocidade e distância (ACC), a frenagem autônoma de emergência (AEB), o assistente ativo de permanência de faixa (Lane Assist) e o assistente de condução ativa e permanência na faixa (Travel Assist). Há ainda seis airbags (2 frontais, 2 laterais nos bancos dianteiros e 2 de cortina), fixação de assento de criança com sistema ISOFIX/Top Tether, assistente para partida em subidas, controles de tração e estabilidade (ESC e ASR), além do bloqueio eletrônico (EDS).

Essência

Para marcar a personalidade tão característica dos modelos esportivos da Volkswagen do Brasil, o Nivus GTS tem vários detalhes importantes em vermelho. Os bancos dianteiros contam com um formato exclusivo do tipo (quase) concha, que “abraçam” o corpo do motorista e acompanhante. O revestimento de todos os bancos é exclusivo para a versão, com o logotipo GTS estampado nos bancos dianteiros. No painel, um aplique leva o icônico logotipo GTS no lado do carona, enquanto todo o revestimento do teto foi escurecido.


O painel de instrumentos 100% digital, oferece uma tela de 10,25 polegadas para completar o pacote tecnológico do modelo. Especialmente para a versão GTS, a tela recebeu detalhes exclusivos em vermelho, além de um novo grafismo.

A conectividade é destaque no esportivo. Com a central multimídia VW Play Connect, tem internet embarcada e permite o uso de aplicativos diretamente em sua tela, sem a necessidade do uso de smartphones. Entretanto, a central é compatível com espelhamento do Android Auto e Apple CarPlay sem fio, e há ainda carregador por indução para os celulares no painel e saída de ar para manter o aparelho resfriado.

Agressividade

A Volkswagen também se preocupou em dar um toque de esportividade parte inferior do para-choque. A icônica sigla GTS foi cravada na grade frontal, tampa traseira e nas laterais. Os retrovisores externos são pintados em preto.

A iluminação em full LED deixa o visual moderno e fornece uma assinatura exclusiva na dianteira e traseira. As rodas esportivas são exclusivas e têm duas opções.

História

Toda a família de esportivos da Volkswagen marcou época na memória do público brasileiro. O novo Nivus GTS chega para preencher mais um capítulo dessa história, que marca presença no Brasil desde o VW Passat GTS, que estreou em 1983, e passou a ser chamado de Passat Pointer GTS no ano seguinte. Antes, teve o saudoso Passat TS que foi produzido de 1976 a 1982, com quatro faróis redondos.

Alguns anos depois, ainda na década de 1980, o VW Gol ganha sua versão GTS, que ficou em linha entre 1987 e 1994, conquistando o coração dos brasileiros que já eram apaixonados pelo carro mais vendido da história do Brasil.

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Teste – Fiat Fastback Abarth além de bonito, acelera bem

Um dos carros mais bonitos do mercado, o Fiat Fastback, também é responsável por uma versão das mais emocionantes: o Abarth. E no ano que se comemora 75 anos da fundação da empresa de Carlo Abarth, andamos no modelo.

A Fiat sempre se destacou pelos modelos esportivos derivados de modelos “normais”, como o 147 Rally, o Unos 1.5 e 1.6R, o Uno Turbo, a Marea e Tempra Turbo, etc. Mais recentemente o  Stilo, 500 e Pulse Abarth. Todos muito divertidos. Mas o Fastback Abarth é diferenciado.

A Abarth era uma oficina de preparação de automóveis de competição, que utilizava automóveis de várias marcas. Fundada em 1947, a empresa de Carlo Abarth se destacou e em 1971 a Fiat comprou a preparadora. Nascido em 15 de novembro, o italiano adotou como símbolo, o escorpião, seu signo.

Totalmente desenvolvido no Brasil, Fastback Abarth mantém as linhas harmoniosas do SUV Coupé, mas com um toque esportivo muito legal.
Sem opcionais, traz ampla lista de equipamentos de série, como escapamento duplo esportivo, central multimídia de 10,1″ com serviços conectados, paddle shifters, ADAS (sistemas avançados de assistência à direção), freio de mão eletrônico com Auto Hold e wireless charger (carregador por indução).

Performance 

O Fastback realmente foi picado pelo escorpião. Ao ligar, o forte ronco já estimula a vontade de acelerar. Equipado com o motor 270 Turbo, o modelo oferece 185 cavalos e torque máximo de 270 Nm. O esportivo acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 220 km/h. O modelo oferece uma relação de peso-potência de 7,0 kg por cavalo.

A transmissão automática é seis marchas e três modos de condução. As trocas também podem ser manuais na alavanca ou nos paddle shifters (câmbio borboleta) atrás do volante.

Usando a plataforma MLA dos demais Fastback e Pulse, o modelo Abarth ganhou ajustes específicos, como a calibração do motor e do câmbio, oferecendo a trocas mais rápidas e esportivas.

Mas sem duvida, além do design e outras coisinhas mais, o destaque foi o acerto que a Fiat conseguiu nas suspensões, garantindo uma boa estabilidade e dirigibilidade, com menor rolagem e menor altura de solo (5 mm a menos em relação ao Fiat Fastback normal, mas podia ter baixado um pouco mais). As molas ficaram mais rígidas e os amortecedores até 21% mais estáveis. Já a suspensão dianteira ganhou nova geometria, o que garantiu uma melhor dirigibilidade. M
Para melhorar o conjunto, as rodas 18 polegadas estão calçadas com pneus 215/45 R18 mais aderentes.

Também houve alterações no sistema de exaustão, com escape duplo bilateral e ronco muito esportivo e marcante, típico de um autêntico Abarth.
Para garantir mais esportividade, no volante o modelo Abarth conta com o botão vermelho Posion. Com ele, aumenta o endurecimento da direção, vetoriza de torque, recalibra o câmbio, permitindo trocas mais rápidas e redução automática das marchas em frenagem, para auxiliar com freio motor e antecipar o engate da marcha mais apropriada para retomar a aceleração.

Os controles de tração e estabilidade se tornam menos intrusivos, oferecendo uma direção ainda mais esportiva. Aliás, os freios a disco na frente e tambor é a nota triste. Apesar de pararem em espaços bem aceitáveis e serem bem seguros, por ser um esportivo, merecia freios a disco nas quatro rodas.

Dentro

Muito confortável por dentro, o Fastback Abarth oferece uma plataforma de serviços conectados, Connect////Me, que oferece mais de 30 funcionalidades para tornar a experiência de condução ainda mais completa e interativa.

O painel de instrumentos com cluster digital de 7 polegadas é específico para a versão Abarth, com informações como pressão do turbo, força G e potência na tela principal. No meio a central multimídia de 10.1 polegadas, tem diversas possibilidades de entretenimento e conectividade a bordo. Para completar, tem Android Auto e Apple Carplay. Além disso, o modelo conta ainda com um carregador de celular por indução e entradas USB-A e USB-C.

O novo SUV da Abarth também possui recursos de segurança, como os ADAS (sistemas avançados de assistência à direção) que incluem alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa com correção ativa e comutação automática do farol alto. Esses itens são capazes de prevenir ou minimizar impactos em situações de risco, aumentando a segurança dos ocupantes do veículo.

Além disso, o carro conta com o ESP (Electronic Stability Program), que garante maior estabilidade e segurança na condução; sensor de chuva e luminosidade, que ajusta automaticamente os faróis e os limpadores de para-brisa de acordo com as condições climáticas. O ABS com EBD (Antilock Braking System com Electronic Brakeforce Distribution) é outro recurso que contribui para a segurança no veículo, garantindo uma frenagem mais eficiente e segura.

O Fastback Abarth conta ainda com ar-condicionado automático digital, faróis e lanternas full LED, keyless Entry’nGo com partida remota, freio de estacionamento eletrônico automático com Auto Hold e airbags frontais e laterais de tórax e cabeça para motorista e passageiros.

Preço
Fiat Fastback Abarth: R$ 159.990,00

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Fiat 500 Abarth vira barco com motor de 230 cavalos

Para comemorar os 75 anos da marca Abarth, o Centro Stile Fiat e Car Off Shore, criaram um barco muito divertido: o Abarth Offshore. O barco motorizado estreou no inicio de junho no Top Marques 2024, em Mónaco. Serão apenas 500 exemplares.

Imitando um 500 Abarth, o casco verde metálico reflete as cores do arco-íris quando em contato com o sol. O barco tem um motor hidrojato de 230 cavalos e escapamentos de competição Riva, que emitem um som semelhante ao modelo de rua.

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Abarth comemora 75 anos de veículos muito especiais

Uma das empresas mais tradicionais e importantes do automobilismo europeu, principalmente, está comemorando 75 anos de fundação. A Abarth, conhecida também pelo escorpião que marca os seus modelos (era seu símbolo no horóscopo), começou em 31 de março de 1949, quando ítalo-austríaco Carlo Abarth (1908-1979), juntamente com o piloto italiano Guido Scagliarini e seu irmão Armando Scagliarini, fundaram a preparadora.


A ideia inicialmente era produzir somente veículos de competição. Mas para sustentar a empresa, começou a produzir veículos de rua. Além dos modelos da Fiat, Carlo Abarth preparou diversos modelos vitoriosos para a Simca, Autobianchi, Lancia, Alfa-Romeo, Crisitalia,  e Porsche. Mas se aventurou por outras áreas, como um escapamento esportivo desenvolvido para o scooter Lambretta.

Marca vencedora

O primeiro Abarth foi o 204 A, derivado do Fiat 1100. O modelo foi o centro das atenções em 10 de abril de 1950, quando Tazio Nuvolari o dirigiu em busca da vitória em sua última corrida, no Palermo-Monte Pellegrino. Desde então, a história da marca traz inúmeros recordes em corridas e no setor automotivo, combinando sempre máximo desempenho, design e constante aprimoramento técnico.

Carlo Abarth teve a ideia de complementar as atividades de corrida com a produção de kits de tuning para carros de produção em massa com o objetivo de aumentar sua potência, velocidade e aceleração. Os componentes do escapamento tiveram lugar de destaque e, ao longo dos anos, se tornaram marca registrada do “estilo Abarth”. Assim, em alguns anos, a Abarth & C. se tornou global. Em 1962, a marca já produzia 257 mil tubos de escape, 65% dos quais destinados aos mercados de exportação.

O auge do sucesso veio no final da década de 1950 e nos anos 1960. Com um Fiat Abarth 750 projetado por Bertone, a marca quebrou o recorde de resistência e velocidade em 1956. Em 18 de junho, na pista de Monza, quebrou o recorde de 24 horas, cobrindo 3.743 km a uma velocidade média de 155 km/h. Então, de 27 a 29 de junho, no mesmo circuito, acumulou vários recordes: os 5 mil e 10 mil km, as 5 mil milhas e as 48 e 72 horas. O mesmo veículo foi projetado pela Zagato em duas versões diferentes: o Fiat Abarth 750 Zagato (1956) e o Fiat Abarth 750 GT Zagato (1956).

Em 1958, Carlo Abarth criou uma verdadeira obra de arte com o novo Fiat 500, transformando completamente o pequeno carro utilitário e aumentando ao máximo seus potenciais. No mesmo ano, a marca intensificou sua parceria com a Fiat, que se comprometeu a dar prêmios com base no número de vitórias e recordes que a equipe conquistasse. Foram dez recordes mundiais, 133 recordes internacionais e mais de 10 mil vitórias em pistas de corridas.

 

A lenda continuou a crescer, tornando-se um nome familiar. Os anos 60 foram a década de ouro de Abarth, que se tornou sinônimo de velocidade, coragem, desempenho e desenvolvimento. São diversos os modelos que se destacaram na história do automobilismo: do 850 TC, que foi vitorioso em todos os circuitos internacionais, ao Fiat Abarth 1000 Berlina e à 2300 S, que obteve uma extraordinária série de recordes na pista de Monza.

Em 1971, a Abarth foi totalmente assumida pelo Grupo Fiat e, para sublinhar o seu caráter italiano, o tricolor passou a aparecer no logotipo no fundo da escrita Abarth. A lenda continuou com o Fiat 124 Abarth, vencedor do título europeu de 1972 e 1975; o Abarth 131, campeão mundial de ralis em 1977, 1978 e 1980, e o Ritmo Abarth. Carlo Abarth faleceu em 24 de outubro de 1979.

Ainda assim, o glorioso passado da marca foi atualizado em 2008, quando foi relançada com uma nova linha criada para entusiastas do automobilismo, como o Abarth Grande Punto (2007) e o Abarth 500 (2008), além de kits de tuning para cada carro.

Desde então, diversos novos modelos chegaram ao mercado, como o Abarth 695 Tributo Ferrari (2010), o Abarth 595 Yamaha Factory Racing (2015), o Abarth 695 Biposto Record (2015), o Abarth 695 Rivale (2017), o Abarth 124 spider (2016), o Abarth 124 GT (2018), o Abarth esseesse 595 e o Abarth 124 Rally Tribute (2019), o Abarth 595 e o Abarth 695 (2022). A marca ainda entrou em uma nova era com a apresentação em 2022 de seu primeiro modelo envenenado elétrico: o Novo Abarth 500e.

O mais recente, apara comemorar os 75 anos, a Fiat lançou a edição limitada do 500 Abarth 695 75° Anniversario. São apenas 1368 unidades, como forma de homenagem ao motor 1.4 T-Jet, que tem exatamente 1368 cm3 de capacidade. Para completar as comemorações, a marca revelou ainda no velho continente três imagens inéditas do Novo Abarth 600e Scorpionissima: o modelo da marca mais potente até hoje, equipado com 240 cv, diferencial autoblocante mecânico e muitos itens de veículos de corrida.

No Brasil

A marca do escorpião já teve dois modelos vendidos no país antes de sua fase atual. Em 2002, lançou o Stilo, com a versão mais potente do hatch. Ela era equipada com um motor de cinco cilindros, 2,4 litros, 167 cv de potência e 22,8 kgfm de torque. Sua velocidade máxima era de 212 km/h e a aceleração de 0 a 100km/h era de apenas 8,4 segundos.

Já em 2014 foi a vez do icônico 500 Abarth que, ainda mais rápido, fazia de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos. O compacto era equipado com o propulsor 1.4 Multiair 16 V Turbo com 167 cv e 23 kgfm de torque. O design também trazia referência à esportividade da marca, com 16 elementos espalhados pela carroceria e interior do modelo, compondo linhas e contornos exclusivos.

Em 2022, o escorpião fez história novamente. Desta vez, com o Pulse Abarth, primeiro SUV da marca no mundo (sinal dos novos tempos) e em 2023 o Fastback Abarth.

Títulos

Campeonatos Mundiais de Rali conquistados em 19771978 e 1980 com o (Fiat 131 Abarth Rali)
1 Campeonato Mundial de Pilotos de Rali conquistado por Walter Röhrl em (1980)
Copa FIA para Pilotos de Rally conquistado por Markku Alén em (1978)
Campeonatos Europeus de Rali conquistados por Raffaele Pinto em (1972), Maurizio Verini em (1975), Adartico Vudafieri em (1981), Giandomenico Basso em (2006 e 2009) e Luca Rossetti em (2010 e 2011)
Campeonatos Italianos de Rali conquistados por Alcide Paganelli em (1970), Maurizio Verini em (1974), Roberto Cambiaghi em (1975), Adartico Vudafieri em (1980), Paolo Fabbri em (1984), Paolo Andreucci em (2003 e 2006) e Giandomenico Basso em (2007).
Taças Mitropa de Rali conquistados por Raffaele Pinto em (1972), Vanni Tacchini em (1975), Vanni Fusaro em (1978), “Lucky” em (1979), Mario Aldo Pasetti em (1981), Franco Corradin em (1982) e Franco Ceccato em (1983).
Campeonatos Internacionais de Carros GT conquistados em (1960, 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
Campeonatos Internacionais de Carros Esportivos conquistados em (1966 e 1967).
Campeonatos Mundiais de desportivos conquistados em (1962, 1963, 1964, 1965, 1966 e 1967).
Campeonatos Europeus de Carros de Turismo conquistados em (1965, 1966, 1967, 1969, e 1970).
Campeonato Europeu de Protótipos Esportivos conquistado por Arturo Merzario em (1972).
Desafio Intercontinental de Rali conquistado por Giandomenico Basso em (2006).
Taças R-GT conquistadas por Raphaël Astier em (2018), Enrico Brazzoli em (2019), e Andrea Mabellini em (2020).

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Alfa Romeo comemora os lançamentos dos modelos Giulietta e Alfetta

A Alfa Romeo inicia 2024 celebrando dois aniversários muito importantes. Este ano é o 70º ano do Giulietta Sprint, lançado em 1954, bem como o 50º ano do Alfetta GT de 1974; dois modelos muito cultuados e de sucesso comercial que, cada um à sua maneira, contam a história de duas épocas memoráveis, momentos extraordinários na história do automóvel italiano.

Para assinalar a ocasião, o Centro de Estilo da Alfa Romeo produziu dois novos logótipos. O seu objetivo é apoiar os eventos dos clubes e da marca ao longo de 2024.


 
Celebrações

O Museu Alfa Romeo de Arese já programou trêss eventos para celebrar as datas. Um ciclo de conferências foi iniciado em 2018 para explorar a história da Alfa Romeo recorrendo a materiais inéditos do Centro de Documentação e a testemunhos de historiadores, designers, pilotos de testes e mecânicos que desempenharam um papel ativo ou tiveram um conhecimento profundo da história da marca.

No domingo, 5 de maio, os holofotes estarão no Alfetta GT, com o Giulietta no dia 2 de junho. As palestras decorrerão na Sala Giulia do Museu, precedidas de um desfile para o qual são convidados os proprietários daquele modelo da Alfa Romeo.

O terceiro evento será o auge das comemorações, com os desfiles dos dois modelos. O programa completo das conferências será publicado em museoalfaromeo.com em breve.

História dos dois carros


Giulietta Sprint (1954)
O automóvel que marcou a transformação da Alfa Romeo numa grande indústria automóvel foi, sem dúvida, o Giulietta, “o queridinho de Itália”. Em 1952, a produção da Alfa Romeo concentrou-se exclusivamente no 1900, pelo que a ideia de um carro mais moderno e com uma cilindrada mais limitada avançou.

Tendo descartado os planos iniciais para um carro pequeno de 350 cc e para outro modelo de tração dianteira de 750 cc (embora o código 750 também fosse usado em projetos posteriores), em agosto de 1952 ficou claro que o design do carro seria convencional, com motor dianteiro e tração traseira.

Depois de um ano, o primeiro protótipo chegou à estrada, um cupê compacto criado pelo departamento de carroceria de Ivo Colucci, equipado com um motor de liga leve de 1.100 cc, quatro cilindros e duplo comando de válvulas no cabeçote. Seu deslocamento foi aumentado para 1300 cc. Com carburador de cilindro único, entregava 65 cv, para velocidade máxima de 165 km/h, mas no final da carreira, com a última evolução em 1958 e carburador de cilindro duplo, sua potência subiu para 79 cv, aumentando a 170 km/h.

A caixa de velocidades e a caixa do diferencial também foram feitos de alumínio. Os freios a tambor, com suas aletas helicoidais, foram criados na década de 1900.

No início de 1954, a mecânica estava na reta final, mas apenas esboços e alguns protótipos rudimentares da carroceria sobreviveram. No entanto, a Finmeccanica anunciou a entrega de um determinado número de unidades a acionistas selecionados. O impasse foi resolvido por Rudolf Hruska, recentemente chamado por Giuseppe Luraghi para reorganizar a fábrica com o objetivo de produzir 50 carros Giulietta por dia.

Um fabricante de carrocerias externo montaria uma pequena série de versões cupê para serem entregues aos acionistas enquanto esperavam pelo sedã. Após desconfiança inicial, o IRI liderado pela Alfa Romeo aceitou a proposta. Os esboços foram apresentados por Boneschi, Boano e Bertone. Este último, auxiliado pelo designer Franco Scaglione, criou então um carro compacto e bem proporcionado, com linhas minimalistas, refinadas e esportivas: o Giulietta Sprint.

O carro foi apresentado no Salão Automóvel de Turim em 21 de abril de 1954, mas duas semanas antes, uma prévia foi realizada no pátio de Portello para conhecedores e autoridades: dois atores saltaram de um helicóptero vestidos como Romeu e Julieta de Shakespeare.

O Giulietta deixou a sua marca nas vendas assim que foi apresentado. Poucos dias depois, os pedidos tiveram que ser suspensos. A fábrica já foi invadida. Além das linhas esportivas e de sucesso, seu sucesso se deveu ao desempenho, colocando o carro em um patamar inédito em sua categoria e superando concorrentes de uma classe muito superior.

Este seria o ponto de viragem para a Alfa Romeo, o nascimento de uma grande indústria automóvel. A produção do Giulietta nas suas diversas versões continuou durante 11 anos. Foram fabricadas 177.513 unidades, das quais 24.084 eram Sprint.

Alfetta GT (1974)

O lançamento do Alfetta foi seguido dois anos depois por uma versão coupé, à qual foi atribuída a nada invejável tarefa de substituir o lendário e bem-sucedido cupê Bertone, desenhado por Giorgetto Giugiaro em 1963 como uma versão esportiva do Julia. No entanto, a distância entre eixos do Alfetta GT 1.8 foi encurtada em 110 mm e a suspensão ficou mais desportiva.

A carroçaria continuou a ser desenhada por Giugiaro – que já tinha criado a sua própria empresa, a Italdesign – segundo padrões bastante modernos, já antecipados em parte com um protótipo alguns anos antes, baseado no 1750 GTV: hatchbacks com cauda fastback que terminava bem alta com um toque de spoiler. As linhas eram tensas e angulares. A dianteira, com quatro faróis embutidos, era baixa e assertiva. Na realidade, o Alfa Romeo Centro Stile já tinha deixado claramente a sua marca no design.

O banco do motorista também refletia o tom esportivo, com sua posição baixa e descontraída e seu único instrumento, um grande velocímetro, na frente do motorista. O tacômetro e os instrumentos secundários ficavam no centro do painel.

O Alfetta GT, no entanto, foi concebido mais como um grand tourer do que como um carro esportivo radical, com grande atenção à praticidade. Havia espaço interior suficiente para quatro pessoas, as janelas traseiras podiam ser abertas e a grande bagageira era facilmente acessível através da porta traseira.

Já em 1975, a mecânica do Alfetta GT seria ligeiramente modificada, passando de 122 CV às 5500 rpm para 118 CV às 5300 rpm. Um ano depois, foi lançada uma versão de entrada, com motor 1.6 de 109 cv (produzido apenas até 1980) e especificações simplificadas, e o GTV (GTS no mercado britânico) com motor de dois litros.

A produção terminou em 1986, após saírem de fábrica 136.275 unidades das diferentes versões.

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Fiat Fastback Abarth além de bonito, tem bom desempenho e estabilidade é equilibrado e veloz

Depois de encantar o mercado nacional com o elegante Fastback, a Fiat agora apresenta a sua versão esportiva do modelo. As versões esportivas, Abarth, Stilo, 500 e Pulse, continuam uma história de sucesso que a marca italiana sempre teve no Brasil.


Por aqui, a trajetória dos “esportivos” derivados dos modelos normais de produção começou a ser contada com o 147 Rallye e se seguiram os Unos 1.5R e 1.6R, Oggi CSS, Tempra e Marea Turbo etc.

Agora, a Fiat adota a famosa marca Abarth para registrar os seus modelos com apelo esportivo. E depois do competente Pulse, vem o Fastback. E o modelo é realmente emocionante.

A Abarth era uma oficina de preparação de automóveis de competição, que utilizava modelos de várias marcas. Fundada em 1947, a empresa de Carlo Abarth se destacou e em 1971 a Fiat comprou a preparadora. Nascido em 15 de novembro, o italiano adotou como símbolo o escorpião.

Totalmente desenvolvido no Brasil, Fastback Abarth mantém as linhas harmoniosas do SUV Coupé, mas com um toque esportivo muito legal.
Sem opcionais, traz ampla lista de equipamentos de série, como escapamento duplo esportivo, central multimídia de 10,1″ com serviços conectados, paddle shifters, ADAS (sistemas avançados de assistência à direção), freio de mão eletrônico com Auto Hold e wireless charger (carregador por indução).

Performance 

O Fastback realmente foi picado pelo escorpião. Equipado com o motor 270 Turbo, o modelo oferece 185 cavalos e torque máximo de 270 Nm. O Fastback Abarth acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 220 km/h. O modelo oferece uma relação de peso-potência de 7,0 kg por cavalo.

A transmissão automática é de seis marchas e três modos de condução. As trocas também podem ser manuais na alavanca ou nos paddle shifters (câmbio borboleta) atrás do volante.

Usando a plataforma MLA dos demais Fastback e Pulse, o modelo Abarth ganhou ajustes específicos, como a calibração do motor e do câmbio, oferecendo trocas mais rápidas e esportivas.

Mas sem dúvida, além do design e outras coisinhas mais, o destaque foi o acerto que a Fiat conseguiu nas suspensões, garantindo uma boa estabilidade e dirigibilidade, com menor rolagem e menor altura de solo (5 mm a menos em relação ao Fiat Fastback normal, mas poderia ter baixado um pouco mais). As molas ficaram mais rígidas e os amortecedores até 21% mais eficientes.

Já a suspensão dianteira ganhou nova geometria, o que garantiu uma melhor dirigibilidade. Para melhorar o conjunto, as rodas 18 polegadas estão calçadas com pneus 215/45 R18 mais aderentes.
Também houve alterações no sistema de exaustão, com escape duplo bilateral e ronco mais grosso.

Para garantir mais esportividade, no volante, o modelo Abarth conta com o botão vermelho Posion. Isso aumenta o endurecimento da direção, otimiza o torque, recalibra o câmbio permitindo trocas e reduções mais ágeis e antecipa o engate da marcha mais apropriada para retomar a aceleração.

Os controles de tração e estabilidade se tornam menos intrusivos, oferecendo uma direção ainda mais esportiva. Aliás, os freios a disco na frente e a tambor atrás são a nota triste. Apesar de pararem em espaços bem aceitáveis e serem bem seguros, por ser um esportivo, o modelo merecia freios a disco nas quatro rodas.

Dentro

Muito confortável por dentro e bem acabado, o Fastback Abarth dispõe de uma plataforma de serviços conectados, Connect////Me, que oferece mais de 30 funcionalidades, para tornar a experiência de condução ainda mais completa e interativa.

O painel de instrumentos com cluster digital de 7 polegadas é específico para a versão Abarth, com informações como pressão do turbo, força G e potência na tela principal. No meio, a central multimídia de 10.1 polegadas tem diversas possibilidades de entretenimento e conectividade a bordo.

Para completar, tem Android Auto e Apple Carplay. Além disso, o modelo conta ainda com um carregador de celular por indução e entradas USB-A e USB-C.


O novo SUV da Abarth também possui recursos de segurança, como os ADAS (sistemas avançados de assistência à direção) que incluem alerta de colisão frontal, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa com correção ativa e comutação automática do farol alto.

Esses itens são capazes de prevenir ou minimizar impactos em situações de risco, aumentando a segurança dos ocupantes do veículo.
Além disso, o carro conta com o ESP (Electronic Stability Program), que garante maior estabilidade e segurança na condução; sensor de chuva e luminosidade, que ajusta automaticamente os faróis e os limpadores de para-brisa de acordo com as condições climáticas.

O ABS com EBD (Antilock Braking System com Electronic Brakeforce Distribution) é outro recurso que contribui para a segurança no veículo, garantindo uma frenagem mais eficiente e segura.

O Fastback Abarth conta ainda com ar-condicionado automático digital, faróis e lanternas full LED, keyless Entry’nGo com partida remota, freio de estacionamento eletrônico automático com Auto Hold e airbags frontais e laterais de tórax e cabeça para motorista e passageiros.

Reposicionamento

Com a chegada do Fastback Abarth, houve um novo posicionamento de preço na gama. O preço sugerido da versão Limited Edition Powered by Abarth foi reduzido em R$ 8.000.

Preço
Fiat Fastback Abarth R$ 159.990,00 

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S-Design é a nova versão do Fiat Pulse 2024

O primeiro utilitário esportivo da Abarth no mundo, o Fiat Pulse, ganha atualizações e uma nova versão na linha 2024. Além da opção de uma nova roda maior com aro 18″, a versão conta com acabamento escurecido, central multimídia de 10,1” com navegação GPS embarcada, wireless charger, keyless Entry’nGo, partida remota via chave, sensor de estacionamento traseiro e câmera de ré.

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Rolar para cima
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