automobilismo

Um brilhante jornalista foi decisivo para inauguração do Autódromo de Goiânia

Se hoje Goiânia pode se orgulhar por ter um autódromo internacional, que é exemplo de segurança e estrutura, muito desse legado se deve a apaixonados e entusiastas que há mais de meio século idealizaram a construção de um espaço dedicado às competições do automobilismo e motociclismo. Um dos principais personagens dessa história é o jornalista Fernando Campos, (diretor da primeira corrida disputada no circuito e  fundador de escola de kart)referência regional e nacional na profissão.

Atualmente, aos 84 anos de idade, ele se orgulha que o projeto que ajudou a acalentar tornou-se uma das principais praças esportivas do Brasil, já recebeu o Mundial de Motovelocidade em três oportunidades (de 1987 a 1989) e completa 50 anos de inauguração neste domingo, 28 de julho, na disputa do GP Chevrolet Stock Car, sexta etapa da temporada 2024.

Nascido em maio de 1940 em Coimbra, Portugal, Fernando Campos veio com sua família para o Brasil em 1953, desembarcando primeiramente em São Paulo, mas oito anos depois veio a mudança em definitivo para Goiânia. Jornalista por influência da mãe, Campos uniu a profissão à paixão e começou a escrever notas e colunas sobre automobilismo no jornal O Popular, convertendo-se rapidamente em importante tribuna e elemento fundamental na popularização do esporte a motor na capital e no estado de Goiás como um todo.

Fundador do programa Rodas&Motores, que está na televisão e no rádio há mais de três décadas, Fernando tem uma história de amor pelo esporte e por Goiânia. Com 54 anos dedicados ao jornalismo, Campos recorda com carinho o período que antecedeu a construção do autódromo no Planalto Central.

“Houve um crescimento decisivo dos esportes a motor regionais. Lembre-se que estávamos em 1974, e um pouco antes disso já havia um automobilismo desenvolvido e bem instituído em Brasília. Embora não tanto como em Brasília, também tínhamos um esporte a motor bom naquela época, não apenas no automobilismo, mas também no motociclismo: éramos muito fortes na preparação e nas corridas de lambretas. Então, com o esporte em franco desenvolvimento no Centro-Oeste e estando a 200 km de Brasília, faria todo o sentido ter um autódromo em Goiânia”, explica.

O jornalista destaca outro fator importante para incentivar Goiânia a ter um autódromo. “Sem dúvida, foram os títulos de Emerson Fittipaldi na Fórmula 1, em 1972 e 1974. Todos queriam ser Emerson Fittipaldi. Foi a mola propulsora que fez multiplicar o desejo das cidades em ter autódromos. E foi por conta disso que ele foi convidado para inaugurar a pedra fundamental do Autódromo de Goiânia, no início de 1972.”

Até antes da existência do autódromo goiano, as corridas na cidade aconteciam nas ruas, sobretudo em razão do aniversário da capital, em 24 de outubro, nas mais variedades modalidades, muito além dos karts e dos carros habituais. “Tinha corrida de tudo: até de triciclos, lambretas, motocicletas…”, relembra Campos. “E o interesse por um autódromo foi crescendo”.

Fernando Campos fala com reverência de alguém que considera fundamental para que o Autódromo de Goiânia saísse do papel para virar realidade. “Tudo aconteceu depois que o Leonino Caiado foi nomeado governador. Goiânia era uma cidade muito jovem e, naquele período, quase não havia diversão para a população. Leonino entendeu isso e resolveu construir três insumos esportivos: o Estádio Serra Dourada, o Ginásio Rio Vermelho — hoje centro de excelência dos esportes aqui em Goiás — e o Autódromo de Goiânia”, destaca.

Fernando se orgulha de também ter contribuído de forma importante para a concretização do sonho de muitos goianos. “A minha maior participação em meio a tudo isso foi justamente pelo meu jornalismo. Nunca deixei de fazer jornalismo. Em 2023, completei 54 anos de carreira, e isso significa alguma coisa, claro.  Tenho o orgulho de ajudar a tornar o automobilismo e o esporte a motor, de forma geral, mais popular graças ao jornalismo”, comenta.

Muito além do trabalho nas redações e nas pistas do Brasil, Fernando Campos se envolveu diretamente com o universo das competições. Com o aprendizado adquirido nas suas idas a Interlagos, fundou a primeira equipe de cronometragem de Goiânia e criou, ao lado do também jornalista e advogado Luiz Fernando Rocha Lima — presidente da Federação Goiana de Automobilismo à época — uma escola de kart. “Essa escola formou centenas de pilotos”, relembra Campos.

50 anos de história

Uma trajetória tão rica e importante como a do hoje batizado como Autódromo Internacional de Goiânia Ayrton Senna traz muitos momentos marcantes e inesquecíveis. Alguns deles foram considerados decisivos por Fernando Campos:

O começo de tudo

“Tenho de valorizar a própria inauguração do autódromo. O Luiz Fernando Rocha Lima defendia que a ocasião deveria ser um grande festival de corridas. E foi maravilhoso, lindo, com mais de 60 mil pessoas. A primeira corrida, as 12 Horas de Goiânia, teve a mim como diretor de prova, nomeado pelo L.uiz Fernando a apenas cinco dias da prova. Encarei de frente”.

Superação da crise

“Aquelas 12 Horas de Goiânia correram o risco de não acontecer por conta da crise do petróleo. Goiânia foi palco de todas as discussões a respeito do que seria o esporte a motor brasileiro em razão dos efeitos daquela situação. Acredito que todos os pilotos se recordam do drama que foi, do risco de estar tudo pronto para correr e não ter a largada. Foi dramático e, de certa forma, inesquecível. Mas largamos e seguimos adiante”.

“Explosão de liberdade” com Mundial

“Foi a primeira vez que percebemos o que é um evento tão grande como foi com o Mundial de Motociclismo, com as três categorias na pista. A população recebeu muito bem o evento e abraçou o Mundial. A Praça Tamandaré, que já era um ponto de reunião da moçada, virou um frenesi. Todo mundo foi lá para andar de motocicleta. Foi uma explosão de alegria e de liberdade em uma cidade realmente jovem”.

Renovar é preciso

“Na década de 2010, o governo da época percebeu a necessidade de modernizar e atualizar as estruturas do autódromo. Se essa reforma não tivesse acontecido, não haveria o padrão de qualidade em todos os níveis, tanto esportivo como o promocional. O esporte a motor mudou muito desde a inauguração do autódromo. E a Vicar se posicionou e alertou que, se os autódromos não se atualizassem, não receberiam mais corridas. O governo se mexeu e investiu muito para mudar a estrutura do autódromo, construir novos boxes, uma nova entrada para os boxes, bases importantes de cronometragem, restaurante e uma sala de imprensa grande, muito melhor, com toda a estrutura necessária. E tive a honra de ser homenageado e ter meu nome designado para batizar a sala de imprensa do autódromo. Sem essa tão importante reforma, não estaríamos falando do nosso autódromo como ele é hoje”.

Um brilhante jornalista foi decisivo para inauguração do Autódromo de Goiânia Read More »

Campinas já teve um papel muito importante no automobilismo nacional

Mesmo sem nunca ter abrigado um autódromo, Campinas sempre teve um papel muito importante no automobilismo nacional. No início do século passado, em vários pontos da cidade, eram disputadas provas que contavam com pilotos muito importantes daqueles tempos. Aliás, a cidade era tão representativa no cenário automotivo, que foi aqui que o tricampeão de Fórmula 1, Ayrton Senna da Silva, teve a primeira vitória na sua carreira.

No kartódromo do Taquaral, que criminosamente foi destruído pela administração municipal e que marcou o início da carreira de muitos pilotos, aos 9 anos, Ayrton conquistou sua primeira vitória no kart. Aqui também surgiram grandes pilotos: Antonio Jorge Neto, o Netinho, foi vitorioso em duas e quatro rodas. Nas quatro rodas também surgiram várias estrelas, como a família Negrão (Xandy, Guto e Xandinho) e Benedicto Moreira Lopes, que tinha o simbólico apelido de “Campineiro Voador”.

Tradicional

No próximo domingo (28), essa longa história da cidade no automobilismo será relembrada mais uma vez. A partir das 9h, será disputada a 8ª Volta do Chapadão, na Torre do Castelo. A corrida reunirá modelos da época pós 1ª guerra mundial e marcará os 89 anos da primeira prova disputada na cidade. Os organizadores, entre eles o apaixonado por automóveis antigos Ronaldo “Topete” Lopes,  também vão homenagear a carreira do campineiro Benedicto Lopes.

 

A prova terá largada na rua João Erbolato, na região da Torre do Castelo, e contará com dez bólidos que simularão uma disputa. Também haverá uma exposição de vários modelos de carros de corrida da época e de modelos antigos de passeio. O evento contará com a taça conquistada por Benedicto Lopes no Circuito do Chapadão de 1937.

História

A “Volta do Chapadão” teve sua primeira edição em 1935, antes mesmo da inauguração do Autódromo José Carlos Pace, Interlagos-SP, que foi em 12 de maio de 1940. A corrida ganhou prestígio internacional, atraindo pilotos da Europa, incluindo Itália e Inglaterra.

A vitória na primeira competição foi do piloto brasileiro Chico Landi. Landi foi o primeiro piloto brasileiro na Fórmula 1 e chegou a pilotar para a equipe de Enzo Ferrari. Em 1936, a corrida não ocorreu e em 1937, Benedicto Lopes sagrou-se campeão, ganhando o apelido de “Campineiro Voador”.

Nascido em Campinas, em 11 de novembro de 1904, Benedicto Moreira Lopes era filho de um maestro e uma dona de casa. Desenvolveu seu talento em mecânica e restauração de automóveis, iniciando sua carreira no automobilismo em 1934, no 2º Grande Prêmio do Rio de Janeiro, na Gávea.

Em 1935, Lopes adaptou um Ford V8 para corridas, participando do 3º GP do Rio e da 1ª Volta do Chapadão, em Campinas. Sua consagração veio em 1937, quando, pilotando um Alfa Romeo, venceu o GP de São Paulo e a 2ª Volta do Chapadão e participou de duas provas em Portugal. Sua última prova foi em 1954 quando saiu vitorioso no “3º Circuito do Maracanã”, no Rio de Janeiro.

O piloto faleceu em 8 de agosto de 1989. Atualmente, lei municipal define o último domingo de julho como o “Dia do Antigomobilista Benedicto Lopes”. Mais uma curiosidade, a palavra antigomobilismo, que hoje está oficialmente nos dicionários brasileiros, é de autoria do colecionador, advogado e jornalista automotivo José Roberto Nasser.

Campinas já teve um papel muito importante no automobilismo nacional Read More »

No próximo domingo tem mundial de Endurance em Interlagos

Ao mesmo tempo em que reúne montadoras icônicas como Ferrari, Porsche, Lamborghini, BMW e Aston Martin, o Campeonato Mundial de Endurance tem outra característica bastante importante e que o torna singular no universo do automobilismo: a alta representatividade em seu grid, com pilotos oriundos dos cinco continentes. A Rolex 6 Horas de São Paulo reúne um contingente diverso, com bandeiras de 29 países diferentes neste fim de semana em Interlagos.

Palco do FIA WEC nesta quinta etapa da temporada 2024, depois de dez anos sem receber a competição, o Brasil estará na pista com dois pilotos na classe LMGT3: o curitibano Augusto Farfus, que corre pelo Team WRT com a BMW M4 LMGT3 #31; e o carioca Nicolas Costa, competidor da United Autosports a bordo da McLaren 720S Evo LMGT3 #59.

A América do Sul terá outros dois pilotos no grid em Interlagos. José María ‘Pechito’ López, vencedor das 24 Horas de Le Mans e campeão do FIA WEC em 2021 com a Toyota Gazoo Racing, volta ao volante do Lexus RC F LMGT3 #87 da Akkodis ASP Team, enquanto o chileno Nicolás Pino, de somente 19 anos, faz sua temporada de estreia no Mundial de Endurance como piloto da United Autosports a bordo da McLaren 720S Evo #95.O continente americano traz ainda dois pilotos canadenses — Antonio Serravalle, da Isotta Fraschini, na classe Hypercar, e Zacharie Robichon, da Proton Competition, na LMGT3. São três norte-americanos: Ian James, da Heart of Racing Team; Simon Mann, da Vista AF Corse; e Ryan Hardwick, da Proton Competition e companheiro de equipe de Robichon. Por fim, Aliaksandr Malykhin (Manthey Pure Rxcing, classe LMGT3) corre com a bandeira de São Cristóvão e Nevis e licença do país insular caribenho.

Pilotos

O FIA WEC abrange também três competidores africanos: os sul-africanos Sheldon Van der Linde (BMW M Team WRT, na Hypercar) e o irmão, Kelvin Van der Linde (Akkodis ASP Team), além do angolano Rui Andrade (TF Sport), os dois últimos inscritos na LMGT3.

Nação de enorme tradição no automobilismo, o Japão terá cinco pilotos em Interlagos, com destaque para Kamui Kobayashi e Ryo Hirakawa, campeões do FIA WEC com a Toyota Gazoo Racing na classe Hypercar. A China é representada pelo jovem Yifei Ye, que compõe o trio da AF Corse com a Ferrari 499P da principal categoria do campeonato.

A Ásia ainda tem no grid Ahmad Al Harthy, de Omã, no Oriente Médio. O piloto é um dos companheiros de equipe de Valentino Rossi na BMW M4 LMGT3 #46. O outro carro da equipe belga, que tem Augusto Farfus como um dos competidores, traz mais um asiático: Sean Gelael, da Indonésia. E Carl Wattana Bennett, piloto da Isotta Fraschini, tem dupla nacionalidade: norte-americano de nascimento, o competidor defende a bandeira tailandesa no FIA WEC, enquanto Robert Shwartzman estampa o pavilhão de Israel na Ferrari 499P #83 da AF Corse na Hypercar.

A Oceania é bem representada no grid da Rolex 6 Horas de São Paulo. A Nova Zelândia tem os campeões mundiais Earl Bamber (Cadillac Racing) e Brendon Hartley (Toyota Gazoo  Racing), enquanto a Austrália acelera com Matt Campbell (Porsche Penske Motorsport) e Yasser Shahin (Manthey EMA), um dos líderes do campeonato na LMGT3.

O maior contingente

Berço do automobilismo e também do FIA WEC, a Europa é o continente que reúne o maior número de pilotos e também de países neste fim de semana da Rolex 6 Horas de São Paulo.

Estarão alinhadas em Interlagos as bandeiras de Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grã-Bretanha, Países Baixos, Irlanda, Itália, Noruega, Polônia e Suíça.

A França é o país com maior representatividade no Campeonato Mundial de Endurance. Em São Paulo, 18 gauleses vão correr pela vitória. Outra nação com muitos pilotos em ação é a Itália, com 13, enquanto a Grã-Bretanha terá 12 competidores na pista.

Programação
Sexta-feira, 12 de julho

10h45 – Treino Livre 1 (90 minutos)
13h45 – Entrevista coletiva oficial FIA WEC
15h15 – Treino Livre 2 (90 minutos)
17h00 – Pit Walk

Sábado, 13 de julho
10h30 – Treino Livre 3 (60 minutos)
12h00 – Pit Walk
12h05 – Sessão de autógrafos
14h30 – Classificação GT3
14h50 – Hyperpole GT3
15h10 – Classificação Hypercar
15h30 – Hyperpole Hypercar
16h00 – Entrevista coletiva pós-classificação FIA WEC

Domingo, 14 de julho
08h40 – Pit Walk
08h45 – Sessão de autógrafos
08h55 – Desfile de Ferrari
09h20 – Desfile de Porsche
09h45 – Desfile dos pilotos FIA WEC
11h30 – Rolex 6 Horas de São Paulo – largada
18h25 – Entrevista coletiva pós-corrida

No próximo domingo tem mundial de Endurance em Interlagos Read More »

Max Verstappen não vai sair da Red Bull no ano que vem

Líder do campeonato de Fórmula 1 e tricampeão mundial Max Verstappen, afirmou em entrevista na Áustria, que vai continuar na Red Bull em 2025.
A equipe Mercedes fez várias tentativas de o contratar para substituir o Lewis Hamilton, que vai para a Ferrari.

Durante a coletiva, o piloto holandês cansou de responder as mesmas perguntas e questionou os jornalistas. “Vocês não entenderam minha resposta antes?”, respondeu ele. “OK. Sim”.

E confirmou que já está até desenvolvendo o carro do próximo ano. Este final de semana tem o GP da Áustria.

Max Verstappen não vai sair da Red Bull no ano que vem Read More »

Ferrari é a grande vencedor das 24 Horas de Le Mans

A 92ª edição das 24 Horas de Le Mans foi histórica e premiou o fã do automobilismo com uma corrida eletrizante e um desfecho dramático no Circuit de la Sarthe. Quarta etapa da temporada 2024 do FIA WEC, a mais clássica prova de resistência do esporte a motor mundial coroou a Ferrari AF Corse, pela segunda vez consecutiva, com a vitória na classe principal, a Hypercar. Depois de enfrentar um problema com a porta do 499P #50 nas horas finais, Nicklas Nielsen teve de fazer uma parada não programada nos boxes e correu poupando combustível. No limite, o dinamarquês cruzou a linha de chegada na frente, fazendo a festa ao lado dos parceiros Antonio Fuoco e Miguel Molina. Foi a 11ª vitória da Ferrari na categoria principal em Le Mans.

A segunda colocação na prova ficou com a Toyota Gazoo Racing. O trio do GR010 Hybrid #7, formado pelo chefe de equipe Kamui Kobayashi, Nyck de Vries e José María “Pechito” López ficou perto e flertou com a vitória em vários momentos da prova para finalizar na segunda posição, a 14s221 do conjunto vencedor.

A classe GT3 teve como vitoriosa a Manthey EMA, equipe da Porsche na categoria. O conjunto formado por Richard Lietz, Morris Schuring e Yasser Shahin protagonizou as atividades na metade final da prova e confirmou a segunda vitória na temporada. O brasileiro Augusto Farfus cruzou a linha de chegada na segunda posição com a BMW M4 LMGT3 do Team WRT, faturando assim seu primeiro pódio em Le Mans, ao lado de Sean Gelael e Darren Leung. O triunfo na categoria LMP2 ficou com a United Autosports e o protótipo #22, pilotado por Oliver Jarvis, Bijoy Garg e Nolan Siegel.

Passadas as emoções das 24 Horas mais famosas do automobilismo mundial, agora é a vez do Brasil. O “espírito de Le Mans” voltará ao país depois de dez anos com a disputa da Rolex 6 Horas de São Paulo, evento que acontece em Interlagos entre 12 e 14 de julho e marca a quinta etapa da temporada 2024 do FIA WEC. Os ingressos estão à venda.

Chuva e muitas interrogações

Desde a largada, dada com a bandeira francesa pelo campeão mundial de futebol Zinedine Zidane, até a volta final, as 24 Horas de Le Mans foram repletas de emoções e com um cenário completamente indefinido nas três categorias em disputa.

A Hypercar teve uma grande alternância de carros na primeira colocação. Se nas primeiras horas a ponta ficou com a Ferrari 499P #50, o protótipo italiano #83 da AF Corse surpreendeu e assumiu a dianteira. Mas a Ferrari privada causou um incidente que resultou na batida da BMW #15, provocou longa intervenção do safety car para reparos na guard-rail e levou 30s de punição. Assim, a Toyota tirou proveito e passou para a ponta com o GR010 Hybrid #8, seguido pelo Porsche 963 #6 da Porsche Penske Motorsport.

Durante o período noturno e o início da manhã na França, a prova teve pouco mais de quatro horas de intervenção do safety car em razão da forte chuva na região do Circuit de la Sarthe. Com bandeira verde, a Toyota manteve a liderança, mas a prova passou a ser marcada por muitas estratégias diferentes, o que provocou mudanças na primeira colocação: a Porsche #6, a Ferrari #50 e até o Cadillac V-Series.R #2 lideraram a corrida.

A classe GT3 também mostrou ter muitos candidatos à vitória. Nas primeiras horas, despontaram o conjunto então líder do campeonato, a Manthey Pure Rxcing com o Porsche 911 #92, e a BMW M4 LMGT3 #46 do Team WRT, que tem entre seus tripulantes Valentino Rossi, que chegou a liderar a corrida. Quem também liderou foi a Lamborghini da Iron Dames, equipe formada somente por mulheres, assim como a McLaren 720S da United Autosports, que tem o brasileiro Nicolas Costa entre seus pilotos. Já o italiano Daniel Mancinelli viveu um drama ao capotar com sua Aston Martin Vantage #77 em batida forte na barreira de pneus.

A Manthey EMA, com o Porsche #911, passou a protagonizar as ações da metade da prova em diante depois dos problemas enfrentados pela tripulação da equipe coirmã Pure Rxcing. A equipe alemã passou a ter como grande adversária a BMW M4 #31 do Team WRT, com grande desempenho do seu trio, formado pelo brasileiro Augusto Farfus, o indonésio Sean Gelael e o inglês Darren Leung. Com Gelael na pista, a marca bávara assumiu a liderança, travando forte duelo nas horas finais contra Richard Lietz, da Manthey EMA.

O cenário na LMP2 também foi de muita interrogação. Quatro conjuntos apareceram com mais evidência durante a prova: o protótipo #37 da COOL Racing, a Vector Sport com o Oreca Gibson #10, a AF Corse e o carro #183 e, por fim, a United Autosports #22, que reassumiu o comando da corrida quando restavam menos de duas horas para o fim, com destaque para o jovem norte-americano Nolan Siegel, piloto da Indy que fez sua estreia em Le Mans.

Drama até o fim

As duas horas finais reservaram momentos eletrizantes. A chuva voltou a dar as caras e mexeu novamente com a estratégia das equipes. Outra cena que chamou a atenção na batalha dos Hypercars envolveu a Ferrari #51 e a Toyota #8, que levou a pior na disputa direta e rodou, com Brendon Hartley ao volante. O neozelandês perdeu cinco posições, e a tripulação do #51 foi punida em 5s.

A Ferrari chegou a ter 1-2 com Nicklas Nielsen liderando ao volante do #50. O dinamarquês enfrentou um problema com a porta aberta do protótipo, mas vinha em ritmo forte. José María “Pechito” López quebrou a dobradinha italiana e passou Alessandro Pier Guidi para colocar a Toyota em segundo lugar. Liderada por Oliver Jarvis, a United Autosports seguia na ponta da LMP2, enquanto a Manthey EMA ocupava a primeira posição na GT3, com a BMW #31 6s atrás.

“Pechito” assumiu a ponta quando a Ferrari chamou Nielsen para fechar a porta da 499P, ficando assim o hypercar italiano em janela diferente de pit-stop. A Ferrari #50 e o Toyota #7 se alternaram na liderança nos emocionantes minutos finais e travaram um duelo estratégico. A grande dúvida era saber se Nicklas Nielsen, a bordo da Ferrari, teria de fazer um rápido reabastecimento no momento crítico da prova, quando ocupava o primeiro lugar.

No fim e no limite do combustível, deu tudo certo para a Ferrari, que com Nicklas Nielsen, Antonio Fuoco e Miguel Molina comemorou sua segunda vitória seguida nas 24 Horas de Le Mans, a 11ª da história da marca mais famosa do automobilismo mundial. A United Autosports triunfou na LMP2 com Oliver Jarvis, Bijoy Garg e Nolan Siegel. Na GT3, a Manthey EMA levou a Porsche ao primeiro lugar com Richard Lietz, Morris Schuring e Yasser Shahin. Ao lado de Darren Leung e Sean Gelael, Augusto Farfus conquistou seu primeiro pódio em Le Mans, somando mais uma conquista à sua vasta galeria de troféus colecionados na carreira.

Como foram os brasileiros

Além da grande jornada de Augusto Farfus liderando seu trio a bordo da BMW #31 na luta pela vitória até o fim para cruzar a linha de chegada na segunda colocação na sua classe, o Brasil viveu outros bons momentos nas 24 Horas de Le Mans.


Em sua estreia na prova, Nicolas Costa conseguiu andar entre os primeiros na GT3 com a McLaren da United Autosports e viu seu carro liderar o pelotão antes de o trio, formado também por Grégoire Saucy e James Cottingham, abandonar a prova com problemas no câmbio. Escalado pela equipe GR Racing para abrir a prova, Daniel Serra saiu do fim do grid, escalou várias posições logo na primeira volta com a Ferrari 296 preta e dourada e chegou a ocupar a quarta colocação na categoria.

Felipe Drugovich também viveu um fim de semana de muito aprendizado nas suas primeiras 24 Horas de Le Mans. O paranaense acumulou muita bagagem correndo pela Whelen Cadillac Racing, tendo como um dos companheiros de equipe o compatriota Pipo Derani, em sua nona participação na corrida. Quando vinha em 14º, o paulista perdeu o controle do Cadillac V-Series.R. O conjunto fechou a prova em 16º lugar na Hypercar.

Felipe Nasr foi mais um nome a representar o Brasil em Le Mans, sendo um dos pilotos do Porsche 963 #4 da equipe de fábrica Porsche Penske. O brasiliense não completou a prova depois de escapar com o carro quando restavam seis horas para a bandeirada em La Sarthe, mas registrou a maior velocidade final da prova: 344,5 km/h.

FIA WEC, temporada 2024
Etapa 4, 24 Horas de Le Mans, resultado final Hypercar

1º – Antonio Fuoco (ITA) / Miguel Molina (ESP) / Nicklas Nielsen (DIN) – Ferrari 499P #50, Ferrari AF Corse, 311 voltas
2º – José María López (ARG) / Kamui Kobayashi (JAP) / Nyck de Vries (HOL) – Toyota GR010 – Hybrid #7, Toyota Gazoo Racing, a 14s221
3º – Sébastien Bourdais (FRA) / Renger Van der Zande (HOL) / Scott Dixon (NZL) – Cadillac V-Series.R #3, Cadillac Racing, a 36s730
4º – Antonio Giovinazzi (ITA) / Alessandro Pier Guidi (ITA) / James Calado (GBR) – Ferrari 499P #51, Ferrari AF Corse, a 37s897
5º – Kévin Estre (FRA) / André Lotterer (ALE) / Laurens Vanthoor (BEL) – Porsche 963 #6, Porsche Penske Motorsport, a 1min02s824
6º – Sébastien Buemi (SUI) / Brendon Hartley (NZL) / Ryo Hirakawa (JAP) – Toyota GR010 – Hybrid #8, Toyota Gazoo Racing, a 1min45s654
7º – Matt Campbell (AUS) / Michael Christensen (DIN) / Frédéric Makowiecki (FRA) – Porsche 963 #5, Porsche Penske Motorsport, a 2min34s468
8º – Earl Bamber (NZL) / Alex Lynn (GBR)/ Álex Palou (ESP) – Cadillac V-Series.R #2, Cadillac Racing, a 3min02s691
9º – Will Stevens (GBR) / Norman Nato (FRA) / Callum Ilott (GBR) – Porsche 963 #12, Hertz Team JOTA, a 3min36s756
10º – Jenson Button (GBR) / Oliver Rasmussen (DIN) / Philip Hanson (GBR) – Porsche 963 #38, Hertz Team JOTA, a 2 voltas
11º – Mirko Bortolotti (ITA) / Daniil Kvyat / Edoardo Mortara (ITA) – Lamborghini SC63 #63, Lamborghini Iron Lynx, a 2 voltas
12º – Stoffel Vandoorne (BEL) / Loïc Duval (FRA) / Paul Di Resta (GBR) – Peugeot 9X9 #94, Peugeot TotalEnergies, a 2 voltas
13º – Jean-Éric Vergne (FRA)/ Mikkel Jensen (DIN) / Nico Müller (SUI) – Peugeot 9X8 #93, Peugeot TotalEnergies, a 2 voltas
14º – Romain Grosjean (FRA) / Andrea Caldarelli (ITA) / Matteo Cairoli (ITA) – Lamborghini SC63 #19, Lamborghini Iron Lynx, a 2 voltas
15º – Antonio Serravalle (CAN) / Carl Wattana Bennett (TAI) / Jean-Karl Vernay (FRA) – Isotta Fraschini Tipo6-C #11, Isotta Fraschini, a 9 voltas
16º – Luiz Felipe ‘Pipo’ Derani (BRA) / Jack Aitken (GBR) / Felipe Drugovich (BRA) – Cadillac V-Series.R #311, Whelen Cadillac Racing, a 31 voltas
17º – Neel Jani (SUI) / Harry Tincknell (GBR) / Julien Andlauer (FRA) – Porsche 963 #99, Proton Competition, a 60 voltas
18º – Sheldon Van der Linde (AFS) / Robin Frijns (HOL) / René Rast (ALE) – BMW M Hybrid V8 #20, BMW M Team WRT, a 215 voltas
19º – Robert Kubica (POL) / Yifei Ye (CHN) / Robert Shwartzman (ISR) – Ferrari 499P #83, AF Corse, abandonou
20º – Mathieu Jaminet (FRA) / Felipe Nasr (BRA) / Nick Tandy (GBR) – Porsche 963 #4, Porsche Penske Motorsport, abandonou
21º – Dries Vanthoor (BEL) / Raffaele Marciello (ITA) / Marco Wittmann (ALE) – BMW M Hybrid V8 #15, BMW M Team WRT, abandonou
22º – Nicolas Lapierre (FRA) / Mick Schumacher (ALE) / Matthieu Vaxivière (FRA) – Alpine A424 #36, Alpine Endurance Team, abandonou
23º – Paul-Loup Chatin (FRA) / Charles Milesi (FRA) / Ferdinand Habsburg (AUT) – Alpine A424 #35, Alpine Endurance Team, abandonou

LMP2
1º – Oliver Jarvis (GBR) / Bijoy Garg (EUA) / Nolan Siegel (EUA) – United Autosports #22, 297 voltas
2º – Jakub Smiechowski (POL) / Vladislav Lomko / Clément Novalak (FRA) – Inter Europol Competition #34, a 18s651
3º- Paul Lafargue (FRA) / Job van Uitert (HOL) / Reshad de Gérus (FRA) – IDEC Sport #28, a 33s222
4º – François Perrodo (FRA) / Ben Barnicoat (GBR) / Nicolas Varrone (ARG) – AF Corse #183, a 35s036
5º – Ryan Cullen (GBR) / Patrick Pilet (FRA) / Stéphane Richelmi (MCO) – Vector Sport #10, a 39s149
6º – PJ Hyett (EUA) / Louis Delétraz (SUI) / Alex Quinn (GBR) – AO by TF #14, a 2 voltas
7º -Alexander Mattschull (ALE) / René Binder (AUT) / Laurents Horr (ALE) – DKR Engineering #33, a 2 voltas
8º – Matthias Kaiser (LIE) / Olli Caldwell (GBR) / Roman De Angelis (CAN) – Algarve Pro Racing #25, a 3 voltas
9º – Rodrigo Sales (EUA) / Mathias Beche (SUI) / Scott Huffaker (EUA) – Panis Racing #65, a 4 voltas
10º – Naveen Rao (EUA) / Matthew Bell (GBR) / Frederik Vesti (DIN) – COOL Racing #47, a 6 voltas
11º – Fabio Scherer (SUI) / David Heinemeier Hansson (DIN) / Kyffin Simpson (BRB) – Nielsen Racing #24, a 6 voltas
12º – Lorenzo Fluxa (ESP) / Malthe Jakobsen (DIN) / Ritomo Miyata (JAP) – COOL Racing #37, a 8 voltas
13º – Ben Keating (USA) / Filipe Albuquerque (POR) / Ben Hanley (GBR) – United Autosports USA #23, a 25 voltas
14º – George Kuntz (EUA) / Colin Braun (EUA) / Nick Catsburg (HOL) – Crowdstrike Racing by APR #45, a 148 voltas
15º – John Falb (USA) / James Allen (AUS) / Jean-Baptiste Simmenauer (FRA) – Duqueine Team #30, a 185 voltas
16º – Jonas Ried (ALE) / Macéo Capietto (FRA) / Bent Viscaal (HOL) – Proton Competition #9, a 211 voltas

GT3
1º – Richard Lietz (AUT) / Morris Schuring (HOL) / Yasser Shahin (AUS) – Porsche 911 GT3 R LMGT3 #91, Manthey EMA, 281 voltas
2º – Augusto Farfus (BRA) / Sean Gelael (IDN) / Darren Leung (GBR) – BMW M4 LMGT3 #31, Team WRT, a 1 volta
3º – Dennis Olsen (NOR) / Mikkel Pedersen (DIN) / Giorgio Roda (ITA) – Ford Mustang LMGT3 #88, Proton Competition, a 1 volta
4º – John Hartshorne (GBR) / Ben Tuck (GBR) / Christofer Mies (ALE) – Ford Mustang LMGT3 #44, Proton Competition, a 1 volta
5º – Rahel Frey (SUI) / Sarah Bovy (BEL) / Michelle Gatting (DIN) – Lamborghini Huracan LMGT3 Evo2 #85, Iron Dames, a 2 voltas
6º – Alessio Rovera (ITA) / François Heriau (FRA) / Simon Mann (EUA) – Ferrari 296 LMGT3 #55, Vista AF Corse, a 2 voltas
7º – Arnold Robin (FRA) / Timur Boguslavsky / Kelvin Van der Linde (AFS) – Lexus RC F LMGT3 #78, Akkodis ASP Team, a 2 voltas
8º – Johnny Laursen (DIN) / Conrad Laursen (DIN) / Jordan Taylor (USA) – Ferrari 296 LMGT3 #155, Spirit of Race, a 2 voltas
9º – Marco Sørensen (DIN) / Erwan Bastard (FRA) / Clément Mateu (FRA) – Aston Martin Vantage AMR LMGT3 #777, D’Station Racing, a 2 voltas
10º – Esteban Masson (FRA) / Takeshi Kimura (JAP) / Jack Hawksworth (GBR) – Lexus RC F LMGT3 #87, Akkodis ASP Team, a 2 voltas
11º – Daniel Juncadella (ESP) / Hiroshi Koizumi (JAP) / Sébastien Baud (FRA) – Corvette Z06 LMGT3.R #82, TF Sport, a 3 voltas
12º – Michael Wainwright (GBR) / Daniel Serra (BRA) / Riccardo Pera (ITA) – Ferrari 296 LMGT3 #86, GR Racing, a 3 voltas
13º – Brendan Iribe (USA) / Ollie Millroy (GBR) / Frederik Schandorff (DIN) – McLaren 720S LMGT3 Evo #70, Inception Racing, a 6 voltas
14º – Klaus Bachler (AUT) / Joel Sturm (ALE) / Aliaksandr Malykhin (BLR) – Porsche 911 GT3 R LMGT3 #92, Manthey Pure Rxcing, a 8 voltas
15º – Charlie Eastwood (IRL) / Tom Van Rompuy (BEL) / Rui Andrade (ANG) – Corvette Z06 LMGT3.R #81, TF Sport, a 14 voltas
16º – Matteo Cressoni (ITA) / Claudio Schiavoni (ITA) / Franck Perera (FRA) – Lamborghini Huracan LMGT3 Evo2 #60, Iron Lynx, a 23 voltas
17º – Ben Barker (GBR) / Ryan Hardwick (EUA) / Zacharie Robichon (CAN) – Ford Mustang LMGT3 #77, Proton Competition, a 54 voltas
18º – Grégoire Saucy (SUI) / Nicolas Costa (BRA) / James Cottingham (GBR) – McLaren 720S LMGT3 Evo #59, United Autosports, abandonou
19º – Nicolás Pino (CHI) / Marino Sato (JAP) / Hiroshi Hamaguchi (JAP) – McLaren 720S LMGT3 Evo #95, United Autosports, abandonou
20º – Ian James (EUA) / Daniel Mancinelli (ITA) / Alex Riberas (ESP) – Aston Martin Vantage AMR LMGT3 #27, Heart of Racing Team, abandonou
21º – Giacomo Petrobelli (ITA) / Larry ten Voorde (HOL) / Salih Yoluc (TUR) – Ferrari 296 LMGT3 #66, JMW Motorsport, abandonou
22º – Maxime Martin (BEL) / Valentino Rossi (ITA) / Ahmad Al Harthy (OMA) – BMW M4 LMGT3 #46, Team WRT, abandonou
23º – Davide Rigon (ITA) / Thomas Flohr (SUI) / Francesco Castellacci (ITA) – Ferrari 296 LMGT3 #54, Vista AF Corse, abandonou

Ferrari é a grande vencedor das 24 Horas de Le Mans Read More »

Daniel Serra vai tentar a 3ª vitória em Le Mans

Dos seis brasileiros inscritos para a edição de 2024 das 24 Horas de Le Mans, Daniel Serra é um dos mais experientes. Paulistano de 40 anos, o piloto já disputou a mais famosa corrida de resistência do automobilismo em sete oportunidades, de forma consecutiva entre 2017 e 2023, sempre inscrito em categorias do tipo GT. Daniel subiu ao topo do pódio da prova em duas oportunidades e venceu logo no seu ano de estreia, em 2017, com a Aston Martin Racing; e dois anos depois, com a Ferrari da equipe AF Corse, ambas na classe LMGTE-Pro. Ao lado de outros cinco brasileiros, o tricampeão da Stock Car será uma das atrações da Rolex 6 Horas de São Paulo. Com ingressos já à venda, a prova será disputada em Interlagos no dia 14 de julho, no Autódromo de Interlagos 

Em 2024, Serrinha vai em busca da sua terceira vitória em Le Mans. Piloto oficial da Ferrari em corridas de GT, o tricampeão da Stock Car Pro Series (2017, 2018 e 2019) vai acelerar o carro da mais famosa marca do esporte a motor pela sétima vez seguida, mas agora representará a equipe britânica GR Racing. Pela classe LMGT3, Daniel será o piloto de graduação platina no trio formado também pelo italiano Riccardo Pera (prata) e o inglês Michael Wainwright (bronze).

A tripulação vai competir com a Ferrari 296 LMGT3, carro que Daniel Serra conhece muito bem e com o qual triunfou nas 24 Horas de Daytona disputadas em janeiro deste ano.

“É muito legal poder estar a caminho da minha oitava participação em Le Mans. Venho fazendo todos os anos, desde 2017, e é uma das corridas que mais gosto de disputar, um dos maiores eventos do automobilismo. O evento é incrível, a semana toda é muito legal. Vencer em Le Mans é demais, inesquecível, então estou bem empolgado por poder disputar Le Mans mais uma vez”, ressaltou o piloto.

Desafio em Le Mans

Com oito participações em Le Mans, a GR Racing tem vasta experiência no Endurance como cliente da Porsche. Mas 2024 será é o primeiro ano com a Ferrari. Em 2024, a equipe finalizou as 24 Horas mais famosas do esporte a motor na terceira colocação pela antiga classe LMGTE-Am.

“Nunca corri com eles. Claro que conheço muito bem o carro, mas vou conhecer todos lá em Le Mans. Temos treino uma semana antes lá na pista, então vai ser quando vou poder ter um maior contato com todos”, disse o piloto, que será um dos tripulantes da Ferrari #86 pintada em preto e com detalhes em laranja.

“O meu time não faz o Mundial, corre o European Le Mans Series, que é o campeonato europeu, e vai fazer as 24 Horas de Le Mans novamente. Eles têm andado muito bem no ELMS, embora em 2024 seja o primeiro ano da equipe correndo de Ferrari. Sabemos que em uma corrida de 24 horas não é só a performance que conta: é importante ter desempenho, mas também é preciso ter consistência, não cometer erro nenhum, então tem de ter muita coisa alinhada e certinha. E eles já têm experiência em Le Mans, foram ao pódio no ano passado. Vamos fazer o máximo na nossa preparação, e estou muito ansioso para andar de GT3 novamente lá”, acrescentou Serrinha.

“Amo corrida de 24 horas”

Daniel enfatizou o apreço pelo ambiente único proporcionado pelo chamado “espírito de Le Mans” e as suas nuances que tornam todo o conjunto ainda mais especial para um piloto, sobretudo para quem teve a chance de vencer a corrida duas vezes.

“Tudo é muito legal: o evento é cheio de atrações, como o desfile na cidade, a apresentação para os fãs, os testes… A pista é sensacional para guiar, muito prazerosa. Amo corrida de 24 horas. O evento como um todo é muito bacana”, ressaltou.

Ao falar sobre o momento preferido para pilotar em Le Mans, Serra destacou. “Acelerar no amanhecer é a parte mais legal da corrida. É quando a pista está super rápida, já tem um pouquinho de luz e está mais fresquinho. É bom demais poder pilotar no começo da manhã”, concluiu o piloto. As 24 Horas de Le Mans serão disputadas nos dias 15 e 16 de junho.

Daniel Serra vai tentar a 3ª vitória em Le Mans Read More »

Em Mônaco, Mercedes apresenta o superesportivo AMG PureSpeed

Para marcar o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 no próximo final de semana, a Mercedes Benz apresentou um superesportivo conceito: o Mercedes-AMG PureSpeed. O modelo mostra uma futura tendência dos esportivos da marca e  pode entrar em produção em curto prazo.

O design radical do PureSpeed de dois lugares, sem teto ou para-brisa, é uma homenagem ao automobilismo de competição. O modelo também é uma prévia da futura série limitada “Mercedes-Benz Mythos”.

A estreia mundial contou com os pilotos da equipe Mercedes-AMG F1, Lewis Hamilton e George Russell.

O Conceito Mercedes-AMG PureSpeed celebra a tradição da Mercedes-Benz com um design de carro de corrida puro, materiais inovadores e tecnologia de ponta. A série limitada de 250 unidades estará disponível apenas para os maiores colecionadores da Mercedes-Benz. Inspirado em veículos lendários, a combinação de estética de competição inigualável e desempenho altamente dinâmico faz do Conceito Mercedes-AMG PureSpeed uma máquina de condução única para conhecedores.


Sistema HALO

Um destaque é o sistema HALO, que substitui a coluna A convencional. Este elemento é uma derivação direta da principal categoria do automobilismo desde 2018. Ele protege a cabeça do piloto em caso de acidente.

Assim como na F1, o sistema de segurança no Conceito Mercedes-AMG PureSpeed consiste em um suporte que está conectado à carroceria do veículo e este componente, aerodinamicamente otimizado, tem como função proteger os ocupantes. Estão incluídos dois capacetes especialmente projetados e fabricados para o modelo. O interior traz um conceito único de cores e equipamentos, assim como o relógio cronógrafo no console central.

Design inspirado AMG ONE

O conceito Mercedes-AMG PureSpeed é uma automóvel de alta performance com uma silhueta extremamente baixa. Muitos recursos de design foram inspirados no hipercarro Mercedes-AMG ONE – partes visíveis de fibra de carbono na seção inferior fornecem um forte contraste com as formas marcantes e arredondadas da parte superior do veículo.

O design das rodas é caracterizado pelo revestimento exclusivo de fibra de carbono nas coberturas das rodas dianteiras e traseiras. As coberturas das rodas traseiras são completamente fechadas para melhorar a aerodinâmica. Já as coberturas das rodas dianteiras são abertas para otimizar o fluxo de ar na parte frontal para resfriamento dos freios e gerar mais downforce.O capô longo e a parte frontal muito baixa com um “nariz de tubarão” são típicos de um modelo super esportivo. O design frontal é semelhante ao do Mercedes-AMG ONE com uma ampla entrada de ar inferior com a inscrição AMG e uma estrela da Mercedes escurecida e cromada.

Adicionado a isso está o capô esportivo e aerodinamicamente otimizado com uma saída de ar adicional. Pequenos defletores transparentes na frente e nas laterais direcionam o vento sobre o cockpit. O trabalho de precisão da equipe de design também pode ser visto no painel lateral com flaps aerodinâmicos.

Modelos lendários

Muitos outros detalhes de design também prestam homenagem ao automobilismo de competição. Os dois suportes traseiros atrás dos assentos lembram carros de corrida lendários como o 300 SLR, no qual Sir Stirling Moss e Denis Jenkinson venceram a Mille Miglia de 1955 na Itália – com uma velocidade média recorde de incríveis 157 km/h em estradas públicas.

A pintura vibrante– em um gradiente de cor do vermelho Le Mans ao cinza grafite com um padrão preto AMG – é uma referência ao esquema de cores do modelo vitorioso da marca na corrida Targa Florio de 1924 na Sicília. Ele foi pintado de vermelho, cor tipicamente dos veículos italianos. Carros de corrida alemães eram tradicionalmente pintados de branco na época. A pintura vermelha tinha o objetivo de impedir que os fãs locais atrapalhassem o progresso do carro na corrida.

24C0225_004

A estratégia funcionou e após 6:32:37.4 horas e uma distância de corrida de 432 quilômetros, o vitorioso Mercedes-Benz de 2 litros com o número 10 cruzou a linha de chegada em primeiro lugar com Christian Werner ao volante. O número 10 também pode ser encontrado nas asas dianteiras e se refere à vitória na Targa Florio há 100 anos atrás.

Em Mônaco, Mercedes apresenta o superesportivo AMG PureSpeed Read More »

Novo Mustang GT3 relembra modelos do passado

Inicia neste final de semana a temporada 2024 da IMSA GTD PRO, principal categoria de endurance do automobilismo norte americano. E um dos destaques será o novo Mustang GT3, versão para competições do icônico esportivo americano que está comemorando 60 anos em 2024. Para marcar a estreia, a Ford Performance criou uma pintura especial, a “Champion Spirit Livery”, que homenageia oito modelos emblemáticos de competição do esportivo.

Os carros da equipe Ford Multimatic Motorsport vão correr com essa pintura exclusiva na WeatherTech Raceway Laguna Seca (10 a 12 de maio) e no Grande Prêmio de Detroit (31 de maio e 1º de junho). E voltam a usar a pintura original da temporada em Watkins Glen (20 a 23 de junho).

“Selecionar apenas oito designs de uma longa lista de pinturas icônicas foi uma tarefa desafiadora”, diz Mark Rushbrook, diretor global da Ford Performance Motorsports. “Essa pintura é uma fusão de arte e história que resume as conquistas do Mustang nas corridas, desde o seu primeiro sucesso internacional no Tour de France, em 1964, até a inconfundível pintura Motorcraft de 1985, onde o Mustang dominou a classe IMSA GTO”.

Nesse trabalho, os designers combinaram os diferentes estilos das pinturas históricas. E conservaram os desgastes naturais das batalhas para valorizar as raízes do carro e inspirar futuras vitórias. Conheça a seguir os modelos homenageados na sua criação.

Mustangs do Tour de France 1964 – Apenas cinco meses após a estreia, os Mustangs preparados pela Alan Mann Racing encerraram a sequência de cinco anos de vitórias da Jaguar na categoria de turismo, conquistando o primeiro e o segundo lugar no exaustivo Tour de France – série de corridas de dez dias e mais de 5.600 km. Dos 56 participantes, os dois Mustangs ficaram entre os 19 finalistas, conquistando nove troféus em famosos circuitos europeus, como Le Mans e Monza, pilotados por Peter Proctor e Andrew Cowan.

Mustang GT350 SCCA B Production 1965 – Em 1964, como parte da sua campanha Total Performance, a Ford recorreu à Shelby American para ajudar a homologar o Mustang para as corridas da série SCCA. Surgiu assim o GT350, que dominou o campeonato SCCA B Production de 1965, pilotado por Jerry Titus, e venceu três campeonatos consecutivos.

Mustang Shelby American 1966 – A temporada inaugural da SCCA Trans-Am Series, em 1966, viu Tom Yeager e Bob Johnson garantirem a primeira vitória do Mustang Trans-Am no Mid-America 300. O Mustang venceu quatro das sete corridas daquela temporada, garantindo o campeonato.

Mustang Boss 302 1970 – Na temporada de 1970 a equipe Bud Moore, com os pilotos Parnelli Jones e George Follmer, dominou a SCCA Trans-Am Series, vencendo seis corridas e conquistando os títulos de fabricantes e de pilotos com o Mustang Boss 302.

Mustang IMSA GTX 1981 – Em 1981, o programa de corridas da Ford foi retomado com a estreia do Mustang Miller turbo Zakspeed Nº 6, pilotado por Klaus Ludwig. Apesar de ter perdido a vitória na primeira corrida por um décimo de segundo, o Mustang obteve vitórias importantes no Brainerd International Speedway e novamente em Sears Point na classe GTX, marcando o retorno da Ford às pistas.

Mustang Roush IMSA 1985 – O Mustang Roush GTO encerrou a temporada IMSA de 1984 em alta com uma vitória em Daytona de Willie T. Ribbs e Wally Dallenbach Jr., preparando o terreno para 1985. Naquele ano, o Mustang venceu nove corridas na IMSA. John Jones venceu o campeonato de pilotos, enquanto Lynn St. James garantiu três vitórias, tornando-se a primeira mulher a vencer na categoria e contribuindo para o título da Ford no campeonato de fabricantes.

Mustang Roush IMSA 1987 – Nas 24 horas de Daytona de 1987, o Mustang Roush nº 11 pilotado por Tom Gloy, Bill Elliott, Lynn St. James e Scott Pruett conquistou o primeiro lugar na classe GTO.

Mustang Cobra Trans-Am 1997 – A temporada de 1997 da SCCA Trans-Am teve um desempenho dominante do Ford Mustang. Tommy Kendall, pilotando o Mustang Cobra Roush All-Sport, cravou 11 vitórias consecutivas, enquanto Mike Borkowski venceu as duas últimas corridas da temporada. Kendall garantiu o título de pilotos pelo terceiro ano consecutivo.

Vídeo – https://www.youtube.com/watch?v=30SHGaluvI0

Novo Mustang GT3 relembra modelos do passado Read More »

Nasce mais uma estrela campineira no esporte a motor

As mulheres estão cada vez mais encontrando espaço em esportes individuais e coletivos, inclusive em alguns tratados como ‘masculinos’ até o final do século passado. O que vemos ultimamente é a grande participação delas no futebol e no automobilismo.

Hoje temos uma constelação de pilotas em diversas categorias, inclusive com representatividade nos principais órgãos nacionais e internacionais do esporte a motor. É o caso de Bia Figueiredo, a primeira mulher a vencer uma corrida de Fórmula Renault no mundo, a primeira a correr na Stock Car, e que chegou até a Fórmula Indy. Hoje ela pilota nos grandes caminhões da Copa Truck, e ainda exerce um importante papel de conscientização e incentivo às mulheres que querem competir e trabalhar no automobilismo. 

“Nosso objetivo continua sendo fomentar a base para ampliar a presença de mulheres nos grids de corridas de todas as modalidades do automobilismo”, diz Bia Figueiredo, presidente da Comissão Feminina de Automobilismo da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) e coordenadora do FIA Girls on Track Brasil.

Podemos citar muitas mulheres que exercem importante papel no automobilismo, como Aurélia Nobels, que corre na Europa apoiada pela Ferrari Driver Academy; Bruna Tomaselli, que já correu nos Estados Unidos, Europa e agora está na Stock Series, última categoria antes da Stock Car Pro; Débora Rodrigues, também pilota da Copa Truck; Cecília Rabelo, pole position na F4 na preliminar do GP São Paulo de Fórmula 1; Rafaela Ferreira, vice-líder do campeonato brasileiro de F4; a off-roader Helena Deyama, vencedora do Rally dos Sertões; e Suzane Carvalho, instrutora de pilotagem de moto, carro e kart, e que já foi campeã brasileira de kart, moto e Fórmula 3. 

Agora, surge mais uma estrelinha nesta formosa constelação de mulheres vencedoras no automobilismo. Estreando no kartismo nesta temporada, Manu Clauset (Praga/TSO/RaceVille Speed Club) participou de três etapas da V11 Aldeia Cup, subiu no pódio em todas elas, ocupa a terceira posição entre os Rookies da F4 Júnior, e no último encontro ainda estabeleceu a volta mais rápida.

“Estou aprendendo ainda, mas estou me aplicando bastante para alcançar resultados cada vez melhores. Sou apaixonada pelo kart”, comenta a jovem de 14 anos de idade. E todo o seu esforço neste início de carreira já rendeu frutos logo após a sua estreia, quando terminou em segundo lugar.

A fabricante de kart Praga resolveu apostar em seu talento, fornecendo para a sua equipe HRA Petrukio Racing Team um chassi Praga Dragon Evo 3 Blue, e agora Manu é pilota de fábrica. “É com muito prazer que anunciamos o apoio à piloto Manu Clauset. Acreditamos no seu potencial, determinação e carisma para seguirmos rumo ao degrau mais alto do pódio”, anunciou Fábio Santos, da Praga Kart Brasil. “Foi muito esforço para alcançar algo muito importante, e que não posso desperdiçar”, constata a filha do jornalista e empresário Cacá Clauset.

O que faz de Manu Clauset uma jovem diferenciada, é que ela também pensa no fomento ao kartismo, para trazer mais meninas para experimentarem o esporte. Ela e sua amiga Gabriela Manzato, também residente em Campinas, criaram o campeonato de rental kart Meninas na Pista, que tem suas provas realizadas no Kartódromo San Marino, em Paulínia. “Os pais incentivam, mas elas que tem que batalhar para deixar tudo em ordem. Isso é muito legal, pois além de gostar de correr, elas tem a preocupação e a vontade de trazer mais garotas para o kart. Afinal, lugar de mulher é onde ela quiser”, encerra Cacá que foi piloto de rally, inclusive, disputando o Paris-Dakar e os Sertões.

Manu Clauset compete com o apoio de Praga Kart Brasil, TSO Brasil e RaceVille Speed Club.

Nasce mais uma estrela campineira no esporte a motor Read More »

Felipe Massa vence na Stock Car e lidera campeonato

A TMG Racing segue invicta nas corridas Sprint da Stock Car Pro Series nesta temporada 2024. Depois de Rafael Suzuki triunfar na primeira prova do ano, há três semanas, em Goiânia (GO), neste sábado (23) foi a vez de Felipe Massa terminar no topo do pódio a disputa que abre a segunda etapa do campeonato, no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu (SP). A conquista veio na esteira de um duro revés sofrido por Allam Khodair, que liderou boa parte da corrida, mas enfrentou problemas no carro e teve de abandonar. Massa, que vinha logo atrás, assumiu a liderança para não mais perder o primeiro lugar.

O feito consolida uma grande fase de Felipe na Stock Car. Desde a etapa do Velocitta, a antepenúltima do ano passado, o paulista marcou pódios em todas as rodadas da categoria, colecionando agora sua terceira vitória. De quebra, Massa subiu para a liderança do campeonato (resultados extraoficiais), com 137 pontos.

Foto Gerson Borini 
Foto Divulgação
“Foi maravilhoso”, comemorou o grande vencedor do dia. “Sequência máxima! Fiquei cuidando dos pneus e tentando não usar muito o push. Usei um pouco no fim, nessa batalha e durante a janela também, para conseguirmos ultrapassar no momento certo. Então hoje a corrida foi perfeita, e a experiência e a paciência me trouxeram a vitória. Muito feliz pelo trabalho em equipe e com a estratégia que estamos fazendo, que vêm trazendo muito sucesso”, adicionou.

O sábado foi de festa também para Ricardo Zonta (RCM Motorsport). No dia em que completou 48 anos, o curitibano terminou a prova Sprint na segunda colocação, enquanto Felipe Fraga (Blau Motorsport) foi o terceiro. Companheiro de equipe de Zonta, Bruno Baptista terminou em quarto, em dia bastante competitivo para o time liderado por Marcel Campos, enquanto Rafael Suzuki colocou mais um carro da TMG Racing no top-5.

Ricardo Maurício (Eurofarma RC) foi o sexto, seguido por Felipe Baptista (Crown Racing). Entretanto, o vencedor da corrida principal de Goiânia foi punido em 20s por conta de incidente com Rubens Barrichello e caiu para 20º. Daniel Serra (Eurofarma RC), que largará da pole position neste domingo, Arthur Leist (Full Time Sports), Thiago Camilo (Ipiranga Racing) e Átila Abreu (Pole Motorsport) completaram a relação dos dez melhores colocados.

Foto Gerson Borini

A Stock Car agora se prepara para a corrida principal da etapa do Velocitta, neste domingo, a partir de 12h30.

Corrida

Com muita expectativa, ventos fortes e uma fina chuva que tornou tudo ainda mais imprevisível, a Stock Car acelerou para a sua segunda corrida Sprint da temporada. Allam Khodair puxou uma primeira fila toda formada por carros da Blau, com Felipe Fraga em segundo, em posicionamento mantido após a largada. Felipe Massa subiu para terceiro na primeira volta após passar Dudu Barrichello, enquanto Bruno Baptista completou o top-5 no giro inicial.

Em ritmo de corrida bastante forte, Khodair e Fraga travaram um duelo caseiro pela liderança nas voltas iniciais ao mesmo tempo em que vários carros lutavam intensamente pelas primeiras posições. Em contrapartida, Dudu Barrichello teve de recolher com problemas na direção hidráulica do carro.

A dupla da Blau manteve a dianteira com propriedade: Khodair sustentou a liderança, mas não conseguiu desgarrar muito em relação a Fraga, enquanto Felipe Massa acompanhava tudo à distância no terceiro lugar.

Foto Gerson Borini

O momento capital da corrida foi logo depois na janela de pit-stops obrigatórios. Os carros da Blau foram os últimos a realizarem as respectivas paradas. Khodair foi p primeiro dos dois a ir aos boxes, e Fraga fez a troca de pneus logo em seguida.

No fim das contas, a estratégia foi favorável ao piloto do carro #18, que retomou a liderança. Felipe Massa e Ricardo Zonta também superaram Fraga na sequência.
Mas tudo mudou depois que Khodair enfrentou problemas e ficou bastante lento na pista, o que permitiu a Massa assumir a liderança da corrida, seguido pelo aniversariante Zonta e Fraga em terceiro. Ao ‘Japonês Voador’, restou abandonar a
prova depois de ter ficado bem perto da vitória.

Massa confirmou o triunfo no Velocitta depois de resistir à pressão de Zonta nas voltas finais e Felipe Fraga cruzou a linha de chegada em terceiro.

Felipe Massa vence na Stock Car e lidera campeonato Read More »

Rolar para cima
https://www.bnnp-jateng.com/ https://disdukcapil-kotasorong.com/ https://www.springfieldstreetchoir.org/ https://www.sudagroindustries.com/