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Mercado de usados entra em momento de irreversível digitalização

O mercado brasileiro de veículos usados e seminovos (carros e comerciais leves) tem demonstrado um desempenho robusto nos últimos anos. Em 2023, foram comercializadas aproximadamente 10,6 milhões de unidades, representando um crescimento de 5% em relação a 2022, quando foram vendidas cerca de 10,1 milhões de unidades.

Esse volume de vendas posiciona 2023 como o terceiro melhor ano na série histórica do setor, ficando atrás apenas de 2021, com mais de 11,4 milhões de unidades vendidas, e de 2019, com 10,9 milhões. A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) projeta que, em 2024, o mercado possa alcançar algo próximo a marca de 13 milhões de veículos usados vendidos no País. Isso representa uma proporção de aproximadamente 5 veículos usados vendidos para cada veículo 0 KM, a maior do mundo levando em conta mercados maduros como EUA e Europa.

Nesse mercado robusto, um dos pontos mais importantes para a saúde financeira de concessionárias, lojistas e grandes frotistas é a precificação, que hoje está muito mais dinâmica que no passado. Tabela de preços e o “faro” do avaliador de usados já não são mais suficientes e podem gerar muitos prejuízos.

O impacto de uma precificação equivocada pode variar significativamente dependendo do volume de veículos em estoque, do segmento de mercado e das estratégias de vendas do concessionário ou lojista. Dependendo do tamanho da operação, um concessionário ou lojista pode deixar de ganhar entre 5% e 20% de sua margem anual devido a precificações equivocadas. Para operações médias, isso pode representar dezenas ou centenas de milhares de reais por ano para mais ou para menos.

Uma boa negociação demanda o auxílio da inteligência artificial em plataformas que possam analisar milhares de anúncios na rede e dizer qual é o comportamento de mercado de determinado veículo.

A Autorola, empresa dinamarquesa que atua em mais de 20 países, acaba de trazer para o Brasil a Indicata, uma plataforma de inteligência de mercado focada na gestão de usados e seminovos. No tocante a avaliação e precificação, por exemplo, a plataforma analisa no Brasil, mais de 500 mil anúncios online diariamente (são 14 milhões/dia globalmente) e por meio da inteligência artificial realiza análises aprofundadas sobre o comportamento de mercado de determinado veículo. Quanto o concessionário, lojista ou banco deve pagar em determinado veículo, qual é a média de tempo para vendê-lo, quais são seus concorrentes até por quilometragem etc.

“É um serviço muito importante também para as locadoras e montadoras que precisam ter um estudo claro sobre a depreciação de um veículo por assinatura, por exemplo, para o cálculo do valor residual do contrato”, explica Marcelo Barros, diretor-geral da Autorola no Brasil.

A Indicata já tem atendido concessionárias por todo o Brasil e tem diversos exemplos reais para melhor entendimento dos possíveis ganhos com a utilização da plataforma. Por meio da Indicata é possível, entre várias outras análises, saber qual é o índice Giro de Mercado (GDM) de cada veículo, que indica quanto tempo em média ele leva para ser comercializado.

Em um dos clientes que contrataram os serviços da Indicata, 32 veículos apresentavam um GDM acima de 70 dias. Isso significa que em um ano o giro do estoque é de 9,4 ou 301 unidades comercializadas por ano. Já se esses 32 carros forem substituídos por veículos de melhor liquidez, com um índice de GDM entre 30 a 40 dias, é possível saltar de 9,4 vezes o giro de estoque anual para 23,3 vezes. Ou seja, dá para ampliar a comercialização de 301 veículos por ano para 746 carros. Esse aumento de 445 unidades, com uma estimativa média de lucro por veículo, representou um ganho de R$ 2,23 milhões no fechamento anual, em comparação com o resultado financeiro anterior.

Para ampliar ainda esse montante, além da necessidade de ter adquirido veículos com giro mais rápido, o concessionário ainda comprou alguns modelos acima do valor de mercado, o que também impactou em sua lucratividade. Neste caso, a empresa deixou de faturar cerca de R$ 91.400,00 por mês ou R$ 1,10 milhão por ano, devido a problemas com precificação. Somando as duas oportunidades/variáveis a diferença nos ganhos alcançou R$ 3.325.000,00 em oportunidades durante 1 ano.

Grande expectativa

A Autorola chegou ao Brasil em 2013. Nos primeiros 5 anos de atuação no Brasil, a empresa teve como foco as desmobilizações de frotas das marcas premium, como: Audi, Mercedes-Benz e Volvo. Em 2018 a plataforma da Autorola se abriu para outros segmentos como locadoras, bancos, seguradoras, frotistas de uma forma geral. Nesse tempo de avaliação e estudo aprofundado do mercado brasileiro, a Autorola já intermediou a venda de mais de 30 mil carros no País e conta com 14 mil usuários, que utilizam a plataforma diariamente.

Além do braço Indicata, a Autorola conta com outros serviços, como o Marketplace Autorola, que é uma plataforma B2B a qual fabricantes de veículos, concessionários, lojistas, bancos podem disponibilizar seu estoque, seu inventário à venda, online, em nível nacional. É uma plataforma robusta e confiável na qual 85% dos usuários são multinacionais. A confiabilidade dos anunciantes, somados a laudos cautelares e fotos detalhadas permitem uma negociação na maioria das vezes na qual o carro não é analisado presencialmente, o que facilita transações entre estados distantes.

Já o Autorola Solutions, por meio do Fleet Monitor, faz uma análise sobre o inventário de veículos das empresas, auxiliando não só na clareza dos valores imobilizados, como também em estratégia para desmobilização, para a venda ou para a troca do estoque. Grandes lotes de um único modelo ofertados de uma só vez podem fazer com que o valor do carro seja reduzido dado a relação oferta e demanda, por exemplo.

“Temos uma meta audaciosa para os próximos 5 anos. Queremos quintuplicar de tamanho até 2029. Agora estamos com o nosso portfólio completo também aqui no Brasil”, afirma Marcelo Barros, diretor-geral da Autorola no Brasil.

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Motociclistas são principais “premiados” nas blitz da Emdec junto com a PM

A circulação de veículos com irregularidades nos escapamentos e a falta de uso do cinto de segurança pelos condutores motivaram quase 27% das 277 autuações registradas durante as operações integradas de fiscalização realizadas em setembro. Dez blitze conjuntas envolveram a Emdec – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas e da PM – Polícia Militar.

Foram 40 (14,4%) autuações aplicadas a veículos que apresentaram escapamentos com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante. Nesse grupo, estão incluídas as chamadas “motos barulhentas”. E 34 (12,3%) aplicadas a condutores que não utilizavam cinto de segurança.

Na sequência do ranking das cinco principais infrações que motivaram as autuações no período, aparecem 29 (10,5%) aplicadas por modificações no sistema de iluminação original; 22 (8%) por ausência de equipamentos obrigatórios (tais como protetor térmico do escapamento, retrovisor e estepe); e 16 (5,8%) por licenciamento vencido.

As 10 operações integradas foram realizadas nas vias Prefeito Magalhães Teixeira, John Boyd Dunlop, Washington Luiz, Dr. Antônio Carlos Couto de Barros, Comendador Enzo Ferrari e Cônego Antônio Roccatto. Entre janeiro e setembro de 2024, já foram realizadas 102 operações integradas de fiscalização, envolvendo a Emdec e as forças policiais, que resultaram em 4,1 mil autuações e 1.067 remoções ao Pátio Municipal.

Infrações

Principais vítimas do trânsito campineiro, os motociclistas concentraram 70,4% das autuações aplicadas nas blitze realizadas em setembro. Foram 195 autuações aplicadas a motocicletas, 80 a automóveis e duas a caminhões.

Dos 43 veículos removidos ao Pátio Municipal, 39 (90,7%) eram motos, sendo que 25 delas foram removidas por irregularidades nos escapamentos.

“A fiscalização é o instrumento do Poder Público para evitar que comportamentos de risco sejam repetidos no trânsito. A intenção não é punir, mas conscientizar para evitar que mais pessoas se lesionem e percam a vida em sinistros”, enfatiza o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

 

 

Os dados mais recentes monitorados pela Emdec indicam que 26 motociclistas morreram em vias urbanas de Campinas até agosto deste ano – 53% do total de 49 óbitos. Foram seis mortes a mais em relação ao mesmo período de 2023 – uma alta de 30%. Em 2023, 83 motociclistas ou garupas perderam a vida nas vias urbanas e rodovias da cidade, representando 52% dos 159 óbitos.

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Setor automotivo é determinante para bom desempenho da indústria

As atividades da indústria dirigidas para a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias exerceram papel fundamental para os resultados apurados do desempenho geral da indústria, ao crescer 12% em julho deste ano em comparação a julho do ano passado.

“Os automóveis foram determinantes para esse resultado. As autopeças, em menor grau, mas também ajudaram o setor”, disse o gerente da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo.

Segundo Macedo, o desempenho negativo da produção industrial em julho, que recuou 1,4%, ocorre após um intenso crescimento verificado em junho, quando a produção cresceu 4,3%, sendo influenciada pelo retorno à produção de unidades produtivas que foram, direta ou indiretamente, afetadas pelas chuvas ocorridas no Rio Grande do Sul em maio. Indústrias automotivas como Scania e Volks, afetadas pela falta de componentes vindos de fábricas do Rio Grande do Sul, chegaram a conceder férias coletivas.

“Grande parte do recuo registrado neste mês tem resultado com o avanço visto no mês anterior, mas também se observa que importantes plantas industriais realizaram paralisações, mesmo assim estamos numa trajetória ascendente”, afirmou.

PIB

Ontem, o IBGE divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) teve crescimento de 1,4% no segundo trimestre, superando as expectativas. A indústria e o setor de serviços foram fundamentais para o resultado positivo.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), comemorou o desempenho geral.

“São três boas notícias. A primeira é o crescimento do PIB. O mercado esperava 0,9% e ele cresceu 1,4%. A segunda boa notícia é que fomos o terceiro maior crescimento entre todos os países do G20 e, finalmente, a qualidade desse crescimento. A indústria cresceu, os investimentos cresceram e isso é uma boa notícia para o Brasil e para os brasileiros”, disse Alckmin.

Confira resultados do PIB dos países do G-20 no segundo trimestre de 2024:

Indonésia: 3,8%;
Índia: 1,9%;
Brasil: 1,4%;
Arábia Saudita: 1,4%;
Japão: 0,8%;
Estados Unidos: 0,7%;
China: 0,7%;
Reino Unido: 0,6%;
Canadá: 0,5%;
África do Sul: 0,4%;
União Europeia: 0,3%;
Itália: 0,2%;
França: 0,2%;
México: 0,2%;
Turquia: 0,1%;
Alemanha: -0,1%;
Coreia do Sul: -0,2%

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Produção industrial recua 1,4% em julho; crescimento no ano é de 3,2%

A produção industrial brasileira teve um recuo de 1,4% em julho na comparação com o mês de junho deste ano, quando houve crescimento de 4,3% da atividade, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mês de julho do ano passado, o desempenho da indústria cresceu 6,1% e no acumulado de janeiro a julho, a produção industrial cresceu 3,2%.

Segundo o IBGE, o crescimento de 6,1% entre julho deste ano e julho do ano passado foi decorrente dos resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 25 ramos, 60 dos 80 grupos e 67,3% dos 789 produtos pesquisados. Entre as atividades, as influências positivas foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias, com crescimento nesse período de 26,8%.

Produtos químicos cresceram 10,5%, impulsionados, em grande medida, pela maior produção dos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e veículos para o transporte de mercadorias e caminhões. Também tiveram desempenho positivo a produção da indústria de fungicidas para uso na agricultura, tintas e vernizes para construção, desinfetantes, herbicidas para plantas, fertilizantes químicos das fórmulas NPK (Nitrogênio, Potássio e Fósforo), inseticidas para uso na agricultura e polietileno.

Também são destaques da produção industrial na comparação de julho de 2024 com julho de 2023,  os produtos de metal com alta de 13,9%, equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com alta de 24,4%, produtos de borracha e material plástico, com alta de 11,6% e máquinas e equipamentos, 10,8%. Contribuíram positivamente, ainda, a produção de móveis, com alta de 26,9%; artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, com alta de 14,3% e produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com 7,2%.

Avaliação

Segundo a Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), a redução da produção industrial em julho, em 1,4%, foi registrada após um forte crescimento verificado em junho. Portanto, houve uma acomodação. Na avaliação por categorias, o destaque foi a continuidade do processo de recuperação do grupo de bens de capital e bens de consumo duráveis.

A primeira categoria, segundo a Fiesp, tem se beneficiado da recuperação da confiança empresarial e do aumento da capacidade instalada da indústria, enquanto na segunda categoria, de bens de consumo, a expansão da renda das famílias contribuiu para o bom desempenho industrial.  A Fiesp mantém a projeção de crescimento de 2,2% para a produção industrial em 2024. (Agência Brasil)

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Porsche 911 Turbo ganha edição especial com muito desempenho, estilo e história

Um dos mais espetaculares automóveis já produzidos em todo o mundo,  está comemorando 50 anos do seu lançamento. E para comemorar o acontecimento, a Porsche está produzindo 1.974 do superesportivo 911 Turbo. Diz a lenda que, o 911 Turbo, surgiu em homenagem aos 70 anos de Louise Piëch, filha de Ferdinand Porsche. Diga-se de passagem, um belo e maravilhoso presente.

Bem mais moderno que o modelo da década de 70, o 911 Turbo 50 Years busca mesclar o modelo de 1974 ao dos dias atuais. O interior e o exterior evocam modelos históricos do 911 Turbo, complementados por elementos de estilo atemporais e contemporâneos. Um pacote opcional Heritage Design refina ainda mais a estética do modelo de aniversário. O Porsche 911 Turbo 50 Years tem como base a última geração do 911 Turbo S, que foi 2019.

Quando foi introduzido, em 1974, o Porsche 911 Turbo Type 930 logo se tornou uma referencia no segmento de superesportivos. Ele chegou turboalimentado, usada como referência nos carros de corrida 917/10 e 917/30 para um carro esportivo de produção, combinando desempenho superior com um design único e uma usabilidade no dia a dia sem precedentes. O modelo de aniversário 911 Turbo 50 Years presta homenagem e reinterpreta esse legado.

Os gráficos laterais em vinil são uma referência ao visual histórico do Porsche 911 RSR Turbo apresentado no Salão de Frankfurt, em 1973, que foi um precursor do 911 Turbo. Ele apresenta a cor exclusiva do Porsche Turbo, a Turbonite, que aqui faz sua primeira aparição em um 911. Turbonite também é usado em detalhes na tampa do motor traseiro, na tampa do tanque de combustível e no brasão da Porsche.

Outra referência histórica é o uso do Anthracite Grey na lâmina da asa traseira, na saia traseira, na base dos retrovisores e nas molduras das entradas de ar. Um emblema na grade da tampa do motor traseiro exibe um ícone de turbocompressor e os anos 1974–2024.

Quando a porta é aberta, o projetor de LED delineia a imagem de um turbocompressor no chão ao lado do carro. O 911 Turbo 50 Years vem com o jogo de rodas Exclusive Design do 911 Turbo S em Turbonite como item de série.

Já o interior do 911 Turbo 50 Years também é recheado de detalhes da história do Turbo. Como uma homenagem exclusiva aos primeiros modelos do Porsche 911 Turbo, o icônico tartan McKenzie adorna os painéis centrais dos assentos e os painéis interiores das portas. Contrastes adicionais em Turbonite diferenciam ainda mais o carro do modelo regular de produção em série 911 Turbo S. Esses detalhes em Turbonite incluem os cintos de segurança, controles, costuras decorativas, tiras com inserções em couro preto e o brasão da Porsche no volante esportivo GT.

Um logotipo iluminado Turbo 50, por sua vez, aparece nas soleiras das portas, que são acabadas em alumínio escovado preto. O logotipo é bordado nos apoios de cabeça dos bancos esportivos Adaptive Sports Seats Plus. Há também um logotipo Turbo 50 na parte traseira do assento esquerdo traseiro.

Acima do porta-luvas, há uma placa de aniversário em alumínio, que exibe tanto o logotipo Turbo 50 quanto o número individual de edição limitada do carro esportivo. A coluna A, os parasóis e o forro do teto são revestidos em Race-Tex perfurado. Um relógio analógico Porsche Design Subsecond com um design especial Turbo 50 adorna o painel.

Motor

Tecnicamente, o Porsche 911 Turbo 50 Years é baseado no 911 Turbo S que está em produção desde 2019. Seu motor boxer biturbo de 3,7 litros com geometria variável das turbinas (VTG) entrega 650 cavalos e 800 Nm de torque. Com um peso em ordem de marcha de 1.640 quilos, o resultado é uma relação peso-potência de 2,52 kg/cv. O 911 Turbo 50 precisa de 2,7 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h e atinge 200 km/h em apenas 8,9 segundos. A velocidade máxima é de 330 quilômetros por hora.

Em relação ao modelo de 1974, apesar de ser o carro mais veloz da época, acelerava de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos, 0 a 200 km/h em 20,1 segundos. Já a velocidade máxima era de “apenas” 246 km/h.

A potência é transmitida às rodas pela transmissão de dupla embreagem de 8 velocidades (PDK) e pelo sistema de tração integral ativo Porsche Traction Management (PTM) com Porsche Torque Vectoring Plus (PTV Plus), incluindo o bloqueio do diferencial traseiro controlado eletronicamente com distribuição de torque totalmente variável.

Um sistema de escape esportivo com ponteiras pretas vem de série. A suspensão esportiva Porsche Active Suspension Management (PASM) rebaixada em 10 milímetros e o sistema de elevação no eixo dianteiro também estão incluídos como padrão, assim como os faróis de matriz de LED, incluindo o Porsche Dynamic Light System Plus. As pinças de freio do sistema de freios PCCB padrão têm acabamento preto.

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Financiamento de veículos tem melhor resultado desde dezembro de 2013

O mês de julho registrou crescimento das vendas financiadas de veículos. Ao todo, 626 mil unidades, entre veículos usados e zero quilômetro, foram adquiridas por meio de financiamentos. O crescimento foi de 27,2% em relação a julho de 2023 e de 7,2% em relação a junho deste ano. Esse desempenho foi o melhor desde dezembro de 2013, segundo o levantamento feito pela B3 (Bolsa de Valores).

A pesquisa apontou que, no segmento de veículos leves, o aumento dos financiamentos foi de 26% na comparação com julho do ano passado e de 11,3% em relação a junho deste ano.

No caso de veículos pesados, de utilização no segmento logístico do país, os financiamentos cresceram 28,1% em julho deste ano em relação a igual período de 2023. Na comparação com o mês de junho, a alta foi de 10,8%.

Já o financiamento de motocicletas teve expansão de 32% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Porém, houve queda de 5% dos financiamentos em relação a junho.

As vendas financiadas de veículos no acumulado do ano totalizam 4 milhões de unidades, número 24,3% superior ao de igual período do ano passado, o equivalente a 793 mil unidades a mais. Essa marca não havia sido igualada desde 2011.

“Os resultados de julho tiveram um ritmo forte. Fechamos o mês com o maior número de veículos financiados desde dezembro de 2013. O mercado de financiamento de veículos continua aquecido, e o destaque fica por conta do segmento de automóveis e comerciais leves novos, que registrou um crescimento de quase 20%, com mais de 100 mil veículos financiados”, disse o gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado na B3, Gustavo de Oliveira Ferro.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do país que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

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Stellantis lidera as vendas de veículos na América do Sul

A Grupo Stellantis (Fiat, Peugeot, Ram, Jeep, Citroën) amplia a liderança no mercado de automóveis e veículos comerciais leves na América do Sul, encerrando o mês de julho com 24.1% de participação de mercado na região, o melhor desde dezembro no ano passado.

Com 86,7 mil emplacamentos, o crescimento nas vendas no mercado sul-americano representa um aumento de 16 mil unidades vendidas em comparação ao mês anterior. De janeiro a julho, a Stellantis comercializou mais de 490 mil veículos, o que equivale a 22,9% de market share no acumulado do ano.

No Brasil, a empresa também garantiu o primeiro lugar ao emplacar 71,2 mil unidades, um crescimento de 14 mil emplacamentos em relação ao mês de junho, atingindo 31,2% de market share. No acumulado do ano, a Stellantis comercializou mais de 388 mil unidades no mercado brasileiro, conquistando 29,6% de market share.

A empresa também manteve sua liderança na Argentina, com 10,8 mil unidades vendidas, um aumento de 3 mil veículos em relação ao mês anterior. De janeiro a julho, foram registrados 64,4 mil emplacamentos no mercado argentino, com uma participação de 30,1%.

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Sedã esportivo BMW M5 já está disponível no mercado nacional

Entre os amantes de automóveis esportivos, o BMW M5 é um dos mais desejados. A sétima geração do modelo já está á venda no Brasil. Com um visual mais agressivo e acabamento sofisticado, o sedã esportivo vem equipado com um sistema de propulsão M Hybrid. O novo M5 continua com um motor V8 turbo de 585 cavalos e 750 Nm de torque e é auxiliado por um motor elétrico de 197 cavalos e 280 Nm de torque. Na soma combinada, geram 727 cavalos de potência e torque de nada menos que 1.000 Nm.

Equipado com sistema de tração integral M xDrive, que permite transferir até 100% da força para o eixo traseiro, o esportivo acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,5 segundos e tem velocidade máxima de 305 km/h.

Híbrido do tipo plug-in, o novo BMW M5 pode rodar apenas em modo elétrico a velocidades até 140 km/h, com autonomia que varia entre 67 e 69 quilômetros, de acordo com o ciclo WLTP.

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Filhos herdam a paixão dos pais por carros antigos

A paixão por carros antigos foi o que motivou um grupo de amigos a criarem o “Califórnia Volks Brothers”, que chega a sua 12ª edição em 2024. O evento, realizado em Ribeirão Preto no próximo dia 14 de julho, deverá reunir cerca de mil automóveis clássicos, especialmente o Fusca, além de mais de 10 mil visitantes apaixonados pelo antigomobilismo, nome dado à prática de colecionar automóveis clássicos.

A prática, inclusive, é passada de pai para filho, que veem no antigomobilismo uma oportunidade para passar mais tempo juntos e viver novas experiências em família.

De pai para filho 

Cuidar e revitalizar carros antigos foi de hobby à paixão do ribeirão-pretano Bruno Zunfrilli. Influenciado pelo pai, Claudinei, o jovem, hoje com 25 anos, descobriu esse amor logo na infância. “Aos 12 anos de idade, meu pai começou a me ensinar ainda mais sobre carros, com um fusca que ele tinha”, relembra.

E como surge a paixão por esses autos? A resposta é quase unânime: é inexplicável. “Você não sabe como e nem porquê começa, mas quando se dá conta, está completamente envolvido”, explica Claudinei. “Quando eu era criança, não tinha muito contato com carros, e ninguém da família tinha esse interesse”, recorda.

Tudo mudou aos 14 anos de idade, quando passou a olhar carros e motos com outros olhos. “Surgiu o desejo e a ansiedade para fazer 18 anos e tirar logo a habilitação”, conta Claudinei.

Mas foi só depois do nascimento de Bruno que Claudinei começou a se dedicar aos clássicos. “Um dia resolvi comprar um Jeep Willys azul, de 1968. O carro não tinha acessórios e o conforto era zero. A partir daí, dei início ao ‘aprendizado’, procurei oficinas, mecânicos, peças e entrei de vez nessa arte de manter um carro antigo funcionando”, relata.

O primeiro fusca 

O “Jipão”, como era conhecido o carro, foi o que despertou o interesse de Bruno por automóveis clássicos. “Eu adorava toda essa experiência e participava de tudo o que eu podia”, conta Bruno, que lamentou o dia em que o pai vendeu o carro, “depois de tanto gasto e dor de cabeça”.

Mas não demorou até que Claudinei e Bruno sentissem falta de ter um auto para mexer. E foi aí que o fusca, um dos carros mais clássicos da história, entrou – de fato – para a família Zunfrilli.

“Desmontamos todo o fusquinha, ano 1973. Restauramos e mantivemos as características originais do carro, algo que nem era tão apreciado pelas pessoas, que preferiam carros equipados, mexidos e com cores e equipamentos mais modernos”, comenta Bruno, que ressalta, ainda que, na época, restaurar um fusca era um grande desafio, já que a internet não era o que é hoje, com facilidade e praticidade para encontrar informações. “Não havia tanta disponibilidade de peças de reprodução e o que tinha eram estoques antigos e muitas peças usadas encontradas em desmanches, mas a custa de muita procura”, complementa.

Foi com esse fusca, inclusive, que Bruno e o irmão, Victor, aprenderam a dirigir, orientados por Claudinei. “Ainda fazíamos nossas travessuras a bordo do ‘fusquinha 73’, mas não podíamos abusar, porque meu pai era ciumento com o carro”, ressalta Bruno.

Aumento da coleção

Depois do “Jipão” e do “Fusquinha 73”, a paixão aumentou, assim como a coleção, “para o desespero da minha mãe”, ressalta Bruno. Hoje, a família tem dois fuscas ano 73; uma Variant 71; um VW Zé do Caixão ano 1969; um XR3 ano 84; e uma moto XL 125. Isso sem contar nas três bicicletas Phillips – década 50, uma Caloi 10 e uma Cecí da década 80. “Meu carro de uso no dia a dia é um Honda Civic 1999, que chama atenção de quem conhece e logo já será considerado um antigo”, destaca Bruno.

Exposição

Há alguns anos, a família frequenta o California Volks Brothers, que em 2024 celebra sua 12ª edição. Formado por um grupo de amigos apaixonados por fuscas, o encontro, desde 2017, está entre os eventos oficiais de Ribeirão Preto. Neste ano, o evento será realizado no dia 14 de julho, das 08h às 17h, no campus do Centro Universitário Moura Lacerda.

O encontro é uma ótima opção de lazer para toda família, com ações para crianças e adultos, apaixonados – ou não – pelo antigomobilismo. Além disso, o California Volks Brothers contará com um mercado de antiguidades, estandes, música ao vivo, food trucks, sorteios e uma exposição dos aircooleds – carros em que o sistema usa o próprio ar para refrigerar o motor.

Bruno e Claudinei estarão no encontro expondo alguns carros da coleção, que deve aumentar em breve. “Estou muito feliz, mas ainda não satisfeito. Tenho vontade de seguir com essa paixão e, quem sabe, passar os mesmos valores aos filhos”, finaliza Bruno.

Serviço
Data:
14 de julho
Horário: Das 8h às 17h
Local: Centro Universitário Moura Lacerda Campus – Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520 – Independência, Ribeirão Preto
Ingressos: https://acessoingressos.com.br/CaliforniaVolksBrothers
Valores 1º lote:
Expositores:
R$ 20,00 + 2kg alimento por veículo
Visitante: R$ 5,00 + 2kg alimento por veículo
Fura-Fila: R$ 150,00 + 2kg alimento por veículo

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“O Brasil é a China dos Trópicos”, diz Alckmin, em visita ao país

O vice-presidente Geraldo Alckmin fez, na madrugada desta sexta-feira (7), em Pequim, uma comparação do momento de desenvolvimento e parceria estratégica vivido pelo Brasil e pela China. “Há 65 anos, isto, 65 anos, o sociólogo Gilberto Freire vaticinou, antevendo o desenvolvimento e a importância que os dois países teriam: o Brasil é a China dos trópicos”.

Ao encerrar entrevista coletiva na capital chinesa, Alckmin, que também é ministro de Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços, afirmou que não há retrocesso nessa relação, que só tende a crescer, principalmente na área de descarbonização.

Alckmin enfatizou a importância do Projeto Mover, de mobilidade verde, aprovado nesta semana pelo Senado, que seguirá para votação na Câmara dos Deputados, possivelmente na semana que vem. O investimento do Mover na cadeia da indústria automobilística será de R$ 130 bilhões nos próximos anos.

“O que o Mover faz? Ele faz um estímulo de crédito tributário de R$ 3,5 bilhões até 2028 para incentivar a inovação. Nós queremos uma indústria inovadora, descarbonizada e temos várias rotas tecnológicas, não uma só. O Brasil é privilegiado, porque vai ter carro elétrico puro, vai ter o plug-in [que tem dois motores e pode ser movido tanto a energia elétrica quanto a combustível], o híbrido e o elétrico e o flex“, disse ele, acrescentando que o potencial brasileiro é referência mundial.

Na entrevista, o vice-presidente citou o etanol e o etanol de segunda geração. O da primeira é proveniente da cana-de-açúcar que se torna álcool pela sacarose. O etanol de segunda geração é resultado da palha, da folha e do bagaço da cana transformados  em celulose e depois em combustível. “Com a pegada de carbono mais baixa, temos o biogás e o hidrogênio verde. E o mundo vai trocar o querosene de aviação pelo óleo vegetal. Portanto, o Mover vai apoiar todas essas rotas tecnológicas. Estamos na vanguarda”, destacou Alckmin.

Ele questionou que outro país tem essa diversidade energética, em que o óleo vegetal é adicionado ao diesel comum em 14%, percentual que será de 15% no ano que vem, ou na adição de etanol na gasolina comum, hoje em 27% e posteriormente em 30%.

Ao comentar a atração para que fossem implantadas no Brasil duas montadoras de veículos oriundas da China, a BYD – Build Your Dreams e GWM – Great Wall Motors, o vice-presidente disse que aliaram-se duas situações, Imposto de Importação progressivo (8%, 15%, 20%, 30% até 35% de alíquota) e quotas de importação, 40 mil veículos, depois 30, 20, 10 até zerar, garantindo, portanto, tempo para instalação das fábricas e organização das redes de concessionárias.

Sobre o Brasil tornar-se um aliado geoestratégico e geopolítico para a China, Alckmin destacou que o país é o principal parceiro comercial e os Estados Unidos, o maior parceiro de investimentos locais. “Acredito que a parceria com a China vai crescer, e defendemos o multilateralismo. A China também. O Brasil é um grande protagonista em segurança alimentar, um dos maiores exportadores do mundo, tem eficiência energética, a maior floresta tropical do planeta e compromisso com o desmatamento zero.

O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social tem R$ 10 bilhões  do Fundo do Clima, e temos 28 milhões de pessoas na região amazônica, que precisa gerar renda. Como fazer a floresta gerar renda, na medicina, medicamentos, cosméticos, frutas? Tem várias possibilidades, daí a importância do Centro de Biotecnologia da Amazônia”, afirmou. (Agência Brasil)

“O Brasil é a China dos Trópicos”, diz Alckmin, em visita ao país Read More »

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