BMW

O Suv da BMW mais vendido no mundo chega á quarta geração

Lançado há 21 anos, o modelo mais vendido pelo BMW da família X no mundo, chega ao Brasil numa nova geração. O modelo ficou com um visual mais atraente e motorização esportiva.

Uma nova linguagem de design para o exterior ajuda a dar à quarta geração do BMW X3 uma aparência diferente dos outros modelos BMW X. Com linhas limpas e discretas, o modelo segue uma linguagem minimalista, mas sem renunciar a sua característica bem definida e agradável. O novo BMW X3 é 3,4 cm maior que seu antecessor, totalizando 4,75 m, enquanto a largura aumentou em 2,9 cm e chegou aos 1,92 m. A altura diminuiu 2,5 cm, passando para 1,66 m.

A grade em formato tradicional da BMW na parte frontal do novo X3 conta com um novo design e iluminação de contorno BMW Iconic Glow, aumentando a sensação de requinte e tecnologia do modelo. As luzes de direção diurna, luzes laterais e indicadores de direção nos faróis de LED agora são todos produzidos por fontes de luz sobrepostas em formato de L. Os faróis são de LED adaptativos com farol alto não ofuscante.

Saias laterais diferenciadas e uma linha de teto que se estende até a traseira são as características distintivas da silhueta esportiva do novo modelo. Os arcos das rodas proeminentemente alargados criam a impressão de uma traseira mais larga e dão um visual mais arrojado ao SAV. O vidro traseiro embutido é delimitado por um longo spoiler de teto e os defletores de ar laterais adjacentes. A versão M50 conta ainda com o pacote opcional M Sport Pro, que cria um visual excepcionalmente dinâmico com recursos e detalhes de design personalizados para otimizar o fluxo de ar e o equilíbrio aerodinâmico. As rodas de liga leve são de 21 polegadas.


A cabine do novo BMW X3 combina a robusta funcionalidade de um SAV com amplo espaço e um ambiente premium cheio de estilo e tecnologia. O BMW Curved Display, a BMW Interaction Bar, o volante com base reta e a nova alavanca de câmbio são os elementos que dão um visual moderno ao cockpit do modelo.

O visual atraente e tecnológico do interior anda de mãos dadas com quantidades generosas de espaço e versatilidade no novo BMW X3. O porta-malas tem 570 litros de capacidade, mas pode chegar a 1700 litros com os bancos rebatidos.

Debaixo do capô, o novo BMW X3 M50 xDrive é equipado com o motor a gasolina de seis cilindros em linha mais potente já instalado em um modelo M Performance. A unidade M TwinPower Turbo de 3,0 litros se conecta à tecnologia mild hybrid de 48V. Sua potência máxima de até 398 cv é colocada no asfalto por meio de uma transmissão Steptronic Sport de oito velocidades e tração integral inteligente BMW xDrive. O BMW X3 M50 xDrive acelera de 0 a 100 km/h em apenas 4,6 segundos.

Este trem de força potente é combinado com uma tecnologia de chassi sob medida para oferecer uma mistura atraente de agilidade, dinamismo e precisão. Maior rigidez e a bitola traseira mais larga desempenham um papel aqui, assim como os componentes do chassi de alta qualidade e sistemas de controle ajustados para este modelo específico. Modificações no conjunto de amortecedores e molas do eixo dianteiro e do eixo traseiro aumentaram a precisão ao fazer curvas, enquanto o aumento de 19% no deslocamento do caster do eixo de direção ajuda a manter a estabilidade em linha reta.

O novo BMW X3 está repleto de tecnologias de auxílio para direção e estacionamento semiautônomos. É o caso dos sistemas Driving Assistant Professional, Parking Assistant Professional, Surround View, com câmera de ré e sensores de estacionamento dianteiro e traseiro. O Driving Assistant Professional oferece uma condução inteligente em situações de trânsito lento ou em longos deslocamentos, informando o motorista, por meio de alertas visuais e sonoros, de condições de tráfego cruzado, riscos de colisão traseira, mudanças involuntárias de faixa de rolamento e controle e prevenção de aproximação frontal, entre outras funções.
O Parking Assistant Professional, por sua vez, permite estacionar o veículo automaticamente, realizando manobras com a máxima precisão e segurança, com a ajuda de câmeras e sensores externos, e da função Surround View, que exibe imagens do entorno do veículo, em tempo real, na tela do sistema de navegação. Além disso, também é possível controlar as manobras por meio do smartphone.
Além dos sistemas de assistência, o novo BMW X3 conta com o mais novo sistema operacional 9 da BMW, recheado de ainda mais tecnologias do BMW ConnectedDrive, que fornece serviços como: Chamada de Emergência Inteligente, aviso de manutenção por telemetria, navegação com informação de trânsito em tempo real, portais de notícias, clima e muitos outros aplicativos.
Destaque para Digital Key plus que substitui as chaves físicas do veículo para a abertura das portas. Contando com a mais nova, rápida e segura tecnologia, chamada de UWB (banda ultra larga), não há mais a necessidade de aproximar o smartphone ou smartwatch da maçaneta do veículo para abri-lo e do carregador sem fio no console para ligar o motor. A tecnologia está disponível para modelos compatíveis da Apple e Samsung. O cliente também pode compartilhar chaves de forma totalmente digital, por envio de mensagem.

Há os serviços remotos que podem ser acionados a partir do app My BMW, como trancar e destrancar as portas, buzinar, climatizar, localizar o veículo e enviar destinos diretamente ao sistema de navegação. Ainda é possível utilizar aplicativos de smartphones, com preparação para Apple CarPlay e Android Auto sem fio.

Há ainda o Assistente Pessoal Inteligente BMW (Intelligent Personal Assistant, capaz de executar inúmeras funções no veículo ou explicar o funcionamento de equipamentos, sendo ativado por comando de voz com a frase “Olá BMW”, ou qualquer outra frase que for programada pelo motorista. O modelo pode ainda se conectar com a Amazon Alexa e casas inteligentes, além de estar apto para receber atualizações remotas de software quando disponíveis.

Preço
BMW X3 M50 xDrive – R$ 624.950,00

 

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Para comemorar os 46 anos de idade, Rossi ganha homenagem da BMW

Um dos pilotos com mais carisma, habilidades na duas e quatro rodas e muitos títulos, Valentino Rossi ganha uma série especial para comemorar os 46 anos de idade. O 46, tão icônico nas motos e no BMW M4 GT3 do piloto italiano, será homenageado pela marca alemã com uma série muito especial: um BMW M4 CS Edition VR46.

Produzida na fábrica do BMW Group em Dingolfing, a edição exclusiva está disponível em duas versões de design distintas: Sport e Style. O próprio “The Doctor” esteve pessoalmente envolvido no processo de customização das duas versões, ambas construídas em uma tiragem limitada de 46 carros. O número mundialmente famoso, que é a marca registrada de Rossi, aparece com destaque em vários lugares dentro e fora do BMW M4 CS Edition VR46 – por exemplo, nas portas e no teto, que é feito de plástico reforçado com fibra de carbono (CFRP).

A compra de um BMW M4 CS Edition VR46 também inclui uma experiência única na vida, que inclui um encontro pessoal exclusivo com Valentino Rossi em sua casa – o VR46 Motor Ranch, em Tavullia – Itália – e uma BMW M Driving Experience no circuito de corrida de Misano – Itália 

“Não há outra marca que tenha o automobilismo tão profundamente enraizado em seu DNA quanto a BMW M. Tenho orgulho de ser um piloto de fábrica da BMW M e de compartilhar essa paixão. O fato de haver agora uma edição especial VR46, na qual estive envolvido desde o início do processo de design, me deixa orgulhoso. Quando eu cruzar com um BMW M4 CS Edition VR46 na estrada ou na pista de corrida mais tarde, será muito legal”, diz Valentino Rossi.

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Novo display da BMW é visível a todos os passageiros do veículos

A BMW aproveitou o CES – Consumer Electronics Show 2025. em Las Vegas e apresentou um novo display que reproduz no vidro dianteiro todas as informações necessárias ao ocupantes do veículo. O sistema vai equipar todos os modelos da marca alemã a partir do final deste ano e tem no BMW Operating System X, o software que atua como o hub de inteligência por trás do novo conceito de display e operação.

“Alta tecnologia encontra operação altamente intuitiva – um quarto de século de trabalho pioneiro e liderança tecnológica em conceitos operacionais foi canalizado para o novo BMW Panoramic iDrive”, diz Frank Weber, membro do Conselho de Administração da BMW AG, responsável por Desenvolvimento.

O BMW Panoramic Vision – um conceito de head-up display recém-desenvolvido pela BMW reflete informações visíveis em uma superfície impressa em preto na seção inferior do para-brisa. Essa informação é visível para todos os ocupantes.

As informações de direção mais importantes são projetadas diretamente na linha de visão do motorista no lado esquerdo do Panoramic Vision (em carros com direção à esquerda), acima do volante. O motorista pode personalizar o conteúdo nas áreas central e direita do sistema por meio do display central. A integração do BMW Panoramic Vision cria um efeito 3D para o motorista e os passageiros.

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Mini Cooper S chega ao Brasil em mais uma versão esportiva

O Mini Cooper S ganha mais uma versão: a Sport. Com detalhes exclusivos do esportivo John Cooper Works. Com detalhes que remetem á esportividade do modelo, o Sport conta com para-choques dianteiro e traseiro exclusivos, teto e as capas dos espelhos em preto e faixas esportivas. Para reforçar ainda mais a esportividade o Mini Sport vem com pinças de freio em preto com o emblema JCW e rodas com design exclusivo de 17 polegadas.

Os bancos esportivos John Cooper Works para motorista e passageiro têm acabamento com material de malha multicolorido na área dos ombros e costuras com detalhes em vermelho. O esquema de cores inspirado no automobilismo continua na superfície de malha do painel com um padrão preto e vermelho específico do acabamento no estilo de uma bandeira quadriculada.

Debaixo do capô, o novo Mini Cooper S – Sport usa o mesmo motor das outras versões a combustão do modelo: um 2 litros de 204 cavalos e 300 Nm de torque. Com esse conjunto, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 6,6 segundos e chega a 240 km/h. A transmissão automática Steptronic de 7 velocidades e dupla embreagem.

Destaque

Centro das atenções no interior, o display redondo de 240 mm de diâmetro, posicionado ao centro no painel, é uma releitura dos modelos Mini que reuniam todas as informações em um só lugar. A tela OLED tem altíssima resolução e é a mesma utilizada nos smartphones mais modernos à venda no mercado.

Compatível com Apple Car Play e Android Auto sem fio, ela é responsável por reunir todas as informações do veículo, desde o painel de instrumentos até os sistemas de assistência ao motorista e entretenimento. Equipada com o novo Operating System 9, todas as funções do veículo podem ser operadas intuitivamente através do toque ou do assistente de voz. Há ainda animações divertidas para entreter os ocupantes. O sistema de som é assinado pela Harman-Kardon e conta com 12 alto-falantes e 365 watts de potência.

Preço
MINI Cooper S – Sport R$ 285.990,00

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Coluna Fernando Calmon — Programa Combustível do Futuro ainda tem falhas

Coluna Fernando Calmon nº 1.323 — 15/10/2024

Programa Combustível do Futuro ainda tem falhas e otimismo algo exagerado

Planejado ao longo de 20 anos, com várias idas e vindas para acomodar de automóveis a aviões, apresenta o grande mérito de reconhecer a transição energética planejada de forma inteligente e adaptável. Países de área continental como o Brasil e dezenas de outros com restrições econômicas, que dificultam avanço acelerado de veículos elétricos, precisam obviamente de uma visão abrangente e viável.

O otimista Programa Combustível de Futuro (PCF) sancionado em 8 de outubro último, prevê investimentos de R$ 260 bilhões (talvez mais) e datas de implantação factíveis, ao contrário da União Europeia e suas discutíveis metas distanciadas da realidade. Esta coluna foca-se em automóveis e apoia o aumento de percentual de etanol na gasolina de 27% para 30% considerado viável tecnicamente. Permissão para 35% mesmo para carros mais novos, no entanto, parece-me um erro.

Além de restrições técnicas conhecidas, seria injusto desconsiderar veículos de países vizinhos que hoje trafegam e abastecem no Brasil sem grandes problemas. Já motocicletas, geradores portáteis de eletricidade, motores de popa e até motosserras devem funcionar mal com 35%. Haveria dificuldades mesmo com automóveis recentes nacionais e importados. A Câmara dos Deputados falhou ao admitir a possibilidade na aprovação do PCF, pura perda de tempo.

Etanol é reconhecido como combustível limpo e capaz de compensar 80% das emissões de CO2 no ciclo da fonte à roda, se usado isoladamente. O que poucos sabem: a soma de anidro em mistura atual de 27% com a gasolina e mais os motoristas que abastecem só com o hidratado por preferência ou preço atraente, representa agora 42% de combustível limpo contra 58% de gasolina. Em outros poucos países, só há 10% de etanol. Para aumentar consumo aqui, o imposto teria de diminuir.

Neste cenário a Raízen acaba de lançar a segunda geração do aditivo para etanol Shell V-Power. Além de limpar vapores de óleo do cárter solidificados nas sedes de válvulas, evoluiu o filme de redução de atrito de 86% para 96%. Senna Brands, fundada pelo piloto de F-1 há 34 anos e falecido 30 anos atrás em Ímola, participa da campanha de lançamento.

Salão de Paris alcança objetivos, mas sem grande entusiasmo

A exposição bienal na capital francesa completou 90 anos e segue até o próximo dia 20. Sem a exuberância do passado atrai pouco mais de 30 fabricantes, inclusive nove chinesas. O salão bienal agora é o maior da Europa pelo fim da exposição em Genebra e encolhimento de Frankfurt, substituído por Munique.

Predominância natural de marcas francesas com a Renault apresentando novidades de peso: o 4 E-Tech, releitura elétrica em forma de crossover de um de seus sucessos do passado, além de dois protótipos elétricos Twingo E-Tech previsto para 2026 e Emblème, um SUV cupê para 2030 que trocará bateria por pilha a hidrogênio.

Stellantis, embora talvez encerre algumas de suas 14 marcas em 2026/27, mostra muita força em Paris. Peugeot concentra-se em estender o alcance de seus elétricos 3008 e 5008 para teóricos 700 km e apresentou o e-408 cujo alcance é de 450 km. Citroën C5 Aircross só chega em 2026, contudo se apresenta sem disfarces com motor de combustão interna.

Entre as alemãs, Mercedes-Benz abriu mão de Paris e deixa o protagonismo para BMW e Audi. BMW exibe os primeiros dois modelos de elétricos com carrocerias específicas e batizados de Nova Classe. Seu presidente Oliver Zipse declarou à agência Reuters a necessidade de correção da meta de 100% de elétricos para 2035, importante para redução de CO2, porém permitiria que fabricantes europeus dependessem menos da China para as baterias. A marca aposta em híbridos plugáveis e no hidrogênio tanto para motores convencionais quanto tração 100% elétrica.

Audi exibe seu novo carro-chefe elétrico, Q6 E-tron Sportback. VW, Skoda e Audi estão representadas por importadores franceses, sem presença oficial do grupo alemão. Alvo de críticas, Tesla tem um estande desorganizado e nem ao menos um tapete para separar os modelos.

Destaque das chinesas é o sedã BYD Sealion 7, SUV cupê elétrico que visa Tesla Model Y entre outros concorrentes.

Nivus 2025 chegará mais equipado e inclui mudanças no estilo

Será fácil reconhecer, mesmo de longe, o ano-modelo 2025 do compacto SUV cupê. As diferenças externas estão evidentes desde a nova grade, de dimensões avantajadas, contudo proporcionais, aos faróis estreitados. De perfil só rodas de 16 e 17 pol. mudam. Atrás, segue a fórmula de lanternas interligadas por barra iluminada de LEDs, além do novo para-choque com extrator estilizado.

No interior a VW procurou um acabamento apurado, a exemplo de material agradável aos olhos e ao tato. Evoluiu a central multimídia agora com internet a bordo na versão de topo Highline, mantida a tela de 10,1pol. Para a versão de topo, pacote de segurança inclui controle adaptativo de velocidade, além do indispensável alerta de colisão agregado à frenagem automática. Há ainda assistentes de ponto cego, saída de vagas, estacionamento e manutenção na faixa de rodagem.

Mantido o motor 1-L turbo flex, 128 cv (E)/116 cv (G), 20,4 kgf·m (E)/(G) com câmbio automático de seis marchas. Consumo será anunciado só em janeiro de 2025, quando ocorrerão as primeiras entregas. Veio também a esperada confirmação do GTS que agrega imagem forte ao modelo, apesar do preço alto não anunciado, provavelmente no segundo trimestre. Motor é o conhecido turbo flex 1,4-L, 150 cv/25,5 kgf·m de torque, etanol ou gasolina.

Pré-vendas já iniciadas para entregas somente em janeiro de 2025: R$ 136.990 e R$ 153.990.

Q8: boa presença com desempenho à altura do preço

É o maior e mais pesado (2.340 kg) entre todos os modelos da Audi. Imponência aparece logo nos quase 5 metros de comprimento (4.992 mm), largura (1.995 mm), entre-eixos (2.998 mm) e altura (1.697 mm). Um dos poucos com rodas de 23 pol., hoje maior diâmetro disponível no mercado e já a caminho para 24 pol. Porta-malas de 605 L impressiona. Para garantir viagens sem muitas escalas para abastecer dispõe de 85 litros no tanque. O SUV recebeu novos para-choques dianteiro e traseiro, grade e opção de faróis Matrix por R$ 26.000.

No interior acabamento e materiais são refinados com couro de alta qualidade e grande superfície do painel em preto brilhante. Os dois bancos dianteiros têm comandos elétricos, o do motorista com memória. Há duas telas no centro do painel: ajuste do ar-condicionado e multimídia de 10,1 pol., mas esta deveria ser um pouco maior (pelo menos 12 pol.) para o nível do modelo. Atrás, além do amplo espaço para três passageiros, há saídas de ar-condicionado no console e nas colunas centrais.

Motor é um 3-litros V-6, 340 cv e 51 kgf·m, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 5,6 s, apenas 0,1s inferior ao BMW X6. Trata-se de híbrido básico com bateria de 48 V para um pequeno motor elétrico. Na viagem de avaliação, São Paulo a São Roque (SP), destaque para a rapidez das trocas de marchas do câmbio automatizado de sete marchas e duas embreagens. Destacam-se o eixo traseiro direcional e as suspensões pneumáticas que permitem ajustar altura de rodagem entre 40 mm para baixo e 50 mm para cima.

Preço: R$ 774.990.

Elétrico Equinox é caro, contudo bem completo

Fácil explicar preços tão elevados dos modelos elétricos importados. Na origem também são altos e aqui exige montar infraestrutura específica nas poucas concessionárias. Sem contar que, apesar do imposto de importação menor (até 2026), a taxação interna continua bem maior aqui. A desvalorização do real entra nessa conta. Nem mesmo a origem mexicana resolve porque este elétrico deixa de atingir índice de localização exigido no Mercosul. Por isso, os R$ 419.000 deram “choque” no lançamento, mas é 12% menor que o Blazer EV. A GM importará, ainda este ano, o Equinox a gasolina, segundo a revista Autoesporte.

O SUV tem estilo bem moderno e destaca-se pela sua frente limpa com elegante filete de LED de um para-lama a outro e um impressionante pacote de recursos. Traseira segue o mesmo conceito com as lanternas interligadas avançando sobre as laterais. Rodas igualmente bonitas. Porta-malas de 441 litros tem tampa aberta por aproximação, sem nenhum chute no ar. Dimensões apenas um pouco menores às do Blazer EV: 4.840 mm (C), 1.954 mm (L), 2.954 (E-E) e 1.646 (A). Há amplo espaço interno em especial para joelhos de quem vai no banco traseiro. Só plástico rígido nas portas traseira destoa dos bons materiais a bordo. Impressiona a tela multimídia de 17,7 pol.

Primeiro contato foi no campo de provas da GM, em Indaiatuba (SP). Muito boa a alta capacidade regenerativa ao dispensar pisar no freio em condições de para-e-anda. Dois motores elétricos idênticos, atrás e à frente, totalizam 292 cv e 46 kgf·m com tração integral sob demanda. Aceleração é forte: 0 a 100 km/h em 5,8 s.

Importados caíram em setembro, todavia em alta no ano

Apesar da queda de 10,8% nos emplacamentos de veículos importados em setembro, com relação ao mês de agosto, a Abeifa, associação dos importadores, informa alta significativa de 192,9% no acumulado de janeiro a setembro. Os números de 2024 foram puxados por antecipação de compras em razão do aumento do imposto do imposto sobre elétricos e híbridos. No entanto, a base comparativa com 2023 é extremamente baixa e os percentuais vistosos, assim explicáveis.

Hoje há apenas nove associadas e nenhuma fabricante. BYD respondeu sozinha por 52,2% de todas as vendas em setembro. A marca chinesa comercializou 51.310 unidades de elétricos e híbridos de janeiro ao mês passado. Um pouco distante dos 120.000 carros previsto para entregar em 2024 (corrigiu depois para 100.000). A conferir em dezembro…

Marcelo Godoy, presidente da Abeifa, ponderou sobre a falta de pontos de carregamento. É um dos problemas a resolver dos elétricos no País. Atualmente somam 10.000 pontos públicos e semipúblicos. O consultor da área automobilística Milad Kalume Neto calculou 14 carros para cada carregador. Segundo ele, mesmo ao desconsiderar regiões pouco habitadas do Brasil, a Espanha tem 22 vezes mais carregadores: 220.000.

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Coluna Fernando Calmon — Salão do Automóvel, no Anhembi, volta em 2025

Coluna Fernando Calmon nº 1.322 — 8/10/2024

Salão do Automóvel, no Anhembi, volta em 2025 ao local tradicional

Sete anos depois, o tradicional Salão do Automóvel acaba de ter sua data confirmada. Será de 22 de novembro a 1º de dezembro do próximo ano e confirma informação que adiantei seis meses atrás sobre onde se realizaria. Ao longo do tempo, surgiram dúvidas sobre o local exato em razão de negociações. Desta vez, porém, prevaleceu a óbvia escolha do Distrito Anhembi, o pavilhão no centro de São Paulo agora totalmente reformado do piso ao teto.

Desapareceram aquelas grandes colunas metálicas internas em diagonal que enfeavam o visual, mas era a tecnologia disponível à época, quando o pavilhão foi inaugurado em 20 de novembro de 1970. Ar-condicionado levou décadas para instalação: apenas em 2016. O Distrito Anhembi é privilegiado pela localização, infraestrutura de transporte e estacionamento para cerca de 6.000 veículos.

O local anterior, São Paulo Expo, era menos central e sem mais necessidade de uma área tão grande. Salões de automóveis internacionais encolheram e o de Genebra desapareceu. Organização continuará de responsabilidade da empresa inglesa Reed Exhibitions, rebatiza de RX Brasil. Anfavea, no entanto, assumirá maior protagonismo. Possivelmente, poderá haver comercialização nos estandes, antes vetada, mas que o Festival Interlagos demonstrou como nova tendência. Em 2018 o Salão do Automóvel atraiu 742.000 visitantes.

Mercado terá 2024 bem melhor; Fenabrave previu já em abril

Balanço de vendas de setembro e do acumulado do ano permite projetar que haverá crescimento além do previsto pela Anfavea. A Fenabrave tinha detectado desde o início do segundo trimestre a movimentação acima do esperado nos salões de exposição das concessionárias.

O mês passado contabilizou 236,3 mil veículos leves e pesados vendidos. A alta foi de 19,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e é recorde para o nono mês do ano nos últimos 10 anos. Perde, entretanto, para as 245 mil unidades de dezembro de 2023. No acumulado de 2024, as vendas totalizaram 1,86 milhão de unidades: 14,1% superiores ao mesmo período de 2023.

Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave, reafirmou o bom momento e continuará até dezembro. Já a Anfavea admitiu que o mercado subiu além do previsto com a média diária de vendas 13,8% superior a setembro do ano passado. Márcio Leite, presidente da associação dos fabricantes, disse que os números ainda poderão mudar até o final de 2024 em razão do aumento previsto das taxas de juro ao consumidor puxadas pelos aumentos da Selic.

Realmente, os compradores podem estar se antecipando aos juros maiores previstos para os próximos meses e o início de 2025. Contudo ainda falta assegurar uma normalidade de 70% de vendas financiadas e 30% à vista. Hoje, cerca de 50% ainda são à vista.

Anfavea apontou que o acumulo de importação chinesa nos portos “atrapalhou a logística no fluxo de peças do exterior para produção local”. Na realidade só a BYD trouxe carros em massa para fugir do aumento do imposto de importação sobre elétricos, agora em “suaves” saltos até 2026. Afinal, um erro de avaliação do governo federal: cronograma acabou sob medida para apenas uma marca.

Basalt, terceiro novo produto Citroën, afinado ao mercado

SUVs cupês têm atraído atenção e o Basalt atende a este segmento. Não se trata exatamente de um SUV e sim crossover. Mas consegue se diferenciar do Fiat Fastback, ambos produtos da Stellantis. Há equilíbrio de linhas com destaque para as grandes lanternas traseiras que se estendem às laterais, o conjunto ótico dianteiro e a curvatura do teto. Distância entre-eixos, 2.645 mm (garante bom espaço interno, em especial para cabeças no banco traseiro); comprimento, 4.343 mm; largura, 1,821 mm e altura, 1.585 mm. Porta-malas de 490 L também muito bom, ligeiramente inferior ao do Fastback (516 L).

Motor é o mesmo de origem Fiat, 1 L turbo, 130 cv, 20,4 kgf·m (etanol ou gasolina) e também igual câmbio CVT de sete marchas. A fábrica indica aceleração de 0 a 100 km/h em 8,4 s. Esse conjunto se revelou bem adequado ao uso urbano e rodoviário, respostas imediatas ao acelerador, freios bem dimensionados e direção precisa durante primeira avaliação entre São Paulo e a Fazenda Capoava, em Itu (SP). Posição do volante, com boa definição de centro, peca pela falta de regulagem de distância e a de altura sem amortecimento (queda-livre). Suspensões são firmes, mantêm conforto em pisos irregulares, nem muito dura e nem macia em excesso, dentro do alto padrão da engenharia brasileira em geral.

O pacote de segurança, embora razoável, deixa de fora itens caros como faróis de LEDs e alerta de colisão frontal. Em contrapartida apresenta preços competitivos entre R$ 89.900 e R$ 107.390.

Creta 2025 recebe primeira atualização mais profunda

Harmonia de linhas marca a primeira grande mudança estética da segunda geração, surgida três anos atrás. Grade, para-choque, faróis e um filete de LED de um lado ao outro mostram uma frente inteiramente nova. Na traseira o Creta 2025 recebeu lanternas interligadas de ótimo efeito visual, que se completam com para-choque também redesenhado. Há novas rodas de liga leve diamantadas. No interior destaque para duas telas integradas de 10,25 pol. Versões Ultimate e N-Line foram lançadas simultaneamente.

Mantiveram-se as dimensões externas com simbólica mudança de 20 mm no comprimento. Mecanicamente, novo motor 1.6 turbo e injeção direta substituiu em boa hora o anterior 2-litros de aspiração natural. Agora entrega 193 cv e 27 kgf·m, apenas na versão a gasolina. Câmbio é automático de sete marchas com duas embreagens.

Na primeira avaliação em Itu (SP), apenas com o motor mais potente entre todos os SUVs compactos do mercado, a mudança é muito marcante com respostas imediatas e aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 7,8 s. Ótima estabilidade em curvas. Nível de ruído, outro destaque do novo motor do Creta. Sistemas de segurança (ADAS, em inglês), testados à parte, corresponderam ao esperado.

Preços mantidos: R$ 141.890 a R$ 182.090. Só na versão de topo Ultimate, com o novo motor, mais R$ 2.000 (R$ 189.990)

Ranger Black tem o preço mais competitivo do mercado

Picape média na versão de entrada da Ford recebeu pequenas melhorias de acabamento, especialmente no interior, além de itens de decoração externa. Substitui a versão anterior XLS e o preço de R$ 219.990 coloca a Ranger Black numa posição privilegiada frente aos concorrentes diretos. Manteve inalteradas as especificações de tração 4×2, câmbio automático de seis marchas e o mesmo motor diesel de 170 cv e 41,2 kgf·m, agora também fabricado na Argentina, o que costuma ajudar na redução de custos.

No interior o volante é revestido em couro. Os bancos não recebem esse material, mas melhorou bem o seu aspecto e a resistência da forração. Com um pormenor bem-humorado nas laterais dos bancos dianteiros da famosa frase em inglês de Henry Ford: “So long as it’s black”. Ele se referia a que o cliente poderia escolher qualquer cor de carroceria desde que fosse o preto, no começo do século 20. Além da padronização, a tinta secava mais rápido.

Apesar do nome Black, as cores da carroceria não se limitam ao preto: também pode em branco, prata e azul.

BMW investe R$ 1,1 bilhão e confirma híbrido plugável

Em abril último, a fabricante alemã já havia anunciado que produziria aqui o primeiro híbrido plugável premium do País, ao iniciar a comemoração de 10 anos de instalação da fábrica de Araquari (SC). Agora, além de revelar o investimento de R$ 1,1 bilhão de reais, entre 2025 e 2028, confirmou o início de fabricação do X5 híbrido plugável na versão a gasolina. Atualmente importado dos EUA, a produção nacional do SUV médio-grande deve se iniciar em novembro. Milan Nedeljković, responsável pela produção e membro da administração mundial da BMW, na sede em Munique, veio ao Brasil para o anúncio do desembolso e do início das vendas nas próximas semanas.

O diretor também não descartou uma futura versão híbrida flex que estaria nos planos, se houver demanda. A BMW já reúne experiência com este desenvolvimento desde seus primeiros motores do tipo, ao projetar o sensor de etanol junto ao sistema de injeção, bem mais preciso e confiável que o utilizado comumente após o catalisador.

Há ainda intensão de produzir outros modelos no País e também híbridos, como confirmou a presidente da operação local Maru Escobedo. Uma vantagem competitiva da marca da Bavária alemã é utilizar a mesma carroceria para oferecer carros com motores a combustão, híbridos e elétricos. Isso foi reconhecido até pelo jornal americano The New York Times, ao afirmar que a estratégia surtiu efeito nas vendas, algo de que os concorrentes duvidavam.

Entretanto, a BMW já exibiu protótipos de um sedã e um crossover específicos para motorização elétrica. Devem estrear até 2026, em alemão a Neue Klasse (Nova Classe).

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Há três décadas chegava o Audi A4 ao mercado brasileiro

Para substituir o Audi 80, a marca alemã das quatro argolas lançou em outubro de 1994 o A4. O modelo chegou com design elegante e moderno e muita tecnologia embarcada. Logo se tornou um sucesso de vendas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

O modelo chegou com o competente motor de 1,8 litro, de quatro cilindros e 20 válvulas (cinco por cilindro) e transmissão automática Tiptronic. Depois ao logo de várias gerações o A4 ganhou outras boas motorizações.

Na sua quinta geração, o A4 ainda está á venda no Brasil em duas versões com preços entre R$ 333.990 e R$ 359.990.

Brasil

Quando chegou ao Brasil pelas mãos da família Senna, a Audi apresentou no Autodromo de Interlagos, os modelo 80 e 100, nas opções sedã e perua. Eram modelos já com longos anos na Europa, mas novidades para o mercado nacional.

No mesmo ano, em outubro de 1994, chegava o Audi A4 e depois o A6, que substituíram os modelos 80 e 100. Logo em seguida, chegava ao mercado, o sedã grande e revolucionário A8. Com a chegada desses modelos, a Audi se tornou a marca premium mais vendida no Brasil por muitos anos. Hoje o titulo pertence á BMW.

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Coluna Fernando Calmon — Desvalorização de elétricos usados impactam as vendas

Coluna Fernando Calmon nº 1.319 — 17/9/2024

Desvalorização de elétricos usados impactam
no crescimento de vendas

 

O comportamento do mercado quando uma nova tecnologia começa a se desenvolver, costuma enfrentar percalços que não podem ser previstos com facilidade em sua duração e alcance. Isso se repete agora no Brasil em relação aos carros 100% elétricos na comercialização de modelos usados. Comprar por impulso levou uma primeira leva de clientes a ter frustrações com a recarga de baterias em estradas e colocar o carro à venda sem encontrar interessados. O resultado foi uma forte desvalorização no preço de mercado.

Uma segunda onda ocorreu com a chegada dos elétricos chineses. Seus preços bem abaixo do mercado levaram a uma previsível e súbita desvalorização de veículos usados de todas as marcas. Para contornar a elevação do imposto de importação houve antecipação de importação e altos estoques destes veículos. Uma “invasão” de marcas chinesas com preços baixos levaram à atual onda de supertaxação tanto nos EUA quanto na Europa.

Em recente reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do portal Webmotors, Eduardo Jucevic, informou que a desvalorização média ao longo deste ano de modelos elétricos atingiu 12% contra 2,2% de carros convencionais. E acrescentou que o tempo médio para venda é 26% maior em relação a modelos híbridos ou com motores só a combustão.

Também na Europa e nos EUA os compradores resolveram esperar os preços dos elétricos recuarem e isso também levou à demanda em baixa. Por fim, o interesse redobrou por outras soluções com a consequente mudança de rumo de vários fabricantes em direção a híbridos e híbridos plugáveis. Estes últimos atraem quem deseja viajar sem se preocupar com postos de recarga.

Porsche 911 Turbo: meio século de existência

Motor de combustão interna, ciclo Otto, superalimentado por turbocompressor não foi primazia da Porsche. Em 1962 o Chevrolet Corvair (não confundir com Corvette) apareceu com esta novidade, já utilizada bem antes em motores de ciclo Diesel. Era uma unidade motriz de seis cilindros horizontais, opostos três a três, arrefecida a ar, 2,4 litros e apenas 151 cv. No entanto, a iniciativa não deu certo. A GM insistiu e lançou o Oldsmobile Toronado, em 1966, com um V-8 turbo, logo abandonado. Também houve tentativa da BMW, em 1973, no sedã 2002 Turbo e retirado de linha dois anos depois.

Coube ao 911 em 1974, no Salão de Paris, insistir na solução. A Porsche costuma afirmar que foi o primeiro motor turbo em automóveis de rua que deu certo. Inspiração veio dos monstruosos (no bom sentido) modelos de competição 917/10 e 917/30 do início dos anos 1970. As versões mais potentes, de 12 cilindros horizontais opostos seis a seis e também arrefecidos a ar, entregavam inacreditáveis 1.085 cv para corridas curtas da Série Can-Am, disputadas no Canadá e EUA, entre 1966 e 1974.

O primeiro modelo batizado apenas de Porsche Turbo (930, no jargão interno) tinha um seis-cilindros horizontais opostos três a três, arrefecidos a ar, 3-litros, 260 cv, 35 kgf·m, arrancava de 0 a 100 km/h em espantosos (para a época) 5,2 s e velocidade máxima de 250 km/h.

Passou meio século de sua estreia e a maioria dos motores de ciclo Otto atuais utilizam a mesma solução Turbo, até em modelos de entrada de baixo preço. Só que o 911 Turbo continua a impressionar como poucos modelos superesportes no mundo, já com arrefecimento a líquido, desde 1996. O motor atual biturbo, também seis-cilindros horizontais, 3,7 litros, 650 cv e 81,6 kgf·m, acelera de 0 a 100 km/h em estonteantes 2,7 s e velocidade máxima de 330 km/h.

Preços competitivos para o Peugeot 208 2025

Reestilização para o ano modelo 2025 do hatch 208 marcou também o fim de linha para o motor EC5 de 1,6 L de aspiração natural da própria Peugeot. Não havia mesmo porque mantê-lo em razão das novas exigências de emissões e consumo, tendo à mão as unidades mais modernas da Fiat e tudo sob o mesmo chapéu da Stellantis. Os motores de 1 litro são de aspiração natural ou turbo, sem alteração de potência e torque, em relação aos aplicados nos Fiat.

O compacto francês, produzido apenas em El Palomar, Argentina, recebeu modesta atualização visual concentrada na parte dianteira: luzes DRL de LED em forma de “garra de leão” (antes eram “dentes de sabre”), mudanças sutis na grade e para-choque e o novo logotipo da marca que estreou no 2008. A versão básica com câmbio manual Fiat de cinco marchas parte de um preço competitivo de R$ 76.999 e não recebeu essas mudanças. Porém ficou R$ 15.000 mais em conta que o modelo 2024, igualando-se ao valor do C3 básico, fabricado no Brasil, embora este tenha apenas dois airbags e o 208, quatro.

Atrás as modificações são ainda mais sutis. As lanternas agora têm elementos horizontais, o que dá (apenas) sensação de maior largura, que permanece igual. No interior mudou somente a interface da central multimídia de 10 pol.

Entre as outras três versões volta a GT, idêntico mecanicamente à versão Allure, e os preços vão de R$ 88.999 a R$ 114.990.

Pirelli e Bosch integram pneus aos sistemas de segurança

Pela primeira vez um fabricante de pneus e de autopeças juntam-se para ampliar sinergias e desenvolver recursos eletrônicos de segurança ativa para automóveis. O objetivo é integrar sensores internos nos pneus desenvolvidos pela Pirelli aos dispositivos da Bosch. Estes, atualmente, já monitoram pressão dos pneus dentro de um escopo mais amplo que a empresa alemã chama de Sistemas Microeletromecânicos ou MEMS, na sigla em inglês

O objetivo é coletar, processar e transmitir outros dados sobre pneus em tempo real, não limitados somente à pressão interna. Para fornecer parâmetros ao sistema de controle eletrônico do veículo, utiliza-se o BLE (sigla em inglês para Baixa Energia via Bluetooth) já desenvolvido pela Bosch.

Por sua vez, a Pirelli já aplicou seus sensores internos de pneus em atuação conjunta com a fabricante de hipercarros Pagani, do argentino naturalizado italiano Horácio Pagani. Este fundou a empresa em 1992 na cidade italiana de Modena, a mesma onde são fabricados os Ferrari. O modelo escolhido foi roadster Utopia, de 860 cv e velocidade máxima de 380 km/h!

Spin tem visual melhorado, mas ainda falta potência

Praticamente o único monovolume que resistiu ao avanço do SUVs no mercado, o Spin apresenta agora um estilo mais atual e de acordo com o restante da linha Chevrolet. Capô alto, faróis divididos em dois níveis, grade em três seções, novas rodas de 16 pol. com pneus 205/60 e lanternas traseiras redesenhadas tornaram seu estilo mais atual desde seu lançamento em 2012.

A fim de se aproximar do figurino SUV recebeu arcos plásticos nas caixas de rodas e rack de teto, além de vão livre do solo elevado em 16 mm. Dimensões externas: comprimento, 4.420 mm; entre-eixos, 2.620 mm; largura, 1.768 mm e altura, 1.699 mm. A fabricante também teve o cuidado de alargar as bitolas dianteira (1.503 mm) e traseira (1.509 mm) para compensar a altura de rodagem que alterou o centro de gravidade e assim manter o equilíbrio do carro. Os aumentos de bitolas foram pelas rodas em vez de alterações na suspensão. Porta-malas destaca-se com 553 L e mesmo na versão de sete lugares ainda há 162 L.

Novo Spin Premier

Mudanças maiores foram no interior, que incluíram novo quadro de instrumentos digital, tela multimídia de 8 pol., acabamento geral melhorado e novos porta-objetos nas laterais de portas. Há saídas de ar-condicionado para o banco traseiro, onde três adultos têm bom espaço nas três dimensões e ainda contam com regulagem longitudinal. Também houve atualização nos itens de segurança ativa: frenagem autônoma de emergência, o sempre útil indicador de distância do carro da frente, câmera de ré e os alertas de colisão, ponto cego e de saída de faixa. São seis airbags. Para o celular há carregador por indução.

Alguns senões sobre ergonomia interna: posição de regulagem dos espelhos na coluna dianteira, botão de volume da multimídia, volante sem regulagem de distância e botões de destravamento das portas mal posicionados no console.

O motor 1,8 L flex de aspiração natural continua com 111 (E)/106 (G) cv e 17,7 (E)/16,8 (G) kgf·m, porém a fábrica indica diminuição de consumo de até 11%. A massa em ordem de marcha 1.292 kg limita o desempenho do Spin, especialmente em ultrapassagens na estrada, e mesmo no uso urbano ainda falta fôlego ao ser exigido.

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O veloz esportivo familiar BMW M5 completa 40 anos do seu lançamento

Um dos modelos mais espetaculares da indústria automotiva mundial, o BMW M5 está comemorando 40 anos de muita emoção. Lançado 1974, o sedã “familiar” oferece uma experiência fascinante tanto no dia-a-dia como em uma pista de competição. Isso com muito luxo e conforto.

Com os modelos Neue Klasse, a BMW criou um segmento muito especial e que, junto com a M3, desperta desejo aos apaixonados por veículos esportivos. M535i, prólogo do M5

Quando o BMW M535i foi lançado em 1980, ele uniu mundos que, até então, estavam separados: direção esportiva, conforto e elegância, tudo isso nas dimensões do BMW Série 5, um sedã premium de classe mundial. Uma ideia revolucionária, pois naquela época os motores mais potentes eram reservados para sedãs de superluxo, coupés ou carros esportivos tradicionais. O novo modelo topo de linha da Série 5 (E12) da BMW seguiu seu próprio caminho: quatro portas, design discreto, tecnologia de ponta e um motor diretamente derivado do automobilismo, que distinguiam o BMW M535i. Um folheto do veículo o descreveu de forma adequada: “Um sedã compacto de luxo, com aparência executiva, mas com o desempenho e potencial de condução de um sofisticado carro esportivo”. Assim nasceu o primeiro modelo de alto desempenho.

1984: BMW M5 (E28S)

A BMW Motorsport GmbH foi surpreendida pelo sucesso do BMW M535i e logo iniciou o trabalho de desenvolvimento para lançar, em 1984, outro M535i baseado no E28, sucessor do E12, antes da chegada da primeira geração do BMW M5 (o E28S) naquele mesmo ano. O modelo era equipado com o célebre motor de seis cilindros em linha, com quatro válvulas por cilindro, cilindrada de 3,5 litros e 286 cv, que também havia sido testado em corridas e era muito similar ao motor do superesportivo BMW M1 de motor central. Com um coletor de admissão com borboletas individuais para cada um dos 6 cilindros, o motor impulsionava o M5 original de 0 a 100 km/h em apenas 6,5 segundos e atingia uma velocidade máxima de 245 km/h. Assim, o primeiro BMW M5 se tornou o sedã de quatro portas de produção em série mais rápido da história.

1988: BMW M5 (E34S/E34/5S)

Com a chegada do BMW Série 5 E34, foi preparada também a introdução da segunda geração do M5 (E34S) em 1988, marcando um aumento de potência e desempenho por parte da BMW Motorsport GmbH. O motor de seis cilindros em linha, com cilindrada aumentada para 3,6 litros, alcançou 315 cv; potência suficiente para levar o M5 pela primeira vez até os 250 km/h. Uma atualização desse veículo em 1992 (conhecida como E34/5S) aumentou a cilindrada para 3,8 litros, e a potência chegou a 340 cv. Desde 1992, o BMW Série 5 também estava disponível em uma versão Touring, e nessa variante de carroceria foram produzidas pouco menos de 900 unidades, tornando-o um clássico muito valorizado.

1998: BMW M5 (E39S)

A subsidiária esportiva da BMW AG, renomeada como BMW M GmbH em 1993, manteve-se fiel à sua tradição com a terceira geração do M5, apresentada em 1998. O BMW M5 E39S compartilhava todas as características de estilo de seus precursores. No entanto, sob o capô deste novo veículo encontrava-se um motor V8 de quatro válvulas por cilindro, com cinco litros de cilindrada (4.941 cc), que entregava 400 cv e 500 Nm de torque, enviado para as rodas traseiras através de uma caixa de câmbio manual de seis marchas. A velocidade máxima deste novo BMW M5, que levava 5,3 segundos para ir de 0 a 100 km/h, era limitada eletronicamente a 250 km/h.

2005: BMW M5 (E60/E61)

A quarta geração do BMW M5 (o E60) trouxe novamente o mundo do automobilismo para o BMW M5. A BMW M GmbH confiou em um motor V10 de novo desenvolvimento e altas rotações com cinco litros de cilindrada, próximo em seu conceito ao motor BMW P84 da Fórmula 1, utilizado pelo Williams FW27. O motor V10 atingia sua potência máxima de 507 cv a impressionantes 7.750 rpm.

Este motor de quatro válvulas por cilindro acelerava a quarta geração do BMW M5 de 0 a 100 km/h em apenas 4,7 segundos. Pela primeira vez, os condutores do BMW M5 podiam desativar o limitador de velocidade adicionando o pacote M Driver, o que permitia ao BMW M5 alcançar uma velocidade máxima de 305 km/h. Outro elemento adicionado foi a caixa de câmbio sequencial M (SMG) com sete marchas e o sistema Launch Control para obter a máxima aceleração a partir de um total de imobilização. Este BMW M5 também esteve disponível na versão Touring (E61) a partir de 2007.

2011: BMW M5 (F10M)

A quinta geração do BMW M5 (o F10M) entrou em cena em 2011. Como substituto do motor V10, esta versão montava um V8 de 4,4 litros BMW M TwinPower Turbo que permitiu ao BMW M5 superar novamente a geração anterior. O novo BMW M5 agora desenvolvia quase o dobro da potência (560 cv) do BMW M5 original. Seu torque máximo de 680 Nm também era o dobro do oferecido pelo E28S, que tinha 340 Nm. A tecnologia BMW M TwinPower Turbo permitiu ao último BMW M5, com uma transmissão de dupla embreagem M de sete marchas, passar de 0 a 100 km/h em apenas 4,3 segundos e alcançar uma velocidade máxima de 315 km/h. As melhorias continuaram em 2013 com o Pacote de Competição para o M5, que elevou a potência para 575 cv. Em 2014, chegou o modelo da edição especial 30 Jahre M5 (30 anos de M5), limitada a 300 unidades, que gerava 600 cv e prestava homenagem ao BMW M5 E28S original.

Em 2016, começaram as vendas da edição especial M5 Competition Edition, limitada a 200 unidades, com 600 cv de potência.

2017: BMW M5 (F90)

No BMW M5 (F90), a BMW M GmbH escreveu o próximo capítulo em uma história de sucesso baseada em uma receita aparentemente simples: desempenho esportivo inigualável e usabilidade extraordinária reunidos em um conjunto superior. Para isso, continuava a utilizar o motor V8, embora pela primeira vez associado a uma tração integral inteligente M xDrive, que permitia transmitir com maior eficácia os 600 cv e 750 Nm que desenvolvia, alcançando de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos e uma velocidade máxima de 250 km/h (limitada).

Posteriormente, ofereceu-se uma versão Competition, com 625 cv de potência, que reduzia para 3,3 segundos no 0 a 100 km/h e uma velocidade máxima de nada menos que 305 km/h, e como topo de gama, o CS, que alcançava 635 cv e conseguia reduzir o tempo para 3 segundos na mesma prova de aceleração.

2024: BMW M5 (G90/G99)

O BMW M5 entra em uma nova era. Com 40 anos de história, o lendário sedã de altas performances chega à sua sétima geração. E o modelo executivo da BMW M GmbH conta pela primeira vez com um sistema de propulsão híbrido plug-in M HYBRID, que fornece ao novo BMW M5 uma potência máxima de 727 cv e um torque máximo do sistema de 1.000 Nm. O motor a combustão se beneficia da mais moderna tecnologia M TwinPower Turbo, de um coletor de escape cruzado e de uma separação otimizada do óleo. Desenvolve uma potência máxima de 585 cv e um torque máximo de 750 Nm. A potência máxima do motor elétrico é de 197 cv. Tem um torque nominal de 280 Nm, mas uma etapa de pré-engrenagem permite aumentar o torque efetivo na entrada da transmissão até 450 Nm. O novo BMW M5 já iniciou sua produção na fábrica de Dingolfing, mas ainda não tem previsão de chegar ao Brasil.

Meses depois do BMW M5 Sedan, como novidade, essa tecnologia chegará ao novo BMW M5 Touring nos mercados que oferecem essa versão. A variante Touring retorna à família BMW M após o último modelo lançado em 2007. Dessa forma, completam-se 40 anos de história da BMW M GmbH em sedãs executivos com o foco na tecnologia M HYBRID e a reintrodução do BMW M5 Touring.

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BMW Group e Toyota Motor se juntam para desenvolver veículos a hidrogênio

A BMW se juntou á Toyota para desenvolver uma nova geração de tecnologia de motores com células de combustível. As duas empresas já vêm trabalhando em outros projetos há mais de uma década. A marca alemã pretende lançar o seu primeiro veículo elétrico de célula de combustível em 2028, oferecendo assim aos clientes uma opção adicional de trem de força totalmente elétrico com zero emissões.
As duas empresas compartilham a intenção de avançar na tecnologia do hidrogênio e, segundo as marcas, a união vai facilitar e agilizar esse desenvolvimento.

“Este é um marco na história automotiva: o primeiro veículo de célula de combustível de produção em série a ser oferecido por um fabricante premium global. Alimentado por hidrogênio e impulsionado pelo espírito da nossa cooperação, ele destacará como o progresso tecnológico está moldando a mobilidade futura”, disse Oliver Zipse, presidente do Conselho de Administração da BMW AG.

Koji Sato, presidente e Membro do Conselho de Administração da Toyota Motor Corporation, disse: “Estamos satisfeitos que a colaboração entre a BMW e a Toyota tenha entrado em um novo estágio. Em nossa longa história de parceria, confirmamos que a BMW e a Toyota compartilham a mesma paixão por carros e crença na “abertura tecnológica” e uma abordagem ‘multicaminho’ para a neutralidade de carbono. Com base nesses valores compartilhados, aprofundaremos nossa colaboração em esforços como o desenvolvimento conjunto de sistemas de células de combustível de próxima geração e a expansão da infraestrutura, visando a realização de uma sociedade de hidrogênio. Aceleraremos nossos esforços junto com a BMW e parceiros em vários setores para concretizar um futuro em que a energia do hidrogênio apoia a sociedade”.

Novo modelo

Após testar com sucesso o BMW iX5 Hydrogen em todo o mundo, o BMW Group está agora se preparando para a produção em série de veículos com sistemas de propulsão a hidrogênio em 2028 com base na tecnologia de trem de força de última geração desenvolvida em conjunto. Os modelos de produção em série serão integrados ao portfólio existente da BMW, ou seja, a BMW oferecerá um modelo existente em uma variante adicional de sistema de propulsão de célula de combustível de hidrogênio. Como a tecnologia FCEV é outra tecnologia de veículo elétrico, o BMW Group a vê explicitamente como um complemento à tecnologia de propulsão usada por veículos elétricos a bateria (BEV) e ao lado de veículos elétricos híbridos plug-in (PHEV) e motores de combustão interna (ICE).

Hidrogênio

O hidrogênio é reconhecido como um promissor futuro portador de energia para a descarbonização global. Ele atua como um meio de armazenamento eficaz para fontes de energia renováveis, ajudando a equilibrar a oferta e a demanda e permitindo uma integração mais estável e confiável de energias renováveis ​​na rede elétrica. O hidrogênio é a peça que falta para completar o quebra-cabeça.

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