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GMC prende quatro pessoas com 110 pacotes de café roubados

Duas mulheres, um homem e um adolescente foram presos pela Guarda Municipal de Campinas na noite de on tem (24), após serem flagrados com seis caixas de café furtadas de um hipermercado em Valinhos. A carga, que totalizava 110 pacotes de café e foi avaliada em cerca de R$ 4 mil.

A prisão ocorreu durante uma operação integrada entre a GM e a Polícia Militar, na região central de Campinas. Agentes do Grupo de Ações Especiais da Guarda Municipal (GAE) abordaram um veículo na Rua Barreto Leme, suspeito de envolvimento em uma tentativa de furto a um estabelecimento na cidade de Indaiatuba.

Dentro do carro estavam duas mulheres, de 19 e 20 anos, um homem de 41 anos e um adolescente de 17 anos. Durante a revista, os agentes encontraram as caixas com os pacotes de café. Após confessarem o roubo, uma das mulheres tentou subornar com R$ 5 mil os agentes da Guarda Municipal.

O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Campinas. As duas mulheres e o homem foram presos em flagrante e o adolescente foi liberado na presença de um responsável legal.

O veículo foi apreendido e a mercadoria devolvida ao representante do hipermercado.

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Nutricionista confirma que o café dá energia e estimula a mente

O café é uma bebida muito tradicional entre os brasileiros, que costumam consumir em média cerca de 3 a 4 xícaras por dia, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A paixão pelo grão só cresce no país: a média de consumo do pó é de cerca de 5 quilos por ano, o que daria quase um pacote de 250 gramas por semana, para cada pessoa.

Além de fornecer energia para o dia, o fruto também tem diversos benefícios nutricionais. Rico em cafeína, ajuda a melhorar o humor, a concentração, alivia o estresse e tem efeito levemente termogênico. Contém vitaminas do complexo B, que atuam no sistema nervoso central e são antioxidantes, capazes de auxiliar no combate ao envelhecimento. O consumo regular pode ajudar na prevenção de algumas doenças, como certos tipos de câncer, diabetes e até alterações neurológicas.

A nutricionista do Oba Hortifruti, Thamires Lima, explica que os principais benefícios estão associados à cafeína, conhecida pelo efeito estimulante no cérebro e medula espinhal. “Esse estímulo acontece entre 15 e 20 minutos depois do consumo e tem duração de até quatro horas”, diz.

A especialista lembra que a cafeína também pode atuar na redução da percepção de esforço durante a atividade física, além de ajudar a diminuir a fadiga e dor. “Por isso, é muito utilizada nos pré-treinos, seja em bebidas ou cápsulas”, afirma.

O grão também tem o poder de aumentar a liberação de noradrenalina e adrenalina, substâncias que estimulam o metabolismo energético e aumentam a geração de calor, o que pode ajudar na queima de calorias.

Versátil, pode ser consumido de várias formas, em shakes à base de café, receitas culinárias e suplementos que potencializam o efeito da cafeína. Mas a mais comum é o tradicional cafezinho coado, seguido pelo espresso. No entanto, há muitas possibilidades de preparo. Com mais ou menos água, com leite, chocolate, caramelo, sorvete e até na composição de drinques, o café apresenta diversas maneiras de combinação de texturas, intensidade e sabores, e pode compor bebidas com características muito diferentes.

O pó pode ainda ser usado como ingrediente em bolos, sobremesas e para preparar pratos salgados, pois tem propriedades capazes de complementar e realçar sabores. Seu amargor natural pode equilibrar a doçura de alguns ingredientes, e sua acidez pode garantir frescor às receitas salgadas. Além disso, o aroma do café pode adicionar notas de chocolate, nozes e até frutas a diversos pratos, também enriquecendo seu sabor.

Existem várias maneiras de incorporar café em receitas salgadas.

Marinadas: usar café em marinadas é uma excelente maneira de amaciar as carnes, deixando-as mais suculentas. Para preparar, é só misturar café forte com azeite, alho, ervas e especiarias e deixar a carne marinar por algumas horas ou durante a noite antes de cozinhar.

Dry rubs (tempero seco com mix de especiarias): compor dry rubs com café é ótimo para criar uma crosta saborosa e aromática em carnes grelhadas ou assadas. Basta combinar café com especiarias como páprica, cominho, pimenta caiena, sal e pimenta do reino e esfregar a mistura na carne antes de cozinhá-la e, assim, obter uma crosta crocante e cheia de sabor.

Molhos e reduções: o café pode ser reduzido para criar molhos que acompanham carnes, vegetais e até mesmo massas. Para fazer deve-se reduzir café forte com caldo de carne, cebola caramelizada e um pouco de mel. A mistura vai garantir um toque gourmet ao prato.

Ensopados e sopas: adicionar café a ensopados e sopas pode enriquecer o sabor do caldo. Uma xícara de café forte acrescentada a um ensopado de carne com legumes, tomates e ervas vai complementar os demais sabores, que tornarão o ensopado ainda mais reconfortante.

“Mas atenção ao excesso. Para os metabolizadores lentos de cafeína, o café pode aumentar a ansiedade, provocar insônia e até taquicardia. Para os metabolizadores rápidos, aqueles que bebem muitas xícaras no dia e ainda dormem tranquilamente, o excesso está muito associado à redução da qualidade do sono, o que impede que essas pessoas entrem no sono profundo, e fiquem mais cansados e dependentes de mais café ainda no dia seguinte”, alerta Thamires.

A nutricionista diz que o ideal, pensando na qualidade do sono, é consumir até 3 xícaras ao dia, de em média 150ml, de preferência sem açúcar, e a última dose até as 14h30.

Mas o grão vai além do consumo na culinária. A borra, combinada com óleos naturais como o de amêndoas ou de girassol, serve como esfoliante para remover células mortas e clarear manchas, e se espalhada nos locais onde se veem formigas, em casa ou no jardim, espantam esses insetos. A bebida fresca também pode ser colocada diretamente no formigueiro. Já o pó seco pode ser colocado em saquinhos de tecido, tipo sachê, e deixado em gavetas e armários para absorver odores.

Para aproveitar os benefícios do café, a nutricionista ensina 3 receitas fáceis de fazer.

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Mousse de café
6 colheres de sopa de água
1 envelope de gelatina em pó sem sabor (12g)
1/2 xícara de chá de leite
2 colheres de sopa de café da sua preferência
1 lata de leite condensado (395g)
3 claras de ovo
3 colheres de sopa de açúcar
Raspas de chocolate meio-amargo para decorar.

Modo de preparo:
Dissolva a gelatina em pó na água, em banho-maria. Reserve. No liquidificador, coloque o leite, o café, o leite condensado e a gelatina dissolvida, e bata até obter uma mistura homogênea. Reserve novamente. Em uma panela de tamanho médio, misture as claras de ovo com o açúcar e leve ao fogo baixo. Mexa por cerca de três minutos. Retire a panela do fogo por alguns instantes a cada minuto, mas continue mexendo para que as claras não cozinhem. Transfira a mistura de claras para uma batedeira e bata até que dobrem de volume e fiquem bem firmes. Incorpore delicadamente o creme de café reservado às claras em neve, misturando com movimentos suaves de baixo para cima até que estejam completamente integrados. Distribua o mousse em recipientes individuais e leve à geladeira por pelo menos duas horas para firmar. Na hora de servir, decore com as raspas de chocolate meio-amargo para dar um toque especial.

Bolo de banana com café
3 ovos
1/4 de xícara de chá de óleo de girassol ou óleo de coco
1/2 xícara de chá de café morno ou frio
5 bananas pequenas (cerca de 170 gramas)
1 xícara de chá de farinha de aveia
1 xícara de chá de aveia em flocos
1 colher de sopa de cacau em pó
1 colher de sopa de canela em pó
1 colher de sopa de fermento químico em pó
1 colher de sopa de vinagre de maçã

Modo de preparo:
Em um liquidificador, coloque os ovos, o óleo, o café, as bananas e bata até misturar bem. Reserve. Em um recipiente, misture a farinha de aveia, a aveia em flocos e o cacau. Adicione a mistura do liquidificador e misture até ficar homogêneo. Acrescente a canela, o fermento e misture. Junte o vinagre e misture até incorporar. Transfira para uma forma untada e leve ao forno preaquecido a 180 ºC por cerca de 30 minutos. Agora é só servir!

Bombom de café
200g de chocolate meio-amargo
1 xícara de chá de café forte
3 colheres de sopa de leite condensado
1 colher de sopa de manteiga sem sal
Cacau em pó ou chocolate derretido para cobertura (opcional)

Modo de preparo:
Em uma panela, coloque o café e leve ao fogo baixo para reduzir até ficar com cerca de 1/3 da quantidade inicial. Reserve. Em outro recipiente, em banho-maria, derreta o chocolate junto com a manteiga. Acrescente o leite condensado e o café reduzido ao chocolate derretido, e misture bem até obter uma massa homogênea. Leve a mistura à geladeira por aproximadamente 2 horas para firmar. Retire da geladeira e, com as mãos untadas com manteiga, faça bolinhas com a massa de chocolate. Se desejar, passe os bombons no cacau em pó ou banhe-os em chocolate derretido para finalizar. Leve os bombons de café à geladeira novamente por alguns minutos para que a cobertura fique firme.

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Porto de São Sebastião fez a primeira exportação de café para a Alemanha

Depois de sessenta anos, o Porto de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, realizou a primeira operação de café para exportação. Por meio da Seaforte, a Companhia Docas de São Sebastião voltou a ter café na lista de produtos.

Mais de 8.000 toneladas de café verde produzidos em Minas Gerais e São Paulo foram embarcadas com destino à Alemanha.

“Operar esta carga depois de tantos anos em nosso Porto reafirma o nosso compromisso de trabalhar com os operadores portuários e propiciar condições para que novas cargas sejam captadas e consolidadas. Continuamos confiantes e trabalhando para manter a atratividade do Porto de São Sebastião”, disse o diretor-presidente da Docas de São Sebastião, Ernesto Sampaio.

O Brasil é o maior exportador de café do mundo. O país é responsável por quase 40% de toda a produção global e a expectativa para a safra 2023/2024 é de mais de 66 milhões de sacas.

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Campinas Decor 2025 vai recuperar um convento histórico de 1940

A organização da Campinas Decor promoveu nesta quarta-feira, 7 de agosto, o lançamento oficial da edição 2025 da principal mostra de arquitetura, decoração e paisagismo do interior paulista. Tendo como cenário a Casa de Nossa Senhora, prédio da década de 1940 conhecido por ter abrigado o antigo convento das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, o evento será realizado de 11 de abril a 1º de junho e mais uma vez deixará como legado a recuperação de um edifício histórico do município.

Com mais de 6.200 metros quadrados de terreno e 3.600 metros quadrados de área construída, o imóvel localizado na Rua Bernardo de Souza Campos, 42, Praça Dom Barreto, no Bairro Ponte Preta, irá abrigar cerca de 50 ambientes internos e externos, que serão preparados por renomados profissionais do setor na cidade e região, mostrando as tendências e novidades em artigos para decoração e construção, revestimentos, mobiliário, luminotécnica, automação residencial e tudo o que envolve esse universo.

Os expositores poderão soltar a criatividade em diversas salas, suítes, lofts, corredores, varandas e banheiros, além de jardins e espaços comerciais e de uso dos visitantes, como brinquedoteca, restaurante, bar, café, casa de chá e loja, distribuídos em três pisos e com fácil acessibilidade.

O projeto trará alguns diferenciais, como um portal de entrada e um cinema. Assim como na edição 2024, concluída no dia 26 de maio no Prédio do Relógio, contará ainda com um amplo espaço para a realização de eventos paralelos, como coquetéis e exposições de arte.

Outra peculiaridade é que, por possuir uma ampla área livre, alguns dos ambientes serão erguidos do zero, permitindo assim a utilização de métodos construtivos modernos e eficientes. A organização também reservou dois espaços da edição 2025 para o projeto Novos Talentos, visando valorizar os profissionais que estão há pouco tempo no mercado, com até três anos de formados.

Fernando Penteado Filho, diretor da mostra, conta que as expectativas em relação ao evento do próximo ano são as melhores possíveis. “A Casa de Nossa Senhora é um prédio de beleza ímpar e que, apesar de estar em plena área urbana e a poucos minutos do centro da cidade, é pouco conhecido pelos moradores de Campinas. Estamos muito felizes com o cenário escolhido e confiantes de que entregaremos mais uma linda Campinas Decor”, afirma.

“O trabalho de revitalização desse edifício repleto de história é mais um desafio assumido pela Campinas Decor e respeitará a essência do imóvel, valorizando e preservando seus detalhes arquitetônicos únicos”, acrescenta a diretora Hebe Fontenele. Ela relembra que, durante as obras, organização e expositores irão recuperar pisos e revestimentos, consertar telhados, portas e janelas e modernizar redes hidráulica e elétrica da propriedade.

As obras serão iniciadas no final de janeiro e durarão cerca de dois meses. Assim como nas edições anteriores, o processo irá envolver um verdadeiro exército de profissionais – arquitetos, paisagistas, engenheiros, artistas plásticos, pedreiros, pintores, jardineiros, carpinteiros e entregadores. Durante os trabalhos de revitalização do imóvel e preparação da mostra, serão gerados cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos, fora outros 150 após a abertura do evento para o público.

A estimativa é de que a edição 2025 reúna cerca de R$ 7 milhões em investimentos, cotizados entre organização, expositores, patrocinadores e fornecedores, e receba público similar aos de anos anteriores, entre 30 mil e 35 mil visitantes.

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Brasil ultrapassa EUA e já é maior exportador de algodão do mundo

O desempenho da safra 2023/2024 de algodão, com a colheita de mais de 3,7 milhões de toneladas, elevou o Brasil ao posto de maior produtor do mundo. O país também se tornou, oficialmente, e pela primeira vez na história, o maior exportador de algodão do mundo, superando os Estados Unidos.

O anúncio foi feito neste fim de semana em Comandatuba, na Bahia, durante a 75ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seu Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na conferência Anea Cotton Dinner, promovida pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). A meta era prevista para ser alcançada somente em 2030.

A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) comemorou o resultado da safra atual, com 60% da produção totalmente comercializada.“A liderança no fornecimento mundial da pluma é um marco histórico, mas não é uma meta em si, e não era prevista para tão cedo. Antes disso, trabalhamos continuadamente para aperfeiçoar nossos processos, incrementando cada dia mais a nossa qualidade, rastreabilidade e sustentabilidade, e, consequentemente, a eficiência”, ressaltou o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel. A meta era prevista para ser alcançada somente em 2030.

Guinada

O presidente da Anea, Miguel Faus, lembrou que há cerca de duas décadas o Brasil era o segundo maior importador mundial.

“Essa guinada se deve a muito trabalho e investimento na reconfiguração total da atividade, com pesquisa, desenvolvimento científico, profissionalismo e união. É um marco que nos enche de orgulho como produtores e como cidadãos”, afirmou.

A Abrapa atribui o bom desempenho dos produtores à interligação entre produtores e a indústria têxtil brasileira. Apesar de sofrer forte concorrência externa, o consumo de fios e de algodão deve subir de 750 mil toneladas para 1 milhão de toneladas por ano.

A própria associação criou uma rede chamada Sou de Algodão, onde produtores de roupas, universidades de moda, pesquisadores e produtores de algodão caminham juntos para desenvolver qualidade aos produtos finais. Cerca de 84% do algodão produzido no Brasil detém certificações socioambientais.

As exportações brasileiras se recuperaram também pela maior demanda de países como Paquistão e Bangladesh, que no ciclo anterior compraram menos devido a dificuldades financeiras para abrir cartas de créditos. Essa retomada colaborou para que as expectativas fossem superadas. “A gente achava que iria exportar inicialmente 2,4 milhões, 2,45 milhões de toneladas.”

Entre os principais mercados do algodão brasileiro estão China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão.

Penas de aves

Na última semana, o governo brasileiro recebeu o anúncio, pela Região Administrativa Especial (RAE) de Hong Kong, China, da aprovação sanitária para a exportação de penas de aves do Brasil. O produto tem diversos usos industriais, incluindo a fabricação de almofadas, travesseiros, roupas de cama e estofados, além de ser utilizado como matéria-prima em produtos de isolamento térmico e acústico.

A abertura amplia o mercado para produtos avícolas do Brasil, refletindo a confiança no sistema de controle sanitário brasileiro. A relação comercial com a RAE de Hong Kong foi responsável pela importação de mais de US$ 1,15 bilhão em produtos do agronegócio brasileiro no ano passado. Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança sua 72ª abertura de mercado neste ano, totalizando 150 aberturas desde o início de 2023. (Agência Brasil)

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Associação dos Produtores promovem o 3º Festival do Café

Realizado em Serra Negra, interior de São Paulo, o 3º Festival do Café, tem o objetivo de valorizar dos cafés especiais da região. O evento organizado pela Acecap – Associação dos Produtores de Cafés Especiais do Circuito das Águas Paulista e a Prefeitura de Serra Negra.

Com características genuínas, o café da região vem se destacando, principalmente por sua doçura extra, o que gera a brincadeira que já foi adoçado no pé, e tem conquistado prêmios nos principais concursos do país.

O café é um dos produtos agrícolas que mais se destacam na região de Serra Negra. Na última década, o Circuito das Águas Paulista migrou do café de commodity para o café especial, decisão tem dado frutos de altíssima qualidade, melhor rentabilidade para os produtores e sustentabilidade para um café de montanha, muito por conta da topografia e relevo da região.

De acordo com dados da Acecap, a região reúne hoje 1.800 produtores, com sete mil hectares de plantação de café, colheita média de 192 mil sacas de 60 quilos, cuja produtividade chega a 30 sacas por hectare. O resultado vem, em sua maioria, de pequenas e médias propriedades, muitas vezes lideradas por mulheres cafeeiras, com até 50 hectares de produção.

No Festival do Café será possível conhecer e experimentar os cafés produzidos na região, conhecer os produtores, além de diferentes preparos da bebida, venda de produtos e atrações musicais todos os dias. O evento apresenta ainda diversos produtos locais, como licores, vinhos, cervejas, chocolates, quitutes, guloseimas, bolos, doces, lanches, entre outros.

Serviço
Festival do Café e da Cachaça do Circuito das Águas Paulista
Local: Av. Deputado Campos Vergal, atrás do Palácio das Águas, em Serra negra
Quando: de 24 a 26 de maio, de sexta a domingo
Sexta feira: das 16h às 20h, com apresentações musicais na programação
Sábado: das 9h às 20h, com diversas apresentações musicais
Domingo: das 9h às 18 horas, com diversas apresentações musicais

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Receita Federal apreende 1,3 tonelada de cocaína no RJ

A Receita Federal apreendeu 1,3 tonelada de cocaína em uma carga de café no porto do Rio de Janeiro. Segundo o órgão, o entorpecente tinha como destino a Bélgica. A carga foi avaliada em R$ 330 milhões.

A operação foi realizada nessa quarta-feira (27) pela Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal na 7ª Região Fiscal (RJ/ES) e pela equipe de cães de faro vinculada à divisão.

A apreensão contou com apoio da Marinha, no âmbito da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para combate ao crime organizadoe a carga foi encaminhada para a Polícia Federal. Segundo a Receita Federal, a carga foi selecionada por critérios de gerenciamento de risco durante pesquisa e seleção desenvolvidos pelo próprio órgão. (Agência Brasil)

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Estabelecimentos podem proibir uso de notebooks sem infringir a lei

Os comerciantes têm o direito de estabelecer normas que permitam ou proíbam o uso de equipamentos como notebooks e tablets em seus estabelecimentos. No entanto, é necessário que as restrições sejam comunicadas, de forma clara, antes de os clientes ocuparem mesas ou fazerem pedidos.

Ao comunicar previamente que o estabelecimento se destina exclusivamente à prestação de serviços alimentícios e não pode ser utilizado para finalidades distintas, o comerciante está em conformidade com sua obrigação, conforme estipulado no Código de Defesa do Consumidor, artigo 6, inciso III, que trata do direito à informação do consumidor.

A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carolina Vesentini, esclarece que o consumidor consciente da informação poderá escolher se permanece no estabelecimento ou se procura outro que atenda às suas necessidades.

“Caso a informação esteja nitidamente disponível para todos os consumidores que optarem por utilizar o estabelecimento, o consumidor estará consciente e, consequentemente, deverá aderir às normas estabelecidas pelo local, mantendo assim sua liberdade de escolha quanto a permanecer ou deixar o estabelecimento e procurar outro que atenda às suas necessidades.”

A discussão surge após viralizar, no início deste mês, nas redes sociais, a filmagem do dono de uma padaria em Barueri (SP), na Grande São Paulo, se irritar, ameaçar e tentar agredir com um pedaço de madeira um cliente que usava um notebook no local, onde consumia alguns alimentos do estabelecimento.

Estabelecimentos comerciais

Sobre o caso, em nota pública, a Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo (Fhoresp) alertou para o que considera como uso inadequado de notebooks, de tablets ou de smartphones em ambientes gastronômicos. “Com o objetivo de evitar novos conflitos, a principal orientação da entidade é que as partes adotem bom senso na utilização dos equipamentos, bem como na aplicação de restrições por parte dos estabelecimentos”.

O diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, afirma que, mesmo não tendo essa finalidade, bares, restaurantes, cafés e padarias, frequentemente, oferecem estrutura que comporta trabalho remoto, como acesso gratuito à internet, energia elétrica para carregar as baterias de eletrônicos, além de estacionamento e sanitários.

“A realização de longas reuniões online e a maior permanência nos ambientes gastronômicos, por força do trabalho remoto, estão indo além do consumo in loco e em alguns casos, têm gerado problemas, como o ocorrido há poucos dias em Barueri”.

“Muitos dos clientes querem transformar os locais em verdadeiros escritórios particulares. A prática acaba por reter as mesas por tempo excessivo, e, muitas das vezes, sem consumo equivalente. Trata-se de conduta que impede a rotatividade de outros consumidores que desejam se alimentar”, esclarece o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto.

Caso não haja bom senso entre as partes, o diretor sugere que os estabelecimentos adotem restrições, como impedir o acesso de wi-fi, não permitir o carregamento de baterias ou até cobrar valores adicionais, majorar os preços do cardápio ou consumo mínimo pelo uso da estrutura para fins comerciais. “Para reuniões e ações relacionadas ao trabalho administrativo ou criativo, entendemos que os coworkings (espaço e recursos de escritório compartilhados), e os espaços públicos são os ambientes mais propícios.”

A advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carolina Vesentini, considera que a questão, realmente, envolve princípios de boa-fé. “Não parece justo que um consumidor ocupe espaço significativo e utilize as instalações e energia do estabelecimento sem fazer consumo, especialmente considerando que o propósito do local é fornecer comida e não oferecer acesso à internet, havendo outros lugares mais adequados para isso”.

Em Brasília, a idealizadora e CEO (Chief Executive Officer) do Betina Cat Café, Mariana Eduarda Brod, entende que a cobrança de taxa pode ser uma saída. “Atualmente, com esse crescimento do home office, foi criado o coworking e você aluga o espaço, onde paga pela internet, por um espaço confortável para fazer reunião, para estudar e tudo mais. Claro que uma cafeteria tem o diferencial do ambiente. Mas, hoje, para mim, não faz sentido cobrar uma taxa”.

Relação com clientes

A reportagem entrevistou empresárias do ramo no Distrito Federal sobre o assunto. Alguns estabelecimentos até incentivam os consumidores a utilizar suas instalações como parte de uma estratégia de marketing, visando aumentar as oportunidades de consumo.

Como descreve a proprietária Sophie Café Bistrô, Fernanda Iglesias de Lima Xavier: “Nosso conceito é realmente ser esse local aconchegante, com atendimento diferenciado e estrutura para eventos, reuniões e coworking, em um espaço mais reservado, com estrutura projetada para tal”.

O Constantina Café e Quitutes também disponibiliza wi-fi aos clientes. A sócia do estabelecimento, Carolina Maia Moreira, propõe, durante a semana, um ambiente agradável para as pessoas que procuram lugares para trabalhar, seja online ou para fazer reuniões que necessitam de internet.

“Inclusive, disponibilizamos um cardápio especial chamado Coffee Office, com preço diferenciado, para o cliente aproveitar melhor seu tempo em nosso estabelecimento.” E mesmo diante de clientes que apenas usufruem dos benefícios, mas não consomem, Carolina Moreira enxerga uma oportunidade. “Só do cliente ir e conhecer nosso local, já achamos válido. pois pode ser uma futura visita!”

Entendimento semelhante ao da proprietária de duas unidades do Vert Café, Ligia Braga. Ela confirma que as pessoas que frequentam o estabelecimento para usar wi-fi e estudar, normalmente, consomem itens do cardápio e que a relação é vantajosa. “Para nós, é vantagem sim, até porque eles ocupam um horário mais ocioso, como às 14h, que ainda não é mais de almoço, nem de lanche da tarde”.

Porém, Lígia revela que há pessoas vão ao local, não consomem nada, apenas pedem a chamada água da casa, garantida pela lei distrital nº 1954 de 08/06/1998, que determina aos estabelecimentos gêneros alimentícios, hotéis e, mais recentemente, casas noturnas do Distrito Federal devem fornecer gratuitamente água potável a seus clientes e frequentadores.

Ainda assim, a empresária Lígia Braga aposta em vendas futuras. “Achamos que se essas pessoas vêm trabalhar, eventualmente, virão também consumir, jantar, lanchar, trarão a família. Este é um jeito deles conhecerem o café e trazerem mais público em outras vindas.”

A CEO do Betina Cat Café, Mariana Eduarda Brod, que mantém no espaço da cafeteria um projeto de adoção de felinos resgatados, acena com a possibilidade de os clientes pagarem para brincar com os bichanos. Ela comunica ao público que quer trabalhar ou estudar no local, com vista para os animais, que dispõe de internet rápida, oito tomadas e senha de wi-fi.

No entanto, a proprietária admite abertamente que precisa de faturamento médio diário para custear as despesas do estabelecimento.

“Tenho doze mesas para um espaço de 40 metros quadrados. Então, cada mesa tem que ter um giro a cada uma hora, uma hora e meia de, no mínimo, para que as contas fechem no fim do mês. Eu nunca tive nenhum cliente, por exemplo, que veio ao café, usou internet e energia elétrica e, no fim, não consumiu nada. Porém, há quem consuma menos. Esse pessoal acaba indo ao café mais no início da semana. Sexta, sábado e domingo são dias de mais movimento”.

Clientes

Muitos frequentadores de cafeterias gostam da possibilidade de expandir o local de trabalho para além das paredes da própria casa ou de um escritório tradicional. A estudante de farmácia Aline Oliveira é uma desses consumidores.

“Acho ótimo poder sair de casa, do meu ambiente para estudar. Faz toda a diferença ter um lugar para se conectar ao meu celular, sair com os amigos. Lá em casa, não usamos celular à mesa, mas quando saio com amigos acho que isso é impossível.”

Em viagem a trabalho, o profissional do ramo de vendas de Ribeirão Preto (SP), Antônio Oliveira, afirmou que acha conveniente trabalhar em cafés quando está fora de sua cidade. “Eles fornecem internet, a partir da consumação. Então, para mim é muito bom. O ambiente é diferente e bem aconchegante. Eu precisei, por exemplo, de internet e de um ponto de apoio para parar e resolver algumas coisas. Então, este café foi o lugar ideal que eu achei para isso.”

Outra cliente de uma loja de Brasília de integra uma cadeia multinacional de cafeterias, a bancária Amanda Mendes, disse à Agência Brasil que não costuma usar a internet do local e prefere consumir a franquia da própria rede móvel de dados. O que a influencia a buscar um ambiente de cafeteria é se sentir produtiva e mais estimulada a estudar. “Quando estou em casa, me distraio mais do que se eu estiver e, em um lugar assim, me concentro mais. Embora, eu tenha mais fluxo de gente, eu consigo me concentrar mais do que se eu estiver em casa sozinha”.

Ameaças

No que diz respeito a comportamentos agressivos de proprietários ou empregados, como a intenção de agredir o cliente, proferir ameaças ou realizar agressões físicas, por qualquer razão, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor informa que a situação transcende a relação padrão entre fornecedor e consumidor e deve ser tratada no âmbito criminal.

“Compreendemos que, se efetivamente ocorreram ameaças ou agressões, os responsáveis podem ser passíveis de responder criminalmente pelos delitos de ameaça ou lesão corporal”, afirmae a advogada Carolina Vesentini. (Agência Brasil)

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