e-tron

Coluna Fernando Calmon — Estímulos para menor consumo de combustíveis finalmente aprovados

Coluna Fernando Calmon nº 1.347 — 15/4/2025

 

Estímulos para menor consumo de combustíveis finalmente aprovados

Após demora de 10 meses, o Governo Federal finalmente assinou a regulamentação do programa Mover — Mobilidade Verde e Inovação. Trata-se de iniciativa importante para incentivar economia de combustíveis que os proprietários de veículos poderão sentir de forma paulatina. O Mover destaca-se por introduzir o conceito mais abrangente de “fonte à roda”, ou seja, controlar emissões de CO2 desde a geração de energia (elétrica ou de fonte fóssil) aos gases que saem do escapamento nos motores de combustão interna (MCI).

A meta exige grandes investimentos. Em 2031 os carros ficarão em média 12% mais econômicos, se comparados aos números de 2022. Pode parecer pouco, mas avanços nos MCI são custosos e difíceis. Dependem não apenas de turbocompressores e sim de diferentes graus de hibridização. Sem incentivos para pesquisa e desenvolvimento, os preços dos veículos iriam subir de forma imprevisível.

Especificamente em relação ao CO2, haverá redução obrigatória de 50% em 2030 sobre as emissões medidas em 2011. Incluirá a “pegada” de carbono de veículos elétricos desde a mineração de metais para baterias aos processos de produção, conceitos até agora deixados em segundo plano de forma equivocada. Neste caso, o Brasil sai à frente.

O Mover foca também em reciclagem e descarte correto de materiais. Em 2030, veículos leves deverão ter de usar 80% de material reutilizável ou reciclável. Este percentual sobe para 85% em novos projetos de modelos iniciados naquele ano.

Aspecto dos mais importantes: maior rigor em segurança passiva (estrutural) e segurança ativa (frenagem automática de emergência, câmeras 360° e alerta de mudança de faixa, entre outros). Primeiro ano de exigência será 2027, quando novos requisitos serão anunciados para 2031. Tudo isso servirá de suporte à rotulagem veicular que indicará origem de peças, níveis de segurança e eficiência energética.

Regulamentação do Mover inclui relatórios dos fabricantes sobre compromissos atendidos e enviados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para acompanhamento e fiscalização. A assinatura foi na cerimônia do início de produção do novo Kicks 2026, em Resende (RJ), previsto chegar ao mercado até junho.

Se tudo isso se implantará plenamente — o popular “sair do papel” — ninguém sabe. Contudo, é um alento saber que o Brasil, possivelmente, não ficará para trás em projetos tão abrangentes e necessários.

Calvet presidirá Anfavea com foco em grandes desafios

Fundada há 69 anos, a Anfavea reúne hoje 26 empresas associadas (inclui máquinas agrícolas e de construção) que representam cerca de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) Industrial do Brasil ou 4% do PIB total (atualmente, 3%). Nas últimas décadas, as cinco corporações mais antigas (agora quatro) ocuparam a presidência em regime de rodízio. Em 2023, a chegada de Igor Calvet ao cargo de diretor-executivo já sinalizava mudanças. Graduado em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, Calvet é mestre e doutorando em Ciências Políticas (assim, talhado ao cargo) e no dia 15 último assumiu a presidência da Anfavea.

Em entrevista exclusiva, atribuiu queda das vendas às mudanças do perfil econômico brasileiro. “É verdade que o mercado foi de 3,8 milhões de unidades em 2012 e de quase 2,8 milhões em 2019, anterior ao início da covid-19. Podemos voltar aos 2,8 milhões talvez já este ano, contudo os carros ficaram mais tecnológicos e caros, com consumo e emissões menores, renda média diminuiu, comprador mudou hábitos e exigências rumo a modelos de maior porte e preço”, ponderou.

Sobre o pleito da Anfavea de antecipar o escalonamento do imposto de importação de 35% sobre elétricos: “Não vejo viés de insegurança jurídica. Quando da regulamentação, ninguém imaginava a importação antecipada e predatória de cerca de 60.000 veículos elétricos e híbridos, como aconteceu em apenas 12 meses. O País não pode aceitar a pilhagem do seu mercado e dos empregos.”

Ele destaca investimentos já anunciados. “O conjunto de 26 empresas associadas planeja R$ 180 bilhões até 2030. O que preocupa demais é a sombra do imposto seletivo sobre automóveis, que outros países não têm e o consumidor é quem paga.” Calvet prevê que em 2040, veículos híbridos e elétricos representarão cerca 80% das vendas internas. Mas ainda tem dificuldade de apontar o percentual reservado aos elétricos.

Anfavea e RX confirmaram, no dia 16, o 31º Salão do Automóvel para 22 a 30 de novembro próximos, de volta ao Anhembi. Terá estandes padronizados, testes abertos aos visitantes e 16 marcas participantes até agora, com viés de expansão, inclusive de associados de importadores da Abeifa.

Espanha: acessório de apoio ao triângulo de segurança

Apesar de representar um dispositivo simples e de grande ajuda para a segurança de trânsito, os tempos modernos apontam para soluções mais eficientes e práticas do que o conhecido triângulo de sinalização de emergência. Fácil de usar e muito barato, sinaliza situações de risco de acidentes ou, simplesmente, panes que imobilizam o veículo por causas mecânicas e/ou elétricas. Porém, exige certo tempo até ser retirado do porta-malas e montado, além de sujeito a ventos mais fortes, inclusive o deslocamento de ar de veículos pesados.

Como complemento ao triângulo de pré-sinalização, a Espanha desenvolveu e tornou obrigatório o dispositivo eletrônico chamado V-16 que se tornará obrigatório em todo o país a partir de primeiro de janeiro próximo (ver foto). Fixado no teto, sinaliza pane ou acidente, tem luz forte e transmite, desde que acionada, a geolocalização do veículo para os órgãos de controle e segurança de trânsito.

A luz é alimentada por bateria que deve durar um mínimo de 18 meses de uso contínuo, resistir à poeira e pingos d’água. Veículos de outros países serão isentos de multas, se não usarem o V-16. 

Audi Q6 e-tron: elétrico com desempenho e estilo atraentes

Sentimento generalizado de que carro elétrico não precisa parecer elétrico, levou a Audi a trabalhar com sucesso no estilo do Q6 e-tron. Para-lamas abaulados, balanços dianteiro e traseiro curtos, grade marcante e traseira típica da marca completam este SUV cupê. Dimensões são típicas deste segmento e garantem espaço interno generoso: comprimento, 4.771 mm; entre-eixos, 2.889; largura, 1.939 mm; altura, 1.685 mm. Porta-malas volumoso: 526 L (mais 64 L na frente).

Chama atenção, logo ao sentar no banco do motorista, a imponente tela curva do multimídia de 14,5 pol. O passageiro ao lado dispõe de outra tela (10,9 pol.) cuja visão não é compartilhada com o motorista. Além do quase indispensável teto solar panorâmico, a pedaleira de aço inox dá o tom de acabamento superior. Pacote de segurança inclui nove airbags. Já o projetor de dados no para-brisa está disponível apenas no topo de linha Performance Black juntamente com rodas de 21 pol.

Disponibiliza dois motores, um para cada eixo, 194 cv/28 kgf·m, totalizando 387 cv e 54,5 kgf·m, tração integral sob demanda e acelera de 0 a 100 km/h em 5,9 s, exatamente o que se espera deste conjunto. E nada de zumbidos de alertas a pedestres que vazam para a cabine a exemplo de outros elétricos.

Comportamento em curvas de baixa, média e alta velocidades totalmente previsível, freios passam incondicional confiança porque sua massa, como todo modelo com essa motorização, chega a 2.350 kg em ordem de marcha. Ângulos de entrada (18°) e de saída (25,7°) de acordo com fora-de-estrada de até média dificuldade.

Bateria de 100 kW·h, potência de recarga de 270 kW (DC) e alcance médio de 411 km (padrão Inmetro). Tudo dentro do padrão médio atual.

Preço: R$ 529.990.

 

Coluna Fernando Calmon — Estímulos para menor consumo de combustíveis finalmente aprovados Read More »

Novo Audi Q6 e-Tron tem autonomia de 784 quilômetros

A marca alemã Audi já está vendendo o novo SUV elétrico Q6 e-Tron. Com duas versões, o novo modelo deve chegar ao Brasil até outubro deste ano. Utilizando uma plataforma totalmente nova, a PPE – Premium Platform Electric, desenvolvida para produzir veículos premium, o Q6 tem uma bateria de 100kWh que pode oferecer uma autonomia de 784 quilômetros. Finalmente uma autonomia digna para um veículo premium.

Segundo informações da marca alemã, o SUV pode percorrer mais de 250 quilômetros com apenas 10 minutos de carregamento, isso considerando que o abastecimento foi efetuado num posto ultrarrápido.

O modelo de entrada tem 387 cavalos de potência e 855 Nm de torque. De 0 a 100 km/h o Q6 e-Tron faz em 5,9 segundos e atinge uma velocidade máxima de 210 km/h.

Já o modelo mais sofisticado do Q6 vem com 517 cavalos, acelera de 0 aos 100 km/h em 4,4 segundos e atinge 230 km/h.

Novo Audi Q6 e-Tron tem autonomia de 784 quilômetros Read More »

Audi comemora 30 anos de Brasil com vendas menores

Mesmo não tendo muito para comemorar, pois nunca mais foi um sucesso de vendas, a Audi está completando 30 anos de Brasil. Desconhecida no mercado nacional até então, a Audi veio para o Brasil no inicio dos anos 90 pelas mãos da família Senna (Leonardo e Ayrton) e logo os modelos se tornaram um sucesso de vendas. Além disso, era uma das marcas mais desejadas e elitizadas do segmento.

Com o brilhante trabalho desenvolvido pela Senna Import, a marca alemã foi durante muitos anos a marca mais vendida no segmento de veículos premium. Nos últimos 10 anos, quando a própria marca alemã assumiu a administração de todo o negócio, a vendas caíram e nunca mais conseguiu se chegar na liderança de vendas.

Esportivo elétrico

Agora, um dos modelos mais atraente da marca vai passar por uma atualização. Assim como o Porsche Taycan, do qual herdou a plataforma e vários outros componentes, o modelo vai ganhar um restyling.

 

Além das mudanças exteriores e na suspensão ativa, a maior novidade será os novos motores elétricos que vão desenvolver em torno de 800 cavalos. Menos que o Taycan Turbo S, que produz 952 cavalos. O modelo atual do e-tron produz 646 cavalos.
O carregamento também deve melhorar dos atuais 270KWh para até 320 kWh.

Audi comemora 30 anos de Brasil com vendas menores Read More »

Coluna Fernando Calmon — Smartphones podem ser grandes aliados para a segurança viária

Coluna Fernando Calmon nº 1.264 — 15/8/23

Smartphones podem ser grandes aliados para a segurança viária

Estudo feito nos EUA pelo Instituto das Seguradoras para Segurança Rodoviária (IIHS, na sigla em inglês) revelou que os telefones celulares podem perder a pecha de vilões para a segurança no trânsito e se tornar um aliado para evitar acidentes. No Brasil a multa para quem for flagrado dirigindo com o celular na mão é a mais alta na escala do Código de Trânsito Brasileiro. Ainda assim, mesmo com o sistema viva-voz os riscos não foram de todo eliminados.

Em artigo recente o cientista sênior de pesquisas do IIHS, Ian Reagan, alertou: “A distração tem causado acidentes desde que as pessoas começaram a dirigir. Nosso vício em telas aumentou o problema. Se o smartphone pudesse se tornar uma ferramenta para combater não apenas a distração, mas também o modo inseguro de dirigir seria uma reviravolta verdadeiramente notável.”

Apple e Google já oferecem opções para uma ótima defesa contra distrações: o recurso “não perturbe” para bloquear chamadas e notificações enquanto o motorista estiver dirigindo. Entretanto, as pesquisas do IIHS apontaram que apenas 20% dos motoristas habilitaram esse recurso.

Para estimular o seu uso, as versões mais recentes dos aplicativos permitem filtrar mensagens urgentes ou de contatos designados, além de adotar comandos por voz para algumas funções e pesquisas básicas na web.

Os smartphones também podem oferecer um recurso de segurança que a maioria dos veículos em circulação ainda não possui. Alguns aplicativos usam a câmera do telefone para prover um aviso de colisão frontal (FCW, em inglês) em veículos mais antigos ou não equipados com o FCW a bordo.

Supondo que funcionem razoavelmente bem, isso poderia ajudar a preencher uma lacuna desde já, até que a frenagem automática de emergência (AEB, em inglês) estivesse instalada na totalidade da frota circulante, o que vai demorar mais de duas décadas.

Outros desenvolvedores estão procurando usar a câmera do smartphone para monitorar o olhar do motorista ou a direção da cabeça e alertá-los quando sua atenção se desviar da estrada à frente por muito tempo.

Isso transforma um dispositivo frequentemente responsável pela distração em uma proteção contra ela.

Strada ganha status e desempenho com motor turbo flex

O mercado brasileiro foi ao longo dos anos assistindo ao aumento de preferência por picapes. As grandes saíram de foco (agora voltando, porém com números tímidos e alto preço agravado pela importação). O segmento de picapes médias representou 9% de todos os tipos de modelos leves vendidos em 2022 e as picapes pequenas (Strada, Saveiro, Montana e Oroch), 7%. Juntas respondem por cerca de 17% das vendas no País, percentual quase igual ao mercado americano (18%).

Se existe uma trajetória invejável é da Strada, lançada em 1998. No ano passado, representou 76% do seu segmento. Nos últimos dois anos e agora em 2023 tornou-se o modelo mais vendido no País, um fato inédito aqui, mas que já ocorre nos EUA há 41 anos com a Série F, da Ford. Claro, isso se deve também à pulverização de modelos de automóveis e SUVs e merece ser relativizado.

Na linha 2024, a Strada recebeu modificações na dianteira: para-choque, grade, faróis de neblina com LED e um filete na parte inferior do para-choque. Há ainda novas rodas de liga leve nas versões mais caras. É a terceira picape compacta (depois de Oroch e Montana) a contar com motor turbo flex, o mesmo já utilizado no Fastback e Pulse, em breve no 208 e, tudo indica, no 2008 depois.

Conhecido como T200, manteve as especificações: três cilindros, 1 litro, 130 (E)/125 (G) cv e 20,4 kgf·m. Estão apenas nas versões topo de gama, Ultra e Ranch, com câmbio automático CVT, sete marchas. Hoje, 45% dos clientes da picape já não a utilizam como veículo comercial e estas novas versões devem aumentar o percentual.

O interior recebeu novos bancos de couro e painéis de porta. O volante é novo, traz borboletas de trocas de marcha (também pela alavanca de câmbio) e botão Sport nas versões com o novo motor. Foram feitas modificações pertinentes na direção de assistência elétrica, suspensão dianteira e pinças de freio (discos só na dianteira).

Em desempenho supera Saveiro e Montana, mas fica bem atrás da Oroch turbo flex (170 cv). A rival mais direta, da VW, com motor 1,6 L de aspiração natural agora perde na aceleração de 0 a 100 km/h (10 s contra 9,5 s) e até a Chevrolet (10,1 versus 9,5 s).

Preços são iguais nas versões Ultra e Ranch: R$ 132.990. Há ainda uma edição limitada a 1.025 unidades em comemoração aos 25 anos de lançamento da Strada por R$ 135.990.

Audi Q8 e-tron e Sportback chegam com maior alcance

Dois modelos SUV (Q8 e-tron Sportback, um SUV cupê) ampliam a linha de produtos elétricos da Audi. Além de estrear o novo logotipo bidimensional da marca dos quatro anéis entrelaçados em tonalidade fosca, chamam atenção um filete iluminado entre os faróis matriciais em LED, para-choques dianteiro e traseiro redesenhados e novas rodas. Na versão Launch Edition as rodas têm 22 pol. de diâmetro.

Os dois motores elétricos, um em cada eixo, entregam 408 cv e 67,7 kgf·m. O fabricante informa que o motor traseiro oferece maior eficiência energética. A tração integral é a conhecida quattro.

Frente à massa total de nada menos que 2.720 kg (!), ainda assim acelera de 0 a 100 km/h em 5,6 s. Os 2.928 mm de entre-eixos garantem amplo espaço para todos os passageiros. Há dois porta-malas, sendo que o traseiro tem volume de 528 litros (SUV) ou 569 litros (SUV cupê) e o dianteiro de 60 litros para ambos.

A nova bateria teve sua capacidade elevada em 20% graças às células com química avançada e entrega 114 kW·h. Com isso o alcance médio aumentou em 30% e pelo padrão Inmetro é de 342 km. O carro revelou-se extremamente silencioso em rápido contato ao volante, em trecho bem sinuoso de serra no Rio de Janeiro (RJ).

Os preços de lançamento vão de R$ 669.990 (SUV) a R$ 699.990 (SUV cupê), respectivamente, fora opcionais. As séries especiais Launch Edition custam R$ 681.990 e R$ 711.990, respectivamente.

Coluna Fernando Calmon — Smartphones podem ser grandes aliados para a segurança viária Read More »

Com autonomia de 308 quilômetros, Audi e-tron GT chega a 245 km/h

A Audi do Brasil lançou esta semana oficialmente o esportivo familiar 100% elétrico, e-tron GT. O modelo chega por R$ 700.000,00.

Com um design agressivo e muito elegante, o e-tron GT tem silhueta plana, grande distância entre-eixos e centro de gravidade baixo. Na dianteira, os faróis full LED matrix são separados pela grade frontal singleframe e oferecem um visual muito agradável.


O modelo vem com rodas exclusivas de 20 polegadas com detalhes em preto brilhante, frisos decorativos na cor preta e grade singleframe na cor cinza.

Internamente, o modelo transmite a sensação de cockpit, com posição baixa de assento e painel de instrumentos levemente inclinado ao condutor.


Os materiais aplicados seguem conceitos sustentáveis, com uso de materiais reciclados feitos de garrafas plásticas usadas e fibras residuais. Em termos de performance, o coeficiente de arrasto de apenas 0,24 fornece alta eficiência e longo alcance.

O propulsor elétrico com 476 cavalos de potência (até 530 cavalos quando utilizado o modo overboost) e torque de 640 Nm atua em sintonia com a tração integral quatro.


O desempenho é de superesportivo, com a aceleração de 0 a 100 quilômetros por hora em 4,1 segundos e velocidade máxima de 245 quilômetros por hora, segundo dados da importadora.

A autonomia é de 308 quilômetros.

Com autonomia de 308 quilômetros, Audi e-tron GT chega a 245 km/h Read More »

Rolar para cima
https://www.bnnp-jateng.com/ https://disdukcapil-kotasorong.com/ https://www.springfieldstreetchoir.org/ https://www.sudagroindustries.com/