economia

Segmento de motocicletas registra crescimento de 21,7%

A indústria de motocicletas instalada no PIM – Polo Industrial de Manaus registrou alta de 21,7% no primeiro bimestre de 2025. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, foram produzidas 342.799 unidades, o melhor resultado para o setor em 14 anos.

Em fevereiro foram produzidas 176.698 motocicletas, volume 25,8% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado e 6,4% na comparação com janeiro. Ainda de acordo com levantamento da Abraciclo, esse foi o melhor resultado para o mês desde 2008.

“Esse crescimento expressivo é resultado do planejamento estratégico e da ampliação da capacidade produtiva das fabricantes para atender a demanda crescente do mercado”, explica Marcos Bento, presidente da Abraciclo. “A motocicleta ganha cada vez mais protagonismo na vida dos brasileiros”, complementa Bento.

Para este ano, a perspectiva da Abraciclo é de que sejam fabricadas 1.880.000 unidades, alta de 7,5% em relação ao ano anterior.

Produção por categoria

As três categorias mais produzidas no primeiro bimestre e em fevereiro foram Street, Trail e Motoneta. Nos dois primeiros meses, saíram das linhas de montagem 179.677 unidades da Street, o que corresponde a 52,4% do total fabricado. A produção da Trail atingiu 69.057 motocicletas (20,1% da produção) e da Motoneta somou 46.000 unidades (13,4%).

Em fevereiro, foram fabricadas 92.485 motocicletas da categoria Street (52,3% do volume fabricado). Na sequência, vieram a Trail (20,5% da produção), seguida pela Motoneta (com 13,4%).

Em fevereiro, foram 33.011 unidades, uma alta de 27,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em números absolutos, os modelos de baixa cilindrada lideraram o ranking de produção, com 139.310 motocicletas e 78,8% do volume total fabricado. A fabricação de motocicletas de alta cilindrada totalizou 4.377 unidades (2,5% da produção).

Varejo

Nos dois primeiros meses do ano, foram emplacadas 307.972 motocicletas, crescimento de 10,1% em relação ao mesmo período de 2024. Em fevereiro, os licenciamentos somaram 155.989 unidades. O volume é 14,4% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado e 2,6% maior na comparação com janeiro.

Segundo levantamento da Abraciclo, esse foi o melhor fevereiro registrado para o varejo de motocicletas no mercado brasileiro.

Com 20 dias úteis, a média diária de vendas em fevereiro foi de 7.799 unidades.

Exportações

No primeiro bimestre, foram embarcadas 5.600 motocicletas, elevação de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em fevereiro, as exportações de motocicletas somaram 2.793 unidades, praticamente o mesmo volume registrado no mesmo mês do ano passado.

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Carnaval de Campinas reúne 250 mil pessoas e fatura R$16 milhões

A folia de carnaval de Campinas é uma das festas populares mais importantes da RMC. Este ano reuniu 250 mil pessoas ao longo dos dois finais de semana de pré-Carnaval e dos cinco dias de folia oficial. Com um total de 240 horas de festa, o evento descentralizado impulsionou a economia local, movimentando R$ 16 milhões. Além disso, a folia fomentou o turismo, a cultura e gerou oportunidades para trabalhadores do setor.

Diversidade

Ao longo do período, 60 blocos desfilaram pela cidade, trazendo uma programação diversificada que incluiu desde os tradicionais blocos de marchinha e samba até eventos específicos como o CarnaRock, voltado para os fãs de rock, e o bloco pet, que reuniu tutores e seus cães em um momento especial de folia. A descentralização da festa foi um dos destaques deste ano, levando o Carnaval para diferentes regiões e ampliando o acesso da população. Além disso, os blocos representantes das escolas de samba marcaram presença, intensificando a cultura carnavalesca de Campinas.

Impacto

O impacto econômico foi expressivo. De acordo com a Acic – Associação Comercial e Industrial de Campinas, a movimentação financeira alcançou R$ 16 milhões, impulsionada pelo aumento na programação e fortalecimento do turismo regional. Os setores mais beneficiados foram alimentação e bebidas, turismo e vestuário, com destaque para a busca por fantasias e adereços. O segmento de bebidas e alimentação cresceu 6%, refletindo o aumento da circulação de pessoas e o consumo nos blocos de rua.

Os ambulantes também comemoraram os ganhos com a festa. Segundo a Setec, autarquia responsável pelo uso e ocupação do solo de Campinas, 140 ambulantes foram cadastrados para atuar temporariamente no evento, reforçando o time dos trabalhadores fixos que já atendem os bairros. Ao todo, os ambulantes que atuaram no Carnaval movimentaram R$ 1,5 milhão em vendas durante os dias de festas.

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Iguatemi S.A. encerra 2024 com R$ 21,2 bilhões em vendas

A Iguatemi S.A. [IGTI11], uma das maiores Companhias full service no setor, com participação em 14 shopping centers, dois premium outlets e quatro torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365 e das lojas próprias operadas pela i-Retail, encerrou 2024 com indicadores recordes em seus resultados operacionais e financeiros, que reforçam a resiliência e consistência da empresa e de seus ativos. Durante todo o ano, a Iguatemi, que na região administra o Iguatemi Campinas e o Galleria Shopping, registrou crescimento constante e encerrou o 4T24 com R$ 7 bilhões em vendas totais, um incremento de 19,2% sobre o 4T23, na mesmas bases as vendas apresentaram crescimento real de 6,3 pontos percentuais. No acumulado de 2024, a Iguatemi alcançou R$ 21,2 bilhões em vendas totais, aumento de 12,1% em relação a 2023.

O destaque principal é o EBITDA ajustado consolidado que encerrou o ano chegando a R$ 1,02 bilhão pela primeira vez na história da Iguatemi. Já no 4T24, o indicador atingiu R$ 315,3 milhões, 19,4% acima versus 4T23, com margem EBITDA ajustado de 84,0%, 4,2 p.p. acima na mesma comparação.

“Entregamos um 2024 com performance excelente. As nossas vendas registraram crescimento de 11,1% acima do 4T23 (considerando a mesma base de ativos). Com as mudanças de portfólio, como a saída do Iguatemi São Carlos e entrada do RioSul, contribuindo para um crescimento de 14,8% nas vendas/m², reiteramos nossa estratégia de qualificação do mix e ativos”, explica Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A. “E cumprimos mais um guidance de receita líquida shoppings com resultados próximos do topo dos indicadores, como estamos fazendo desde 2008. Atingimos o topo do guidancena linha de receita líquida na unidade de shoppings, com crescimento de 7,2%, mesmo em um ano com cinco meses de IGP-M negativo e os impactos que sofremos em maio com as enchentes no Rio Grande do Sul. Da mesma forma, a margem EBITDA alcançou 84,5% na unidade de shoppings e 77,4% no consolidado. Em relação ao CAPEX, totalizamos R$ 235,3 milhões, ultrapassando um pouco o limite estabelecido devido à antecipação de reformas na praça de alimentação do Iguatemi São Paulo”, completa o executivo.

Com o forte crescimento vindo dos empreendimentos em 2024, a Iguatemi também avançou trimestre a trimestre em seus resultados tanto em lucro líquido quanto em fluxo de caixa proveniente das operações (FFO).  No 4T24 o Lucro Líquido ajustado foi de R$ 164,1 milhões, 21,9% acima do 4T23, com margem líquida ajustada de 43,7%, um aumento de 3,0p.p. na margem versus o mesmo período do ano passado, excluindo o efeito da linearização, Infracommerce e o resultado do SWAP das ações e ganho/prejuízo de capital. No ano, o indicador somou R$ 497,5 milhões, crescendo 28,1% em comparação a 2023 e com margem líquida de 37,6%.

Já o FFO ajustado atingiu R$ 219,3 milhões no 4T24, 23,3% acima do 4T23, com margem FFO ajustada de 58,4%, e R$ 693,2 milhões no ano, 23,2% acima de 2023 e com margem de 52,5%. A alavancagem da Iguatemi S.A. encerrou o trimestre em 1,84xDívida Líquida/EBITDA ajustado, considerando o ajuste gerencial que considera a saída de caixa já do RioSul.

A entrada de lojistas qualificados e a consequente diminuição de área vaga impactou positivamente as vendas mesmas áreas (SAS) e vendas mesmas lojas (SSS), que no 4T24 atingiram, respectivamente, 11,1% e 9,5%. No ano, os indicadores chegaram a 9,7% e 7,5% de crescimento. Ainda, no último trimestre, o mais aquecido do ano, os segmentos de Joalherias e Serviços foram os destaques, crescendo 20,1% e 12,0% acima do 4T23. 

O patamar robusto de vendas que se manteve durante todo o ano e a qualificação contínua do mix possibilitou à Iguatemi continuar com o crescimento real na renovação de contratos de aluguel, com leasing spread positivo de 9,5% para os contratos renovados nesse período de janeiro a dezembro de 2024. Estes movimentos contribuíram para o crescimento de aluguéis mesmas lojas (SSR) e aluguéis mesmas áreas (SAR) a atingir 7,6% e 6,0% no 4T24, com crescimento real sobre a média do reajuste aplicado nos últimos 12 meses de 5,9 p.p. e 4,3p.p.  No ano, o SSR e o SAR atingiram 6,1% e 4,4%.

Reflexo da forte comercialização dos últimos trimestres, a taxa de ocupação chegou a 97,7% no 4T24, 1,8 p.p acima do 3T24, atingindo seu melhor desempenho desde 2010. No ano, a taxa de ocupação média foi de 95,7%, 2,5x p.p. acima de 2023 e superando a média do mercado de 95,3%, de acordo com dados da Abrasce.

A Iguatemi também registrou custo de ocupação de 10,5% no 4T24, 0,4 p.p. abaixo do 4T23. No ano, o indicador encerrou em 11,1%. O custo de ocupação saudável, levou a Iguatemi a encerrar 2024 com a menor inadimplência líquida de sua história, atingindo -1,1% no ano e -3% no 4T24. Esse resultado é decorrente do crescimento de vendas, que atrelado à queda no custo de ocupação, tem contribuído para uma base de lojistas cada vez mais saudável.

A receita bruta foi de R$ 430,0 milhões no 4T24, crescendo 12,5% versus 4T23 e R$ 1,5 bilhão no ano, representando um aumento de 7,0%. Excluindo o efeito da linearização, a receita líquida ajustada atingiu R$ 375,2 milhões no 4T24, crescendo 13,5% em relação a 4T23, e R$ 1,3 bilhão no ano, aumento de 7,7% vs. o ano passado. A Receita de Aluguel, composta por Aluguel Mínimo, Aluguel Percentual (overage) e Locações Temporárias, teve crescimento de 8,3% em relação ao 4T23, representando 74,9% da receita bruta de shoppings. Já no ano, a receita de aluguel teve crescimento de 4,1% sobre 2023.

As operações da i-Retail e Iguatemi 365 mantiveram o breakeven e apresentaram um aumento da Receita bruta de 32,6% na comparação com o 4T23, refletindo a inclusão da Loewe ao portfólio, além do crescimento orgânico de vendas das lojas existentes. No acumulado de 2024, a Receita Bruta apresentou um crescimento de 15,1% em relação à 2023, os custos e despesas reduziram em 9,1% devido ao reposicionamento estratégico do Iguatemi 365. Com isso, o EBITDA em 2024 somou R$ 11,6 milhões, com uma margem de 9,3%.

Destaques de 2024 

A Iguatemi seguiu focada na alocação eficiente de capital para fortalecer seu portfólio. Entre os destaques, adquiriu 16,6% do Shopping RioSul, um dos mais relevantes do país, assumindo sua administração em novembro.

Em sua estratégia digital e no relacionamento com clientes, a Iguatemi S.A alcançou marcos importantes. A quinta edição da Iguatemi Collections (outubro-novembro) registrou aumento de 20% nas vendas identificadas e 15% no gasto médio por cliente em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já a campanha de Natal, patrocinada pelo cartão XP Visa Infinite, elevou em 11% o número de participantes e 22% a venda identificada em relação ao 4T23.

Os eventos seguiram impulsionando a atratividade dos empreendimentos. Destaques incluem a exposição Chaves no Iguatemi Campinas e Esplanada, o evento Disney+ no Iguatemi São José do Rio Preto e Campinas, a 8ª edição do Iguatemi Talks Fashion e as paradas de Natal, que encantaram os clientes em toda a rede.

Ainda, como evento subsequente, em janeiro, a Iguatemi S.A aprovou o cancelamento de ações em tesouraria de 3,9 milhões de ações (Aproximadamente R$77 milhões pela cotação de ontem), além disso aprovamos um novo Programa de Recompra de Ações de R$ 140 milhões em 18 meses, além de aprovar um novo Programa de Recompra de Ações de R$ 140 milhões em 18 meses. A decisão substitui o programa anterior, de R$ 136 milhões.

A Companhia iniciou 2025 confiante e com boa expectativa para mais um ano de crescimento, tanto que em janeiro as vendas totais do portfólio alcançaram um aumento estimado de 18,1% vs.janeiro/24. “A solidez dos nossos resultados em 2024, mesmo em um contexto desafiador, evidencia nosso posicionamento assertivo no setor e o potencial dos nossos empreendimentos. Por essa razão, continuamos focados em fortalecer nossos shoppings, com um mix de lojas diferenciado e inovação para aumentar o fluxo qualificado de clientes e continuar aprimorando as experiências de consumo e lazer para os nossos clientes. Para isso, trazemos nosso guidance para 2025: queremos atingir um crescimento da receita líquida shoppings entre 7 – 11%, margem EBITDA – Shoppings entre 82 – 85%, margem EBITDA – Shoppings total entre 75 – 79% e CAPEX entre R$330 – 400 milhões”, finaliza Guido Oliveira.

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Após ofensiva de Trump, Brasil reforça uso de moeda local no Brics

Em meio à ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brics, a presidência do Brasil do bloco se comprometeu a desenvolver uma plataforma que permita aos países-membros usarem suas próprias moedas para o comércio entre eles, o que poderia abrir caminho para substituir, em parte, o dólar como moeda do comércio internacional.

“De forma a cumprir o mandato estabelecido pelos líderes do Brics na Cúpula de Johanesburgo em 2023, a presidência do Brasil dará continuidade aos esforços de cooperação para desenvolver instrumentos de pagamento locais que facilitem o comércio e o investimento, aproveitando sistemas de pagamento mais acessíveis, transparentes, seguros e inclusivos”, informa o documento.

A medida contraria os interesses dos Estados Unidos, que iniciaram uma guerra comercial com a elevação de tarifas para alguns mercados e produtos, incluindo o aço e alumínio, mercadorias que o Brasil exporta para o país norte-americano.

Nessa quinta-feira (13), antes de se reunir com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que faz parte do Brics, o presidente Trump disse que o bloco estaria “morto” depois das ameaças que fez de taxar em 100% as importações dos países que substituam o dólar.

Por sua vez, o documento da presidência brasileira do Brics afirma que o “recurso insensato ao unilateralismo e a ascensão do extremismo em várias partes do mundo ameaçam a estabilidade global e aprofundam as desigualdades”.

O documento completa dizendo que “o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem destacado o potencial do Brics como espaço para construção das soluções de que o mundo tanto precisa. Mais do que nunca, a capacidade coletiva de negociar e superar conflitos por meio da diplomacia se mostra crucial. Nosso agrupamento dialoga com todos e está na vanguarda dos que defendem a reforma da governança global”. (Texto e fotos Agência Brasil)

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“Vamos baixar o custo de vida”, afirma presidente Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (5), que vai baixar o custo de vida no país e que a cesta básica de alimentos vai ficar mais acessível ao povo brasileiro. Em entrevista a rádios de Minas Gerais, Lula disse que o governo “leva muito a sério” a inflação e que ela está “razoavelmente controlada”.

De acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ao longo do ano passado o grupo alimentos e bebidas foi o que mais pressionou o bolso dos brasileiros. Em 2024, a inflação oficial do país fechou em 4,83%.

“Nós levamos[a inflação] muito a sério e eu acho que está razoavelmente controlada”, disse. “Nós temos consciência que nós vamos baixar a inflação, nós temos consciência que nós vamos baixar o custo de vida, e nós temos consciência que a cesta básica vai ficar mais acessível ao povo brasileiro, porque é disso que o povo precisa, alimento barato de qualidade na mesa, e o governo inteiro está trabalhando com isso”, afirmou o presidente.

O presidente Lula concorda que há determinados alimentos que seguem com preço alto, e disse que o governo vem dialogando sistematicamente com os setores produtivos e de distribuição para encontrar uma solução para o barateamento dos produtos.

“Por exemplo, a carne tá muito alta, nós temos outros produtos que estão altos e nós precisamos discutir com os setores por que esses preços cresceram tanto de 12 meses para cá? Porque a verdade é que, em 2023, a carne caiu 30% e depois ela voltou a subir. Não tem um único fator que mostra o preço das coisas. O que nós precisamos é tentar ajustar, porque a inflação causa muito prejuízo ao povo trabalhador”, disse.

Lula comentou ainda sobre a preocupação do governo com o impacto do aumento dos preços dos combustíveis. A Petrobras está analisando um possível reajuste no valor do litro do óleo diesel, que acumula defasagem de preço por causa do dólar ao longo dos últimos meses.

“Nós estamos discutindo para saber o seguinte, como é que a gente faz a compensação na hora que você tem um reajuste em que esse reajuste pode impactar no preço do transporte e o transporte impactar no preço do alimento”.

Reforma ministerial

O presidente concedeu entrevista às rádios ItatiaiaMundo Melhor e BandNewsFM BH, todas de Minas Gerais, que o questionaram sobre a possível indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para ser ministro. Pacheco também é cotado para ser o candidato da base do PT ao governo mineiro em 2026.

Lula afirmou que não tem pressa de fazer nenhuma reforma, mas que quer “ajustar as peças que nós temos que trocar”. O PSD, aliado do governo, já conta com três ministérios na Esplanada, o de Minas e Energia, com Alexandre Silveira; Agricultura e Pecuária, com Carlos Fávaro; e Turismo, com Celso Sabino.

O presidente garantiu que, ao menos, Silveira ficará no cargo. “Não há porque mexer numa coisa que está fazendo uma revolução no setor energético brasileiro e no setor de minas desse país”, disse, elogiando o ministro.

Sobre os demais ministérios, Lula afirmou que vai discutir com o PSD e com outros partidos aliados sobre eventuais mudanças. (Fotos e texto Agência Brasil)

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Copom aponta para aumento da Selic em 1 ponto em março

A taxa básica de juros da economia, a Selic, deve aumentar novamente em um ponto percentual (p.p), em março. É o que aponta a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça-feira (4). Segundo o Copom, o cenário de inflação de curto prazo segue adverso, principalmente em razão do aumento nos preços dos alimentos. Mantido esse cenário, o comitê aponta que a inflação deve ficar acima da meta pelos próximos 6 meses.

“Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, o comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião”, informa o Copom.

Na semana passada, o comitê aumentou a Selic para 13,25% ao ano, por entender que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta. A ata destacou que os preços dos alimentos se elevaram de forma significativa, em função, dentre outros fatores, da estiagem observada ao longo do ano passado e da elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi.

Com relação aos bens industrializados, o movimento recente de aumento do dólar pressiona preços e margens, sugerindo maior aumento em tais componentes nos próximos meses.

Para os integrantes do comitê, esse aumento tende a se propagar para o médio prazo. “Essa decisão [de aumentar a Selic] é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, explica o comitê na ata.

Ainda segundo o Copom, a inflação de serviços segue acima do nível compatível com o cumprimento da meta, de acordo com as observações mais recentes. A ata destaca que, ao longo dos últimos trimestres, a atividade econômica manteve o dinamismo, em particular, no ritmo de crescimento do consumo das famílias.

Outro ponto destacado é que o mercado de trabalho também se mostrou aquecido, juntamente com o mercado de crédito. Esse quadro foge do cenário-base defendido pelo comitê para o recuo da inflação. Esse cenário envolve uma política econômica contracionista, com desaceleração da atividade econômica.

“Foi destacado, na análise de curto prazo, que, em se concretizando as projeções do cenário de referência, a inflação acumulada em 12 meses permanecerá acima do limite superior do intervalo de tolerância da meta nos próximos 6 meses consecutivos. Desse modo, com a inflação de junho deste ano, configurar-se-ia descumprimento da meta sob a nova sistemática do regime de metas”, disse o Copom.

O regime de meta de inflação determina que o índice deve ficar em 3% no acumulado em 12 meses, com bandas de 1,5 p.p. para cima ou para baixo. Se ficar acima do limite da banda por mais de 6 meses seguidos, há o descumprimento da meta.

O BC voltou a apontar o dinamismo da economia com vigor nas concessões de crédito amplo, política fiscal expansionista e o fomento do pleno emprego como fatores que têm dado suporte ao consumo e à demanda agregada, pressionando a inflação.

O Copom adiantou que vai seguir observando esses fatores para o desempenho da “estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante”.

“Como o mercado de trabalho segue aquecido, é difícil avaliar em que medida uma eventual desaceleração refletiria enfraquecimento da demanda ou pressões de oferta, portanto, com impactos diferentes sobre a inflação. O Comitê seguirá acompanhando a atividade econômica e reforça que o arrefecimento da demanda agregada é um elemento essencial do processo de reequilíbrio entre oferta e demanda da economia e convergência da inflação à meta”.

Em relação ao cenário externo, o Copom aponta ainda que o cenário também permanece desafiador, em função, principalmente, da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos. O cenário-base do comitê segue sendo de desaceleração gradual e ordenada da economia norte-americana.

Entretanto, o comitê chama a atenção para algumas incertezas na política econômica, tais como a introdução de tarifas à importação, adoção de possíveis estímulos fiscais, restrições na oferta de trabalho, e alterações importantes em preços relativos decorrentes de reorientações da matriz energética, “o que pode impactar negativamente as condições financeiras e os fluxos de capital para economias emergentes.”

“O comitê acompanhou com atenção os movimentos do câmbio, que tem reagido, notadamente, às notícias fiscais domésticas, às notícias da política econômica norte-americana e ao diferencial de juros. A consecução de determinadas políticas nos Estados Unidos pode pressionar os preços de ativos domésticos”, diz a ata. (Texto e fotos Agência Brasil)

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Boletos podem ser pagos por Pix a partir desta segunda-feira

A partir de hoje (3), os boletos poderão ser pagos não apenas por código de barras, mas por meio de outros instrumentos, como o Pix. Entra em vigor resolução aprovada pelo Banco Central (BC) em dezembro que moderniza o tradicional boleto bancário.

Agora, os boletos poderão conter um código QR específico para o pagamento via Pix. Basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem é que a operação por Pix é compensada instantaneamente, sem necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.

Outra novidade aprovada pela resolução de dezembro ainda depende de instrução normativa do BC para entrar em vigor. O boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico) permite a transferência de titularidade de papéis quando a dívida é comercializada e troca de mãos.

Segundo o BC, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei nº 13.775, de 20 de dezembro de 2018. A instrução normativa definirá os tipos de ativos financeiros que podem ser vinculados ao boleto dinâmico.

Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legitimo detentor de direitos. Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

De acordo com o Banco Central, a criação do boleto dinâmico representa enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.

“Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota em dezembro.

Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas. (Agência Brasil)

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Produção da indústria brasileira recua 0,6% em novembro

A produção da indústria brasileira recuou 0,6% na passagem de outubro para novembro. Foi o segundo mês consecutivo de queda. Em outubro o setor já tinha caído 0,2%. No entanto, no conjunto dos 11 meses de 2024, a indústria acumula alta de 3,2% e, em 12 meses, expansão de 3%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, a indústria brasileira se posiciona 1,8% do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 15,1% abaixo do ponto mais alto já registrado, em maio de 2011.

De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, as perdas na indústria em outubro e novembro (acumulado de 0,8%) são, de certa forma, impacto de questões como desvalorização do real ante o dólar e aumento da taxa básica de juros da economia, a Selic.

“Não imagino que o aumento de juros já tenha um efeito direto, porque começou em setembro, mas claro que isso gera impacto na expectativa de consumidores e empresários”, avalia.

Outro fator que pode ter influenciado o recuo industrial é o aumento no preço dos alimentos, que tem o efeito de comprometer mais o orçamento das famílias e diminuir a busca por bens de consumo.

“Isso traz algum tipo de reflexo sobre a renda disponível das famílias, pode ter impacto sobre as decisões de consumo”, diz.

Na comparação com novembro de 2023, foi registrada alta de 1,7% na produção industrial – sexta expansão consecutiva nesse tipo de comparação interanual.

Analisando o desempenho de outubro para novembro de 2024, o IBGE aponta que 19 dos 25 ramos industriais ficaram no campo negativo. “É um sinal amarelo importante”, adverte Macedo.

As atividades de maior influência negativa foram veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,5%), e coque (derivado do carvão), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,5%).

Macedo ressalta que a queda de dois dígitos na produção de veículos ainda mantém saldo positivo em relação ao fim de 2023.

“Isso não tira o comportamento que a atividade teve ao longo do ano. O patamar está 14,2% acima de 2023”.

O resultado entre meses seguidos, anunciado nesta quarta-feira (-0,6%), é o menor para um mês de novembro desde 2019, quando houve recuo de 2,3%. (Agência Brasil)

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Dólar fecha em R$ 6,06 e atinge recorde desde Plano Real

Em mais um dia de turbulência no mercado financeiro, o dólar voltou a subir e a fechar no maior valor nominal desde a criação do real. A bolsa de valores alternou altas e baixas, mas encerrou o dia com queda.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (2) vendido a R$ 6,069, com alta de R$ 0,068 (+1,13%). A cotação operou o dia inteiro em alta. Na máxima do dia, por volta das 13h, chegou a R$ 6,09.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.235 pontos, com queda de 0,34%. O indicador chegou a subir 0,13% por volta das 14h50, mas voltou a ficar negativo nas horas finais de negociação.

A indefinição em relação ao pacote fiscal e ao aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda interferiu nas negociações. Das medidas anunciadas na última quinta-feira (28), o governo até agora não enviou a proposta de emenda à Constituição que limita o valor do abono salarial nem os projetos de lei que reformulam a previdência dos militares e que pretendem mudar a cobrança de Imposto de Renda.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, passou a tarde no Palácio do Planalto fechando o texto final das propostas. (Agência Brasil/Reuters)

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Mercado financeiro estima inflação de 4,62% em 2024

As expectativas do mercado financeiro relacionadas a inflação e câmbio estão em alta. Já as relativas ao Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa básica de juros (Selic) permanecem estáveis, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central.

No caso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), considerado a inflação oficial do país, o boletim apresenta expectativas de alta há seis semanas, chegando a 4,62% para o fechamento de 2024. Há uma semana, a expectativa era de que o ano fecharia com uma inflação de 4,59%. Há quatro semanas, a previsão era 4,39%.

Para 2025, as expectativas apresentadas no boletim semanal é de que o ano feche com uma inflação de 4,1%, acima das projeções apresentadas nas últimas quatro semanas, que variaram de 3,96% a 4,03%. O mercado projeta, para 2026, que o ano fechará com um IPCA de 3,65%. É a segunda semana seguida de alta.

A estimativa para 2024 mantém-se acima do teto da meta de inflação a ser perseguida pela autoridade monetária, de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua fixado em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Câmbio e PIB

As expectativas relacionadas ao valor do dólar aumentaram pela quarta semana consecutiva, chegando a R$ 5,55. Há uma semana, o mercado financeiro projetava que a moeda norte-americana fecharia 2014 custando R$ 5,50; e há quatro semanas, R$ 5,40. Para os anos subsequentes, o mercado projeta que o dólar fechará cotado a R$ 5,48 em 2025; e R$ 5,40 em 2026.

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As previsões para o crescimento do país permanecem estáveis, o que era de certa forma esperado, uma vez que já estamos em novembro. Com isso, o mercado financeiro mantém em 3,10% as expectativas de crescimento do PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país. Para 2025 e 2026, as expectativas são de crescimento de 1,94% e 2%, respectivamente.

Selic

Também se mantém estável as expectativas do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) ao final do ano, em 11,75%. Este percentual tem se mantido estável há seis semanas consecutivas. Para 2025, é esperado que o ano feche com uma Selic de 11,5%; e para 2026, em 10%. (Agência Brasil)

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