emergência

Num socorro, passar as informações certas podem salvar uma vida

Aconteceu um acidente e é preciso ligar para o serviço de emergência. Qual número acionar? Esta pode ser a primeira dúvida que surge no momento de pedir socorro. O Serviço Móvel de Urgência (Samu), que é acionado pelo telefone 192, atende ocorrências de emergência e urgência clínicas e traumáticas, como problemas cardiorrespiratórios, trabalhos de parto, crises hipertensivas, hipoglicemia, acidentes com múltiplas vítimas, entre outras. Atende desde as ocorrências menos graves até as gravíssimas, em todas faixas etárias.

Com equipamentos e tecnologias de ponta, o Samu de Campinas tem 250 profissionais, treinados e qualificados com excelência e em constante treinamento, para atender urgências e emergências.

Estrutura 

O Samu possui dois tipos de ambulâncias para atendimento: as Unidades de Suporte Avançado (USAs) ou viaturas UTI, que são equipadas para atendimentos complexos em situações de urgência e emergência, de pacientes em estado grave ou crítico, que necessitem de cuidados médicos intensivos, e as Unidades de Suporte Básico (USB) ou viaturas básicas, destinados ao atendimento e ao transporte de pacientes que não necessitam de intervenção médica no local ou durante o transporte.

Suporte Avançado

Essas ambulâncias contam com equipamentos supermodernos e funcionam como UTIs móveis, nas quais é possível realizar intubações orotraqueais, a manutenção do paciente em ventilação mecânica, e ofertar o suporte avançado de vida até chegar a uma unidade hospitalar. O Samu Campinas é pioneiro no oferecimento da medicação Tenecteplase, um trombolítico usado em casos de infarto do coração.* A USA é tripulada por uma equipe composta por médico intervencionista, enfermeiro e condutor.

 Suporte Básico

As viaturas Unidade de Suporte Básico (USB) ou viaturas básicas são veículos destinados ao atendimento e ao transporte de pacientes que não podem aguardar a intervenção médica no hospital, sem risco imediato de morte. Essas unidades são equipadas com materiais para imobilização, curativos, acesso venoso, entre outros. As USBs de Campinas possuem desfibrilador externo e automático (utilizado em casos de arritmia cardíaca) e são capazes de fazer atendimentos em pacientes com hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue) e até partos emergenciais, entre outros. A USB é tripulada por um técnico de enfermagem e o condutor.

Controle 

Outro ponto importante da chamada para o Samu é que a pessoa ao telefone mantenha a calma e responda a todas as perguntas feitas, porque isso pode impactar no tempo de chegada da ambulância ao local.

Ao ligar para o 192, o cidadão vai falar com o técnico auxiliar de Regulação Médica (TARM), um profissional que atua na Central de Regulação do Samu, responsável por receber as ligações de emergência, coletar informações e encaminhar os casos para o médico regulador. Esse profissional auxilia o médico e faz perguntas importantíssimas, além de registrar qual é a queixa.

Apesar de geralmente as pessoas estarem nervosas quando ligam, é muito importante responder com clareza e objetividade o que o TARM pergunta: nome do solicitante, confirmação do número do telefone que está realizando a ligação, o endereço, que é fundamental ser passado com as informações completas: rua, número, bairro e principalmente, um ponto de referência, porque isso vai dar assertividade e agilidade para a viatura chegar ao local.

Depois de conversar com o TARM, o solicitante fala com o médico, o profissional conversa com todas as ligações que são feitas. “O cidadão é o olho do médico na cena e por isso ele tem que estar calmo. Ele vai fazer perguntas mais específicas e, baseado nessas informações, o profissional vai definir qual a prioridade, com base na gravidade da vítima naquela ocorrência, e assim definir o tipo de recurso: se é suporte avançado ou suporte básico de vida”, explica  Ana Carolina Sichiroli, coordenadora de Urgência e Emergência do Samu e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar.

Segundo ela, a classificação de prioridades também é realizada para os atendimentos de suporte básico e tem o objetivo de atender primeiro as pessoas com maior gravidade, semelhante às classificações nos hospitais e UPAs para o atendimento de emergência. Assim como toda a rede Mário Gatti, da qual o Samu faz parte, o serviço móvel é porta aberta e não nega atendimento. “Todos são atendidos, mas existe a prioridade por ordem de gravidade”, ressalta Ana Sichiroli.

Atendimento

O tempo de solicitação até a chegada da ambulância do Samu vai depender da gravidade e do local da ocorrência. “Às vezes conseguimos chegar em dois, cinco minutos. Outras vezes, existe a questão do trânsito e aí o tempo pode subir para uns 10 minutos”, explica a coordenadora do Samu.

Para chegar mais rápido até o local, as viaturas são descentralizadas. Existe a base do Centro, onde ficam uma ambulância avançada e cinco básicas. Dentro da UPA Anchieta ficam uma viatura avançada e três básicas. Já a UPA Campo Grande é a base de duas ambulâncias básicas. O Complexo Hospitalar Prefeito Edivaldo Orsi (Ouro Verde) é o local onde fica uma ambulância avançada e duas básicas.

O Samu de Campinas foi o primeiro no Brasil a ter o Tenecteplase, medicação usada para infarto do coração, que remove a obstrução de artérias coronárias. O fármaco, que salva vidas, está no Serviço Móvel de Urgência de Campinas desde 2012 e é um diferencial para o atendimento de urgência e emergência da população.

Bombeiros

O Corpo de Bombeiros é acionado pelo 193 e faz resgates e salvamentos, como por exemplo, atendimentos de afogamento, incêndios, cenários de acidentes em que veículos têm ferragens retorcidas e necessitam retirar as vítimas do interior dos carros, entre outros. São profissionais que passam pela academia dos Bombeiros e são altamente qualificados.  O Corpo de Bombeiros, em conjunto com o Grau (Grupo de Resgate e Atenção às Urgências), possui uma viatura de suporte avançado, assim como o Samu. Os dois serviços atuam em parceria para atender a população de Campinas.

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Atendimento do SUS Municipal começa a ser implantado em Campinas

Desde a última segunda-feira (10), a Secretaria de Saúde de Campinas começou a implantar um novo serviço de recepção nas unidades do SUS Municipal. O objetivo é qualificar a assistência inicial aos pacientes das redes de atenção primária e secundária.

“O objetivo é garantir que a recepção dos usuários nas unidades de saúde seja mais acolhedora e ocorra de forma humanizada e ágil. O intuito é otimizar o tempo de espera, melhorar o esclarecimento de dúvidas e as orientações para acesso aos serviços disponíveis na rede pública e sobre realização de procedimentos, quando necessário”, destacou a diretora de Saúde de Campinas, Mônica Macedo Nunes.

No primeiro dia, 52 pessoas começaram a trabalhar em 32 dos 68 centros de saúde (CSs), além da Policlínica II, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e Centro de Convivência e Cooperativa Tear das Artes. A implantação ocorre gradativamente e deve ser finalizada até o fim de março.

Ao todo serão 244 funcionários para atuar em todos os serviços da Saúde, incluindo os demais CSs, centros de atenção psicossocial (CAPs) e assistências em especialidades.

Os recepcionistas são de empresa tercerizada e o contrato tem 30 meses de duração, mas pode ser prorrogado. O custeio conta com emendas impositivas municipais direcionadas à Saúde pelos vereadores Débora Palermo (R$ 280 mil), Eduardo Magoga (R$ 384 mil), Higor Diego (R$ 150 mil), Permínio Monteiro (R$ 100 mil) e Rubens Gás (R$ 580 mil).

Acesso Fácil

Esta ação integra o Programa Acesso Fácil Saúde Campinas que, entre outras ações, prevê também a implantação do Projeto de Informatização de todas as recepções dos serviços de saúde do município, com instalação de softwares específicos, totens de auto-atendimento e painéis de senha. Esta etapa está em processo de licitação.

Serviços

Os endereços e horários de funcionamento dos serviços do SUS Municipal estão disponíveis no link: https://www.campinas.sp.gov.br/secretaria/saude/pagina/unidades-de-saude ou por meio da assistente virtual Ana – Acesso Fácil Saúde Campinas no WhatsApp: (19) 9.9836.7582.

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Amanhã vai ter o Treinamento Prático de Extremos Climáticos

Amanhã (22) das 9h30 às 12h, será realizado o Treinamento Prático de Extremos Climáticos, no Largo do Rosário. A ação contempla técnicas de enfrentamento a diversas situações cotidianas relacionadas ao clima.

O evento é organizado pelo Orçamento Cidadão e pela Defesa Civil de Campinas com apoio do Corpo de Bombeiros, Sanasa, CPFL e Secretarias do Clima, Meio Ambiente e Sustentabilidade; Saúde; e Serviços Públicos. O treinamento é um desdobramento da Capacitação de Líderes Comunitários para Enfrentamento de Extremos Climáticos, que foi realizada nas cinco regiões de Campinas entre os meses de março e maio.

Mais de 60 pessoas já estão confirmadas no treinamento. Entre elas, há líderes comunitários, conselheiros do Orçamento Cidadão e mais pessoas que participaram das primeiras edições teóricas. Quem quiser se inscrever antecipadamente para o treinamento pode fazê-lo por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdbeg6zDV3N4S4tbUZWr7zV8wfg3dye_PZbYAcjzQaeg5mZJA/viewform?usp=sf_link.

Prática

A iniciativa é uma oportunidade para que todos que participaram das primeiras edições possam vivenciar situações que podem encontrar no dia a dia. O Corpo de Bombeiros, por exemplo, vai ensinar como sair de um carro energizado e a Secretaria de Serviços Públicos como proceder com relação a galhos de árvores que possam ter caído sob a fiação.

Também será trabalhado o tema da pessoa com deficiência, com atividades que simulam os desafios que PCDs enfrentam em seu cotidiano e  em situações de emergência.

Em outra frente, a Defesa Civil vai mostrar como medir quantidade de chuva com pluviômetro e ensinar como se cadastrar para receber os alertas por SMS com informações de risco e autoproteção enviando mensagem com o CEP para o 40199.

Prevenção 

A Secretaria de Saúde estará com equipe no evento para oferecer orientações de prevenção contra a dengue e a febre maculosa. Quem participar também vai aprender como tirar um carrapato da melhor forma e como recolher um morcego morto. Será uma oportunidade também para ver como registrar fotografias no SISS-Geo, plataforma da Fiocruz, que ajuda a identificar possíveis riscos à saúde pública a partir do registro de imagens de animais mortos.

Participação também da Sanasa que vai levar o furgão que simula uma residência para identificar vazamentos. A Sanasa vai ensinar ainda como vedar a caixa d’água para evitar que o local se torne criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, febre amarela chikungunya e Zika vírus.

Serviço
Treinamento Prático de Extremos Climáticos
Data: 22/06/2024 (sábado)
Horário: 9h30 às 12h
Onde: Largo do Rosário, Centro
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdbeg6zDV3N4S4tbUZWr7zV8wfg3dye_PZbYAcjzQaeg5mZJA/viewform?usp=sf_link

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Consumo de serviços de saúde avança 10,3% após pandemia

O consumo de bens e serviços de saúde foi impactado pela pandemia de covid-19 em seu primeiro ano (2020), ocorrendo o mesmo com os demais segmentos de bens e serviços que tiveram queda de 4,4% em volume.

Em 2021, no entanto, o volume do setor de saúde avançou 10,3%, quase cinco vezes mais do que os bens e serviços não relacionados à saúde (2,3%).

Os dados são da pesquisa Conta-Satélite de Saúde 2021, divulgada nesta sexta-feira (5), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Tassia Holguin, pesquisadora do IBGE, apesar do aumento dos procedimentos de emergência provocados pela pandemia, o isolamento social acabou reduzindo a busca por atendimentos não emergenciais em 2020.

“Em 2020, por conta do isolamento, a gente teve uma queda no número de procedimentos ambulatoriais e hospitalares. As pessoas deixaram de fazer cirurgias eletivas e de ir ao médico e ao dentista. Elas foram postergando”, explica Tassia. “Em 2021, elas precisaram retomar as consultas, cirurgias que não podiam ser mais adiadas e o próprio consumo de medicamentos”, acrescentou.

Expansão

Apesar da redução total do consumo de bens e serviços de saúde, em 2020 o setor teve um aumento de 1,9% nos postos de trabalho nesse primeiro ano de pandemia, enquanto o restante da economia acusou uma perda de 7%.

Os postos de trabalho da saúde pública cresceram 7%, enquanto a fabricação de produtos farmacêuticos teve alta de 4,9%. A saúde privada cresceu apenas 0,2%.

No ano seguinte, o emprego na saúde aumentou mais: 5,1%. No entanto, esse crescimento foi puxado pela saúde privada com alta de 10,8% nos postos de trabalho, enquanto a saúde pública caiu 2,5%.

As atividades relacionadas à saúde eram responsáveis por 8,4 milhões das ocupações no Brasil em 2021, ou 8% do total, bem acima dos 5,2 milhões (5,3%) de 2010.

As remunerações do setor de saúde totalizaram R$ 372,3 bilhões em 2021, o equivalente a 10,5% do total da economia em 2021.

As despesas com saúde no Brasil chegaram a R$ 872,7 bilhões em 2021, o equivalente a 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Do total do PIB, 4% representavam os gastos do governo e 5,7% as despesas das famílias.

Saúde pública

Comparando-se a participação da saúde pública no PIB, em relação a alguns países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil ficou à frente do México (3,1%), mas atrás da média da OCDE (7,4%), Colômbia (7,1%), Chile (5,9%), Reino Unido (10,3%), França (10,4%) e Alemanha (11,1%).

Na comparação com 2020, houve uma queda da participação dos gastos do governo com saúde no PIB, já que no primeiro ano da pandemia, a saúde pública respondia por 4,2% da economia brasileira.

Em 2021, a despesa per capita com o consumo de bens e serviços de saúde de famílias e instituições sem fins de lucro a serviço das famílias alcançou R$ 2.387,50, enquanto os gastos per capita do governo com o fornecimento de serviços de saúde pública e medicamentos foram de R$ 1.703,60.

Em relação aos gastos das famílias com saúde, a maior parte (63,7% ou R$ 318,1 bilhões) foi com serviços de saúde privados. Os medicamentos responderam por 33,7% (R$ 168,3 bilhões) dos gastos com saúde.

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