Gilberto Gil - De Fato! Campinas

Sergio Groove mistura sons nordestinos e jazz, em Barão Geraldo

Cultura, Últimas Notícias / 16 de abril de 2025

O contrabaixista Sergio Groove faz show, nesta quarta-feira, dia 23 de abril, às 20h, na Cervejaria Blacaman, em Barão Geraldo, em Campinas. Além das faixas de seu álbum Bons Ventos, que traz a influência dos sons nordestinos misturados ao jazz, soul, world music, be-bop, balada, entre outros gêneros, no repertório estão também grandes compositores nordestinos como Gilberto Gil, Dominguinhos, Sivuca e Luiz Gonzaga. Carlos Bala, na bateria, Bruno Piapara, na guitarra, e Jorge Doudement, no saxofone, acompanham o músico. A entrada é gratuita.

A brasilidade musical de Sergio, natural do Rio Grande do Norte, dá a seu trabalho efeitos, improvisos e conexões com os sons da natureza. Inquieto, performático, criativo e versátil, ele usa seu contrabaixo para explorar os mais diversos sons e passeia por todos os ritmos do jazz ao baião e músicas do mundo. O músico adquiriu sua identidade no contrabaixo com técnicas próprias e muita criatividade, que o faz sair do previsível. Também brinca com percussão corporal e sonora (beat box), e solfejos, e na sua pedaleira cria outros sons, que o tornam uma banda num contrabaixista só.

O baterista Carlos Bala, que acompanha Sergio nesse show, começou a carreira na década de 70, e tocou ao lado de artistas da música brasileira, como Gal Costa, Maria Bethânia, Chico Buarque, Edu Lôbo, Roberto Carlos, Fagner e Caetano Veloso, entre outros. Também já trabalhou com músicos da cena instrumental, como Léo Gandelman, Wagner Tiso, Jaques Morelembaum e muitos outros.

Bruno Piapara trabalha desde 2005 como músico acompanhante. Multi-instrumentista, produtor e compositor, toca na Família Lima desde 2010. Durante essa trajetória, acompanhou e gravou artistas, como Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, Wanessa Camargo, Luan Santana, Titãs e Ivete Sangalo, entre outros. Gravou trilhas de filmes, séries, jornais e programas de TV.

Após tocar bateria, bombardino e trompete, Jorge Doudement adotou o saxofone aos 12 anos e se dedicou ao estudo do instrumento e à prática da improvisação como meta artística.

Serviço
Sérgio Groove Quarteto – álbum Bons Ventos e composições de grandes nomes nordestinos como Gilberto Gil, Dominguinhos, Sivuca e Luiz Gonzaga
Onde: Cervejaria Blacaman
Avenida Santa Isabel, 493, em Barão Geraldo, Campinas
Quando: 23 de abril (quarta-feira)
Horário: a partir das 20h
Entrada gratuita

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Justiça nega pedido de exumação e traslado do corpo de Gal Costa

A Justiça de São Paulo negou o pedido de exumação e traslado do corpo da cantora Gal Costa, que morreu aos 77 anos, em novembro de 2022. A justificativa da Justiça é que a solicitação feita pelo filho dela, Gabriel Costa Penna Burgos, vai além da esfera administrativa e registral da Vara de Registros Públicos, responsável pela análise do requerimento. Além disso, a Justiça pediu que o processo seja encaminhado para a Central de Inquéritos Policiais e Processos (CIPP), para apuração policial dos fatos narrados por Penna.

A defesa de Penna informou que vai recorrer da decisão. A justificativa do filho de Gal para pedir autorização para a exumação do corpo da mãe, para que passe por necropsia, é a de que há dúvidas com relação à causa da morte informada no atestado de óbito, já que a ela estava bem de saúde um dia antes do falecimento. Penna pede uma perícia judicial para determinar a causa da morte da cantora. De acordo com o documento, Gal morreu após um infarto agudo no miocárdio. Há ainda informação sobre a existência de um câncer de cabeça e pescoço.

O filho de Gal pede ainda que o corpo da mãe seja transferido do Cemitério da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, na região central da cidade de São Paulo, para o Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

Por meio de nota, as advogadas de Penna disseram que a família tem o direito de “saber a verdade dos fatos”. Segundo elas, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já emitiu nota dizendo que não atestou a causa da morte, cabendo à médica que assina o óbito esclarecer as circunstâncias que a levaram a declarar “infarto agudo do miocárdio” e “linfoma de pescoço e cabeça”.

“Cabe, ainda, esclarecer por que o corpo não se submeteu ao exame de autópsia. Outro fato que caberá à autoridade policial investigar são as razões pela qual Wilma Petrillo [viúva da cantora] segregou o corpo de Gal Costa em cemitério na capital paulista. Wilma não desconhecia a vontade de Gal Costa de ser sepultada junto com a sua mãe, Mariah, em jazigo por ela adquirido no Rio de Janeiro. Desta forma, a defesa de Gabriel Costa recorrerá da parte da decisão judicial que não deferiu o traslado do corpo de Gal Costa ao Rio de Janeiro”, diz a nota.(Agência Brasil)