Hilux

VW confirma o lançamento da nova Amarok em 2027

A Volkswagen confirma que vai lançar a nova Amarok em 2027. Conhecido como Projeto Patagônia, a nova picape média está sendo desnvolvida em parceria com a chinesa SAIC e será fabricada em General Pacheco, na Argentina. Segundo informações, a sua produção poderá ser  antecipada para 2026. Para essa nova picape e outros novos produtos a Volkswagen, a marca está investido 580 milhões de dólares entre os anos de 2025 e 2029 na operação fabril da Argentina.

A nova Amarok contará com motorização híbrida e muita tecnologia embarcada. Assim como a Amarok que está à venda atualmente, quando chegou ao mercado em 2010, também foi revolucionária para o segmento de picapes médias no Brasil.

“A nova picape estabelecerá um novo marco no segmento, combinando desempenho, inovação e sustentabilidade”, acrescenta Alexander Seitz, presidente da Volkswagen América Latina.

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Volkswagen lança a Amarok 2025 na Festa do Peão de Barretos

A Volkswagen aproveitou a Festa do Peão de Barretos para mostrar a “nova” Amarok V6. Com poucas mudanças externas, mais na parte dianteira, a Amarok 2025 manteve as três versões de acabamento (Comfortline, Highline e Extreme) e algo inédito: sem alterações nos preços.O segmento das picapes médias é muito disputado e o modelo da Volkswagen já vendeu 180 mil unidades no mercado nacional desde seu lançamento.

Mudanças

A Amarok, que é fabricada na Argentina, teve mudanças nos para-choques, grade, capô e rodas. Na parte dianteira, a Amarok ganhou conjunto óptico com faróis full LED e faixa de luz de LED na grade frontal. Já a traseira recebeu um novo para-choques e lanternas com novo layout. Por conta dos novos para-choques, a picape ficou 9,6 cm maior.

A nova geração 2025 ganhou um upgrade em termos de tecnologia. Na tela central multimídia de nove polegadas touch screen, os passageiros têm conexão Apple CarPlay e Android Auto e navegação nativa. Bem equipada, a picape conta com airbag de cabeça, uma porta USB-A no console, na dianteira, e duas portas USB-C na traseira, além de um novo assistente de condução. Trata-se do Safer Tag, um assistente de segurança da Mobileye.

Além disso, a Amarok vem com o sistema que auxilia o condutor, alertando para eventuais situações de perigo, entre eles os alertas de saída de faixa, de colisão frontal, Tração 4Motion, assistente para partida em subida (HSA), controle automático de descida (HDC) e ABS Off-road.

Forte

A mais potente picape do mercado brasileiro manteve sem alterações a motorização.  O motor diesel de 3,0 litros, V6, oferece 258 cavalos (com função overboost até 272 cavalos), o que faz a Amarok acelerar de zero a 100 km/h em oito segundos. A velocidade máxima é limitada em 180 quilômetros por hora. Sua capacidade de carga, de 1.104 litros.

A Amarok pode ser adquirida já blindada. No programa Amarok V6 Vale+, a picape não perde os cinco anos de garantia.

 

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Volkswagen começa a fabricar a nova geração da picape Amarok

A Volkswagen lança em breve a terceira geração da picape Amarok. Um dos melhores produtos da marca alemã começou a ser produzido na fábrica de General Pacheco, na Argentina. Lançada em 2009, a picape média logo se tornou um sucesso de vendas, com a marca der 740 mil unidades vendidas na América do Sul. Em 15 anos de produção, a Amarok teve duas gerações.

“É uma grande alegria iniciarmos a produção da nova geração da Amarok em nosso Centro Industrial Pacheco”, disse Marcellus Puig, presidente e CEO do Grupo Volkswagen Argentina.

O Centro Industrial Pacheco foi selecionado entre as 122 fábricas do mundo para fabricar a primeira picape média do Grupo Volkswagen globalmente. Foram produzidas versões com diversas configurações, incluindo cabine simples e cabine dupla, motores 2.0 e 3.0 litros, transmissões manuais e automáticas, além de dezenas de versões de equipamentos adaptados a todas as necessidades. Também foram fabricadas mais de 120 mil unidades com volante do lado direito, destinadas aos mercados da Oceania, África e América Central.

Em 2016 foi apresentada a segunda geração da Amarok, reforçando o sucesso do seu antecessor. Essa versão introduziu as variantes no motor  V6.

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Coluna Fernando Calmon — Kardian: valor competitivo além de arquitetura bastante evoluída

Coluna Fernando Calmon nº 1.293 — 19/3/2024

Kardian: valor competitivo além de arquitetura bastante evoluída

A Renault investiu para valer e juntou modernidade, estilo e desempenho no inteiramente novo SUV compacto Kardian. Aparenta ares de hatch com altura de rodagem elevada, mas isso pouco impactou no visual típico que tem atraído cada vez mais compradores no Brasil e no mundo. Graças aos 209 mm de vão livre do solo é o mais alto (1.595 mm) entre concorrentes como Pulse e Nivus (este se trata de SUV cupê).

O carro se baseia na nova Renault Group Modular Platform e teve participação total da filial brasileira. Entre os recursos práticos estão as barras de teto que podem ser usadas tanto no sentido longitudinal quanto transversal. Também apresenta a maior distância entre eixos (2.604 mm) deste segmento para conforto de quem senta tanto atrás quanto na frente e um bom volume de porta-malas (358 litros VDA).

Capô alto, grade do radiador, faróis principais, de neblina e luzes de rodagem diurna em três planos formam um conjunto moderno, complementados por lanternas traseiras no formato semibumerangue e um aplique no para-choque que esconde a saída do escapamento.

Por dentro, chama atenção a posição de dirigir com o banco do motorista regulável em altura até bem próximo do assoalho ao contrário de outros SUVs. Destaques para a alavanca de câmbio do tipo joystick e o freio de estacionamento eletromecânico de autoimobilização nas paradas.

Tela multimídia de 8 pol. tem pareamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, carregamento por indução para smartphone com refrigeração e quatro portas de entrada USB C (duas atrás e duas na frente). Faltam saídas de ar-condicionado para o banco traseiro.

O Kardian tem seis airbags e 13 sistemas de assistência avançada ao motorista (ADAS, em inglês), destacando-se frenagem automática de emergência.

No primeiro contato com o Kardian no entorno de Gramado (RS), notei o ótimo estreante motor 3-cilindros turbo flex de 1 litro, 120/125 cv (G/E), 20,4/22,4 kgfm (G/E), que trabalha bem afinado com o câmbio automatizado de duas embreagens a banho de óleo e seis marchas.

Ronco típico do motor interfere pouco no índice interno de articulação, porém é inevitável o nível de vibrações superior a um quatro-cilindros. Não detectei situações de hesitação em acelerações repentinas e há borboletas para troca manual de marchas atrás do volante. Apesar da altura de rodagem, as suspensões bem calibradas fazem um bom trabalho, sem sustos.

As três versões custam R$ 112.790 (Evolution), R$ 122.990 (Techno) e R$ 132.790 (Premiere Edition). 

Fiat aposta no preço da Titano e na robustez do conjunto

O mercado de picapes médias, de certo modo saturado com modelos de seis fabricantes (Hilux, Ranger, S10, Frontier, Amarok e L200), ganha mais um, a Titano, da Fiat. Na realidade, se o critério for capacidade de carga de 1.000 kg e motor Diesel, o segmento ainda agrega Toro (1.010 kg) e Rampage (1.019 kg), únicas de configuração monobloco.

As demais mantêm a tradicional cabine sobre chassi tipo escada que a maioria dos compradores prefere mais como meio de transporte familiar do que para trabalho, sem esquecer do uso misto. Entre 2014 e 2013 cresceram sua participação de mercado de 13% para 18%, só superadas pelos SUVs de vários portes.

A Titano, na realidade, é uma Peugeot Landtrek, projeto conjunto da marca francesa e da chinesa Changan com motor diesel Fiat (o mesmo do Ducato) de 2,2 L, 180 cv e 40,8 kgf·m. Únicas alterações são a grade do radiador e logotipos externos e interno. Uma escolha natural considerando o peso de mercado da italiana e uma ampla rede de 520 concessionárias. Se em média cada loja vender duas unidades por mês, atingiria a meta da Fiat de 12.000 unidades anuais para um mercado que foi de 188.000 unidades em 2023 (35% concentrado nas capitais).

Uma atração em particular é o preço das três versões: Endurance, R$ 219.990, Volcano, R$ 239.990) e Ranch, R$ 259.990. Garantia de cinco anos. Além da maior caçamba do segmento de 1.314 litros (medida sem protetor), há câmeras de três tipos: frontal, de 180 graus e 360 graus off road. Tração é sempre 4×4 sob demanda e bloqueio do diferencial traseiro. As duas opções mais caras oferecem câmbio automático epicíclico de seis marchas; na versão de entrada, de câmbio manual, o torque máximo cai para 37,7 kgf·m.

Na avaliação inicial, tendo o cenário de fundo a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, a Titano se destacou pela impressão de robustez ao enfrentar estradas de terra, buracos e ondulações. No entanto, o comportamento dinâmico em geral não transpareceu tão amigável e previsível como de uma Ranger ou mesmo da líder de mercado, Hilux. O nível de ruído pareceu-me ligeiramente maior do que a média do segmento. Na distância livre do solo (235 mm) é praticamente igual à Ranger (232 mm), porém perde para Hilux (286 mm).

Entre as amenidades há tela multimídia de 10 pol. e espelhamento de Android Auto e Apple CarPlay só por meio de fio. Há duas entradas USB dianteiras e uma traseira. Carregador de celular por indução é oferecido à parte como acessório Mopar.

Bentley posterga elétricos em favor de híbridos plugáveis

O cenário mundial cada vez mais afeta a indústria automobilística e algumas marcas já aliviaram o pé do acelerador no ritmo de migração para os carros elétricos. Isso não significa que lançamentos deixarão de acontecer, porém o protagonismo do híbrido padrão e do híbrido plugável ganhou força no desejo dos consumidores.

Há algumas razões para isso. Natural que o desejo de experimentar algo novo aguçasse os primeiros compradores. A barreira do preço alto não é um problema para quem pode rechear sua garagem com mais de um veículo. Porém, viagens exigem planejamento e dependem basicamente da rede de recarregadores. A opção é recorrer a um automóvel de motor a combustão ou híbrido.

Incertezas pelo prolongamento de guerras no Oriente Médio e na Europa também prejudicam as decisões pessoais. Os governos retiraram total ou parcialmente os subsídios. Marcas de alto padrão pareciam imunes a esse panorama, porém a Mercedes-Benz foi a primeira a reconhecer que teria de diminuir o ritmo (esperado) da migração. Os híbridos voltaram a representar uma alternativa viável.

Bentley é uma marca de luxo inglesa que já pertenceu à Rolls-Royce. Hoje ambas estão em grupos alemães: a primeira, na VW e a segunda, na BMW. O Bentley elétrico perdeu a prioridade para os híbridos plugáveis que utilizam motores V-8 e baterias recarregáveis em tomada. Antes a previsão era que em 2030 toda a linha seria apenas de elétricos e agora passou para 2033.

Em 2035 a Europa pretende permitir a venda apenas de modelos elétricos, mas existe a possibilidade de híbridos plugáveis estarem incluídos. Nos EUA, a previsão para este ano é que 12% do mercado seja de elétricos, 20% de híbridos e 68% de modelos com motor a combustão.

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Nova Fiat Titano chega na segunda quinzena de março

A Fiat dá mais um grande passo para dominar o mercado de picapes no Brasil. Na liderança em seus segmentos com as picapes Toro e Strada, agora entra pesado no segmento de picapes médias e vai bater de frente principalmente com a Ford Ranger, Toyota Hilux e Chevrolet S10. Isso porque as vendas da Nissan Frontier, apesar de ser um bom produto, são insignificantes.

Tendo como base um projeto que não foi para frente para o mercado brasileiro, a picape Peugeot Landtrek, que a marca francesa desenvolvia em parceria com a chinesa Chagan antes de virar Stellantis, a Titano vai medir mais ou menos 5,30 metros de comprimento, 1,96 m de largura, 1,82 m de altura e 3,18 m de entre-eixos. A capacidade de carga será de mil quilos.


A nova picape vai ser produzida no Uruguai, onde já é produzido o furgão Scudo.  Assim como a Landtrek, a frente é imponente com uma enorme grade na dianteira, frisos cromados e faróis afinados e envolventes.

O motor de lançamento será o 2,2 litros, turbo diesel com 200 cavalos e 45,9 mkgf e transmissão automática de seis velocidades. A tação terá a opção de 4X4.  A picape ainda terá as opções de vários modos de condução, bloqueio do diferencial traseiro, auxilio de saída em rampa e controle eletrônico de descida.

Com várias versões a Titano deve chegar com preço inferior ás concorrentes diretas.

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Coluna Fernando Calmon — Elétricos começam a baquear em mercados no exterior

Coluna Fernando Calmon nº 1.282 — 19/12/23

Elétricos começam a baquear em mercados no exterior

É certo que a China continua como o maior mercado de carros 100% elétricos do mundo graças aos subsídios explícitos e implícitos, além das imposições por parte do governo ditatorial. Em alguns dos grandes conglomerados urbanos chineses só se pode obter uma licença ou placas para circular se for elétrico e, eventualmente, híbrido plugável.

No continente europeu os países também oferecem bônus atraentes para quem decide adquirir um VEB (Veículo Elétrico a Bateria). As vendas vinham subindo rapidamente, mas nos últimos meses o ritmo arrefeceu.

No Reino Unido, os 24.359 VEB comercializados em novembro último representaram uma queda de 17,1% em relação ao registrado um ano antes. A participação de mercado caiu de 20,6% em 2022 para 15,6% no mês passado, de acordo com números da SMMT (sigla em inglês para Associação de Fabricantes e Concessionárias de Veículos). Algumas projeções apontam para uma recuperação em 2024, mas não há realmente certeza.

Por outro lado na Alemanha, maior mercado do continente, a VW foi a primeira a sentir uma diminuição de procura por modelos elétricos. Análises iniciais atribuíram a queda a uma inadequação dos produtos.

No entanto, a Audi anunciou agora que irá adiar o lançamento de novos elétricos em resposta à diminuição do interesse dos compradores devido aos preços elevados em relação aos carros com motor de combustão interna (MCI). Em declaração ao site Automotive News Europe, o executivo-chefe da marca alemã, Gernot Dölner, admitiu que pretende reduzir a produção para evitar pátios cheios.

Já a BMW negou peremptoriamente que deixaria de investir em MCI. O presidente da empresa, Oliver Zipse, falou da sua aversão à proibição destes motores por parte União Europeia, em 2035. Alegou que isso colocaria os fabricantes de automóveis europeus numa guerra de preços com os produtos chineses.

Os novos registros de veículos elétricos ainda crescem a um bom ritmo nos EUA, mas limitados ao mercado de marcas de luxo. Porém, segundo dados da consultoria Experian, nos segmentos de altas vendas não conseguem avançar sobre modelos a gasolina e híbridos.

Uma surpresa, agora, veio do polêmico Elon Musk, o homem mais rico do planeta, dono da Tesla e de outros grandes negócios inclusive aeroespaciais. Ele afirmou que os alertas sobre mudanças climáticas são exagerados em curto prazo, embora repetisse que se considerava um ambientalista. Segundo o sul-africano naturalizado americano e canadense, maior produtor de carros elétricos do mundo, “petróleo e gás não podem ser demonizados”.

Difícil é saber exatamente o que ele considera “curto prazo”.

Ranger Raptor tem proposta marcantemente superior

A superespecialização chegou às picapes e a Ranger Raptor é o melhor exemplo. Importada da Tailândia, ocupa um nicho muito específico de mercado, inclusive por seu preço para bem poucos: R$ 446.800.

Em um primeiro contato no campo de provas da Ford, em Tatuí (SP), logo se destacou pela aceleração vigorosa e o ronco que ecoa do motor. Estabilidade muito boa, apesar dos pneus de perfil alto (285/70R17 A/T General Grabber) indicados para uso fora de estrada. Há molas helicoidais na traseira, além de maiores bitolas e cursos das suspensões dianteira e traseira. Os amortecedores são ativos da marca Fox.

Motor é um V-6, 3-L, gasolina, biturbo, 397 cv e 59,5 kgf·m. O câmbio automático epicíclico de 10 marchas ganhou desenvolvimento específico para a linha Raptor. Desempenho declarado de 0 a 100 km/h em 5,8 s, bem além de qualquer picape. Velocidade máxima é limitada eletronicamente em 180 km/h. O modo esportivo é selecionável no console.

Nos trechos fora de estrada demonstrou aptidão acima da média, em baixa e alta velocidade. Além do controle de tração bem calibrado, há cinco modos de terreno: escorregadio, lama, areia, pedregulho e baja. Neste último, para alto desempenho, o controle de estabilidade é desabilitado e aceita entrada de curvas no modo pêndulo típicas de ralis. O botão “R” no volante (modo Raptor) permite personalização para cada um dos itens separadamente: amortecedores, direção e escapamento.

Capacidade de vau (transpor alagados) é de até 850 mm, 50 mm a mais do que as outras versões da Ranger. Ângulos: de entrada, 32°; de saída, 27° e central, 24°. A facilidade com que as suspensões absorverem saltos reais é impressionante, com ótimo trabalho dos amortecedores ativos.

Tudo isso sem esquecer do bom comportamento em ambiente urbano e rodoviário, simuláveis também no campo de provas.

Melhorou segurança ativa da Hilux SRX Plus

Apesar de manter uma posição confortável na liderança entre picapes médias tradicionais – aquelas com carroceria sobre chassi de longarinas, também conhecido como chassi tipo escada – a Hilux apresentava algumas deficiências quando submetida a exigências rigorosas. Embora sem tanta repercussão no Brasil não se deu tão bem quando testada no exterior, no famoso Teste do Alce, em que chegou a retirar rodas do chão quando provocada a fazer desvio brusco de trajetória. Modelos de outras marcas passaram sem problemas.

As mudanças incluem alargamento das bitolas em 155 mm na traseira e 140 mm na dianteira com novo posicionamento de amortecedores e molas na dianteira; amortecedores traseiros externos ao chassi; barra antirrolagem também no eixo traseiro; aumento do vão livre em 20 mm o que melhorou ângulos de ataque e saída; freios a disco ventilado no eixo traseiro.

Esteticamente a SRX Plus ganhou extensões maiores de para-lamas (em razão do aumento das bitolas) e uma barra entre caçamba e cabine com formato aerodinâmico para diminuir ruído. Motorização Diesel não mudou (2,8 L, 16 V,  204 cv, 50,9 kgf·m), nem o câmbio automático de seis marchas e o bloqueio eletromecânico do diferencial traseiro.

Pacote ADAS (sigla em inglês para Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista) inclui, entre outros, alertas de mudança de faixa e de pré-colisão, assistentes de partida em subida e de descida e controle de cruzeiro adaptativo.

Em um primeiro contato com a picape destaques para menos ruído a bordo e suspensões ligeiramente melhores em termos de conforto de marcha. Preço: R$ 334.890.

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*A todos os leitores(as) feliz Natal e um ano de 2024 turbinado. É tempo de dar uma parada e volto ao volante na segunda semana de janeiro.

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Pìcape Volkswagen Saveiro ganha mais uma nova geração

Num evento para alguns “amigos”, a Volkswagen apresentou a nova geração da Saveiro. A picape derivada do Gol chegou em 1982, com motor 1,6 litro a ar e no mesmo ano que a Ford lançou a Pampa, derivada do Corcel II. Antes, só tinha a Fiat Pick-up derivada do 147, que iniciou a produção de picapes derivadas de veículos de produção normal.


Depois de 41 anos, a picape da marca alemã ainda tem uma legião de apaixonados, muito mais adeptos de um veículo de passeio, do que propriamente um veículo de trabalho.

Ao longo dos anos, a Saveiro foi ganhado diversas motorizações e evoluções: do motor a ar, partiu para o 1,6 a água, 1,8 e 2,0. E muitas edições especiais: Summer (1995), Fun (2001), SuperSurf (2002), City (2003) e a reedição da SuperSurf (2006).  Teve até as versões roqueiras, Rock in Rio, em 2011 e 2015.

Design atual

A “nova” Saveiro tem um capô mais alto, nova grade com friso cromado entre os faróis na dianteira.
Nas laterais, os para-lamas contam com detalhes em relevo no arco de roda e rodas de aço de 15 polegadas com calotas escurecidas.

A tampa da caçamba conecta as novas lanternas com design escurecido, além de uma faixa em preto fosco horizontal que recorta a traseira. O para-choque fica mais destacado.

Quatro opções

A “nova” Saveiro chega em quatro versões: a de entrada, Robust Cabine Simples e Robust Cabine Dupla, a intermediária Trendline Cabine Simples, e completando a família, a Extreme Cabine Dupla.

Para 2024, todas as versões passam a contar, de série, com itens importantes como, sensor de estacionamento traseiro, ESC (controle eletrônico de estabilidade), Hill Hold Control (Assistente de Partida em rampa) e freio a disco nas quatro rodas.

O motor continua sendo o EA211, de 1,6 litro com 116 cavalos e 16,1 kgfm de torque. A transmissão é manual de cinco marchas.
A suspensão dianteira foi ampliada em 10 mm, aumentando o vão livre do solo.

Topo de linha

A versão mais luxuosa, a Extreme, assim como a competente Amarok, vem com exterior com novas cores, emblema em preto piano na coluna B alusivo a versão, adesivos no capô e laterais, e faixa em preto fosco que conecta as lanternas na tampa traseira.

As exclusivas rodas de 15 polegadas, são em pintadas em preto piano e acabamento diamantado. O rack de teto se une ao santo antônio, o que permite uma amarração da carga, além de uma útil capota marítima.

No interior, os bancos são revestidos em couro com detalhes em cinza. O painel recebe friso com acabamento em aço escovado e novo grafismo no painel de instrumentos.

De série, a versão já conta com multimídia Composition Touch com conexão Apple Carplay e Android Auto, quatro alto falantes, câmera de ré, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, faróis de neblina, indicador de controle da pressão dos pneus e volante multifuncional em couro.

No pacote opcional Tech, o motorista encontra o botão off-road na parte superior do painel, ativando as funções fora de estrada da Saveiro como o HDC (Hill Descent Control), que utiliza o sistema de ABS para controle em rampa na terra, sem a necessidade de acelerar ou frear. O pacote ainda traz retrovisor fotocrômico, piloto automático, sensores de chuva e crepuscular.

Preço Volkswagen Saveiro
Robust Cabine Simples R$ 97.690,00
Robust Cabine Dupla R$ 101.490,00
Trendline Cabine Simples R$ 109.710,00
Extreme Cabine Dupla R$ 114.580,00

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Nova Ram Rampage é a mais veloz e bem acabada picape nacional

A Stellantis, responsável pelas marcas Ram, Jeep, Fiat, Peugeot e Citroën, entre outras, está agitando o mercado nacional como poucas vezes se viu na história da indústria automotiva. E, pela posição de seus produtos no ranking de vendas, está muito certa.

Deixou claro que o consumidor brasileiro gosta de uma picape e não precisa ser muito grande. A Toro é a maior prova disso. Então imagine o sucesso que vai ser a nova Rampage, que nada mais é que uma Toro com motores mais potentes, acabamento mais sofisticado e design muito agressivo. A nova Ram chega em três versões: Rebel, Laramie e R/T.

A picape Rampage é o primeiro modelo da marca desenvolvido e produzido fora dos EUA e o quinto veículo a sair do Polo Stellantis de Goiana, Pernambuco (os demais são Renegade, Commander, Gladiator e Toro).

Os primeiros modelos serão entregues em agosto, mas a pré-venda começa amanhã, 22 de junho, às 10h, pelo site www.ram.com.br.

Muita força

Teoricamente derivada da Fiat Toro, a Rampage aparece com várias e importantes diferenciações. Começa pelo design, acabamento e motores.

A mais marcante é a dos fortes e competentes motorizações. As duas versões de entrada, Rebel e Laramie, usam motores MultiJet 2,0 litros turbodiesel, com 70 cavalos e torque de 38,7 kgfm.

Em todas as versões, a transmissão é automática de 9 velocidades e tração integral. Na verdade, esse conjunto é o mesmo utilizado no Jeep Commander, mas com o torque “revisto” de 35,7 kgfm para 38,7 kgfm.

Segundo dados da fabricante, a aceleração de 0 a 100 quilômetros por hora é feita em 10,9 segundos e a velocidade máxima é de 186 km/h.

Já na versão mais emocionante e topo de linha, a R/T, o motor é um extraordinário 2,0 litros, Hurricane-4, turbo com injeção direta à gasolina, que entrega 272 cavalos e nada menos que 40,8 kgfm de torque máximo.

Todas as versões da nova Rampage não foram desenvolvidas por “amadores”. Nesta picape se encontra o top da engenharia. Todas são muito competentes e agradáveis de dirigir. Porém, a R/T é fantástica. Na nossa rápida avaliação, ficou uma pergunta: como a Ram transformou uma picape de quase 2 toneladas num automóvel esportivo. Mas é isso mesmo.

Logo que se pisa o acelerador, o Hurricane-4 mostra seu ronco e a sua vontade de andar rápido. Durante as voltas rápidas por Interlagos, mostraram-se impressionantes a estabilidade e o acerto que a engenharia fez nesta picape.

No limite, diferentemente das demais picapes, que saem de traseira, a tendência é sair levemente de dianteira. Nada que uma leve aliviada no acelerador não resolva. O equilíbrio é tanto que você tem a certeza de que está no comando e pode abusar. Isso ao som de um ronco é maravilhoso.

A aceleração de 0 a 100 quilômetros por hora foi de 6,9 segundos e a velocidade máxima é de 220 quilômetros por hora. Do Brasil com certeza é a mais veloz e de todas as Rams também.

O mais curioso é que ela faz bonito na pista e no off-road também. Numa exigente e difícil pista off-road, a R/T mostrou que também tem muita disposição. É disparada a melhor picape em seu segmento.

Design

Apesar de serem iguais, as três Rampage são diferentes no visual. Com linhas inspiradas nas “irmãs” 1500, 2500 e 3500, a picape é facilmente reconhecida como uma Ram.

A carroceria é toda nova e foi dada uma atenção especial às proporções de todos os volumes, para a carroceria ficar “musculosa”, de qualquer ângulo que se veja.

A Rebel tem um visual off-road mais agressivo, com o uso extensivo de peças externas com acabamentos preto e grafite. Da mesma forma que na “irmã maior” Ram 1500 Rebel, as rodas e a grade, em formato trapezoidal, têm desenho exclusivo.

Na Rampage Laramie, predominam os acabamentos cromados e prateados em peças como grade dianteira, molduras dos vidros, capas dos retrovisores, maçanetas, logotipos, rodas e para-choque traseiro, trazendo um estilo mais tradicional, como nas Ram 2500 e 3500.

Já na versão mais esportiva, a R/T, toda a tradição da sigla famosa (“Road/Track”, Estrada/Pista) é exibida com uma mescla de componentes na cor da carroceria e preto brilhante.

Destaque ainda para as grandes faixas no capô e para o emblema da versão nos para-lamas traseiros e nas faces da rodas também exclusivas dessa versão. Completa o pacote esportivo o teto printado em preto.

Vale ressaltar ainda a atenção colocada nos detalhes da Rampage, como nos conjuntos óticos, ambos inteiramente de LED. Na frente, os faróis têm assinatura marcante e as  setas são dinâmicas, com a luz se “movimentando” de dentro para fora – recurso inédito no segmento.

Ainda sobre os faróis, eles contam com um projetor de função dupla, responsável pelo farol baixo e alto. E os faróis de neblina também são em LED com função cornering (acompanham a curva).

Atrás, as lanternas trazem grafismos que, quando iluminados, remetem à bandeira dos Estados Unidos, com listras vermelhas e a luz de ré formando o retângulo das estrelas. Ambos conjuntos óticos ainda possuem um welcome movement ao ligar a picape.

Em relação às principais dimensões externas, a Rampage tem 5.028 mm de comprimento, 1.886 mm de largura, 1.780 mm de altura, 2.994 mm de entre eixos e 264 mm de vão livre entre os eixos. Ou seja, é 7 centímetros maior que a Fiat Toro, 8centimetros da Ford Maverick.

Acabamento

Sem igual em seu segmento. A Rampage vem com o acabamento superior até aos dos Jeep Compass e Commander e sem concorrente no Brasil.
Os bancos, principalmente os dianteiros, são muito confortáveis e com acabamento com material de excelente qualidade, como couro perfurado.

O ar-condicionado é digital, de duas zonas, e ainda inclui saídas para os passageiros de trás. A atenção na composição de uma atmosfera requintada também se reflete na luz ambiente em LED e no sistema de som premium Harman Kardon. Esse último conta com 10 falantes distribuídos na cabine, sendo um deles um subwoofer de 6” localizado abaixo do banco do passageiro.

O sistema é capaz de gerar 360 watts de potência. Ambos os recursos fazem parte do único pacote opcional, Elite, que inclui ainda banco com ajustes elétricos de 12 vias para o passageiro – o do motorista sempre é elétrico de série.

 

Até mesmo a tampa traseirana da caçamba teve uma atenção especial. Além de contar com abertura elétrica (por um botão na chave), ela tem amortecimento, para baixar com suavidade e facilitar o levantamento, e iluminação interna também em LED.

O painel de instrumentos é revestido em couro, assim como o painel de portas, o apoio de braço central e o volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade. O revestimento do painel de instrumentos é revestido em couro preto na versão Rebel, couro marrom na Laramie e suede na R/T.

Além desse cuidado, painel de porta dianteiro e a parte superior do painel de instrumentos são de toque macio, o que ajuda inclusive a reduzir o ruído interno na cabine.

Sofisticação

O painel de instrumentos é de 10,3 polegadas full digital e o central de 12,3”. O sistema se destaca pelo uso intuitivo e pela quantidade de recursos, como conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay e possibilidade de parear dois smartphones ao mesmo tempo.

No console central, outro ponto alto é o RamCharger, carregador de celular por indução com saída de ar para resfriar o telefone.

Falando em carregamento, 6 portas USB – sendo 3 do tipo C – estão espalhadas pela cabine, a maior quantidade entre as picapes compactas e médias oferecidas no mercado. Vale lembrar que duas dessas estão posicionadas em um porta-objetos localizado abaixo do console central.

A lista de equipamentos de segurança é farta e inclui, por exemplo: sete airbags (frontal, lateral dianteiro, de cortina (dianteiro e traseiro) e de joelhos para motorista), controle de estabilidade, mitigação de rolagem da carroceria, comutação automática do farol alto, monitoramento da pressão dos pneus e vários auxílios à condução.

Entre eles estão o controle de velocidade adaptativo com Stop&Go, alerta de colisão frontal com frenagem autônoma de emergência e detecção de pedestres e ciclistas, monitoramento de pontos cegos, detecção de tráfego traseiro cruzado e alerta de saída de faixa com correção.

O Ram Connect é um amplo pacote de conectividade, segurança em tempo real com monitoramento 24 horas, assistência em situações de emergência, atualizações remotas e navegação inteligente (como o cálculo da autonomia de combustível para chegada ao destino e a situação do trânsito no momento, por ex.).

Toda Rampage incluirá acesso gratuito a todos os serviços premium por 12 meses, a exemplo de Wi-Fi embarcado com 60 GB de franquia de dados, tornando o veículo um hotspot com possibilidade de conectar até oito dispositivos simultaneamente. O sistema traz ainda recursos como agendamento online de serviço e conexão a conta pessoal.

Completam os itens de série da Rampage a partida remota na chave (que também pode ser feita pelo aplicativo do Ram Connect), o sistema Keyless Enter’n Go, o retrovisor interno eletrocrômico, sensores crepuscular e de chuva, e os espelhos retrovisores exteriores elétricos com rebatimento elétrico e luzes de cortesia.

 

Preços de lançamento

Ram Rampage Rebel Turbo Diesel – R$ 239.990

Ram Rampage Rebel Hurricane 4 – R$ 249.990

Ram Rampage Laramie Turbo Diesel – R$ 249.990

Ram Rampage Laramie Hurricane 4 – R$ 259.990

Ram Rampage R/T Hurricane 4 – R$ 269.990

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Fiat reduz preço público de toda linha diesel da Toro em R$20 mil

A segunda picape mais vendida do Brasil, a Fiat Toro, teve seu preço reduzido R$20 mil nas versões Volcano Turbo Diesel, Ranch e Ultra. A redução não mexeu com a lista de equipamentos oferecida no modelo.

A Toro com motor turbo diesel vem com tração 4X4, câmbio automático de nove marchas e faróis Full LED, além de central multimídia touchscreen de até 10.1” com Apple CarPlay wireless e Android Auto wireless.

Confira os novos preços
Toro Volcano Turbodiesel 4×4 AT9 2023: R$ 188.590
Toro Ranch Turbodiesel 4×4 AT9 2023: R$ 205.790
Toro Ultra Turbodiesel 4×4 AT9 2023: R$ 206.890

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Nova Ford surpreende pelo acabamento luxuoso e muita tecnologia a bordo

Aos poucos, a Ford vai mostrando o seu mais importante lançamento do ano. A Ford Ranger 2024 chegará ao mercado nos próximos meses, com um visual mais agressivo e moderno, novo motor V6 e muita tecnologia a bordo. A nova picape, assim como a atual, é produzida na Planta de Pacheco na Argentina.

Desde que chegou ao mercado, a Ranger sempre se destacou das demais picapes médias, tanto pela dirigibilidade como pelo acabamento e confiabilidade.

Apresentada no Salão do Automóvel de São Paulo em 1994, ela começou a ser vendida de verdade no ano seguinte, alguns meses antes da General Motors lançar a Chevrolet S10.

O modelo da época era menor, cabine simples e com uma tendência mais urbana, que foi mudando nas versões seguintes. Mas um importante detalhe retorna 30 anos depois: o motor V6.

O modelo dos anos 1990 tinha um V6 à gasolina de quatro litros que desenvolvia 162 cavalos de potência máxima e 30,4 kgfm de torque.

As novas Rangers vão ganhar o motor mais potente entre as picapes do segmento médio à venda no Brasil: será um V6 3.0 turbodiesel que produzirá 253 cavalos de potência e 60,8 kgfm de torque.

Para se ter uma ideia do ganho que o novo motor trará para a picape Ford, o atual motor 3,2 turbodiesel , que é muito bom, tem 200 cavalos de potência e 47,9 kgfm de torque. É, sem dúvida, a Ranger mais potente da história do modelo.

Nas versões de entrada, a motorização será um 2,0 litros turbodiesel de 213 cavalos e 50,9 kgfm.

Interior

Esta semana a Ford revelou o interior da nova picape. Logo de cara são surpreendentes o luxo, a tecnologia e a qualidade que a nova Ranger 2024 trará para o mercado nacional.

A versão apresentada era a top de linha, Limited, com bancos de couro e acabamento sofisticado. No interior, outros destaques são a tela vertical de 12 polegadas com o sistema multimídia SYNC 4 de nova geração, bem como o painel de instrumentos digital de 12,4 polegadas. A nova avalavanca da transmissão automática, do tipo joystike, e os botões no console central também ficaram muito bonitos e funcionais.

Destaque também é o apoio para o pé na lateral da caçamba. Só quem já carregou  uma caçamba sabe quanto faz falta.
(Fotos Thomaz Fraga)

 

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