História

Há 45 anos, Fiat Panorama mudou conceitos e valorizou as peruas

A Fiat Automóveis começou a produzir veículos no final do ano de 1976. A sua chegada “chacoalhou” a indústria automotiva brasileira, que na época se resumia a três grandes marcas: Ford, General Motors e Volkswagen. A quarta integrante começou produzindo o 147, uma versão bem mais harmoniosa do 127 italiano. A partir desse modelo, a Fiat marcou a história produzindo modelos como a Pick-up e o Furgão. Há 45 anos, a marca apresentou a sua primeira perua compacta, a Panorama. Aliás, a marca sempre se destacou pelos modelos familiares que produziu, como a Palio Adventure, Tempra SW e Marea Weekend.

Durante muitos anos, as peruas eram modelos muito desejados, e a Panorama virou um sucesso de vendas. Derivada do 147 já versão reestilizada em 1980, a Europa, a perua contava com design moderno, uma ampla área envidraçada, bom espaço interno e um porta-malas generoso para o seu tamanho. Como o estepe ficava no compartimento do motor, o seu porta-malas tinha capacidade para 730 litros de volume de carga até o teto, sendo que este volume saltava para 1.440 litros, quando o banco traseiro era rebatido. Hoje em dia, tem muito SUV que não tem essa capacidade.

Se destacava também pela agilidade e economia de combustível. O modelo tinha a carroceria 18 centímetros mais longa que o 147, além do teto elevado na seção posterior, depois dos bancos dianteiros, conferindo ao carro um espaço traseiro mais amplo e confortável.

O Panorama também chegou com melhorias mecânicas como a suspensão traseira mais macia e um novo sistema de lubrificação do câmbio, que tornava o funcionamento da caixa mais suave.  Com acréscimo de peso, na ordem de 25 kg, o motor escolhido para equipar o modelo foi o 1,3 litro, que oferecia 61 cavalos de potência e 9,9 kgfm de torque no motor a gasolina e 62 cavalos de potência e 11,5 kgfm de torque com o motor a etanol.

Durante sua curta trajetória, em 1983, o Panorama passou por uma evolução. A partir daquele ano, o modelo ganhou as novidades de design que vieram com a chegada da linha Spazio, como para-choques envolventes em plástico, largas molduras laterais e painel foram totalmente reformulados. O modelo também ganhou câmbio de cinco marchas e passou a ser ofertado com duas versões de acabamento, a C e CL.

Em 1986, com a chegada da Elba, derivado de outro sucesso, o Uno, a Panorama parou de ser produzida.

 

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Para comemorar os 50 anos, Núcleo de Cinema de Animação digitaliza o acervo

Fundado em 1975, o Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, referência mundial na produção de filmes animados, celebra 50 anos de existência em 2025. Para celebrar a data, todo o acervo da instituição está sendo digitalizado, com a finalidade de preservar décadas de história e torná-las acessíveis ao público e pesquisadores de todo o mundo.

“Além de representar a preservação da memória da produção de animação campineira e brasileira, os conteúdos dos filmes tratam da história de personalidades como Carlos Gomes, Guilherme de Almeida e José de Castro Mendes, além das obras desses artistas. Mas precisamos pensar também na preservação dos originais, como os desenhos em papel que foram fotografados para os filmes e até os equipamentos do Núcleo”, explica Maurício Squarisi, co-fundador do Núcleo.

O Núcleo de Cinema de Animação de Campinas é o segundo mais antigo em funcionamento no mundo. Desde sua criação, a instituição desempenhou um papel pioneiro na produção de animações no Brasil, acumulando uma vasta coleção de filmes que marcaram gerações.

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Brasil ganha o mais completo e moderno museu com a história do automóvel

A cidade turística de Campos do Jordão – SP vai ganhar a partir do dia 28 de novembro, um dos mais modernos e completos museus do mundo. O Carde, com um acervo espetacular de veículos e obras de arte, terá conceitos inovadores.

Com um trabalho social fantástico na região de Campos do Jordão, a Fundação Lia Maria Aguiar é responsável pela iniciativa e tem como idealizador o empresário e membro da entidade, Luiz Goshima.

“Fizemos o Carde com carinho e o máximo direcionamento para a qualidade tanto da informação a ser compartilhada quanto à riqueza na contextualização dos objetos em exposição. Foi feita uma curadoria meticulosa em todos os sentidos. No caso do acervo de automóveis, a meta foi chegar a um alto nível de originalidade e representatividade histórica. E conseguimos. Com o museu, queremos que objetos que muitas vezes distantes de grande parte da população, como o automóvel raro, a obra de arte e até mesmo a história, agora estejam acessíveis”, afirma o diretor-executivo, Luiz Goshima.

De um acervo raro em todo o mundo, o Carde conta hoje com mais de 500 veículos nacionais e internacionais, 100 ficarão expostos no museu num sistema de rodizio. Que tiver a oportunidade de visitar o museu vai ficar impressionado com a quantidade e estado primoroso dos modelos da coleção. Em poucos lugares do mundo os visitantes vão ter acesso a um acervo semelhante.


O prédio, com uma arquitetura moderna e muito bonita, conta com uma área de seis mil metros quadrados, num terreno de 200 mil m² no bairro nobre do Alto da Boa Vista. O espaço conta com uma iluminação teatral, cenografia rica em detalhes e muita tecnologia.

Em cada sala temática, há painéis de LED de alta definição com vídeos históricos, artísticos e sistema de som 5.1, de maneira a tornar a experiência sensorial única. Os ambientes contam com um sistema de luz e som com trilhas sonoras sincronizadas com os vídeos, produzidos com o auxílio da computação gráfica a partir de uma pesquisa histórica profunda. Monitores touchscreen complementam o conteúdo em diversas áreas.

Serão ambientes imersivos, divididos de acordo com as décadas dos anos 1900, com fatos e histórias marcantes. Cada ambiente foi montado a partir de detalhado estudo histórico para somar referências de época. O Carde conta com centenas de obras de arte espalhadas pelo museu, entre quadros, gravuras, joias e esculturas, de artistas como Candido Portinari, Di Cavalcanti, José Zanine Caldas, Frans Krajcberg, Vik Muniz, Oswaldo Teixeira, Djanira da Motta e Silva, Agostinho Batista de Freitas, Heitor dos Prazeres, José Antônio da Silva, Niccolò Frangipane, Yutaka Toyota, entre outros.

Os visitantes terão oportunidade de desfrutar de nove salas temáticas, entre elas, a de Carros Governamentais, da História do Automobilismo Brasileiro e de Visionários Brasileiros, incluindo João do Amaral Gurgel e seus carros revolucionários para a época.

Logo na entrada, um dos automóveis brasileiros mais raros, o Brasinca Uirapuru (1964), surge adornado com uma pintura indígena no topo de um cajueiro em metal, com folhagens de crochê. A trama de fios coloridos cobre todas as paredes do salão. A grande colcha que cobre as paredes dessa sala foi produzida por 200 mulheres do projeto social Instituto Proeza, de Brasília.

Numa perfeita integração com a Fundação Lia Maria Aguiar, estudantes do núcleo de teatro, com figurinos de época, vão apresentar de forma viva o contexto histórico para os visitantes.

Fundação

Iniciada há 16 anos, a Fundação Lia Maria Aguiar, é uma instituição independente e sem fins lucrativos, que tem um trabalho maravilhoso nas áreas da arte, cultura, educação, saúde e desenvolvimento social na cidade da Serra da Mantiqueira.

São mais de 700 alunos, entre crianças e adolescentes, beneficiados por cursos artísticos profissionais através dos núcleos de Dança, Música e Teatro, que se tornam a porta de entrada para um mundo de oportunidades e possibilidades. A Fundação também conta com o núcleo de Saúde, gerido em parceria com o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês, que atende de forma gratuita os alunos, familiares e colaboradores, com mais de 100 mil consultas, procedimentos e exames anualmente, além do inédito tratamento de hemodiálise no município. E atende também a população do município por meio de parceria com a prefeitura municipal.

Outro importante braço do Carde, é o curso de restauro de veículos antigos, iniciado em 2022. O curso abre uma oportunidade rara para vários jovens jordanenses e é inédito no Brasil.

“A formação de jovens no ofício de restaurador de veículos antigos gerará profissionais que terão um amplo campo de trabalho, uma vez que a área é extremamente carente de profissionais qualificados”, observa Luiz Goshima.

A primeira turma de 25 estudantes teve o orgulho de restaurar completamente um Ford T, de 1923, que será exposto com destaque no museu.

“Os principais valores e objetivos de nossa Fundação são a união da arte, educação, cultura e bem-estar. Acredito que com o Carde atingimos todos eles”, afirma Lia Maria Aguiar, presidente da Fundação.

Serviço
Abertura ao público: 28/11/2024
Fechado: terças e quartas-feiras
Ingressos: Promocional de inauguração por R$ 120,00
Endereço: Rua Benedito Olímpio Miranda, 280, Alto da Boa Vista, Campos do Jordão – SP, CEP: 12.472-610
Site: www.carde.org
E-mail: contato@carde.org
Instagram: @carde.museu
Telefone: (12) 3512-3547

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Observatório em SP vai debater políticas de memória no Brasil

A ADunicamp – Associação de Docentes da Universidade Estadual de Campinas e o Lume – Lugar de Memória realizam hoje (25), em Campinas, a primeira reunião do Observatório das Políticas de Memória no Brasil, fechada para convidados e que deve dar corpo à sua dinâmica de trabalho. A iniciativa, idealizada pelo Lume, surge a partir da intenção de assegurar políticas públicas específicas para esse fim, incluindo as de cunho educativo e que chegam ao ensino básico.

O observatório ficará sob o guarda-chuva da diretoria executiva de Direitos Humanos da Unicamp e terá um docente designado para coordenar suas ações. O Lume deverá ser oficializado como parceiro. Além da reunião técnica, haverá um seminário aberto ao público e gratuito, com o tema “Políticas de Memória”.

A coordenadora do Lume, Claudia Hoffmann, cursa o doutorado no programa de História da Unicamp e conta que, nesse período de sua vida acadêmica, teve acesso a muitos materiais teóricos relacionados à área de conhecimento em que se debruça, a de justiça, verdade e memória. Como pesquisadora, também passou, recentemente, a perceber que diversos grupos atuantes nesse campo abordam questões em comum e buscam as mesmas soluções.

“A ideia surgiu a partir das dificuldades, [do entendimento de] que deveríamos ter um grupo mesclado, com uma articulação nacional, para fortalecer os lugares de memória, mas também de forma mais ampla, [para identificar] quais são todas as políticas de memória”, elucida.

“Porque, do mesmo jeito que tem política de memória, tem política de esquecimento. A gente sabe que, na maioria dos estados, o relatório da Comissão da Verdade foi engavetado. Política de memória precisa ter orçamento público”, declara ela, que optou por estudar a violência cometida contra quilombolas.

Para a coordenadora, que também é historiadora do Ministério Público do Paraná, doutoranda em História na Unicamp e integrante do Comitê Estadual Memória, Verdade e Justiça, muito do que aconteceu no Brasil ainda permanece omitido e parte dos fatos, mesmo quando registrados por pesquisadores, também não chega às salas de aula. Um de seus argumentos é o de que haja maior familiaridade dos brasileiros com as verdadeiras versões dos acontecimentos e com conceitos como Justiça de transição, como forma de se combater o negacionismo histórico que apaga opressões como a perseguição de professores que fizeram oposição a regimes autoritários.

Memória e Verdade

Outro plano é fazer parcerias com o Ministério Público. Conforme lembra Claudia, o Ministério Público Federal já conta com o Grupo de Trabalho (GT) Direito à Memória e à Verdade.

No final de agosto deste ano, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania organizou um evento para marcar a retomada da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. As atividades foram suspensas em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro, que chegou a render homenagens a um dos mais violentos torturadores da ditadura civil-militar instaurada com o golpe de 1964, o coronel do Exército Brasileiro Carlos Brilhante Ustra, o primeiro a ser condenado.

Instituída pela Lei nº 9.140 de 1995, a comissão foi criada para reconhecer como mortas pessoas que foram alvo de perseguição política e desapareceram no período de 1961 a 1988. Mais de 300 casos foram analisados, o que tornou possível o reconhecimento de mortes e o pagamento de indenizações às famílias das vítimas.

Devem participar do evento a Rede Brasileira de Pesquisadores de Sítios de Memória e Consciência, Rede Latino-Americana e do Caribe de Sítios de Memória (Reslac), a Coalizão Internacional dos Sítios de Consciência, representantes da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), da Universidade de São Paulo (USP), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), do Ministério Público do Paraná (MPPR), do Núcleo Memória, de São Paulo, e do projeto Arqueologias do DOI-Codi de São Paulo, que reúne especialistas da Unicamp, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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8ª Volta do Chapadão relembra a história do automobilismo campineiro

A 8ª Volta do Chapadão será realizada no dia 28 de julho, domingo, a partir das 9h, na Torre do Castelo. Vai ter exposição de carros antigos e a exibição de raridades automobilísticas num mini circuito por ruas do bairro, em homenagem ao primeiro piloto de Campinas, Benedicto Lopes, o “Campineiro Voador”. O evento, gratuito, relembra a primeira prova disputada na cidade há 89 anos e reverencia a memória de Benedicto.

Tendo como base a Torre do Castelo, o evento contará com um espaço exclusivo para os modelos de carros de corrida da época, as estrelas da festa, além de uma outra área destinada a carros nacionais e internacionais antigos de passeio.

Só poderão exibir veículos na 8ª Volta, os colecionadores de carros que atendam aos preceitos previamente elaborados pela organização. A iniciativa de valorizar raridades automobilísticas e valorizar o feito de um campineiro histórico, é da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer com a Topete Serviços Automotivos.

História da Volta do Chapadão

A “Volta do Chapadão” teve sua primeira edição em 1935, precedendo a inauguração do famoso Autódromo de Interlagos em São Paulo. A corrida ganhou prestígio internacional, atraindo pilotos da Europa, incluindo Itália e Inglaterra. A vitória na primeira competição foi do piloto brasileiro Chico Landi. Em 1936, a corrida não ocorreu e em 1937, Benedicto Lopes sagrou-se campeão, ganhando o apelido de “Campineiro Voador”.

Nascido em Campinas, em 11 de novembro de 1904, Benedicto Moreira Lopes era filho de um maestro e uma dona de casa. Desenvolveu seu talento em mecânica e restauração de automóveis, iniciando sua carreira no automobilismo em 1934 no 2º Grande Prêmio do Rio de Janeiro, na Gávea.

Em 1935, Lopes adaptou um Ford V8 para corridas, participando do 3º GP do Rio e da “1ª Volta do Chapadão” em Campinas. Sua consagração veio em 1937, quando, pilotando um Alfa Romeo, venceu o GP de São Paulo e a “2ª Volta do Chapadão” e participou de duas provas em Portugal. Sua última prova foi em 1954 quando saiu vitorioso no “3º Circuito do Maracanã”, no Rio de Janeiro. O piloto faleceu em 8 de agosto de 1.989. Atualmente, lei municipal define o último domingo de julho como o “Dia do Antigomobilista Benedicto Lopes”.

Exposição de Carros

Exposição de carros antigos na Praça do Castelo, aberta ao público, terá início previsto para às 9h.

Percurso

Dez carros de colecionadores farão uma simulação da corrida histórica com carros dos anos de 1930 e 1940. A largada será na rua João Erbolato e a partir daí percorrerão o trajeto elaborado pela organização.

Carros históricos
Ford V8 de 1932

Similar ao carro do piloto campineiro Benedicto Lopes, vencedor da Volta do Chapadão de 1937. Propriedade de Ronaldo Topete.

Ford 1928 Speedster

Veículo vendido em sua época com características de carro de corrida, desprovido de equipamentos necessários ao uso esportivo.

Exposição da Taça Histórica

A taça conquistada pelo piloto campineiro Benedicto Lopes no Circuito do Chapadão de 1937 será um dos destaques do evento. Após a exibição dos carros de corrida, esta peça histórica será exposta no restaurante Seratta, permitindo que os entusiastas e o público em geral apreciem de perto este símbolo do automobilismo campineiro.

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RAM lança edição especial de 100 unidades da Classic R/T

Com mais de 100 anos, a tradicional marca Dodge foi fundada pelos irmãos John e Horace Dodge. A empresa começou produzindo peças automotivas para as montadoras da região de Detroit, Michigan, nos Estados Unidos. Reconhecidos pela qualidade de seus produtos, os irmãos se aventuraram na produção de veículos. O primeiro foi o Model 30, em 1914. Já a produção de veículos comerciais começou em 1917, com o surgimento da picape Dodge Série 1.

Em 1928, a Dodge foi vendida para o grupo Chrysler e passou a ser uma divisão da companhia e, em 1932, era lançada a picape Dodge de meia tonelada, apresentando pela primeira vez o icônico símbolo do carneiro montanhês – Ram, em inglês – decorando o capô. Até a década seguinte a marca continuou a oferecer qualidade e veículos cada vez mais capazes, sendo, inclusive, a fornecedora de mais de 20 mil picapes exclusivas para o exército americano durante a Segunda Guerra Mundial. No pós-guerra, nasceu a Power Wagon, a primeira picape média com tração 4X4 para uso civil, que derivava do modelo criado para o combate. Hoje, a tração 4X4 é um atributo quase indispensável nas caminhonetes e está presente em toda a gama de picapes Ram.

Na década de 1950, houve a primeira aparição do nome Ram e o primeiro motor V8 em uma picape Dodge, a “Red Ram”. Interessante mencionar que desde essa época o V8 da Dodge já era um HEMI, nome dado a unidade de força cujas câmaras de combustão são hemisféricas. Em 1961, a nova linha de picapes Dodge trouxe a proposta de cabine dupla com quatro portas e um design semelhante ao Dodge Dart da época.

Agora, falando de outro hemisfério, mais especificamente no Brasil, nascia em 1969 a picape mais potente produzida no país, a Dodge D 100. Fabricada pela Chrysler no ABC Paulista, utilizava o mesmo motor do Dodge Dart, um V8 5.2 L de 198 cavalos. A D 100 foi produzida no país até 1975 e ainda há alguns exemplares rodando por aí – ou embelezando as garagens de alguns colecionadores.

De volta ao continente norte-americano, em 1993, foi apresentada a segunda geração da picape Ram 1500, que transformou o segmento full-size nos Estados Unidos e elevou as vendas da marca a níveis inéditos até então. Tamanho sucesso rendeu a esta geração o prêmio “Truck of the Year” da Motor Trend, no mesmo ano. E o design dessa geração da Ram 1500 foi apelidado de “big rig”, em referência às enormes carretas que cruzam as estradas norte- americanas, e cuja grade dianteira em cruz ganhou ainda mais destaque, elevando-se acima dos faróis.

De volta ao Brasil, em 1998, a então Chrysler inaugurava uma planta industrial na cidade de Campo Largo, Paraná, de onde saía a picape Dodge Dakota nas configurações básica, com um motor 2,5, e Sport, movida por um 3,9 L V6, ambos a gasolina. Mas nos anos 2000 era a lançada a versão mais apimentada do modelo, a R/T. Equipada com o motor V8 Magnum 5,2 L com 232 cavalos, era não só a picape mais potente, como o automóvel mais potente produzido no país à época.

Ainda sobre a história dessa marca centenária, em 2009 a Ram deixou de ser a linha de picapes da Dodge e passou a ser uma marca independente. O objetivo da separação era a Ram se especializar no desenvolvimento e produção de veículos comerciais, principalmente picapes, enquanto a Dodge manter seu foco nos muscle cars e esportivos.

Poucos elementos do universo automotivo são tão venerados quanto um motor V8. Motivos não faltam: o ronco encorpado e borbulhante que saem pelas bocas do escapamento, a potência caudalosa despejada nas rodas que tentam em vão não derrapar e toda cultura muscle car ao redor desse tipo de propulsor, formado por duas bancadas de quatro cilindros na diagonal.

Série comemorativa

Para celebrar o legado do icônico V8 HEMI, a Ram brasileira anuncia 100 unidades de uma série mais que especial. A Ram Classic ganha a versão R/T – de “Road/Track” –, sigla que distingue a gama de carros de alto desempenho usada pela Dodge desde os anos 60.

A Ram Classic R/T tem faróis e lanternas com máscara negra. Na dianteira, a exclusiva grade com formato em cruz, característica das picapes Dodge desde o lançamento da segunda geração da Ram 1500 e elemento marcante do design “big rig”, e que traz o carneiro montanhês ao centro, no lugar do nome da marca.

Por trás, colmeias aspiram muito ar para alimentar o enorme motor e um logo R/T no canto inferior adiciona charme a frente imponente da muscle truck. Adesivos foscos que remetem aos Dodges Chargers R/T fabricados pela Chrysler no Brasil nas laterais da caçamba e no capô completam o look da picape de DNA norte americano. Uma soleira em aço inoxidável evoca ainda mais o luxo e esportividade no interior da picape.

Para sublinhar o caráter colecionável da Ram Classic R/T, serão comercializadas apenas 100 unidades – 50 na cor preta e 50 em vermelho – que recebem um logo no painel com a estampa do número 1/100, referente ao número limitado das quantidades comercializadas.

Além disso, os compradores dessas unidades ainda serão presenteados com um kit super exclusivo. O kit contém uma caixa metálica de ferramentas e uma pasta de couro com certificado de aquisição com o número do chassi da unidade e uma carta escrita por Juliano Machado, vice-presidente da marca Ram para a América do Sul, parabenizando pela compra.

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Livro “Só Diz Que Me Ama” aborda jornada de autodescoberta e cura

Após uma trajetória de dor, luta e autodescoberta, Denise de Barros Camargo Barbone compartilha sua história no livro que mescla autobiografia e autoajuda: “Só Diz Que Me Ama”. O lançamento será no dia 7 de junho, às 19h30, na Bella Capri, em Piracicaba (SP). O evento é exclusivo para convidados.

Executiva, mãe, esposa, filha e irmã, Denise aborda, em sua primeira publicação, a complexidade das relações familiares e os efeitos de transtornos psíquicos perpetuados ao longo de gerações.

Publicado pela Ibis Libris Editora, o livro surge da necessidade de compreender e expurgar os sentimentos de abandono e raiva que assolaram Denise após a perda de sua mãe, em 2022. “Foram oito meses de completa agonia e desespero”, revela a autora. Diante do caos emocional, Denise encontrou apoio na terapeuta Luciana Ravasio, que a ajudou a descobrir o caminho da cura através do amor.

A partir daí, nasceu a ideia de transformar sua história em um livro, como forma de clarear suas experiências e tentar entender as raízes dos problemas familiares. Ao remontar sua história, Denise descobre padrões de falta de amor e excesso de poder que permeiam sua família há gerações.

A obra traz a história da família de Denise, incluindo seu parentesco com um ex-presidente do Brasil nascido em Itu e que fez sua trajetória política em Piracicaba. Além de outras figuras influentes no âmbito político, como a primeira mulher prefeita do Estado de São Paulo e deputada estadual com mais de 200 mil votos, cassada por Getúlio Vargas.

O livro também aborda, de maneira franca e corajosa, a presença do narcisismo, especialmente entre as mulheres de sua família. Para Denise, o fato de as mulheres de sua família terem que assumir responsabilidades muito grandes, pois os homens morriam muito cedo, acabavam se fechando e desenvolvendo características narcisistas.

Nestes aspectos psicológicos, o livro traz a colaboração e comentários da psicóloga Luciana Ravasio. Ela explica que no transtorno de personalidade narcisista a pessoa se sente realmente superior as outras, merecedora do melhor para si, é egoísta e precisa ser o centro das atenções. Outro traço bastante forte também é a ausência do processo empático.

A consequência desse padrão de comportamento narcisista nas mulheres da família, em Denise, foi o desenvolvimento do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), caracterizado por pessoas que fazem tudo por amor. “São socialmente inteligentes e divertidas e fazem de tudo para agradar os outros. São intensos demais, explosivos demais, praticamente só emoção e quase zero razão”, explica Luciana.


“Quero alertar e ajudar quem está passando por algo parecido”, diz Denise. “Por quase trinta anos não entendi por que minha mãe tinha me abandonado, por que ela não gostava de mim. Só fui entender com a terapia, com o livro, que ela estava repetindo um padrão.”

Ao compartilhar sua jornada de autoconhecimento, Denise espera que os leitores encontrem conforto e inspiração para buscar ajuda e iniciar seu próprio processo de cura. “Não sei se é um livro triste, mas é um relato verdadeiro”, conclui a autora.

SERVIÇO
Lançamento do livro “Só Diz que me Ama – A presença cíclica de transtornos de personalidade em famílias de poder”
Autora: Denise de Barros Camargo Barbone
Lançado pela MAAT, selo feminino da Ibis Libris Editora
Data: 7/06/2024, às 19h30 – Pizzaria Bella Capri – Piracicaba/SP
Evento exclusivo para convidados

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Sexta-feira tem teatro de graça Biblioteca Infantil Monteiro Lobato recebe a peça “A Incrível História de Leytor”,

A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato vai receber na sexta-feira (3),  a apresentação do Teatro Contado com o espetáculo “A Incrível História de Leytor”. A  história será contada pelo autor, ator e dramaturgo Almir Marcelino e é voltada para o publico infantil  com a entrada é gratuita. O projeto tem o apoio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

Almir Marcelino conta a história de Leytor, um menino curioso e esperto, que vive uma grande aventura através da “Via Lectra” para recuperar a semente da imaginação, que foi roubada de seu planeta, “Bíblios”. Motivado pela instigante missão dada pelo grande Mestre Pálavrus, o menino conhece outros planetas como Musiton, Artela e o grande planeta Técnus e muitas outras formas de contar história.

O formato da apresentação artística é adaptável a qualquer ambiente, no centro do cenário da contação, um livro de dobraduras gigante com o título da história na capa. Cada página que é folhada, apresenta um planeta diferente acompanhando a narração do contador de histórias. São utilizados objetos de diferentes tipos e formatos representando cada personagem que surge ou cada ação que acontece. Os efeitos são colocados verbalmente, com objetos e de forma digital, com trilha sonora criada.

O projeto “Teatro Contato” foi criado em 2020 por meio recursos da Lei Aldir Blanc e tem como objetivo central transformar em contação de histórias dramatizadas, textos teatrais e obras literárias, que sejam direcionados ao público infanto-juvenil.

Serviço
Apresentação do espetáculo “A Incrível História de Leytor”
Data: 3 de maio (sexta-feira)
Horário: 14h
Local: Biblioteca Infantil Monteiro Lobato
Endereço: rua Dr. Albano de Almeida Lima, s/n, Jardim Guanabara, Campinas
Entrada gratuita
Espetáculo para o público infantil

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Marina Sena, Dire Straits, Titãs são algumas das atrações que estarão no Iguatemi Campinas

De 26 de abril a 30 de junho, o Iguatemi Campinas fará história na cidade ao sediar o festival Multi Arena 2024, que ocorre em uma estrutura de mais de 5.000 m² montada no estacionamento do shopping. Já estão confirmadas atrações internacionais e nacionais de grande sucesso, como Dire Straits, Marina Sena, Zé Ramalho e Titãs, entre outras. 

Em todas as datas, o festival começa no fim da tarde, às 17h, e o show é iniciado às 20h. Abrindo o festival, a banda de reggae nacional Lagum se apresenta no dia 27 de abril. Na terça-feira, 30, a banda de rock clássico Dire Straits, autora de hits como “Walk of Life”, “Sultans of Swing” e “Money for Nothing”, entre outras, se apresenta em um show muito esperado pelo público.

 

Em maio, a programação continua com shows do Angra, Zé Ramalho, Fresno, Família Lima, Gilsons, CPM22, Queen Celebration, Maneva e Padre Fábio de Melo. Para junho, estão confirmados Orquestra Rock convida Di Ferreiro, Titãs e Marina Sena, encerrando a programação que promete ser histórica. “Ao promover festivais na cidade, estamos cada vez mais garantindo que a população campineira encontre lazer e entretenimento sem precisar se locomover”, afirma Leonardo Piantino, gerente geral do Iguatemi Campinas. “Essa é uma oportunidade única de gerar memórias inesquecíveis em família e com amigos, e nós ficamos felizes de sermos parte delas”, complementa Leonardo.

Os ingressos são comprados individualmente no portal do Multi Arena 2024: multiarenacampinas.com.br/programacao, e a capacidade do evento é de 5 mil pessoas por dia. Esse é o segundo ano do festival, que foi também um sucesso em 2023, com atrações como Emicida e Djavan. Além dos shows, o festival oferece um ambiente familiar com bistrôs e praças de alimentação.

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Para comemorar os 60 anos, Ford doa um Mustang para uma ONG

Além do evento que terá no próximo dia que terá no próximo dia 13 em Autódromo de Interlagos para comemorar os 60 anos do Mustang, a Ford brasileira apresentou ontem mais duas ações.

A primeira é a doação de um Mustang GT Performance pintado pelo mestre das personalizações, Alan Mosca (Estúdio Sid Special Paint), para ser leiloado por uma ONG; e o segundo um concorrido álbum de figurinhas com a história do esportivo.

O aniversário coincide com o lançamento do Mustang GT Performance de sétima geração no Brasil.

“O Mustang é um dos poucos carros na história da indústria mundial a alcançar 60 anos de produção contínua. Mas o que o torna único, principalmente, é a capacidade de evoluir, se renovar, seduzir e encantar diferentes gerações sem abrir mão da sua essência. É isso o que queremos celebrar com todos os fãs”, diz Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford América do Sul.

Muscle car

Desde o seu lançamento em 17 de abril de 1964, na Feira Mundial de Nova York, o Ford Mustang construiu uma trajetória impressionante de sucesso. Ele vendeu 22.000 unidades no primeiro fim de semana e fechou aquele ano com mais de 418.000 unidades – quase três vezes mais que as 150.000 unidades programadas inicialmente. A sua produção chegou a um milhão de unidades em apenas 18 meses.

Hoje, o Mustang soma mais de 10 milhões de unidades e tornou-se um ícone cultural, que já participou de mais de 3.000 filmes e séries, além de inspirar músicas, clipes, roupas, brinquedos e videogames.

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Rolar para cima
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