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Coluna Fernando Calmon — Rumo a ainda distante era do hidrogênio

Coluna Fernando Calmon nº 1.328 — 19/11/2024

Brasil: primeiro tímido passo rumo a ainda distante era do hidrogênio

Há uma série de vantagens no hidrogênio, entra estas sua abundância na natureza e sem emissões de gás carbônico (CO2), material particulado, monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio ou enxofre. Único subproduto no uso deste combustível de alta eficiência em motores é vapor d’água. Quando produzido a partir de fontes e/ou tecnologias renováveis (hidrelétrica, vento, sol, biomassa ou biogás) chama-se hidrogênio verde (H2V). Utilização em automóveis e caminhões não chega a ser novidade (ensaios também em aviões).

Em 1979, a BMW desenvolveu o primeiro sedã experimental movido a hidrogênio líquido, o 520, depois o 750 hL. Não foi à frente. Até fez uma conferência sobre o assunto no Brasil, em 2003. Lançará, em 2028, o iX5 Hydrogen. Toyota foi mais persistente e produz por ano cerca 2.000 sedãs grandes Mirai; Honda encerrou a fabricação do Clarity em 2021. As duas nipônicas ensaiam a volta ao H2. Todas são inciativas válidas e estendem sem prazo a vida dos clássicos motores a combustão interna.

Dificuldades maiores são a produção em larga escala e construir uma rede de abastecimento. Elétricos até hoje penam com a baixa oferta de postos de recarga, em particular nas estradas. Apenas a Noruega avançou, para valer, neste ponto.

Apesar de distante e incerta era do hidrogênio no Brasil e no mundo, a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) inaugurou no fim de outubro último um Centro de Hidrogênio Verde. Além de pesquisas, começou a produção em escala simbólica do combustível para teoricamente até 20 carros compactos por dia. Recebeu ajuda financeira do governo alemão e apoio do Ministério de Minas e Energia, segundo relatou o reitor Edson Bortoni ao jornal O Estado de S. Paulo. Governo de Minas Gerais e a chinesa Great Wall Motors (GWM) também assinaram um memorando de entendimento de apoio à tecnologia.

Entretanto, bom ressaltar que hidrogênio exige um tanque ou cilindro(s) de armazenamento que suportem nada menos de 900 Bar (13.000 psi, quase 400 vezes a pressão de um pneu comum e 4,5 vezes mais que um cilindro de GNV). Um obstáculo severo de volume e massa em qualquer carro atual ou futuro. Então, vamos com calma e cautela. 

Carde está muito acima do que já viu no Brasil

Trata-se de um dos mais incríveis e surpreendentes museus de automóveis, em nível internacional. Sua inauguração ao público será no próximo dia 28, em Campos do Jordão (SP). Carde é acrônimo de Carro, Arte, Design e Educação. Sua proposta vai além de um clássico local de exposição. Destaca o automóvel como protagonista principal e enfoca no desenvolvimento histórico, econômico, político e social do Brasil durante o século XX.

Sua temática dinâmica reserva espaço para todo tipo de demonstração artística, da arquitetura à moda, pintura, escultura e outros. A começar pelo inusitado saguão de entrada no qual, sobre um estilizado cajueiro em metal, paira um raro Uirapuru. Este charmoso cupê esporte, criado no Brasil e lançado em 1964, era continuidade do Brasinca 4200 GT. No Carde teve a pintura caracterizada pelo artista Rudá Jenipapo com tema tribal nativo.

Este saguão dá acesso a nove salas temáticas divididas por épocas e tipos de veículos, que contam a evolução da mobilidade no País. Já no grande salão superior ficam expostos automóveis de diversas épocas e modelos em sistema rotativo do acervo, que tem cerca de 500 veículos. Houve aquisições no Brasil e no exterior, inclusive alguns repatriados. Inclui até um McLaren GTR.

“Boa parte pertenceu ao saudoso Og Pozzoli, mais importante colecionador brasileiro de automóveis, falecido em 2017. O acervo foi comprado no ano seguinte por dona Lia Maria Aguiar, que doou para a fundação que leva o seu nome”, destacou Luiz Goshima, idealizador do projeto, conselheiro e membro honorário da FMLA Carde.

Ingresso: R$ 120, de quinta a segunda-feira.

BMW X2 M35i é caro, mas devolve em desempenho

 Padrão repete o conceito da linha M que se estende ao menor dos SUVs cupês da marca alemã. Fácil de reconhecê-lo pelas caixas de rodas traseiras aumentadas, defletor de teto, novo para-choque e ponteira dupla de escapamento. Lateralmente, rodas de 21 pol. para pneus 245/35R21 e pinças de freio em vermelho destacam-se. Grade tem contorno iluminado. Sob o capô o 2-L, quatro-cilindros turbo de 317 cv/ 40,8 kgf·m (ganho de 113 cv e 9,8 kgf·m) para garantir desempenho digno da grife M: 0 a 100 km/h em 5,4 s. Tração é integral e o câmbio automático de sete marchas, duas embreagens.

Dimensões: comprimento, 4.567 mm; largura, 1.845 mm; altura, 1.575 mm; entre-eixos, 2.692 mm; porta-malas, 560 L.

Finalmente a BMW melhorou o destravamento das portas por celular ou smart watch, dispensando sua aproximação à maçaneta. Não era tão prático como a chave presencial com esta mesma função, guardada no bolso e já existente em outros carros. Pacote M Sport Pro apresenta acabamento interior em camurça Alcantara no painel. Suspensão é adaptativa.

Em primeira avaliação no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu (SP), a pista estava bastante molhada e foi escolhido modo Sport para as quatro voltas (incluídas a inicial e a de retorno aos boxes). Mesmo moderada por um carro-guia, deu para sentir ótima resposta ao volante e trabalho bem correto das suspensões em um modelo de elevado centro de gravidade, como todo SUV. Em resumo, não tão rápido como sedãs refinados da marca bávara, porém sem sustos. Preço: R$ 512.950. 

Não à toa, F-150 é a picape mais vendida nos EUA

 Ao contrário do que acontece no maior mercado de picapes do mundo, as de grande porte apresentam vendas limitadas no Brasil em razão do preço elevado. Contudo, pelo viés de prestígio a Ford não titubeou em importar a versão mais recente (2025) e cara da F-150, a Lariat, por R$ 519.990.

Sem dúvidas quanto ao porte avantajado: comprimento, 5.907 mm; largura, 2.430 mm; altura, 1.958 mm; entre-eixos, 3.694 mm e massa, 2.387 kg. Para lidar com este último e elevado parâmetro há o motor Coyote a gasolina, V-8 de 5-L, da mesma família do Mustang, 405 cv, 56,7 kgf·m e câmbio automático de 10 marchas.

Grade frontal tem novo desenho e sistema ativo de persianas móveis para adaptação às condições de uso. Faróis igualmente são novos. Destaques: iluminação com autoajuste de altura e a função perimetral de 360° que identifica obstáculos, dispensando uma lanterna manual; tampa elétrica da caçamba aceita abertura lateral (como portas de armário) e para baixo.

No interior, quadro de instrumentos digital de 12 pol., tela multimídia também de 12 pol. com conectividade sem fio Android Auto e Apple CarPlay. Estreia o Head-up Display (projetor de dados no para-brisa) para conferir velocidade, alerta de obstáculos e curvas à frente sem desviar o olhar da pista.

Primeiro contato, de São Paulo a Itatiba (SP) ao longo de 228 km, ida e volta. A F-150 destacou-se por respostas imediatas do acelerador (quase ignora sua elevada massa em ordem de marcha), silêncio e sem vibrações a bordo, suavidade relativa de rodagem por se tratar de picape de grande porte e surpreendente desempenho geral em estrada, inclusive dos freios. Enorme viagem no tempo frente à longínqua F-1000 a diesel.

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Nova picape BYD Shark é muito potente, luxuosa e tem boa autonomia

Muito agressiva no mercado nacional no segmento de eletrificados, a BYD apresentou no último final de semana a picape hibrida Shark. A nova picape chinesa é muito potente, conta com a tecnologia DMO, que combina um motor turbo de 1,5 litro e um motor elétrico com a bateria blade de 29.6 kWh de capacidade. Apesar de muito tecnológica e luxuosa, a Shark, segundo a marca, tem bom desempenho também no off-road.

Sistema

A tecnologia da picape alterna entre diferentes modos de condução, conforme a necessidade. Quando usada somente no modo elétrico a Shark tem uma autonomia de até 100 quilômetros, o que pode ser uma grande vantagem, principalmente no uso urbano. De acordo com os testes feitos pelo Inmetro, no PBEV – Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, o utilitário possui um consumo gasolina/eletricidade médio de até 24,6km/l na cidade e 19,9 km/l na estrada.


Quando se alia o motor elétrico e o de combustão, a potência chega a incríveis 437 cavalos e um torque combinado de 65 KGf.m. Isso permite uma aceleração de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos. É mais rápida que muito esportivo á venda no mercado nacional. A velocidade máxima é de pouco mais de 180 quilômetros por hora. São números impressionantes para uma picape que pesa 2.720 quilos.

Tecnologia

Em termos de tecnologia, a Shark se destaca por oferecer o head-up display, que projeta no vidro do motorista, a velocidade, navegação e informações do ADAS, dentre outras informações importantes, proporcionando segurança já que o condutor não precisa tirar o olho da estrada.


O painel da caminhonete oferece um ecossistema totalmente integrado, possibilitando aos motoristas, através de comandos de voz, gerenciar de maneira intuitiva os modos de condução, ajustar as configurações de ar-condicionado e executar diversas tarefas.

Ainda é possível gerenciar remotamente por meio do aplicativo BYD, diversas funções do carro à distância, como ligar o veículo, acionar os faróis, ativar o ar-condicionado, destrancar as portas, ajustar a ventilação e o aquecimento dos assentos, além de outras funcionalidades.

Segurança

Além de seu bom desempenho, a BYD Shark tem de maneira integrada a bateria blade no chassi de aço, através da tecnologia CTC (cell to chassis). Segundo a marca chinesa, isso garante uma proteção elevada. A bateria funciona tanto como unidade de energia quanto parte da estrutura do veículo.

Em termos de tecnologia a nova picape vem com um Sistema Avançado de Assistência ao Motorista (ADAS) com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, assistente ativo de faixa, reconhecimento de placas de trânsito, sensor de ponto cego, alerta para abertura de portas, câmera 360º e alerta de tráfego cruzado.

Design

Com um design muito agressivo inspirado num tubarão, a Shark é grande, tanto por fora, como por dentro. A picape chinesa mede 1,92 m na altura, 5,45 m comprimento  e 1,97 m de largura. O entre eixos é de 3.260 mm, o que proporciona um bom espaço interno. A caçamba tem capacidade de receber cargas de até 790 quilos e uma possibilidade de rebocar 2.500 quilos.

Na caçamba também estão três tomadas que permite conectar aparelhos externos, como TV, geladeira, iluminação etc.
A marca está dando seis anos de garantia, sem limite de quilometragem, oito anos na bateria (mas é bom quando for adquirir qualquer modelo eletrificado olhar as condições), também sem limite de quilometragem.

Preço
BYD Shark R$ 379.800,00

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Coluna Fernando Calmon — Salão do Automóvel, no Anhembi, volta em 2025

Coluna Fernando Calmon nº 1.322 — 8/10/2024

Salão do Automóvel, no Anhembi, volta em 2025 ao local tradicional

Sete anos depois, o tradicional Salão do Automóvel acaba de ter sua data confirmada. Será de 22 de novembro a 1º de dezembro do próximo ano e confirma informação que adiantei seis meses atrás sobre onde se realizaria. Ao longo do tempo, surgiram dúvidas sobre o local exato em razão de negociações. Desta vez, porém, prevaleceu a óbvia escolha do Distrito Anhembi, o pavilhão no centro de São Paulo agora totalmente reformado do piso ao teto.

Desapareceram aquelas grandes colunas metálicas internas em diagonal que enfeavam o visual, mas era a tecnologia disponível à época, quando o pavilhão foi inaugurado em 20 de novembro de 1970. Ar-condicionado levou décadas para instalação: apenas em 2016. O Distrito Anhembi é privilegiado pela localização, infraestrutura de transporte e estacionamento para cerca de 6.000 veículos.

O local anterior, São Paulo Expo, era menos central e sem mais necessidade de uma área tão grande. Salões de automóveis internacionais encolheram e o de Genebra desapareceu. Organização continuará de responsabilidade da empresa inglesa Reed Exhibitions, rebatiza de RX Brasil. Anfavea, no entanto, assumirá maior protagonismo. Possivelmente, poderá haver comercialização nos estandes, antes vetada, mas que o Festival Interlagos demonstrou como nova tendência. Em 2018 o Salão do Automóvel atraiu 742.000 visitantes.

Mercado terá 2024 bem melhor; Fenabrave previu já em abril

Balanço de vendas de setembro e do acumulado do ano permite projetar que haverá crescimento além do previsto pela Anfavea. A Fenabrave tinha detectado desde o início do segundo trimestre a movimentação acima do esperado nos salões de exposição das concessionárias.

O mês passado contabilizou 236,3 mil veículos leves e pesados vendidos. A alta foi de 19,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e é recorde para o nono mês do ano nos últimos 10 anos. Perde, entretanto, para as 245 mil unidades de dezembro de 2023. No acumulado de 2024, as vendas totalizaram 1,86 milhão de unidades: 14,1% superiores ao mesmo período de 2023.

Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave, reafirmou o bom momento e continuará até dezembro. Já a Anfavea admitiu que o mercado subiu além do previsto com a média diária de vendas 13,8% superior a setembro do ano passado. Márcio Leite, presidente da associação dos fabricantes, disse que os números ainda poderão mudar até o final de 2024 em razão do aumento previsto das taxas de juro ao consumidor puxadas pelos aumentos da Selic.

Realmente, os compradores podem estar se antecipando aos juros maiores previstos para os próximos meses e o início de 2025. Contudo ainda falta assegurar uma normalidade de 70% de vendas financiadas e 30% à vista. Hoje, cerca de 50% ainda são à vista.

Anfavea apontou que o acumulo de importação chinesa nos portos “atrapalhou a logística no fluxo de peças do exterior para produção local”. Na realidade só a BYD trouxe carros em massa para fugir do aumento do imposto de importação sobre elétricos, agora em “suaves” saltos até 2026. Afinal, um erro de avaliação do governo federal: cronograma acabou sob medida para apenas uma marca.

Basalt, terceiro novo produto Citroën, afinado ao mercado

SUVs cupês têm atraído atenção e o Basalt atende a este segmento. Não se trata exatamente de um SUV e sim crossover. Mas consegue se diferenciar do Fiat Fastback, ambos produtos da Stellantis. Há equilíbrio de linhas com destaque para as grandes lanternas traseiras que se estendem às laterais, o conjunto ótico dianteiro e a curvatura do teto. Distância entre-eixos, 2.645 mm (garante bom espaço interno, em especial para cabeças no banco traseiro); comprimento, 4.343 mm; largura, 1,821 mm e altura, 1.585 mm. Porta-malas de 490 L também muito bom, ligeiramente inferior ao do Fastback (516 L).

Motor é o mesmo de origem Fiat, 1 L turbo, 130 cv, 20,4 kgf·m (etanol ou gasolina) e também igual câmbio CVT de sete marchas. A fábrica indica aceleração de 0 a 100 km/h em 8,4 s. Esse conjunto se revelou bem adequado ao uso urbano e rodoviário, respostas imediatas ao acelerador, freios bem dimensionados e direção precisa durante primeira avaliação entre São Paulo e a Fazenda Capoava, em Itu (SP). Posição do volante, com boa definição de centro, peca pela falta de regulagem de distância e a de altura sem amortecimento (queda-livre). Suspensões são firmes, mantêm conforto em pisos irregulares, nem muito dura e nem macia em excesso, dentro do alto padrão da engenharia brasileira em geral.

O pacote de segurança, embora razoável, deixa de fora itens caros como faróis de LEDs e alerta de colisão frontal. Em contrapartida apresenta preços competitivos entre R$ 89.900 e R$ 107.390.

Creta 2025 recebe primeira atualização mais profunda

Harmonia de linhas marca a primeira grande mudança estética da segunda geração, surgida três anos atrás. Grade, para-choque, faróis e um filete de LED de um lado ao outro mostram uma frente inteiramente nova. Na traseira o Creta 2025 recebeu lanternas interligadas de ótimo efeito visual, que se completam com para-choque também redesenhado. Há novas rodas de liga leve diamantadas. No interior destaque para duas telas integradas de 10,25 pol. Versões Ultimate e N-Line foram lançadas simultaneamente.

Mantiveram-se as dimensões externas com simbólica mudança de 20 mm no comprimento. Mecanicamente, novo motor 1.6 turbo e injeção direta substituiu em boa hora o anterior 2-litros de aspiração natural. Agora entrega 193 cv e 27 kgf·m, apenas na versão a gasolina. Câmbio é automático de sete marchas com duas embreagens.

Na primeira avaliação em Itu (SP), apenas com o motor mais potente entre todos os SUVs compactos do mercado, a mudança é muito marcante com respostas imediatas e aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 7,8 s. Ótima estabilidade em curvas. Nível de ruído, outro destaque do novo motor do Creta. Sistemas de segurança (ADAS, em inglês), testados à parte, corresponderam ao esperado.

Preços mantidos: R$ 141.890 a R$ 182.090. Só na versão de topo Ultimate, com o novo motor, mais R$ 2.000 (R$ 189.990)

Ranger Black tem o preço mais competitivo do mercado

Picape média na versão de entrada da Ford recebeu pequenas melhorias de acabamento, especialmente no interior, além de itens de decoração externa. Substitui a versão anterior XLS e o preço de R$ 219.990 coloca a Ranger Black numa posição privilegiada frente aos concorrentes diretos. Manteve inalteradas as especificações de tração 4×2, câmbio automático de seis marchas e o mesmo motor diesel de 170 cv e 41,2 kgf·m, agora também fabricado na Argentina, o que costuma ajudar na redução de custos.

No interior o volante é revestido em couro. Os bancos não recebem esse material, mas melhorou bem o seu aspecto e a resistência da forração. Com um pormenor bem-humorado nas laterais dos bancos dianteiros da famosa frase em inglês de Henry Ford: “So long as it’s black”. Ele se referia a que o cliente poderia escolher qualquer cor de carroceria desde que fosse o preto, no começo do século 20. Além da padronização, a tinta secava mais rápido.

Apesar do nome Black, as cores da carroceria não se limitam ao preto: também pode em branco, prata e azul.

BMW investe R$ 1,1 bilhão e confirma híbrido plugável

Em abril último, a fabricante alemã já havia anunciado que produziria aqui o primeiro híbrido plugável premium do País, ao iniciar a comemoração de 10 anos de instalação da fábrica de Araquari (SC). Agora, além de revelar o investimento de R$ 1,1 bilhão de reais, entre 2025 e 2028, confirmou o início de fabricação do X5 híbrido plugável na versão a gasolina. Atualmente importado dos EUA, a produção nacional do SUV médio-grande deve se iniciar em novembro. Milan Nedeljković, responsável pela produção e membro da administração mundial da BMW, na sede em Munique, veio ao Brasil para o anúncio do desembolso e do início das vendas nas próximas semanas.

O diretor também não descartou uma futura versão híbrida flex que estaria nos planos, se houver demanda. A BMW já reúne experiência com este desenvolvimento desde seus primeiros motores do tipo, ao projetar o sensor de etanol junto ao sistema de injeção, bem mais preciso e confiável que o utilizado comumente após o catalisador.

Há ainda intensão de produzir outros modelos no País e também híbridos, como confirmou a presidente da operação local Maru Escobedo. Uma vantagem competitiva da marca da Bavária alemã é utilizar a mesma carroceria para oferecer carros com motores a combustão, híbridos e elétricos. Isso foi reconhecido até pelo jornal americano The New York Times, ao afirmar que a estratégia surtiu efeito nas vendas, algo de que os concorrentes duvidavam.

Entretanto, a BMW já exibiu protótipos de um sedã e um crossover específicos para motorização elétrica. Devem estrear até 2026, em alemão a Neue Klasse (Nova Classe).

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BYD vai lançar a primeira picape híbrida plug-in do mercado nacional

A marca chinesa BYD prepara o lançamento da picape Shark para a última semana deste mês. É a primeira picape híbrida plug-in do mercado nacional. A nova picape conta com um sistema híbrido elétrico EHS e um motor de alta potência de 1,5 litro turbo com potência máxima de 436 cavalos. Segundo a marca, a aceleração de 0 a 100 quilômetros é de 5,7 segundos. Outra característica importante é em relação às capacidades: carga é de 835 kg, reboque chega a 2.500 kg e a de transporte de mercadoria é de 1.200 litros.


Como um modelo híbrido plug-in, a BYD Shark utiliza modos de energia dual de combustível e elétrico, alcançando uma notável resistência. Com um tanque de combustível de 60 litros a Shark tem uma autonomia só na motorização elétrica de 100 quilômetros. A picape conta com bateria Blade de 29.6 kWh.

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Fiat Strada continua sendo o veículo mais vendido no mercado brasileiro

As vendas de carros e comerciais leves fecharam setembro em 223.179 unidades, um aumento de 0,14% em relação a agosto e 13,7% em relação a setembro do ano passado. Foram 21 dias úteis, com 10.628 carros por dia.

Depois de passar os primeiros cinco meses do ano com vendas mensais em torno de 150 mil, o mercado se recuperou a partir de julho e mantém as vendas em alta. Pelo quarto mês consecutivo as vendas passam de 200 mil unidades. Em junho foram 202.474 carros vendidos, em julho, 227.300, em agosto 222.850 e 223.179 agora em setembro.

A briga pela liderança por modelos continua entre a Strada e o Polo. A picape da Fiat se mantém na frente, com 14.240 unidades licenciadas, contra 12.335 do Polo.

O destaque do mês vai para o Cronos, que em agosto não figurou nem entre os 20 modelos mais vendidos e nesse mês aparece na nona posição com 5.858 carros.

Veículos carros mais vendidos em setembro

AutoInforme

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Ford apresenta na Alemanha a primeira Ranger híbrida com autonomia de 45 km

Para o setor de transporte e carga, o salão mais importante do mundo, o IAA Transportation, em Hannover, Alemanha, começou ontem (17) e vai até 22 de setembro.  Entre centenas de atrações, a nova Ford Ranger PHEV é um dos destaques. Com potência maior que a “esportiva” Ranger Raptor, tem capacidade para carregar uma tonelada e pode rebocar até 3500 quilos.

A Ranger híbrida é equipada com o conhecido motor da marca americana, EcoBoost 2,3 litros, gasolina e um motor acoplado elétrico de 75 kW. Juntos oferecem 279 cavalos e impressionantes 600 Nm de torque. A transmissão é automática de dez velocidades e conta, por meio de um seletor, de tração nas quatro rodas com bloqueio no diferencial traseiro.

Com uma bateria de 11,8 kWh, é possível percorrer até 45 quilômetros somente com o motor elétrico. Com quatro modos de condução, auto EV, EV Now, EV Later e EV Charge, a nova Ranger amplia a autonomia com regeneração da carga através do uso dos freios. Segundo a marca, com um eletroposto de 11 kW, a bateria demora quatro horas para ficar carregada.

A produção da Ranger PHEV começa no ano que em na fábrica da marca em Silverton, na África do Sul.

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Ford prepara uma Raptor para disputar o Rally Dakar 2025

Visando o próximo Rally Dakar, que será disputado na Arábia Saudita, entre os dias 3 e 17 de janeiro de 2025, a Ford Performance, divisão de carros de alto desempenho e competição da marca americana, está desenvolvendo um protótipo da picape Ford Raptor T1+.

Para esse desenvolvimento a marca conta com a experiência do piloto Carlos Sainz, “El Matador”, tetracampeão do Dakar.

“O Dakar é uma corrida insana, que tive a sorte de vencer com quatro fabricantes diferentes e meu plano agora é vencer com a Ford”, diz o piloto. “Você precisa respeitar o Dakar, senão mais cedo ou mais tarde ele vai te pegar. Mesmo que você pense que tem tudo sob controle, se você correr muito risco, você paga por isso.”

A picape conta com um motor baseado no Ford V8 5.0 Coyote, o mesmo que equipa o Mustang e a picape Ranger Raptor de rua. Pelo regulamento, não se pode mexer muito nas suas características originais e o trabalho se concentra nos coletores de admissão e escape para extrair o máximo da potência do V8.

 

Após um dia extenuante de 800 km de teste, com o objetivo de “destruir” o protótipo, o time consegue finalmente rachar em dois lugares a parte traseira do chassi da Raptor T1+, com a ajuda de um “G-Out”. Ou seja: “uma depressão ou mergulho acentuado no terreno que faz com que a suspensão do veículo seja totalmente comprimida, criando um impacto significativo de força G”.

Na etapa seguinte a picape vai testar sua resistência em um ambiente ainda mais desafiador, preparando-se para as dunas implacáveis do Dakar.

Vídeo
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Stellantis investe US$406 milhões nos EUA para fabricar veículos elétricos

A fábrica de Sterling Heights, no Michigan, será a primeira planta da Stellantis nos Estados Unidos a construir um veículo totalmente elétrico. Para isso, o conglomerado anunciou hoje (11) um investimento superior a US$406 milhões.

A Ram 1500 REV, a primeira picape leve totalmente elétrica da empresa, que será lançada no final de 2024, e a nova Ram 1500 Ramcharger 2025, com maior autonomia, será fabricada junto com os modelos com motor a combustão interna (ICE) em Sterling Heights. Investimentos adicionais serão realizados para reestruturar a fábrica de picapes em Warren para a produção de um futuro Jeep Wagoneer eletrificado, e a fábrica de motores Dundee para a produção de bandejas de bateria e peças estruturais para as baterias das plataformas STLA Frame e STLA Large.

“A Sterling Heights Assembly realizou uma transformação incrível em tempo recorde e quero agradecer aos nossos colegas por essa grande conquista”, disse o CEO da Stellantis, Carlos Tavares. “Estar pronto para construir nossa primeira picape elétrica Ram, uma versão com maior autonomia, em Michigan é um momento de grande orgulho para nossas equipes. Com esses investimentos apoiando tanto a Jeep quanto a Ram, estamos adicionando inovações à nossa presença industrial em Michigan para apoiar uma abordagem de múltiplas energias, focada na demanda dos clientes”.

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Ford relança a versão da picape Ranger toda escura

A Ford confirmou hoje que a nova versão da Ranger: a Black. A imponente picape tem um visual sofisticado e marcante, muito pelos itens de acabamento em tom escuro. A marca ainda não divulgou a data do lançamento oficial.

A Ranger Black não é exatamente uma novidade na linha da marca americana já que a geração de 2021 teve uma versão.

O seu estilo é marcado pela grade frontal, santantônio, rodas e retrovisores na cor grafite. Tem também faróis de LED, estribo fixo e pneus 255/65 R18 All Terrain.

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Ford lança campanha “Compare e Compre” para a picape Ranger

A Ford promove uma ação nacional de vendas da Ranger, “Compare e Compre”, na próxima semana (19 a 24), convidando os consumidores a conhecer, testar e adquirir a picape.

O evento será realizado em todas as concessionárias da marca no Brasil, trazendo como destaque ofertas especiais da Ranger nas versões XLS 4WD, XLT e Limited, e também da versão de entrada XL em uma ação conjunta com a Ford Pro.

A primeira campanha ‘Compare e Compre” da Ranger foi realizada em abril deste ano.

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