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Coluna Fernando Calmon — Anfavea aponta risco de investimento no País encolher

Coluna Fernando Calmon nº 1.346 — 8/4/2025

Anfavea aponta risco de investimento no País encolher

A possibilidade de o Brasil perder parte dos R$ 180 bilhões até o final da década, já anunciados pelo conjunto de 26 fabricantes associados à Anfavea, é real. Foi a enfática afirmação de Márcio Leite, que encerrará seu mandato à frente da entidade no final deste mês. Engana-se quem pensa em colocar a culpa exclusivamente na reviravolta que os EUA decidiram em sua política de comércio exterior que afetará dura e amplamente o comércio mundial, todavia ainda passível de complicadas negociações. O País, aliás, é um dos menos taxados.

O executivo focou em dificuldades internas que se arrastam sem solução: atraso de um ano na regulamentação do programa de incentivos Mover do atual Governo Federal; manutenção até 2026 do cronograma de subsídio à importação de veículos elétricos e híbridos (grande maioria dos países já os cortou por inanição financeira), além da insistência deste e historicamente de outros governos em manter automóveis sob taxação extra como produto nocivo à saúde e ao meio ambiente. Leite não falou, mas se sabe que esta “perseguição” existe há décadas, somente por arrecadar muito com pouco esforço. Governos adoram isso…

Há novo pleito de marcas chinesas, não citadas por Leite, que fabricantes já instalados discordam: reduzir imposto de importação para veículos desmontados (CKD, em inglês) ou semidesmontados (SKD). Obviamente, “superchineses” descobriram que o mal falado “custo Brasil” é bem maior do que supunham e vão muito além de ônus trabalhistas. Imagine então, em um carro completo (CBU). Cinco dias antes, Arcélio Santos Jr., presidente da Fenabrave, afirmara: “Tem espaço para todos, desde que com isonomia”.

Balanço do primeiro trimestre de 2025 manteve-se positivo, sobre igual período de 2024. Vendas, 7,2% (média diária, 7,5%); produção, 8,3%; exportações, 40,6% (graças à Argentina); importações, 25,1%. Das 37,2 unidades vendidas a mais em relação aos primeiros três meses de 2024, 22,6 mil vieram de fora do país, sobretudo Argentina e China.

VW: 17 lançamentos na América do Sul de 2025 a 2029

Serão R$ 20 bilhões a serem investidos (aumento de R$ 4 bilhões), novo valor anunciado agora e decidido antes das impactantes mudanças das taxas de importação de veículos pelos EUA, mas mantidos até 2029. A VW tem três fábricas no Brasil e uma na Argentina.

Além do Tera, SUV compacto para segmento de alto volume em que a marca ainda não tinha um modelo e chega ao mercado em maio, serão lançados este ano Nivus GTS, Golf GTI e Jetta GLI. Outro destaque, para 2027, é a nova geração da picape média Amarok, produzida na Argentina com novo chassi da chinesa SAIC, sócia da VW desde 1984. Diferente da atual picape (base Ranger), fabricada na África do Sul, será desenhada por José Carlos Pavone, chefe do Centro de Estilo América do Sul, em São Bernardo do Campo (SP). O Taos argentino será transferido para o México.

Na recém-encerrada ExpoLondrina 2025, a empresa apresentou duas novidades: retorno da versão Sense no Nivus e a estreia do T- Cross Extreme, topo de linha do SUV líder geral no País. Além da pintura em cinza fosco, pela primeira vez oferecida em um VW fabricado aqui ao custo extra de R$ 3.500, há novas rodas de liga leve, detalhes em laranja no para-choque dianteiro e pacote segurança opcional ADAS 2 por R$ 4.500.

A empresa decidiu expandir presença no agronegócio ao proporcionar, em Londrina (PR), a compra do Extreme por R$ 188.990 ou 1.529 sacas de soja, na cotação de dia 3 de abril último. Essa modalidade barter (escambo) já foi utilizada no Brasil em 2021 por Fiat e Toyota, mas só esta continua a oferecer.

Renault respalda retorno ao Brasil da Geely

A Renault avançou e tornou realidade, em menos de dois meses, um acordo com a chinesa Geely, que mantém o controle de outras marcas internacionais como Volvo, Polestar, Lotus, Zeekr, Riddara, Lynk & Co e Smart (total de 14). O anúncio não incluiu compromisso imediato de produção nas instalações industriais da marca francesa em São José dos Pinhais (PR), desde dezembro de 1998. A Geely já atuou como importadora de 2014 a 2018 sem a força que tem hoje.

Entretanto, Luiz Fernando Pedrucci, SVP e CEO da Renault América Latina, deixou claro que vai além de simplesmente importar. Fabricar no Paraná está no planejamento, sem pormenorizar. Talvez a partir de 2027, acenou. Como a Geely oferece também híbridos plugáveis, de início importados, deverá ser esta a escolha. Haverá, a partir de julho próximo, 23 concessionárias da marca em 19 cidades, todas administradas pela Rede Renault. Previsão de expansão para 105 pontos com cobertura de 50% do mercado nacional.

Selecionado para estrear em julho próximo, o elétrico Geely EX5 sobressai por linhas limpas e fluidas. Interior com bom acabamento, bancos dianteiros elétricos, grande tela de 15,4 pol. e volante em formato quadrangular. A unidade exibida na prévia em São Paulo (SP) incluía teto solar panorâmico. Este SUV de porte médio destaca-se pelo espaço interno muito bom. Dimensões: 2.750 mm de entre-eixos, 4.615 mm de comprimento, 1.901 mm de largura e 1.670 mm de altura.

Motor escolhido, mais potente da linha, entrega 217 cv de potência e 32,6 kgf·m de torque. Aceleração de 0 a 100 km/h, 6,9 s. Bateria de 60,2 kW·h com alcance ainda em processo de homologação no Inmetro. Preço não revelado, contudo já levará em conta o aumento do imposto de importação (I.I.) de 18% para 25%, no próprio mês de julho. I.I. subirá para 35% (sempre existiu no Brasil como alíquota única, menos para elétricos e híbridos), em julho de 2026.

Tank 300 PHEV coloca GWM em segmento estratégico

SUVs chamados de raiz podem apresentar vendas limitadas, porém têm poder de transferir prestígio para a marca. Essa foi a escolha da GWM e o Tank 300 alcança esse objetivo. Uma opção de SUV 4×4 com real aptidão fora-de-estrada para motoristas de perfil aventureiro, além de suprir uma lacuna em segmento sem muitas opções. Um desenvolvimento específico para o mercado brasileiro, onde a marca chinesa pretende ampliar sua rede de concessionária de 100 para 130 casas até o final de 2025.

Manteve o tradicional e robusto chassi tipo escada, sem esconder inspiração de estilo mais no Defender do que no Wrangler. Toque diferente no estilo: luzes de rodagem diurna dividem os faróis. Comprimento, 4.760 mm; entre-eixos, 2.750 mm; largura, 1.930 mm; altura, 1.903 mm; porta-malas, 400 litros; tanque, 70 litros. Conjunto motriz híbrido, quatro cilindros, gasolina, turbo, 2-L, potência combinada, 394 cv, torque combinado, 76,4 kgf·m.

Câmbio automático de nove marchas e caixa de transferência com opções de tração 4×2, 4×4 em gama alta e 4×4 em reduzida. Uso de tração 4×4 só no modo híbrido, mas no total são nove modos de condução. Bateria de 37,1 kW·h para alcance de até 106 de km (padrão Inmetro). Em DC (corrente direta), este híbrido plugável permite recarga de 30% a 80% em 24 min.

Em primeira avaliação, São Paulo a Brotas (SP), mostrou desempenho muito bom com pneus de uso misto. Apesar de elevada massa total de 2.630 kg, acelera de 0 a 100 km/h em 6,8 s. Também se destacou no fora-de-estrada: bons ângulos de entrada, central e saída; seletor eletrônico de tração atuou bem em todas as trocas e opções (2H, 4H e 4L). Dá para encarar boas aventuras off-road com conforto e segurança.

Preço: R$ 330.000 (até o final deste mês).

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Renault será responsável pelo retorno da Geely para o Brasil

Em 2014, o Grupo Gandini (revendedor Kia) começou a importar modelos ada chinesa Geely. Em 2016, com vendas insignificantes, as importações foram paralisadas e em 2018 o acordo foi encerrado. Agora, um mês após o anúncio de sua parceria estratégica com a Renault Group, a Geely Auto volta ao mercado nacional com uma estrutura mais densa e com a logística da marca francesa no Brasil. O primeiro produto a ser importado será o SUV Geely EX5, um modelo elétrico com design atraente e que começará a ser vendido em julho próximo.


A Renault/Geely vai começar as vendas em 19 cidades e com 23 concessionárias. Porém, em breve, o desejo é ter 105 concessionárias em todo o País.

“Este é um momento histórico para o Renault Group! Lançamos com orgulho a marca Geely no Brasil. Mais que uma marca, Geely representa tecnologia, inovação e ousadia”, explica Luiz Fernando Pedrucci, SVP, CEO da Renault América Latina.

Design

O Geely EX5 possui um design exterior arrojado e dinâmico. Inspirado na face de um tigre, combina linhas dinâmicas, criando uma frente imponente, com proporções bem definidas e personalidade única. O desenho do EX5 foi pensado para oferecer um coeficiente aerodinâmico sem precedentes, com recursos como para-choque aerodinâmico, maçanetas embutidas, grade frontal ativas e um tratamento especial das superfícies laterais com linhas marcadas.

As lanternas elevadas com efeito 3D translúcido destacam a traseira, com um toque de personalidade que reafirma a identidade única do EX5.

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Renault Kwid ganha novidades visuais na linha 2026

O carro mais barato do mercado nacional, o Renault Kwid, ganhou pequenas mudanças visuais na linha 2026. Agora o compacto conta com quatro versões: Zen, Intense, Iconic e Outsider. A nova versão Iconic ganhou detalhes externos na cor amarelo Citron e rodas de liga leve de 14 polegadas escurecidas. Todas as versões ganham mais dois alto falantes na coluna C e mais uma entrada USB tipo C no lugar da tomada de 12V.


O propulsor continua o mesmo, um 1,0 litro SCe (Smart Control Efficiency), com três cilindros, 12 válvulas, duplo comando de válvulas (DOHC) e bloco em alumínio, rende 71 cavalos de potência com etanol no tanque e 68 cavalos com gasolina.

O torque é de 10,0 kgfm com etanol e 9,4 kgfm com gasolina, garantindo boas acelerações e retomadas. Segundo a marca, o Kwid faz com gasolina 15,5 km/l na estrada e 14,6 km/l na cidade. A direção elétrica é de série em todas as versões.

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Teste – Renault Kardian acelera bem e é muito confortável

Sem a menor duvida o Renault Kardian, o mais novo modelo da marca francesa, é um divisor de águas. O novo SUV da Renault é primeiro veículo produzido no Brasil com a nova identidade visual de marca, traz o novo motor turbo de um litro, 125 cavalos de potência, 220 Nm de torque e câmbio automático de dupla embreagem úmida.

O Kardian é realmente um carro novo, moderno e bem acabado, que chega para competir no segmento B-SUV. A marca pretende até 2027 lançar outros sete novos modelos.

Surpreendente

Produzido no Brasil, o Kardian tem uma grade frontal exibe desenhos em formato de “diamante”, na cor preta. A assinatura luminosa do Kardian apresenta dois módulos de cada lado, na frente.  Comparado com alguns dos concorrentes, o Kardian se destaca pelas linhas harmoniosas e muito atuais. Os faróis em três níveis e a grade, que imita elementos em forma piramidal, são o destaque do novo SUV.

Na traseira, o mesmo destaque 3D da dianteira, estão nas lanternas e para-choque, criando um visual muito agradável.  O defletor no teto colabora muito com a harmonia do design.

Destaque para a “engenharia” muito moderna das barras longitudinais do teto. Além de acomodarem carga de até 80 quilos, ainda tem a flexibilidade de poderem ser rotacionadas em 90 graus, ficando duas barras transversais para acomodar cargas longas como pranchas de surfe ou bicicletas.  As rodas diamantadas são de 17 polegadas.

Por dentro o design é muito agradável, moderno e surpreende pelo excelente acabamento. Apesar de ter o uso de muito material plástico, eles são de muito boa qualidade e os encaixes são perfeitos. O console central elevado e a alavanca de câmbio em formato de joystick, dão uma aparência sofisticada e só encontrada em modelos de nível muito superior. Nele, além dos porta-objetos, é possível dispor do apoio de braço e quatro entradas USB (duas na frente e duas para os passageiros traseiros).

Ele também oferece um espaço especialmente dedicado ao smartphone, com um sistema de recarga por indução sem fio com resfriamento.

Outro importante item de conforto é o freio de estacionamento que é eletrônico.
O painel de instrumentos digital de 7 polegadas apresenta todas as informações sobre a condução. O motorista pode escolher entre três modos de visualização: um traz as informações dos sistemas de assistência ao condutor (ADAS), outro destaca o conta-giros e um terceiro prioriza a velocidade com design minimalista.

Na parte central superior do console, está a central multimídia de 8 polegadas com design flutuante e que oferece conexão Android Auto e Apple CarPlay com e sem fio permitindo que os aplicativos de condução e entretenimento do smartphone sejam utilizados diretamente na tela.

Esta tela também oferece acesso às regulagens do exclusivo sistema Multi-Sense. Assim, o comportamento e o ambiente a bordo do veículo mudam de acordo com a vontade do condutor, que pode escolher entre três modos de condução: Eco, Sport e My Sense.
Somado a esses modos de condução, o ambient lighting permite a escolha de oito opções de cores para o fundo da tela do painel de instrumentos, que se harmoniza com iluminação em LED dos painéis das portas dianteiras.

O Kardian traz sistema de áudio com seis alto falantes (dois boomers e dois tweeters na dianteira e dois coaxiais na parte traseira) especialmente desenvolvido para a cabine do modelo, com o objetivo de oferecer alta fidelidade, som espacial e cristalino, respeitando o timbre original das músicas e em qualquer volume.

Ótimo motor 

Andar com o Kardian é muito agradável e prazeroso. Graças ao motor turbo de 1,0 litro de 125 cavalos, flex (que tem a mesma base de engenharia do motor turbo 1,3 flex, que era utilizado na Captur e em alguns modelos da Mercedes, já que foi desenvolvido em parceria), o SUV acelera de 0 a 100 Km/h em 9,8 segundos e atinge a máxima de 180 quilômetros por hora. O consumo é muito bom, e faz 9,1 km/ l no ciclo urbano e 9,9 km/l na estrada com etanol e com gasolina 13,1 km/litro na cidade e 14 km/litro na estrada, respectivamente.

Assim como outros modelos da marca francesa na Europa, o Kardian conta com uma moderna transmissão “automática” muito competente. O câmbio com dupla embreagem úmida. A nova transmissão é uma excelente evolução da tecnologia ruim e ultrapassada dos CVT. Com rodar macio e confortável, o Kardian tem uma boa estabilidade e passa muita confiança ao motorista. Os freios param o carro com muita segurança e sem desvios. Outro dado interessante é os bons ângulos de entrada e saída. Mesmo que não seja a finalidade, se o motorista for para uma estrada de terra, não terá aborrecimentos.

Equipamentos de segurança 

O Kardian vem com 13 dispositivos avançados de assistência ao motorista (ADAS). Confira abaixo todos eles: Controle de velocidade adaptativo (ACC), Alerta de colisão frontal (FCW), Frenagem automática de emergência (AEB), Alerta de distância segura (DW), Alerta de ponto cego (BSW), Câmera multiview (são quatro câmeras) Câmera de estacionamento traseira, Sensor de estacionamento traseiro, Sensor de estacionamento frontal, Sensor crepuscular, Controlador de velocidade, Limitador de velocidade, Assistente de partida em rampa (HSA), Seis airbags e, controle eletrônico de estabilidade (ESP).

Preços
Renault Kardian Première Edition – R$ 132.790 (modelo avaliado)

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Volkswagen lança um pequeno SUV tendo como base o Polo

Totalmente desenvolvido no Brasil e destinado a países em desenvolvimento, a Volkswaghendo Brasil apresentou esta semana o novo suv Tera. Utilizando a plataforma do Polo, o pequeno Tera já está sendo produzido na planta fabril de Taubaté-SP e vai ficar posicionado abaixo do T-Cross e Nivus. O desejo da marca alemã é que o novo suv brigue com o Fiat Pulse e Renault Kardian, que vêm com motorizações mais potentes.

O Tera, quando começar a ser vendido em maio/junho deste ano, contará com o motor de 1,0 litro, turbo, três cilindros com 116 cavalos e 16,8 kgfm de torque, também já utilizado no Polo.

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Coluna Fernando Calmon – Renault avança ao confirmar acordo com Geely

Coluna Fernando Calmon nº 1.339 — 18/2/2025

Renault avança ao confirmar acordo com Geely no Brasil

A colaboração muito próxima entre o conglomerado chinês Geely (dono de várias marcas ocidentais como Volvo, Polestar, Lotus, smart, ZEEKR e Link &Co) e a Renault não vem de agora. Desde 1998 há grande proximidade entre as duas marcas, desde quando a empresa francesa comprou a Samsung Cars, na Coreia do Sul. A própria Geely vendeu seus produtos aqui entre 2014 e 2016. No ano passado, comercializou globalmente o total de 3,33 milhões de veículos, enquanto Renault (somadas Dacia e Alpine) 2,3 milhões, pois saiu da Rússia em 2022.

O acordo internacional anunciado, dia 17 último, entre os dois grupos mostra que o Brasil continua a atrair investimentos dos grandes grupos de fabricantes de veículos. Embora ainda precise receber aprovações de praxe de diferentes governos, o processo aqui deve ser bem rápido.

Bom lembrar que Renault e Geely são sócias em uma empresa para desenvolver mundialmente trens de força de automóveis e utilitários leves: Ampere (tração elétrica) e Horse (motores a combustão e câmbios). Esta última tem instalações modernas em São José dos Pinhais (PR), onde a Renault produz também veículos. Em 2024, a Horse foi identificada, separadamente, dentro deste complexo da grande Curitiba (PR).

Há previsão de o acerto ser rapidamente posto em prática no Brasil. Novos modelos híbridos e elétricos da Geely estarão nas concessionárias Renault, talvez já neste primeiro semestre. Geely terá ainda rede própria de concessionárias, quando o mercado nacional se expandir.

O movimento se assemelha ao anunciado recentemente pela Stellantis. O grupo confirmou o início das vendas aqui, em breve, dos produtos da marca chinesa Leapmotors, de sua total propriedade.

Apesar de a demanda por elétricos no mercado nacional ter tido queda maior do que a observada no exterior nos últimos meses, acredita-se que comece a se recuperar com início de produção local da GWM e BYD (também híbridos). Outra chinesa, GAC, igualmente se movimenta.

Fusão Honda-Nissan: novos e confusos desdobramentos

Instalou-se a luta de narrativas e em questão de horas a conturbada fusão entre as duas marcas japonesas para formar o terceiro maior conglomerado mundial de fabricantes de automóveis, continua em pauta. Informações mudam conforme vazam para diferentes fontes confiáveis como Financial Times (FT) e Bloomberg.

O que parece mais visível é a rápida deterioração de imagem do principal executivo da Nissan. Makoto Uchida, após assinar um primeiro acordo em que praticamente todas as posições-chave da possível futura empresa seriam ocupadas pela Honda, resolveu mudar de posição. Ele afirmou que não aceitaria a fabricante tornar-se simples subsidiária. Por sua vez, a Renault, que ainda detém 36% das ações da Nissan, defende a renúncia de Uchida, segundo o FT, embora Toshihiro Mibe, CEO da Honda, tenha preferido deixar de comentar este assunto.

Outros rumores apontaram que a poderosa taiwanesa Foxconn estaria cogitando investir na Nissan, embora sem objetivo de comprar suas ações bastante depreciadas na bolsa de valores de Tóquio. Talvez esse fato tenha animado Uchida. Por outro lado, a marca japonesa continua muita debilitada em meio a um severo plano de corte de empregos e de investimentos. As últimas notícias apontam a possibilidade de a Nissan fechar três fábricas, inclusive sua maior na Europa, no Reino Unido.

Agora se especula que a Honda teria concluído pela pouca consistência da escolha Nissan e-Power. Trata-se de um carro elétrico (Note), lançado em 2016, de conceito diferente. Em vez de volumosas e caras baterias de grande capacidade, energia é produzida a bordo por um gerador acionado por motor a combustão de baixa cilindrada em rotação constante, cuja corrente elétrica vai para uma pequena bateria (apenas como ponte) e desta ao motor elétrico. Também classificável de elétrico de recarga interna (independe de tomadas), continua a usar gasolina, mas com baixíssimo consumo.

A Nissan lançará dentro de dois anos uma nova geração deste tipo de modelo, nos EUA. Uma resposta às contínuas incertezas que cercam o ritmo de crescimento atual bem mais lento dos elétricos, até na China.

Prudente é esperar e assistir ao final dessa instigante novela.

Vêm aí nono e décimo airbags, agora para calcanhares

Automóveis caros ou de marcas premium dispõem de até oito airbags: dois frontais, dois laterais, dois de teto e dois de joelhos. Seus preços elevados garantem grande chance de escapar com vida — ou ferimentos leves — de acidentes de alta gravidade especialmente em estradas, onde velocidades médias são bem maiores do que no trânsito urbano. Por fim, os carros poderiam ter até 11 ou 12 airbags ao se incluírem os centrais, hoje já desenvolvidos.

A iniciativa partiu da ZF Lifetec, renomeada divisão para sistemas de segurança passiva da companhia alemã. Este inédito tipo de proteção para os pés fica debaixo do carpete e pode ser colocado tanto para o passageiro quanto para o motorista. Apresentado como Active Heel Airbag (Airbag Ativo para Calcanhares ou AAC, em tradução livre), garante um ponto de impacto estável nos calcanhares, mesmo quando o banco está recuado e os ocupantes adotam posição relaxada.

Nasceu das conclusões dos testes de colisão em laboratórios. Segundo Harald Lutz, chefe de desenvolvimento da empresa, “se o calcanhar não tiver um ponto de contato adequado, o joelho não conseguirá se apoiar corretamente no airbag de joelho, comprometendo sua eficácia. Há uma alta probabilidade de ferimentos graves nas pernas e nos pés, sem esta proteção”. Isso adicionalmente reduz o risco de lesões causadas pela torção dos pés do motorista ao baterem em estruturas como o pedal do freio.

Ainda não há data definida para esta nova proteção passiva estar disponível para fabricantes de veículos, nem previsão de preço. Fundada há 110 anos pelo conde alemão Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin, inventor do famoso dirigível mais leve que o ar, a ZF atua também para indústrias marítima, ferroviária e aeroespacial. Espera oferecer o AAC, possivelmente, dentro de três anos.

Ram Rampage Rebel ganha fôlego com novo motor

Picape de porte médio e construção monobloco, mesma da Toro, tem conquistado uma parcela do mercado pela imponência e estilo arrojado. Não chega, claro, a abalar a liderança da Hilux, mas amplia as opções de escolha em um dos segmentos mais disputados e rentáveis do mercado brasileiro.

Na avalição do dia a dia, a exemplo todo modelo deste tipo e porte, apresenta restrições no uso urbano, principalmente ao se procurar uma vaga para estacionar e limitações de um diâmetro mínimo de giro de 11,9 m. O interior oferece acabamento muito bom, tela multimídia de boa definição, roteador wi-fi e carregador de celular por indução, entre outros.

Traz o novo motor 2,2 L turbodiesel que entrega potência e torque agora compatíveis com seu porte para arrancadas rápidas e enfrentar subidas. São 200 cv e 45,9 kgf·m, contra os 170 cv e 38,8 kgf·m da versão anterior. Os 30 cv e 7,1 kgf·m extras podem parecer pouco, mas fizeram a diferença no desempenho geral da Rampage 2025. Ganhou fôlego adicional para ultrapassagens seguras. Aceleração de 0 a 100 km/h em 9,8 s, já estimado erro do velocímetro.

Encarou bem o off-road em terrenos desafiadores, como lama, areia e trechos acidentados. Consumo médio de diesel foi um pouco melhor (entre 5% e 10%) que o padrão de homologação de 10,6 km/l, urbano e de 13,3 km/l, rodoviário. Alcance urbano e rodoviário supera 600 km e 800 km, respectivamente, graças ao eficiente câmbio automático de nove marchas e ao tanque de 60 litros.

Preço: R$ 265.990.

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Ressalva: Valor atual do Hyundai Creta Ultimate 2025, avaliado na coluna anterior: R$ 196.990,00

 

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Linha 2026 do Renault Duster tem novidades no acabamento externo

A linha 2026 do aventureiro Duster ganha novidades. O SUV, na versão Iconic Plus, passa a ter teto biton em preto brilhante, antena em formato Shark e, na versão turbo TCe 1.3 flex rodas Tergan de 17 polegadas com acabamento em preto brilhante.

O Renault Duster segue sendo oferecido em quatro opções: Intense Plus 1.6 manual, Intense Plus 1.6 CVT, Iconic Plus 1.6 CVT e Iconic Plus 1.3 TCe CVT.

Preços
Intense Plus 1.6 SCe manual -R$ 132.990,00
Intense Plus 1.6 SCe CVT (R$ 142.090,00
Iconic Plus 1.6 SCe CVT XTRONIC R$ 151.690,00
Iconic Plus turbo TCe 1.3 CVT R$ 165.890,00

 

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Para equipar modelos da Renault, Horse começa a produzir o motor 1,3 turbo

A Horse Powertrain, empresa que tem como proprietárias a francesa Renault e chinesa Geely,  iniciou hoje (29), a produção do motor HR13, de 1.3 litro turbo e 4 cilindros, em São José dos Pinhais, no Paraná.

A versão flex fuel do motor HR13 foi projetada especificamente para o mercado sul-americano, pode operar com gasolina e etanol e atende os padrões de emissões L8. A unidade de propulsão entrega uma potência máxima de 163 cavalos (120 kW) e torque máximo de 250 Nm a apenas 1.600 rpm.

O motor conta com um sistema de injeção direta desenvolvido especialmente para o uso de etanol. Cada cilindro é equipado com injetores de seis furos montados centralmente, operando a 200 bar de pressão, projetados para uma atomização excepcional do combustível, que proporciona potência e torque sem comprometer a eficiência do combustível.

O começo da produção do HR13 se soma ao aumento da capacidade de produção da Horse no Brasil, que já havia sido ampliada com o início da fabricação do motor HR10, 1.0 litro turbo de 3 cilindros, no começo de 2024, que equipa o Kardian.  O motor HT13, além de outros modelos da Renault brasileira, pode equipar a futura versão esportiva do Kardian.

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Depois de quase 18 anos, Sandero deixa de ser fabricado no Brasil

A Renault do Brasil parou de produzir o hatch Stepway (Sandero) e a versões automáticas da picape Oroch. Apenas uma versão continuará a ser produzida, com motor de 1,6 flex de 120 cavalos e 159 Nm e câmbio manual de 6 marchas.
Em outubro de 2024, a marca francesa já havia encerrado a produção do sedã Logan.

Adeus

O fim da produção já era esperada pelo mercado e concessionários, pois nos últimos anos foram diminuindo as versões do modelo. A chegada do Kardian manual acelerou o fim do Stepway. Projeto da romena Dacia, o Sandero foi apresentado no Salão de Frankfurt em 2007.

Um dos modelos mais baratos do mercado, foi lançado no mercado nacional poucos meses após a sua apresentação na Europa e teve duas gerações. O modelo ainda tinha compradores fieis pelo bom espaço interno, preço e confiabilidade.

Em breve, a única picape da marca francesa no mercado nacional, a Oroch, ganhará uma substituta derivada do conceito Niagara, que já foi divulgada pela marca e será fabricada na Argentina. Usando a mesma plataforma do Kardian, a nova picape da Renault chegará com opção de motores híbridos.

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Renault Kardian é o grande vencedor do Prêmio Abiauto 2024

Os vencedores do Prêmio Imprensa Automotiva, que elege os melhores veículos do ano na avaliação dos mais importantes jornalistas do Brasil, foram revelados em um evento no último dia 28 de novembro, na sede de uma das mais tradicionais e vencedoras equipes do automobilismo nacional, a Prop Car Racing, em São Paulo.

Em um espaço com diversos carros de competição, a 26ª edição da premiação, promovida pela Abiauto –  Associação Brasileira da Imprensa Automotiva, a cerimônia do evento reuniu jornalistas do setor, executivos da indústria automotiva e personalidades do automobilismo, como o ex-piloto de Fórmula 1 Alex Dias Ribeiro, Fábio “Pirú” Sotto Mayor, Luiz Evandro Águia, Darcio dos Santos e Suzane Carvalho, entre outros.

O grande vencedor foi o novo Renault Kardian, que conquistou o prêmio de Melhor SUV nacional e o principal prêmio do evento, o Prêmio Veículo Abiauto “José Roberto Nasser”. Na categoria motocicletas, a Royal Einfeld Super Meteor 650 foi a vencedora, levando o Prêmio Motocicleta Abiauto “Josias Silveira”.

Como é tradição do evento promovido pela Associação, houve três homenagens: ao piloto brasileiro José Carlos Pace, ao Carde – Museu do Carro, Arte, Design e Educação e ao piloto Fábio “Pirú” Sotto Mayor.

Um dos mais renomados pilotos da Fórmula 1 dos anos 1970, José Carlos Pace faleceu em 18 de março de 1977 num acidente de avião. Já a homenagem ao museu Carde, um dos acervos mais importantes do setor automotivo no mundo, recém-inaugurado em Campos do Jordão, resgatou a memória da indústria mundial e principalmente a brasileira. Por fim, ao piloto campeão da Stock Car em 1988 e recordista de velocidade há mais de 30 anos, Fábio Sotto Mayor.

Vencedores do Prêmio Abiauto 2024
Melhor Nacional (até 13 mkgf) – Peugeot 208
Melhor Nacional (13 a 16 mkgf) – Honda City
Melhor Nacional (acima de 16 mkgf) – Citroën C3 You
Melhor Picape Compacta/Média – Ram Rampage
Melhor Picape Grande – Ford F-150
Melhor SUV/Crossover Nacional – Renault Kardian
Melhor SUV/Crossover Importado – Honda CR-V
Melhor Veículo Híbrido – BYD King
Melhor Veículo Elétrico – Kia EV5
Melhor Esportivo – Ford Mustang
Motocicleta Abiauto – Royal Einfeld Super Meteror 650
Veículo Abiauto – Renault Kardian
Executivo do Ano – Alexandre Baldy – Vice presidente da BYD

Destaques
Assessor de Imprensa – Pamela Paiffer
Assessor de Imprensa – Ricardo Ghigonetto

Os eleitores do Prêmio Abiauto representam jornais (inclusive o Diário Campineiro), revistas, tevês, sites e rádios de praticamente todos os estados da União, atingindo mais de 150 milhões de cidadãos interessados em veículos em seus mais variados temas, lançamentos de novos modelos, manutenção de veículos, indústria, negócios, tecnologia, esporte, memória etc.

Nos 26 anos de realização do Prêmio, a Abiauto sempre prezou pelo compromisso com a credibilidade dos jornalistas eleitores, que são especializados na indústria automotiva e apresentam vasto conhecimento técnico e de mercado para fundamentar seus votos. Um dos itens do regulamento do Prêmio exige a condução do veículo para que possa ser objeto de eleição. Se o jornalista não tiver feito avaliação do veículo, ele não pode ser votado.

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Rolar para cima
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