Saúde

Mutirão para ajudar as pessoas que estão nas ruas vai até amanhã

Começou hoje (01), a segunda edição do Mutirão Pop Rua Jud, uma ação que visa atender as pessoas em situação de rua em Campinas. Realizado no Largo do Rosário, das 10h às 15h, o mutirão vai ate amanhã, oferecendo vários serviços gratuitos nas áreas de cidadania, assistência social, saúde e acesso à justiça. A iniciativa mobiliza mais de 40 instituições públicas e organizações da sociedade civil, que atuam de forma articulada para promover acolhimento, dignidade e o efetivo acesso a direitos.

A ação faz parte da Política Nacional Judicial de Atenção às Pessoas em Situação de Rua, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Resolução nº 425/2021, e tem como objetivo garantir direitos básicos a uma população historicamente invisibilizada. A mobilização é coordenada pela Justiça Federal da 3ª Região e contou com apoio do TRT-15, do TJ-SP, do CNJ e de dezenas de órgãos federais, estaduais e municipais, incluindo a Prefeitura de Campinas, representada por diversas secretarias. A primeira edição em Campinas ocorreu em 2023.

O prefeito de Campinas, Dário Saadi, destacou a complexidade do tema e a importância de manter ações contínuas e articuladas. “O maior desafio é motivar a pessoa em situação de rua a buscar a mudança. A dependência química é um fator dominante e dificulta esse processo. Temos programas sociais e fazemos o possível para oferecer caminhos, mas o processo é difícil. Iniciativas como o Pop Rua Jud reforçam nosso compromisso com uma cidade mais humana e inclusiva”, declarou.

Durante os dois dias, a população em situação de vulnerabilidade tem acesso à emissão de documentos civis (RG, CPF, certidão de nascimento, título de eleitor, entre outros), orientação jurídica, regularização de benefícios como INSS, FGTS, PIS/PASEP, seguro-desemprego, atendimento à população LGBTQIA+, egressos do sistema penitenciário, atendimento em saúde, vacinação, testagens rápidas, corte de cabelo, refeições, varal solidário e até serviços veterinários para animais de estimação.

Segundo o juiz federal Renato Nigro, organizador do mutirão na cidade, a iniciativa está estruturada em três eixos: cidadania, justiça e assistência social.  “É o cumprimento de uma política pública que vem do CNJ, e que o nosso Tribunal da 3ª Região abraçou com entusiasmo. Temos mais de 40 instituições envolvidas. É um esforço conjunto para garantir direitos básicos a quem mais precisa,” afirmou.

Para a secretária de Desenvolvimento e Assistência Social, Vandecleya Moro, o mutirão representa um avanço na articulação entre os poderes para ampliar o acesso a direitos fundamentais:  “essa ação é importante porque atua diretamente na garantia de direitos para pessoas em situação de rua. Estamos com equipes do Cadastro Único, Saúde, Trabalho e Cultura oferecendo orientação e atendimento. É um trabalho de rede, e o nosso papel é estar presente com oportunidade e acolhimento,” afirmou.

A realização do mutirão só foi possível graças à articulação entre dezenas de instituições, incluindo Justiça Federal, TRT-15, Ministérios Públicos, Defensorias, Receita Federal, Polícias, Exército, universidades e organizações da sociedade civil, como o Movimento Nacional da População em Situação de Rua, representado por João Batista: “é uma emoção imensa estar aqui. Essa população é discriminada e precisa ser ouvida. Mutirões como esse mostram que, quando o poder público se junta à sociedade, é possível transformar realidades,” afirmou.

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Campinas é a 8ª cidade com maior poder de influência em todo o Brasil

Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo lideram o ranking de cidades com maior poder de influência nas gestões pública e empresarial, ou seja, essas cidades concentram o maior número de empresas e órgãos públicos capazes de tomar decisões que influenciam municípios espalhados pelo país. A cidade de Campinas-SP ocupa a 8ª posição.

A constatação faz parte da pesquisa Gestão do Território 2024, divulgada hoje (26) pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Para estimar a capacidade de influência de gestão empresarial de cada cidade, os pesquisadores analisaram o número de sedes de empresas que os municípios possuem e quantas filiais em outros municípios estão ligadas a essas sedes.

Um exemplo citado é o do banco Bradesco, que tem sede em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, e agências em praticamente todo o país. De acordo com o IBGE, isso representa que decisões tomadas em Osasco influenciam diretamente outras tantas cidades.

Já para medir a influência na gestão política, o IBGE investigou a presença nos municípios de instituições públicas das esferas federal e estadual.

As instituições federais consideradas foram o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria da Receita Federal, Justiça (do Trabalho, Federal e Eleitoral) e o próprio IBGE. No âmbito estadual, foram consideradas as secretarias estaduais de Educação e Saúde.

O IBGE classificou os municípios que têm algum grau de influência como centros de gestão. Entraram nessa classificação 2.176 cidades, o que representa 39,1% dos 5.570 municípios brasileiros.

Gestão empresarial

O IBGE elaborou um ranking de intensidade das ligações empresariais por município. Para tal, o instituto, primeiro, levantou o número de sedes empresariais em uma cidade e somou esse total com o número de filiais que essas empresas possuem em ourtos municípios.

Então, o levantamento fez o caminho inverso: contabilizou todas as empresas nesta mesma cidade que são filiais de outras empresas e somou este número ao número de sedes dessas empresas que estão em outros municípios.

O resultado foi uma lista em que, entre as dez mais bem posicionadas, oito são capitais de unidades da federação.

  1. São Paulo (SP)
  2. Rio de Janeiro (RJ)
  3. Brasília (DF)
  4. Belo Horizonte (MG)
  5. Curitiba (PR)
  6. Porto Alegre (RS)
  7. Fortaleza (CE)
  8. Campinas (SP) 
  9. Barueri (SP)
    10.Recife (PE)

Para o pesquisador Marcelo Paiva da Motta, da gerência de Redes e Fluxos Geográficos, a pesquisa identifica um padrão espacialmente concentrado nas maiores hierarquias urbanas, que são aquelas cidades que têm muito poder de atração, como São Paulo, Rio, Brasília e as capitais.

“As redes empresariais tendem a seguir a distribuição de renda e de dinheiro no país como todo, que é concentrado no Sudeste, principalmente”, explica.

Os dados de empresas foram coletados do Cadastro Central de Empresas, levantamento feito pelo próprio IBGE. As informações são referentes a 2020 e 2021. O instituto localizou 113.068 empresas sedes e 340.313 filiais.

As 113 mil empresas “multilocalizadas”, como o IBGE as classifica, estavam presentes em 99,9% dos municípios brasileiros, mas eram apenas 2,18% do total de 5,196 milhões de empresas existentes no país.

Ao analisar as atividades econômicas das companhias multilocalizadas, é possível observar que os principais ramos de atuação são transporte rodoviário de carga, com 6.191 empresas (5,5% das multilocalizadas) e comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, somando 5.439 empresas (4,8%).

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Prefeitura seleciona atletas 60+ que disputarão os Jogos da Melhor Idade

De 13 a 18 de maios serão realizados os 27º Jogos da Melhor Idade (Jomi), em São João da Boa Vista. A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer está selecionando atletas com 60 anos ou mais para representar Campinas nas modalidades de buraco, damas, dominó, tênis de mesa, truco e xadrez. As inscrições para as seletivas devem ser feitas pelo e-mail: coordenadoria.lazer@gmail.com ou pelo WhatsApp (19) 98112-2329.

Datas, locais e horários para as seletivas:
Tênis de Mesa, Clube da Bosch, 26/3 – 10h
Buraco, CVI no Taquaral, 26/3 – 14h30
Dominó, CVI no Taquaral, 28/3 – 14h30
Damas, CVI no Taquaral, 29/3 – 8h30
Truco, CVI no Taquaral, 2/4 – 14h30
Xadrez, CVI no Taquaral, 5/4-  8h30

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Médicos alertam para riscos da gripe em pessoas com mais de 60 anos

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou em 2024 um crescimento de 189% nas hospitalizações de idosos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza, em relação a 2023. Para chamar a atenção da população para os riscos da gripe em pessoas com mais de 60 anos, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), em parceria com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), realiza nesta quarta-feira (26) o encontro Além da Gripe – Um debate sensível à gravidade dos riscos e impactos provocados pelo vírus da influenza.

O objetivo do encontro é fazer um alerta sobre a sazonalidade da gripe, principalmente por conta dos baixos índices vacinais e dos riscos que este cenário pode causar para a população idosa. Segundo as entidades organizadoras, a sazonalidade está associada ao começo do outono e à mudança do clima em vários lugares do país, época em que as baixas temperaturas podem contribuir para que o vírus acabe circulando com mais intensidade, o que aumenta a necessidade de proteção e o risco de hospitalização.

De acordo com as entidades, a partir dos 40 anos, o risco de ataque cardíaco aumenta em dez vezes e o de AVC oito vezes nos primeiros três dias após uma infecção por influenza e idosos permanecem com risco elevado para AVC até dois meses depois de se contaminar pelo vírus, o que reflete nas admissões em UTI, que cresceram 187% e em 157% mais óbitos. (Agência Brasil)

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Reforma no Mário Gatti transfere cirurgias para o Hospital do Amor

A partir de hoje (25), as cirurgias ambulatoriais que seriam realizadas no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti passarão a ser realizadas no Hospital do Amor, na avenida das Amoreiras 860. A unidade hospitalar fica a 500 metros de distância. A transferência ocorre para a realização de obras de reforma do anexo do Ambulatório de Especialidades onde está instalado o centro cirúrgico ambulatorial e o posto de coleta de sangue do Hemocentro da Unicamp.

As cirurgias ambulatoriais são procedimentos normalmente de menor complexidade, feitos sob anestesia local, podem ser realizados sem necessidade de internação e não requerem um pós-operatório intensivo e de longa duração.

 

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Secretaria de Saúde quer melhorar o atendimento do SUS Campinas

Com o objetivo de melhorar a recepção no atendimento do SUS Campinas, a Secretaria de Saúde concluiu ontem (10) a última etapa da implantação do novo serviço.

“As atividades realizadas na recepção são muito importantes para o funcionamento de um centro de saúde e para nós trouxe inúmeros benefícios. O atendimento ocorre de forma mais rápida e qualificada”, avaliou o coordenador do CS Aurélia, Fábio Rodrigues Bueno, ao mencionar que o objetivo é também melhorar o esclarecimento de dúvidas e orientações para acesso aos serviços disponíveis em Campinas e sobre realização de procedimentos.

A paciente Sueli de Fátima Brito elogiou a nova recepção da unidade. “A primeira impressão que tive foi a melhor que podia ter. Há pessoas novas, o atendimento é ótimo”, falou.

Os recepcionistas são da empresa RM Consultoria e Administração de Mão de Obra Ltda, contratada via licitação. O contrato tem 30 meses de duração, mas pode ser prorrogado. O custeio conta com emendas impositivas municipais direcionadas à Saúde pelos vereadores Débora Palermo (R$ 280 mil), Eduardo Magoga (R$ 384 mil), Higor Diego (R$ 150 mil), Permínio Monteiro (R$ 100 mil) e Rubens Gás (R$ 580 mil).

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Saúde reforça orientações sobre uso de preservativos durante o carnaval

Para ajudar os foliões a se divirtirem com segurança, a Secretaria de Saúde de Campinas reforça as orientações para a prevenção contra as infecções sexualmente transmissíveis durante o carnaval.

Os 68 centros de saúde do município e o Centro de Referência em IST/HIV/AIDS e Hepatites Virais vão distribuir camisinhas durante os horários de funcionamento e as equipes estão preparadas para realizar orientações e disponibilizar aos pacientes testes rápidos de HIV, sífilis, hepatites B e C.

Os métodos de contracepção disponíveis no SUS Municipal são: camisinha, anticoncepcional oral, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, DIU de cobre, DIU hormonal Mirenan e implante subdérmico de etonogestrel (implanon).

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Lula decide substituir Nísia Trindade por Padilha no Ministério da Saúde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nesta terça-feira (25) substituir a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que está no cargo desde janeiro de 2023. O substituto será o atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que já foi ministro da Saúde entre 2011 e 2014. 

Em nota, o Palácio do Planalto disse que Lula comunicou a saída de Nísia em reunião na tarde desta terça-feira. A posse de Padilha está marcada para o dia 6 de março.

“O presidente agradeceu à ministra pelo trabalho e dedicação à frente do ministério”, diz a nota.

Padilha

Nascido em São Paulo (SP), em 14 de setembro de 1971, Alexandre Rocha Santos Padilha é médico infectologista formado pela Universidade de São Paulo (USP), com doutorado em Saúde Pública pela Universidade de Campinas (Unicamp). Também atua como professor universitário.

Deputado federal reeleito pelo PT de São Paulo, está licenciado do cargo para compor a equipe ministerial do presidente Lula. Também foi ministro nos governos Lula (2009-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014), tendo chefiado as pastas das Relações Institucionais e da Saúde, respectivamente.

Ainda assumiu as mesmas pastas durante a gestão de Fernando Haddad (2015-2016) na Prefeitura de São Paulo.

Despedida

Pouco antes da formalização da troca no ministério, Nísia participou de cerimônia no Palácio do Planalto onde anunciou uma vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. Já em clima de despedida, ela foi a primeira a falar, pediu que os secretários da pasta ficassem de pé para serem aplaudidos por seu trabalho e foi ovacionada por servidores presentes no evento.

Em nota divulgada na última sexta-feira (21), Nísia avaliou que a pasta, sob o comando de Lula, vem cumprindo com o compromisso de reestruturar o SUS e de cuidar da saúde da população “com resultados concretos”, citando feitos como 100% dos medicamentos do programa Farmácia Popular com gratuidade e o aumento da cobertura vacinal no país após mais de seis anos de quedas consecutivas.

Antes de assumir a Saúde, em janeiro de 2023, Nísia Trindade ocupava o posto de presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 2017.

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Papa Francisco é internado com quadro de infecção polimicrobiana

Em boletim divulgado nesta segunda-feira (17), o Vaticano informou que o papa Francisco foi diagnosticado com um quadro de infecção polimicrobiana das vias respiratórias, o que levou a uma alteração no tratamento até então administrado.

“Todos os exames realizados até o momento indicam um quadro clínico complexo, que exigirá uma internação hospitalar adequada”, destacou o comunicado, publicado no perfil oficial do Vaticano no Instagram.

Ainda de acordo com a publicação, Francisco teve uma boa noite de sono, tomou café da manhã e se dedicou à leitura de jornais. “Mantém o bom humor”, acrescentou o Vaticano.

O pontífice foi levado para a Policlínica Agostino Gemelli, em Roma, na última sexta-feira (14), para realizar exames e seguir com o tratamento de um quadro inicialmente identificado como bronquite. (Fotos e texto Agência Brasil)

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Entenda pré-eclâmpsia e síndrome de Hellp, que afetaram cantora Lexa

A cantora Lexa anunciou nesta segunda-feira (10), nas redes sociais, a morte da filha recém-nascida, Sofia, que ocorreu três dias depois do parto. A artista relatou que teve pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp, o que ocasionou o parto prematuro da bebê. 

A reportagem conversou com a médica ginecologista e obstetra Joeline Cerqueira, com área de atuação em Reprodução Humana, para explicar melhor o significado desses termos.

A pré-eclâmpsia é uma doença obstétrica que geralmente acontece depois da 20ª semana de gravidez e provoca a hipertensão arterial da gestante.

“A placenta é o órgão que vai nutrir o feto. Quando ela está se implantando no útero, os vasos do útero se abrem e aumenta a corrente de sangue que vai nutrir adequadamente o feto. E o que ocorre na placenta da mulher com pré-eclâmpsia? Esses vasos não conseguem mudar a conformação deles para se tornarem mais flexíveis e elásticos. E o sangue não flui adequadamente para a placenta e para o feto”, explica Joeline Cerqueira.

A sobrecarga da circulação provoca a hipertensão arterial, igual ou acima de 140/90 mmHg (14 por 9), e há perda de proteína na urina, a proteinúria. A pré-eclâmpsia precisa ser tratada para não colocar a vida da mãe e do feto em risco. Entre os agravamentos possíveis estão a eclâmpsia e a síndrome de Hellp.

A eclâmpsia é marcada pela ocorrência de convulsões generalizadas ou coma em gestantes. A síndrome Hellp é outro tipo de complicação que provoca hemólise (fragmentação das células vermelhas do sangue na circulação), níveis elevados de enzimas hepáticas e diminuição do número de plaquetas. Essa combinação mostra que alguns órgãos podem estar entrando em falência, como os rins e o fígado.

Apesar de não ser comum, também existe a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia pós-parto, que ocorre na fase do puerpério em até 72 horas depois do parto. A complicação é responsável pela hipertensão arterial e crises convulsivas nesse período.

Causas 

A obstetra explica que até hoje a pré-eclâmpsia não tem uma causa específica identificada. Existem teorias, dentre as quais ela destaca a má implantação da placenta no processo da gestação.

Mas já se conhecem os principais fatores de risco: primeira gestação da mulher; gravidez antes dos 18 e depois dos 40 anos; pressão alta crônica; diabetes; lúpus; obesidade; pessoas da família com essas doenças; gestação de gêmeos.

Prevenção 

A realização do pré-natal, com acompanhamento médico da gravidez e da pressão arterial, é a melhor forma de prevenir a pré-eclâmpsia e demais complicações.

“Existem medicações já testadas que diminuem consideravelmente as probabilidades de pré-eclâmpsia para as pacientes de risco. Uma delas é o cálcio. Outra é o AAS infantil. Elas usam essa aspirina em dose baixa de 100 mg a partir de 12 até 16 semanas de gestação”, diz Joeline Cerqueira. “É imprescindível o médico começar nesse período. Porque como é uma doença que se instala pela placenta, depois de 16 semanas a placenta já está toda formada. Então, não adianta começar uma profilaxia muito tarde”.

Sintomas

A pré-eclâmpsia pode ser assintomática. Mas há sinais comuns, como: dor de cabeça forte que não passa com remédios; inchaço no rosto e nas mãos; ganho de peso em uma semana; dificuldade para respirar; náusea ou vômito após os primeiros três meses de gestação; perda ou alterações da visão; e dor no abdômen do lado direito.

Os sintomas da eclâmpsia podem ser dores de cabeça, de estômago e perturbações visuais antes da convulsão; sangramento vaginal; e coma.

Tratamento

O principal objetivo do tratamento para quem desenvolve o quadro de pré-eclâmpsia é o controle da pressão arterial. Podem ser usados hipotensores, medicações orais e injetáveis, para conseguir manter a pressão arterial abaixo de 14 por 9.

Também podem ser indicados: alimentação com baixo consumo de sal e de açúcar; repouso; aumento da ingestão de água; fazer acompanhamento pré-natal mais rigoroso. (Texto e fotos Agência Brasil)

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