Segunda Guerra Mundial

Galleria Shopping recebe exposição militar inédita no final de semana

Entre os dias 25 e 27 de abril, o Galleria Shopping, em parceria com a Companhia de Viaturas Militares Antigas do Interior de São Paulo (CVMAISP), a 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada, a Associação dos Expedicionários Campineiros (AExPCamp) e a Associação Brasileira de Preservadores de Viaturas Militares (ABPVM), recebe um evento exclusivo que presta homenagem aos 80 anos das vitórias da Força Expedicionária Brasileira (FEB) e aos 82 anos da 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada (11ª Bda Inf Mec). Com entrada gratuita, a programação promete uma verdadeira imersão na história militar brasileira, reunindo cultura, aprendizado e entretenimento para toda a família.

Durante os três dias de celebração, o público poderá conferir exposições de viaturas utilizadas pela FEB na Segunda Guerra Mundial, além de veículos militares modernos das forças armadas brasileiras. Entre os destaques históricos estão o carro de combate M3 Stuart, o Half Track M5, caminhões e veículos leves da época, além do icônico Canhão PAK 40, peça antitanque alemã de grande relevância histórica. No campo da modernidade, blindados como o Guarani e o MaxxPro Recovery Vehicle são destaque, e as crianças têm a chance de viver um “dia de soldado” em uma experiência interativa.

A programação também conta com atrações musicais e culturais para todas as idades. Estão previstas apresentações de bandas militares do Exército e da Polícia Militar, shows com bandas de rock e blues, além de performances temáticas como a das Pin Ups e o cover de Elvis Presley, interpretado por Dalízio Moura. O evento ainda inclui cenários instagramáveis, mercado de antiguidades e colecionismo, demonstração de cães de guerra da Polícia do Exército, atividades infantis, além de food trucks e cervejas artesanais.

Os shows musicais acontecem em diversos horários: na sexta-feira (25), a exposição abre às 17h, seguida pelas apresentações da Banda EsPCEx, às 18h30, e da Holly Hits Band, às 19h30. No sábado (26), a programação começa às 10h, com destaque para Johnny Boys Blues (14h), Rockstation (16h) e Elvis (Dalízio Moura) às 19h30. No domingo (27), o evento inicia às 12h, com apresentações previstas da Banda da Polícia Militar (a confirmar), Trilha do Rock e Hollywood Way.

Serviço
Exposição Militar no Galleria Shopping
Local: Estacionamento externo | Próximo ao Outback
Data: 25 a 27 de abril de 2025
Horários: sexta-feira, das 17h às 22h. Sábado, das 10h às 22h. Domingo, das 12h às 20h.
Entrada gratuita

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Filha de sobreviventes do Holocausto diz que nazismo foi naturalizado

No 80º aniversário da liberação de prisioneiros do campo de extermínio de Auschwitz, Clara Levin Ant, filha de judeus poloneses sobreviventes da Segunda Guerra Mundial, entende que o nazismo continua a existir com alguma força e cita o crescimento de núcleos neonazistas pelo mundo e até no Brasil. Clara adverte que o nazismo, o neonazismo, o uso de símbolos e gestos nazistas e o antissemitismo são crimes no Brasil e devem ser punidos. “O maior drama que nós estamos vivendo é que foi naturalizado.”

“O antissemitismo, tal como o racismo, é crime no Brasil. É preciso deixar isso claro que para que volte a estar na pauta do dia a dia das pessoas o receio de que, quando se faz um gesto, participa de uma manifestação ou defende uma ideia nazista ou o antissemitismo, saiba que vai ser punido pela lei. Não dá pra ignorar, não dá pra fingir que a lei não existe”, frisa a boliviana radicada no Brasil

Na última segunda-feira (27), quando eventos em diversas partes do mundo lembram os 80 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, sob domínio do regime nazista pelas tropas soviéticas, durante a Segunda Guerra Mundial, a Agência Brasil conversou com Clara Ant, que atualmente é assessora especial da Presidência da República brasileira.

Neonazismo

Clara percebe as manifestações neonazistas como tentativas de apagar na humanidade as ações contra o nazismo. “Estamos em um momento, em um mundo que parte da política, da humanidade, dos que lideram é destrutiva, predadora da cultura, do pensamento, da humanidade no seu significado mais pleno.”

Sobre o gesto feito duas vezes pelo bilionário sul-africano Elon Musk, de bater com força no peito com a mão direita e estender enfaticamente o braço, após a cerimônia de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no último dia 20, Clara Ant entende que foi uma saudação nazista inequívoca.

“A chave disso é a desinformação cultivada pela extrema-direita e seus líderes que trabalham para desinformar e para impedir que as pessoas tenham discernimento. De um lado, eles falam com quem vai gostar do gesto e, de outro lado, fingem um ‘não é comigo’, para ninguém ficar informado de que aquilo tem a ver com a maior tragédia da humanidade, o nazismo.”

Ela enfatiza que deve haver um esforço contra a desinformação a respeito do Holocausto. Clara aponta o resgate da verdadeira história do povo africano no Brasil graças à educação e a leis nacionais como o Estatuto da Igualdade Racial de 2010, e a lei das cotas raciais. “A desinformação que existia sobre a escravidão, hoje, tem uma barreira no conhecimento. Acho que a mesma coisa tem que ser amplificada no que diz respeito ao neonazismo e ao antissemitismo. Ambos são crimes na lei brasileira.”

Clara explica que as atitudes neonazistas não podem ser acobertadas. “A gente não pode deixar passar pano nos recados como daquele período [a Segunda Guerra Mundial]. Todos os dias, temos que estar alertas pela democracia, porque a preservação dela é a melhor maneira de impedir que o racismo, o nazismo, o antissemitismo venham a vingar em algum país.”

A ativista ainda defende que seja feito um trabalho de conscientização para o combate à intolerância religiosa que persegue judeus no Brasil.

Memórias 

Brasília (DF) 27/01/2025 - Hoje é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto é comemorado em 27 de janeiro
Foto:Clara Ant/Arquivo pessoal
Foto- Clara Ant/Arquivo pessoal

Os pais de Clara Ant se conheceram refugiados no Cazaquistão e se casaram em 1944. Em 1945, tiveram a primeira filha na Alemanha oriental. Os três fugiram com outros sobreviventes do Holocausto para a Bolívia, onde, em 1948, Clara Ant nasceu. E aos 10 anos veio morar no Brasil. A terceira filha já nasceu no país. As três fazem parte da primeira geração do pós-Guerra.

E neste dia de preservação das memórias das vítimas do Holocausto, Clara Ant relembrou relatos de parentes sobre os horrores da Segunda Guerra, na Polônia. Somente o pai perdeu cerca de 41 familiares em uma mesma cidade da Polônia. Aos 14 anos, a mãe dela diz ter visto cidadãos serem fuzilados e enterrados em uma vala comum.

Histórias de mortes e desaparecimentos nas famílias paterna e materna que a própria classifica como sendo de um período de sombras.

Em oposição, Clara compartilha os exemplos de solidariedade que salvaram muitos judeus durante o conflito mundial e após o Holocausto. Ela também afirma ser testemunha da fase luminosa de criação da cultura antinazista nas pessoas. “O cinema, o teatro, a literatura, os debates condenavam este período do nazismo. Então, foi criada uma cultura universal contra o fascismo. Tudo era para impedir a volta do nazismo.”

Em sua trajetória no Brasil, a arquiteta é uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Na vida política, a ativista pelos direitos humanos e pela democracia foi deputada estadual constituinte, por São Paulo, e assessora desde o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando atuou na estruturação e implementação do programa Fome Zero.

Ela se recorda da reunião, em 2004, no Palácio do Planalto do presidente Lula com lideranças estrangeiras e brasileiras da comunidade judaica para pedir apoio para adoção do dia 27 de janeiro como data internacional em memória das vítimas do Holocausto. Segundo Clara, neste mesmo dia, Lula subscreveu a petição dirigida à ONU. A partir de 2006, foram registrados os primeiros eventos em celebração à data no Brasil.

Clara conta que, em 2010, o presidente Lula escolheu a primeira sinagoga das Américas, Kahal Zur Israel, em Recife, fundada no século XVII, para homenagear as pessoas assassinadas no holocausto.

Em 2008, houve o encontro do presidente brasileiro com o então presidente de Israel, Shimon Peres, na embaixada do Brasil em Pequim, China.

Libertação

No momento da libertação do campo de extermínio de Auschwitz do domínio nazista pelo Exército Vermelho, durante a Segunda Guerra Mundial, cerca de 7 mil prisioneiros foram libertados, em janeiro de 1945.

Auschwitz é considerado o maior dos campos de extermínio da história e a queda dele é entendida como marco da derrota do nazismo. Estima-se que entre 1,1 milhão e 1,3 milhão de pessoas foram assassinadas ali, a maioria judeus.

O 27 de janeiro foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2005 como Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, o genocídio cometido pelos nazistas alemães e que matou sistematicamente, entre 1939 e 1945, 6 milhões de judeus, ciganos, homossexuais, comunistas, negros, pessoas com deficiência, entre outros grupos considerados racialmente inferiores pelos adeptos do líder do Partido Nazista, Adolf Hitler.

Anualmente, a data reúne sobreviventes, autoridades e representantes da sociedade civil com o objetivo de manter viva a memória das vítimas; lembrar a tentativa de extermínio, sobretudo, do povo judeu; outros crimes cometidos no período; além de prevenir que estes eventos do século XX se repitam.

No Brasil, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) postou em sua rede social sobre a importância de manter viva a memória deste capítulo da história da humanidade. “Lembrar não é apenas um ato de resistência, é um compromisso com a vida.” E acrescentou que o antissemitismo (preconceito e discriminação contra judeus) é racismo.

No Holocausto, a maioria dos assassinatos ocorreu em campos de concentração, projetados para trabalho escravo e extermínio em massa, por meio de fuzilamento e câmaras de gás. Majoritariamente no leste da Europa, os nazistas estabeleceram cerca de 15 mil campos e subcampos de concentração nos países ocupados pela Alemanha Nazista.  (Agência Brasil)

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Alckmin diz que posição do presidente Lula é pela paz na Palestina

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, disse nesta segunda-feira (19) que a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é pela paz na Palestina. “O que ele defende é a paz. O que ele quer é a paz, que haja aí um cessar-fogo no sentido da busca pela paz”, enfatizou após participar de encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Alckmin comentou as declarações de Lula, que comparou os ataques israelenses ao holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial. O vice-presidente enfatizou ainda que, por diversas vezes, Lula condenou os ataques do Hamas contra a população civil de Israel em outubro do ano passado.

“Em relação à colocação do presidente Lula, eu acho que é clara a sua posição. De um lado, deixou claro que a ação do Hamas foi uma ação terrorista, isso eu ouvi dele em vários pronunciamentos”.

Viagem à Africa

Em entrevista coletiva durante viagem oficial à Etiópia, o presidente brasileiro classificou as mortes de civis em Gaza como genocídio, criticou países desenvolvidos por reduzirem ou cortarem a ajuda humanitária na região e disse que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.

“Não é uma guerra entre soldados e soldados. É uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças”, disse Lula.

Reação

Israel reagiu duramente às declarações de Lula. No domingo (18), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a fala do presidente brasileiro equivale a “cruzar uma linha vermelha”.

“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, pelas redes sociais, declarou Lula persona non grata em seu país.

“Nós não perdoaremos e não esqueceremos – em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que se desculpe e se retrate por suas palavras”. (Agência Brasil)

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Na ONU, Lula diz que multilateralismo global vem sendo corroído

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta terça-feira (19), a líderes mundiais que o princípio do multilateralismo global – que pressupõe igualdade soberana entre as nações –, vem sendo corroído. Ao abrir o debate geral de chefes de Estado da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Lula defendeu a necessidade de uma reforma no sistema de governança global.

Desde que assumiu o mandato, em discursos em diversas instâncias internacionais, Lula vem defendendo que o modelo atual de governança, criado depois da Segunda Guerra Mundial, não representa mais a geopolítica do século 21. Para o presidente, é preciso uma representação adequada de países emergentes em órgãos como o Conselho de Segurança da ONU. Hoje, esse conselho, com poder de tomar importantes decisões internacionais, reúne apenas Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.

“Continuaremos críticos a toda tentativa de dividir o mundo em zonas de influência e de reeditar a Guerra Fria. O Conselho de Segurança da ONU vem perdendo progressivamente sua credibilidade. Essa fragilidade decorre em particular da ação de seus membros permanentes, que travam guerras não autorizadas em busca de expansão territorial ou de mudança de regime. Sua paralisia é a prova mais eloquente da necessidade e urgência de reformá-lo, conferindo-lhe maior representatividade e eficácia”, disse Lula.

Para ele, entidades internacionais mais representativas podem, por exemplo, impor punição aos países que não cumprirem seus compromissos em questões climáticas. Lula afirmou que falta vontade política daqueles que governam o mundo para vencer as desigualdades e destacou que a atuação desigual dos órgãos de financiamento “é inaceitável”.

“Nas principais instâncias da governança global, negociações em que todos os países têm voz e voto perderam fôlego. Quando as instituições reproduzem as desigualdades, elas fazem parte do problema, e não da solução. No ano passado, o FMI disponibilizou US$ 160 bilhões em direitos especiais de saque para países europeus, e apenas US$ 34 bilhões para países africanos. A representação desigual e distorcida na direção do FMI e do Banco Mundial é inaceitável. Não corrigimos os excessos da desregulação dos mercados e da apologia do Estado mínimo. As bases de uma nova governança econômica não foram lançadas”, disse Lula.

Comércio

O presidente criticou ainda o enfraquecimento do sistema multilateral de comércio e disse que o protecionismo adotado pelos países ricos ganhou força.

“A Organização Mundial do Comércio permanece paralisada, em especial o seu sistema de solução de controvérsias.”

Segundo Lula, o Brics – bloco de países emergentes ao qual o Brasil faz parte – surgiu na esteira desse “imobilismo” e constitui uma plataforma estratégica para promover a cooperação entre esses países. “A ampliação recente do grupo na Cúpula de Joanesburgo fortalece a luta por uma ordem que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século 21.

“Somos uma força que trabalha em prol de um comércio global mais justo em um contexto de grave crise do multilateralismo”, disse sobre a inclusão de seis novos membros no grupo já formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.

Clima

O combate às mudanças climáticas também foi destaque no discurso do brasileiro. Lula cobrou que os países ricos cumpram os compromissos assumidos no âmbito internacional, como a doação de US$ 100 bilhões ao ano para que países em desenvolvimento preservem suas florestas e disse que um modelo de desenvolvimento “socialmente justo e ambientalmente sustentável” é possível.

Neste ano, o tema do debate da Assembleia Geral da ONU é Reconstruir a confiança e reacender a solidariedade global: acelerando ações para a Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável rumo à paz, prosperidade, ao progresso e à sustentabilidade para todos.

Nessa sessão de trabalho, os chefes dos Estados-membros da ONU são convidados a discursar em uma oportunidade para apontar suas visões e preocupações diante do sistema multilateral.

Direita

O presidente desembarcou em Nova York na noite do último sábado (16), onde participou de reuniões com empresários e autoridades estrangeiras. Amanhã (20), ele se encontrará com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, e será recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com quem lançará uma iniciativa global para promoção do trabalho decente.

Em seu discurso na ONU, Lula criticou o neoliberalismo e disse que o desemprego e a precarização do trabalho “minaram a confiança das pessoas em tempos melhores, em especial os jovens”. Para o presidente, isso deu brecha para a ascensão da extrema direita em diversas partes do mundo.

“O racismo, a intolerância e a xenofobia se alastraram, incentivadas por novas tecnologias criadas supostamente para nos aproximar.”

“O neoliberalismo agravou a desigualdade econômica e política que hoje assola as democracias. Seu legado é uma massa de deserdados e excluídos. Em meio aos seus escombros surgem aventureiros de extrema direita que negam a política e vendem soluções tão fáceis quanto equivocadas. Muitos sucumbiram à tentação de substituir um neoliberalismo falido por um nacionalismo primitivo, conservador e autoritário”, destacou o presidente.

Para Lula, políticas ativas de inclusão nos planos cultural, educacional e digital são essenciais para promover valores democráticos e a defesa do Estado de Direito. No mesmo sentido, o presidente defendeu a liberdade de imprensa e criticou a manutenção da prisão do jornalista australiano e ativista Julian Assange.

Conflitos

Ainda em seu discurso, Lula fez uma defesa da paz e disse que os conflitos armados são “uma afronta à racionalidade humana”. “É perturbador ver que persistem antigas disputas não resolvidas e que surgem ou ganham vigor novas ameaças”, disse.

“A guerra da Ucrânia escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU”, acrescentou Lula aos líderes mundiais, entre eles, o presidente ucraniano.

O brasileiro citou ainda a dificuldade de garantir a criação de um Estado para o povo palestino”, o risco de um golpe na Guatemala, a persistência da crise humanitária no Haiti, o conflito no Iêmen, as ameaças à unidade nacional da Líbia e as rupturas institucionais em Burkina Faso, Gabão, Guiné-Conacri, Mali, Níger e Sudão.

Lula reiterou que é preciso criar espaços de diálogo nas instâncias internacionais e que “investe-se muito em armamentos e pouco em desenvolvimento”.

“Estabilidade e segurança não serão alcançadas onde há exclusão social e desigualdade. A ONU nasceu para ser a casa do entendimento e do diálogo. A comunidade internacional precisa escolher: de um lado, está a ampliação dos conflitos, o aprofundamento das desigualdades e a erosão do Estado de Direito. De outro, a renovação das instituições multilaterais dedicadas à promoção da paz”, disse.

Cabe ao governo brasileiro fazer o primeiro discurso da Assembleia Geral das Nações Unidas, seguido do presidente dos Estados Unidos. Essa tradição vem desde os princípios da organização, no fim dos anos 1940.

Esta é a oitava vez que o presidente Lula abre o debate geral dos chefes de Estado. Ao longo de seus dois mandatos anteriores, ele participou do evento todos os anos entre 2003 e 2009. Em 2010, foi representado pelo então ministro das Relações Exteriores e atual assessor especial da Presidência, Celso Amorim. (Agência Brasil)

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