televisão

Bailarina campineira se destaca no programa America’s Got Talent

A bailarina campineira Bia Marques, que começou a dançar aos 8 anos de idade, viveu um momento inesquecível no palco do America’s Got Talent, um dos programas de maior audiência da televisão norte-americana. Representando o Brasil, Bia emocionou os jurados com uma apresentação sobre a Amazônia e conquistou o Golden Buzzer, que garante passagem direta para as finais da competição.

O espetáculo, que uniu dança, iluminação cênica e tecnologia LED, contou uma história visual sobre a floresta amazônica — com animais, raízes, ancestralidade e natureza em movimento.

Transmitido pela rede NBC, o America’s Got Talent é um reality show de talentos que reúne artistas do mundo todo — cantores, dançarinos, comediantes, mágicos e outros performers — em busca de reconhecimento e de um prêmio milionário. O Golden Buzzer é o maior símbolo de aprovação do programa, reservado aos candidatos que causam forte impacto nos jurados ou no apresentador.

A bailarina integra a companhia LightWire, sediada no Brasil, que mistura dança, teatro e arte visual em performances com figurinos iluminados. No palco do AGT, Bia brilhou em meio a uma coreografia que exaltava a biodiversidade e a potência simbólica da Amazônia brasileira.

“Foi uma sensação única. Eu já vivi muitas coisas na minha vida, mas aquele momento… foi como se eu estivesse em transe, assim. Eu fiquei em choque. Acho que a definição de estado de choque é essa. Por muito tempo, na minha adolescência, meu hobby era assistir vídeos das audições e ver as pessoas conquistando o botão dourado. Eu tinha esse hobby porque queria me emocionar, me transportar para aquele momento, imaginar o que elas estavam sentindo. Sempre fui intensa — é da minha essência me entregar por completo às experiências. E aí, quando me vi ali… fiquei incrédula” conta a dançarina ao descrever a emoção por ter participado do programa.

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Novas temporadas de FBI estão de volta com muita adrenalina

Quando o produtor executivo Dick Wolf lançou FBI em 2018, talvez nem ele imaginasse o impacto que a cativante série policial teria sobre um público já fiel às suas produções há mais de duas décadas. Conhecido como o “Rei Midas” da televisão, Wolf já havia consolidado seu nome com duas franquias de grande sucesso — Law & Order e One Chicago. Contudo, FBI superou as expectativas, abrindo caminho para a criação de dois spin-offs igualmente aclamados: FBI Most Wanted e FBI International.

A partir de quinta-feira, 19 de setembro, chegam ao Brasil, exclusivamente no Universal TV, as aguardadas novas temporadas das três séries de sucesso, trazendo ainda mais adrenalina e emoção do que nunca.

 

FBI (SEXTA TEMPORADA)

ESTREIA ÀS 21H30

A série principal da franquia, FBI, retorna com sua esperada sexta temporada, iniciando com um evento traumático: uma explosão devastadora em um ônibus que abala profundamente a equipe de operações. A agente Maggie Bell (Missy Peregrym) assume a investigação de um caso que trará revelações surpreendentes e impactará diretamente a equipe, que se verá confrontada com uma perda trágica.

FBI Internacional
Estreia às 22h20

Em FBI International, a terceira temporada começa com uma cena desoladora: os escritórios da equipe antiterrorismo são destruídos após um ataque inesperado. O agente Scott Forrester (Luke Kleintank) enfrenta o desafio de reorganizar o trabalho enquanto tenta manter a coesão da equipe em meio a uma situação devastadora. Estreia às 22h20.

FBI Most Wanted
Estreia ás 23h10
Retorna com sua quinta temporada, iniciando em ritmo acelerado. No primeiro episódio, dirigido por Ken Girotti (Vikings, Supernatural), um funcionário da NASA e um ativista se envolvem em uma negociação misteriosa que termina de forma trágica. Para investigar o caso, o agente Remy Scott (Dylan McDermott) confia totalmente em sua equipe, enquanto lida com um drama pessoal que se torna sua prioridade. Estreia às 23h10

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Jornalismo profissional é verdadeiro antídoto contra a desinformação

Falseamento de informações, de opiniões, de vozes e até de rostos. Mentiras que chegam por telas e telinhas, que multiplicam-se com teorias conspiratórias, com frases cortadas e datas imprecisas. A desinformação, que se apresenta em diferentes faces e que representa ameaça concreta às sociedades civilizadas, tornou-se desafio diário para profissionais da informação, categoria que celebra, neste domingo (7), o Dia do Jornalista. Para pesquisadores do tema, trabalhadores dessa área têm a missão de atuar na linha de frente contra a epidemia desinformativa, mas têm desafios complexos diários nessa guerra.     

Em entrevista o professor João Canavilhas, da Universidade da Beira Interior (Portugal) e pesquisador dos efeitos das novas tecnologias, disse que o jornalismo tem sido o principal combatente contra a desinformação e grande defensor da democracia. “Não devemos desligar uma coisa da outra para deixar claro que a desinformação não é apenas um fenômeno isolado: ele tem um objetivo específico – manipular as pessoas – e, em última instância, visa destruir a democracia”.

Ele explica que algumas plataformas, como as redes sociais e as agências de checagens também combatem a desinformação. “Podemos dizer que o jornalismo profissional é o verdadeiro antídoto contra a desinformação”.

“Não devem atuar sozinhos”

Segundo a  pesquisadora brasileira Ana Regina Rego, coordenadora geral da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNDC), os jornalistas têm responsabilidade nesse combate, mas não significa que devam atuar sozinhos. “É preciso atuar em sinergia com outros profissionais, como cientistas de dados, com agentes de saúde, ou mesmo professores do ensino básico, por exemplo. Eu acredito muito no jornalismo como instituição no combate à desinformação”, afirma.

Ana Regina Rego pondera que há, entretanto, um cenário múltiplo com portais de conteúdos desinformativos e que se utilizam de uma estética da informação semelhante a do campo do jornalismo profissional. “Existe uma transformação em curso, que inclui tanto a questão tecnológica das plataformas e práticas que eram exclusivas do jornalismo, mas que hoje são compartilhadas em um espaço em que qualquer pessoa se transformou em um produtor de conteúdos”.

De acordo com o professor português João Canavilhas, a classe profissional está hoje mais ciente do seu papel na sociedade. “Antes de termos evidências sobre o poder da desinformação – tal como aconteceu nas eleições americanas ou nas brasileiras – os jornalistas viam-se como um quarto poder”. Mas isso se alterou. porque a desinformação circula por vários canais e os jornalistas perceberam que já não basta dominar o seu canal para combater a desinformação. “Isso obrigou-os a repensar o seu papel e a encontrar formas de procurar os espaços onde circula a informação falsa para poderem combater”.

De acordo com o que avalia a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro, a desinformação se tornou parte desse ecossistema. “O jornalista, por ter o seu compromisso com a função social da atividade e, por ter conhecimento não somente teórico, mas também ético sobre a profissão, deve ser visto como um combatente natural contra a desinformação”.

Sob suspeição

Mas, para João Canavilhas, a imagem do jornalista não é a mesma para o público, o que seria fruto também de maus exemplos resultantes da pressa de ser o primeiro a publicar. “Alguns profissionais deixaram de cumprir os princípios éticos e deontológicos associados à profissão e, por isso as pessoas, dizem que ‘os jornalistas são todos iguais’. É preciso mostrar que, tal como em todas as profissões, há bons e maus profissionais”.

A professora brasileira Ana Regina Rego, que atua na Universidade Federal do Piauí, aponta que existe uma ação de jogar o jornalismo em uma posição de suspeição. Para conter essa situação, no entender dela,  o campo jornalístico tem que ser proativo e revisitar os pilares de construção da sua confiabilidade. “É necessário trabalhar de forma ética e com conhecimento mais aprofundado”.

Verificação

Pesquisadora do tema, a professora Taís Seibt, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), explica que a ação de verificação das informações é algo imutável e diferencial para o jornalismo. “O papel de verificação das informações seria potencializado para o jornalismo se diferenciar dos outros discursos, das outras práticas de comunicação no contexto que a gente vive”.

De acordo com a professora, o jornalismo de verificação não é só o de veículos que fazem o fact-checking (checagem de fatos). “Trata-se de uma ação para reforçar esse princípio como um elemento do jornalismo em um ecossistema de comunicação saudável diante das mudanças que a gente está acompanhando”.

A professora Taís Seibt avalia que as ondas de desinformação na internet mudaram, de alguma forma, o perfil dos jornalistas. Inclusive,, pelas condições de precarização da atividade e exigências cada vez maiores com relação a quantidade e qualidade de publicações. “Isso impõe aos jornalistas vários desafios, inclusive de se adaptar a novos formatos. Por isso, é necessário trabalhar a verificação como um elemento-chave”, afirma.

A presidente da Fenaj, Samira de Castro, entende que os jornalistas passaram a incorporar a checagem como parte do trabalho diário. “Existem áreas sensíveis à desinformação, como a cobertura de política, onde há uma desinformação propositada para fazer sobressair narrativas de interesses de políticos”.

Outro campo que ela cita é a área da saúde, que se mostrou muito sensível à desinformação por conta dos movimentos antivacina e anticiência. “Por incrível que pareça, nós estamos numa era em que a informação é um valor inalienável, mas o excesso de informação não ilumina o cidadão”, avalia. Em contraposição, a informação aprofundada é o que faria a diferença e que deveria ser objetivo dos profissionais.

Dificuldades

Taís Seibt  indica que o desafio foi potencializado, por exemplo, pelo avanço das tecnologias de inteligência artificial com uma capacidade cada vez maior de simular realidades que não existem. “E com muita técnica e refino. Então é difícil para o jornalista, se posicionar como esse mediador qualificado para verificar”. As dificuldades ficaram evidentes durante a pandemia de covid-19, quando a desinformação foi rotineira e era preciso indicar as instruções corretas para proporcionar segurança aos cidadãos.



“A gente precisa, como cidadão, ter em quem se apoiar. O jornalismo historicamente exerceu esse papel em diferentes contextos, mudanças e crises. Estamos em um período em que esse debate está muito forte, mas o jornalismo continua fundamental e vai continuar sendo necessário”.

Formação de cidadãos

Segundo o professor João Canavilhas, para controlar essas situações de desinformação, é necessário que existam leis e entidades reguladoras para conter as mentiras. “Em Portugal chama-se ERC. Mas é nas plataformas que está o grande problema. Algumas são fechadas e, mesmo nas abertas, torna-se cada vez mais difícil controlar a desinformação. Claro que as redes sociais tentam fazer o seu trabalho, mas os algoritmos ainda são muito limitados a identificar informação falsa”.

Para Canavilhas, só um controle humano consegue bons índices de eficácia, mas seria impossível fazê-lo permanentemente dado o fluxo informativo. É por isso que se torna tão difícil conseguir controlar a desinformação nas redes sociais. “A alternativa é a literacia midiática, ou seja, introduzir estas matérias nas escolas e dar cursos livres para que todos os cidadãos percebam a diferença entre a informação jornalística e o ‘papo furado’ das redes”.

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