Tera

Grupo Germânica apresenta hoje o novo suv Volkswagen Tera

Depois de muita espectativa com a chegada do novo Volkswagen Tera, lançado pela montadora na semana passada, o suv pequeno chega hoje (05) nas concessionárias do Grupo Germânica.

O lançamento simultâneo será realizado a partir das 18h30, nas lojas localizadas em Campinas, Americana, Limeira, Sumaré, Valinhos, Mogi Mirim, São João da Boa Vista, Paraguaçu Paulista e Poços de Caldas.

“O Tera é um dos lançamentos mais aguardados do ano e para apresentar todos os detalhes e novidades que o modelo carrega, o time do Grupo Germânica preparou um evento com uma dinâmica especial nas lojas para mostrar ao público os diferenciais do novo modelo”, comenta Evandro Garms, diretor do Grupo Germânica.

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Coluna Fernando Calmon — SUV compacto Tera demonstra acerto no projeto

Coluna Fernando Calmon nº 1.353 — 27/5/2025

SUV compacto Tera demonstra acerto de projeto VW brasileiro

Desenvolvido por engenheiros brasileiros e o chefe de estilo José Carlos Pavone, em São Bernardo do Campo (SP), o Tera é um dos produtos de maior importância na história da VW, atrás apenas do Fusca e do Gol. Produzido em Taubaté (SP), tem como base o Polo com outras dimensões: comprimento, 4.151 mm; entre-eixos, 2.566 mm; largura, 1.777 mm; altura, 1.504 mm; porta-malas, 350 L (padrão VDA). O novo SUV compacto tem o mesmo entre-eixos do Nivus, porém é 115 mm mais curto, 20 mm mais largo e 11 mm mais alto. Rivais diretos: Pulse e Kardian.

Além do estilo atraente, o Tera tem um pacote de segurança ativa de ótimo nível com seis airbags, frenagem autônoma de emergência com proteção de pedestres, detecção de fadiga do motorista e monitoramento de pressão dos pneus. Nas versões mais caras, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) é de série. No topo de linha, assistente ativo de mudança de faixa, câmera multifuncional e detector de ponto cego com assistente de saída de vaga.

No interior, há itens só encontrados em veículos mais caros, como descansa-braço ligado ao encosto e regulável em altura no banco do motorista. Além da tela multimídia de 10,1 pol., duas entradas USB-C bem posicionadas (mais duas para ocupantes do banco traseiro) e refrigeração para carregador do celular por indução, a VW introduziu o Otto, inédito sistema de inteligência artificial generativa todo desenvolvido no Brasil.

Há dois motores disponíveis, ambos de três cilindros: 1 L, aspiração natural, 77 cv (G)/84 cv (E); 9,4 (G)/10,3 (E) kgf·m com câmbio manual de 5 marchas, na versão de entrada. O outro é 1 L, turbo, 109 (G)/116 cv (E) e 16,8 kgfm de torque, com caixa manual de 5 marchas ou automática de 6 marchas. Consumo homologado no Tera de menor preço: urbano, 9,1 km/l (E) e 13,2 km/l (G); estrada, 10,2 km/l (E) e 14,7 km/l (G).

Versão turbo, consumo urbano de 9 km/l (E) e 12,9 km/l (G); estrada, 10,3 km/l (E) e 15 km/l (G). Com o tanque de 49 L, motor básico e câmbio manual o alcance em estradas chega a expressivos 735 km. O tempo de aceleração também é muito bom: 0 a 100 km/h, 10,1 s, na versão mais potente.

No primeiro contato em viagem de São Paulo a Taubaté (SP), ida e volta, o Tera surpreendeu pelo baixo nível de ruído e vibração no habitáculo graças às exclusivas nervuras no teto e à solidez da construção. Os bancos dianteiros oferecem ótimo suporte lateral, além de espaço interno em especial para pernas e cabeças no banco traseiro. Motor turbo e caixa de câmbio automática formam um conjunto que une desempenho e suavidade surpreendentes para um tricilindro. Comportamento em curvas sem sustos, direção e freios dentro do padrão VW reconhecido por décadas de eficiente engenharia local.

Preços, a partir de 5 de junho, começam em R$ 99.990, porém apenas para as primeiras 999 unidades e depois, R$103.900. Chegam a R$ 139.990, além da série especial Outfit The Town a R$ 142.290, mais o pacote ADAS por R$ 2.839.

Stellantis tem planos firmes para fábrica de Goiana

Ao completar 10 anos da inauguração da unidade fabril de Goiana (PE), cidade de 85.000 habitantes a 65 km da capital Recife, a Stellantis não se limitou a anunciar a comemoração, ainda em 2025, de dois milhões de veículos produzidos: três modelos Jeep (Renegade, Compass e Commander), um Fiat (Toro) e um Ram (Rampage). Dos R$ 30 bilhões a serem investidos no Brasil até 2030, quase 45% (R$ 13 bilhões) vão para esta fábrica.

A unidade pernambucana emprega diretamente 6.400 pessoas e 14.700 ao se incluírem fornecedores locais. Investimento direto foi de R$ 18 bilhões, em uma década, para uma capacidade instalada de 280.000 unidades por ano.

Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis na América do Sul, confirmou seis novos modelos a serem produzidos lá, inclusive de uma nova marca, que não especificou. Ele não revelou se seria uma marca já existente no Brasil ou uma do exterior. Em tese, adiante se enquadraria até a Leapmotor (divisão internacional da chinesa em que a empresa detém 51% das ações) e cujo primeiro modelo importado estreia em setembro próximo. Entre as alternativas, pode ocorrer a volta de um produto Peugeot como o SUV médio 3008. O que está nos planos imediatos são versões micro-híbridas evoluídas, de 48 V, uma delas já em 2026, possivelmente o Renegade, seguido pela Toro (ou vice-versa).

Planejamento quinquenal inclui 40 lançamentos, dos quais sete inteiramente novos, entre todas as marcas do grupo, incluindo os produzidos em Betim (MG) e Porto Real (RJ).

Stellantis acaba de nomear o italiano Antonio Filosa como novo CEO. Ele comandou Fiat e Stellantis no Brasil, onde começou como gerente de compras em Betim (MG), em 2005. Ele é casado com uma brasileira e tem dois filhos brasileiros.

Kona Hybrid demonstra avanço da Hyundai

Modernidade é o que não falta nessa nova geração do SUV híbrido médio-compacto Kona. No estilo, chama atenção (só na versão de topo) a estreita barra iluminada por LED que vai do alto de um para-lama dianteiro a outro, em efeito chamativo, além de combinar com solução semelhante na traseira (luz vermelha, no caso). Lanternas traseiras não agradam tanto, todavia as rodas de 18 pol. sim. Cresceu em todas as dimensões (antes era um compacto): 4.350 mm de comprimento, 2.660 mm de entre-eixos, 1.825 mm de largura, 1.580 mm de altura e o porta-malas também: 407 L (mais 9%). Espaço interno, em especial para as pernas no banco traseiro, ficou melhor.

Posição de dirigir muito boa, interessante alavanca no volante para seleção do câmbio automatizado de dupla embreagem (seis marchas) e duas telas integradas de 12,3 pol. para quadro de instrumentos e multimídia são pontos altos, além da firmeza do banco com regulagem elétrica de altura. Motorização híbrida não mudou: 1,6 L de aspiração natural e 105 cv, além do elétrico de 54,5 cv, entregam combinados 141 cv e 27 kgf·m. Aceleração de 0 a 100 km/h, em 11,2 s, é razoável, embora no trânsito urbano a hibridização ajude com respostas melhores ao acelerador. Consumo padrão Inmetro de 18,4 km/l (cidade) e 16 km/l (estrada).

Em um primeiro contato em viagem entre São Paulo e Guararema (SP), mostrou firmeza nas curvas (suspensão traseira independente multibraço), freios bem dimensionados, direção precisa e sob certas condições apenas o motor elétrico atua, mas por pouco tempo, como também observei em trechos urbanos. Preços: R$ 214.990 a R$ 234.990.

GAC estreia com quatro elétricos e um híbrido

A chinesa de capital paraestatal Guangzhou Automobile Group Co. (também tem ações em bolsa de valores) apresentou planos grandiosos para o mercado brasileiro, além da importação. Presidente mundial da GAC, Feng Xingya, confirmou produção local de veículos elétricos, híbridos e até a combustão, além de um centro de pesquisas provavelmente para desenvolver motores flex. Alex Zhou, CEO da GAC Brasil, desconversou sobre acordo que já teria sido fechado com o grupo brasileiro HPE (Mitsubishi), em Catalão (GO), embora tenha confirmado nomeação de 33 concessionárias e contratado 50 espaços em shoppings centers. Até dezembro, pretende vender 8.000 carros e 29.000, em 2026.

De início chegam os SUVs elétricos Aion Y, Aion V e Hyptec HT, o sedã médio elétrico Aion ES e o SUV híbrido GS4. Alcances homologados pelo Inmetro variam de 314 a 389 km, conforme o modelo, contudo o híbrido pode chegar a 705 km. Os tempos de recarga são informados de 30% (outras marcas a partir de 20%) a 80%, que não permitem uma comparação exata com os concorrentes quanto a tempo de carregamento.

Entre os destaques tecnológicos estão bateria imune à combustão espontânea e o ecossistema que reúne direção assistida (Nível 2, hoje muito comum), cockpit inteligente e comandos por voz com I.A. O Aion V inclui compartimento térmico que refrigera e aquece bebidas e alimentos — inovação inédita no país.

Os preços vão de R$ 169.990 a R$ 349.990.

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VW Tera chega com muita tecnologia, bom acabamento e um belo design

O Fiat Pulse, Citroen Basalt e o Renault Kardian ganharam um concorrente de muito peso: o Volkswagen Tera. O novo suv pequeno da Volkswagen surpreende pelo design elegante e moderno, bom acabamento e muita tecnologia.  Embarcada. Desenvolvido no Brasil e fabricado em Taubaté (SP), o modelo, disponível em quatro versões, será comercializado em pelo menos 20 países, em dois continentes.

“Consideramos esse carro como um produto que nasce com a responsabilidade de se tornar um novo ícone da marca e um dos carros mais vendidos do mercado brasileiro. Assim como o Fusca, que vendeu 3 milhões de unidades no País e o Gol, líder de vendas por 27 anos e com mais de 7 milhões de unidades vendidas, o Tera tem tudo para seguir a mesma rota de sucesso dos seus antepassados”, afirmou Ciro Possobom, presidente & CEO da Volkswagen do Brasil.

Diferenciado

Com dimensões generosas para um modelo de entrada, o Tera tem 4,15 m de comprimento e entre-eixos 2.566 mm o que proporciona um bom espaço interno para os passageiros da frente e de trás. O porta-malas comporta 350 litros com todos os bancos na posição normal.

As quatro versões, 1.0 MPI manual, 1.0 TSI manual, Comfort 1.0 TSI automática, High 1.0 TSI, e High com pack Outfit The Town, têm um acabamento muito bom, ainda mais se levando em conta o segmento onde o Tera vai atuar.

Na dianteira, o Tera conta uma assinatura do DRL exclusiva e com iluminação fracionada. Já as lanternas traseiras são interligadas e contam com uma iluminação “click-clack”. Além da luz de presença, ao ser acionado o freio, luzes diferenciadas e com outras formas acendem, semelhantes ao Passat e Tiguan vendidos na Europa. Um detalhe muito criativo e que diferencia o modelo.

Na lateral, o modelo tem vincos muito elegantes e linhas encorpadas, com destaque para a última coluna da carroceria. As rodas, que podem variar dependendo da versão, vão 15 e até 17 polegadas e nas versões mais sofisticadas são de liga leve com acabamento diamantado. A versão High com o pacote opcional Outfit, o modelo pode vir com duas cores.

Já dentro o Tera tem um design totalmente novo, com texturas e acabamentos muito bons e bem cuidados. Vale destacar que, todo o interior, traz uma sofisticação semelhante a modelo superiores. Os bancos dianteiros são extremamente confortáveis e bonitos.

Outro destaque do novo carro é a central multimídia VW Play Connect de 10 polegadas. Já o painel digital de instrumentos de 10,25 polegadas (as versões de entrada o painel é digital, mas de 8 polegadas) tem bonita visualização e muita informação para o motorista. O volante multifuncional tem design bonito e ótima empunhadura.



Motores

O novo Tera chega com duas motorizações: 1,0, aspirado com 84 cavalos e 1,0 litro turbo com 116 cavalos. A versão aspirada é equipada com o câmbio manual de cinco marchas, transmissão também disponível na versão TSI. Já nas versões Comfort e High, a transmissão é automática de seis marchas. Os dois competentes motores já são utilizados em outros modelos da marca.

Segurança

Todas as versões do novo suv são equipadas com seis airbags (dois frontais, dois laterais nos bancos dianteiros e dois de cortina), frenagem autônoma de emergência (AEB) com proteção de pedestres, controle eletrônico de estabilidade (ESC) e tração (ASR), bloqueio eletrônico de diferencial (EDS), sistema de detecção de fadiga do motorista e sistema de controle de perda de pressão dos pneus. Para as versões Comfort e High, o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC) também é item de série.

O pacote ADAS entrega ainda mais recursos de segurança na versão High, com o assistente ativo de mudança de faixa (Lane Assist), câmera multifuncional e detector de ponto cego com assistente de saída de vaga.

Além dos equipamentos de segurança e conectividade, o modelo tem direção elétrica com ajuste de altura e profundidade em todas as configurações, assim como ar-condicionado, piloto automático, banco do motorista com ajuste milimétrico de altura, computador de bordo, painel de instrumentos digital, sensores de estacionamento traseiro e portas USB na dianteira, com duas saídas, e o assistente de partida em rampas (HHC – Hill Hold Control).

Inovador

O modelo inaugura a primeira Inteligência Artificial desenvolvida por uma fabricante de automóveis no Brasil. O Otto, como é chamado o sistema, foi desenvolvido no Brasil pelo VW Tech. O projeto também contou com a parceria da Accenture Brasil.

Com a IA generativa, o SUV integrado ao app Meu VW 2.0 oferece uma nova forma de dirigir e se conectar. Nativo no aplicativo do celular com espelhamento no VW Play Connect, o Otto traz inovação e será capaz de produzir respostas generativas. Trocando em miúdos: ele utiliza uma LLM (large language model – grandes modelos de linguagem) e agrega dados e funções da Volkswagen. Escuta, compreende e evolui de acordo com os comandos que recebe para oferecer uma experiência personalizada para cada cliente Volkswagen. Basta chamar usando a frase “Fala, Otto!” e ele te atende.

O Otto será o companheiro no dia a dia do proprietário do Tera. Ele tem funcionalidades que compreendem os dados do seu veículo conectado, traz dados de autonomia, manutenções, sabe sobre a saúde do veículo, entre outras coisas. Além disso, as consultas do manual cognitivo passam a ser generativas, trazendo o resumo de rápido acesso junto de imagens das páginas onde se encontram as informações na tela do app.

A Otto vem integrado com aplicativos de navegação como Waze, Google Maps e Apple Mapas e responderá perguntas abertas da internet.

Preços
Volkswagen Tera
1.0 MPI manual R$ 99.990,00
1.0 TSI manual R$ 116.990,00
Comfort 1.0 TSI aut. R$ 126.990,00
High Aut. 1.0 TSI R$ 139.990
High Aut. com pack Outfit The Town R$ 142.290,00

 

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Coluna Fernando Calmon — Frota brasileira de veículos continua a envelhecer

Coluna Fernando Calmon nº 1.351 — 13/5/2025

Frota brasileira de veículos continua a envelhecer
e sem melhora à vista

 

Sindipeças tem feito um trabalho bastante pormenorizado sobre a frota efetiva de veículos no Brasil. Como costumo comentar, os dados de veículos registrados oficialmente no País divulgados pela Senatran só têm certidão de nascimento, mas não de fim de vida. Pode ser até compreensível porque exigências burocráticas dificultam a baixa oficial do número do chassi. Também no fim da vida útil de qualquer veículo é difícil que o último proprietário tenha conhecimento ou enfrente a burocracia.

Em 2024, por exemplo, a frota oficial brasileira era de 123,97 milhões de unidades, um volume muito distante da realidade, embora incluam-se motocicletas, motonetas, ciclomotores, reboques e semirreboques, entre outros. Neste cenário o Sindipeças prepara todos anos seu próprio relatório de frota circulante por meio de critérios técnicos. Estes incluem taxa de sucateamento e estimativa de perda total de veículos em acidentes de trânsito, além de abandono em desmanches. O estudo norteia o volume de peças de reposição a serem fabricadas pelos mais de 500 associados de capital nacional e estrangeiro.

A soma de autoveículos e motocicletas em 2024 alcançou 62,1 milhões de unidades (48,1 milhões e 14 milhões, respectivamente), metade do que aponta a Senatran. Depois de um período de crescimento de apenas 0,8% ao ano entre 2016 e 2023, o aumento de 2023 para 2024 foi de 2,8%, sendo 2% para autoveículos e 5,7% para motos. Automóveis e motocicletas representaram 85,4% da frota total.

Chama mais atenção o envelhecimento da frota de autoveículos novos de 0 a 5 anos que encolheu de 38,5% para 22,3% entre 2015 e 2024. Em termos absolutos de 16,5 milhões para 10,7 milhões, recuo de 35,2%. Entre os veículos acima de 16 anos de uso, a representatividade subiu de 17,6% da frota em 2015 para 23,8% em 2024. Na média, a idade dos automóveis passou de 8 anos e 10 meses em 2015 para 11 anos e 2 meses no ano passado. Na mesma situação, as motos: em 2015, 85% tinham até 10 anos, caindo para 65% no ano passado.

Uma solução infalível seria um programa de reciclagem atrelado à renovação de frota e à Inspeção Técnica Veicular, esta hoje — pelo jeito, para sempre — no limbo. Trata-se de uma pauta impopular que nenhum político parece ter visão ou coragem de implantar com consequências graves para segurança de trânsito, poluição atmosférica e economia de combustível.

Brasil tem hoje 4,4 habitantes por veículo, ainda muito atrás da Argentina (2,6) e do México (2,4). Nada mudou.

Jeep terá série especial e confirma lançamento do Avenger

Depois de 10 anos e mais de 1,3 milhão de unidades produzidas na fábrica de Goiana (PE), a Jeep decidiu comemorar com uma edição especial de 1.010 unidades do SUV compacto que chegou a liderar este segmento. O Renegade teve participação decisiva nos 9,5% que a marca chegou a conquistar antes da avalanche de produtos de todos os portes, marcas e origens (nacionais e do exterior). SUVs representam, hoje, 54% de todas as vendas de veículos leves no Brasil.

A série especial do Renegade sairá por R$ 185.990 (mesmo valor do atual topo de linha). Será facilmente reconhecida pelos apliques no capô, para-lamas (inclusive alusão ao pioneiro modelo Willys, de 1953), na coluna traseira, novas rodas de 17 pol., bordados nos encostos dos bancos dianteiros e adesivos nas soleiras das portas. Faz parte do pacote kit de mochila e camiseta em alusão ao universo off-road e numeração da série em cada modelo.

Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis América do Sul, confirmou R$ 13 bilhões para modernização de instalações e novos produtos na fábrica pernambucana de 2025 a 2030, cerca de 45% do total que o grupo investirá no Brasil. Três modelos Jeep são produzidos lá e outros três importados, além de Fiat Toro e Ram Rampage. A notícia mais aguardada: confirmação que o Jeep Avenger será o quarto produto nacionalizado, flagrado com camuflagem em testes, já a partir de 2026.

Cappellano ainda não informou em que fábrica o novo modelo (deverá ocupar espaço abaixo do Renegade) será produzido. Provavelmente em Porto Real (RJ), a unidade com maior capacidade ociosa, onde já estão C3, Aircross e Basalt. Avenger utiliza a mesma plataforma CMP destes três.

Produção, primeiro quadrimestre: a maior em seis anos

Nível de empregos na indústria é sustentado em especial pela produção. Vendas dependem do maior ou o menor avanço dos importados e as exportações ficam sujeitas aos mercados fora do País. O presidente executivo da Anfavea, Igor Calvet, apesar de destacar que as 811,2 mil unidades produzidas no primeiro quadrimestre foram o melhor resultado desde 2019, mantém a previsão de crescimento de 7,8% ao final de 2025 sobre 2024. A entidade também não alterou a estimativa de aumento das vendas internas, de 6,3% em relação ao ano passado, percentual marginalmente superior aos 5% previstos pela Fenabrave.

Hoje, há 109,5 mil funcionários nas fábricas de veículos leves e pesados: 7.500 postos de trabalho novos em um ano. Boa parte deste resultado animador (crescimento de 7,3%) deve-se ao aumento das exportações em 45%, puxadas pela reviravolta do mercado argentino que importou 151% a mais de produtos brasileiros.

Em contrapartida, Calvet demonstrou preocupação com o crescimento de 18,7% das importações de janeiro a abril, enquanto modelos nacionais só avançaram 0,2% no mesmo período. Chegaram 44.137 unidades da China, aumento de 28% em relação ao mesmo período do ano passado e que representaram 6% dos emplacamentos totais no primeiro quadrimestre.

Embora ele continue a cobrar do Governo Federal a volta das alíquotas históricas do imposto de importação (I.I.) para híbridos e elétricos, parece improvável que isso aconteça. Fato é que novas marcas chinesas continuam a chegar, embaladas por carga tributária (I.I.) bastante atraente, até julho de 2026, naqueles veículos específicos. Estreante GAC, no entanto, já anunciou produção no Brasil, em Catalão (GO), em provável parceria com a HPE (Mitsubishi), ainda sem confirmação. Pormenores, no próximo dia 23.

Apesar do falatório sobre a “realidade” de aceitação de carros 100% elétricos, as estatísticas confirmam outro fato no primeiro quadrimestre. Representam apenas 2,5% do mercado, exatamente o mesmo percentual de 2024. Para os demais: gasolina, 4,8%; híbridos, 3,7%; híbridos plugáveis, 3,7%; diesel, 11% e flex, 74,4%.

Apesar de juros altos, crescimento se mantém

Estas previsões foram confirmadas por Roger Corassa, vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen, e Arnaud Mourebrun, diretor de vendas e rede da Renault, durante o Fórum AutoData Perspectivas Automóveis 2025. As vendas financiadas pelo CDC (Crédito Direto ao Consumidor) são diretamente impactadas pela taxa de juros, em torno de 30% ao ano, um dos patamares mais altos até hoje. Ainda assim, 55% dos modelos novos comercializados utilizam o CDC, percentual ainda inferior à participação histórica nas vendas, em torno de 2/3.

Estratégia das duas marcas tem sido usar seus próprios bancos para subsidiar parte dos juros e manter o crescimento dos segmentos de automóveis e comerciais leves. Corassa espera vender em ritmo acima do mercado graças ao lançamento do SUV compacto Tera, no próximo dia 25, em São Paulo (SP). Mourebrun prevê comercialização alinhada ao aumento de vendas previsto pela Fenabrave, mantido até agora em 5% sobre 2024. Este percentual foi confirmado pelo presidente da federação, Arcélio Junior, também participante do Fórum, porém poderá revisar para cima sua previsão em meados do ano.

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Citroën Basalt ganha transmissão manual de cinco velocidades

O que parecia que ia sumir do mercado nacional, o câmbio manual, volta com força em alguns modelos de entrada. Primeiro foi a Renault que adotou o Kardian com uma competente transmissão de seis marchas e com isso diminuiu o preço do modelo. Agora, a Citroën segue a mesma proposta e lança o bonito Basalt com transmissão manual, mas de cinco velocidades. Com essa alteração, o suv francês passa a ser o modelo mais barato do seu segmento. O Citroën Basalt Feel equipado com o motor 1.0 Firefly, custa a partir de R$ 91.990,00.


O Basalt Feel conta de série com painel digital colorido de 7 polegadas, trio elétrico, rodas de liga-leve de 16 polegadas, luzes de rodagem diurna de leds (DRL-que são obrigatórias por lei), câmera de ré e o sistema multimídia Citroën Connect Touchscreen de 10,25 polegadas com Android Auto e Apple Carplay três conectores USB, comandos no volante e seis alto-falantes.

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Volkswagen lança um pequeno SUV tendo como base o Polo

Totalmente desenvolvido no Brasil e destinado a países em desenvolvimento, a Volkswaghendo Brasil apresentou esta semana o novo suv Tera. Utilizando a plataforma do Polo, o pequeno Tera já está sendo produzido na planta fabril de Taubaté-SP e vai ficar posicionado abaixo do T-Cross e Nivus. O desejo da marca alemã é que o novo suv brigue com o Fiat Pulse e Renault Kardian, que vêm com motorizações mais potentes.

O Tera, quando começar a ser vendido em maio/junho deste ano, contará com o motor de 1,0 litro, turbo, três cilindros com 116 cavalos e 16,8 kgfm de torque, também já utilizado no Polo.

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