Volvo

Com muita tecnologia e conforto chega ao Brasil o novo XC 90

A Volvo Car Brasil apresentou de uma só vez, os seus dois SUVs grandes e mais icônicos: o EX 90 e o XC 90. Para marca sueca, que comemorou esta semana 98 anos de existência, os dois modelos, um hibrido e o outro 100% elétrico, são muito importantes em sua história. Afinal, o XC 90 foi o primeiro SUV da marca, lançado em 2002 no Salão de Detroit – EUA, e logo virou um sucesso mundial de vendas.

Já o EX 90, totalmente elétrico foi apresentado em 2022 e é o modelo mais sofisticado tecnologicamente da marca. Numa plataforma totalmente nova e exclusiva, o EX 90 tem capacidade para sete passageiros, totalmente elétrico, e se destaca pela tecnologia, segurança e requinte.

Volvo EX90 e Volvo XC90

A terceira e nova geração do XC 90, traz uma série de atualizações de tecnologia e no design. A versão híbrida pode rodar até 49 km no modo totalmente elétrico, segundo dados oficiais do Inmetro.

Preços
Volvo XC 90 – R$ 639.950,00
Volvo EX 90 – R$ 849.950,00

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Coluna Fernando Calmon — Imposto Seletivo inclui até carros elétricos e híbridos

Coluna Fernando Calmon nº 1.309 — 9/7/2024

Imposto Seletivo inclui até carros elétricos e híbridos

Também conhecido dentro da reforma tributária em tramitação final no Congresso Nacional pelo apelido “imposto do pecado” por mirar em bens e produtos que afetem o meio ambiente ou a saúde humana, na realidade faz parte da histórica alta tributação sobre veículos no Brasil. Para se ter ideia, só a partir de 2008 bens de produção como caminhões médios e pesados ficaram isentos do IPI. Antes apenas ônibus escapavam do IPI.

Por mais argumentos que se apresentem dificilmente serão levados em consideração, o que mantém o Brasil de longe campeão mundial de impostos sobre automóveis. No caso os poderes Executivo e Legislativo mantêm-se de mãos dadas. O enquadramento de carros elétricos e híbridos no Imposto Seletivo, porém, foi proposto pelo Executivo com apoio incondicional do Legislativo.

Não se pode negar que o recente programa Mover traz incentivos fiscais aos fabricantes e fornecedores que se comprometeram a investir em tecnologia e diminuição da pegada de CO2. A adesão de 89 empresas do setor foi quase imediata. Na realidade ainda que automóveis fossem movidos por vento, logo se encontraria um jeito de taxá-los de forma pesada pelo alto valor agregado e facilidade de arrecadação.

Um nível de carga tributária semelhante à média europeia já estaria de bom tamanho. Todavia, a participação dos tributos sobre automóveis no preço ao consumidor no Brasil é, nominalmente, 63% superior aos que os europeus pagam, 200% mais que os japoneses e 285% que os americanos.

Elétricos e híbridos voltaram à berlinda com o pleito da Anfavea de que o Imposto de Importação (I.I.), que vem sendo elevado paulatinamente até 2026, passe a 35% desde já. Isso foi interpretado, com razão, como uma quebra de regras. Mas o mundo está mesmo muito confuso. Ninguém poderia imaginar EUA e países da União Europeia sobretaxando importações de veículos elétricos de um único país, a China. Então essa é uma quebra de regras “seletiva”. Os chineses querem provar que não fomentam subsídios. Entretanto, há fortes indícios de que isso ocorre de forma escamoteada e muitas vezes indireta, a exemplo do frete marítimo.

Em outro movimento, a Volvo, cujos 79% de seu capital pertencem à chinesa Geely, passou a cobrar uma tarifa altíssima de R$ 4,00 o kW·h (dobro da média) para todo elétrico no Brasil que não for de sua marca. Quase metade era de modelos da conterrânea BYD, que investe em infraestrutura de recarga, todavia com rede atual bastante limitada.

Vendas vão bem no primeiro semestre, mas produção encolhe

Enquanto o mercado interno continua subindo de forma constante, a produção enfrenta grandes dificuldades em 2024. O balanço da Anfavea indicou que no mês passado as vendas diárias atingiram o bom nível médio de 10.715 unidades. No acumulado do ano, 14,4% a mais que igual período de 2023.

Ainda assim, a entidade revelou-se menos otimista que a Fenabrave. A representante das concessionárias prevê em 2024 crescimento de 14,7% e a dos fabricantes, 10,9% para 2,560 milhões de autoveículos. Tudo ainda muito longe do recorde, incentivado por IPI zerado em 2012, com 3,802 milhões de unidades

Já a produção que alimenta os mercados interno e externo não vai bem. Há previsão de avanço de apenas 4,9%, impactada por uma queda nas exportações de 20,8%. O Brasil enfrenta perda de participação em praticamente todos os países. Entretanto, a produção pode ser menor que a prevista, se o governo mantiver a baixa taxação do I.I. sobre elétricos e híbridos no cronograma atual até 2026.

Ciro Possobom, CEO da VW, participou do evento na Anfavea e informou que importações subsidiadas de elétricos e híbridos só este ano atingirão R$ 2,2 bilhões. Isso equivale à venda de 275.000 carros de entrada. O problema é o governo mudar, como aconteceu nos EUA e na Europa, porque a China é o maior comprador de produtos agrícolas do País. A conferir.

Novo MINI Cooper S entrega maior desempenho

A atualização visual do MINI, em um primeiro momento, pode ser algo impactante e além do necessário. O conjunto acaba por agradar, apesar da grade de grandes dimensões e lanternas traseiras que fogem do desenho tradicional da marca inglesa de propriedade da BMW há 24 anos.

No interior, nível de acabamento muito bom com destaque para o volante de dois raios e uma pequena tira de tecido que simula um inexistente terceiro raio. A tradição se mantém ao eliminar o quadro de instrumentos convencional, substituído por uma tela tátil circular de 9,5 pol. de diâmetro bem no centro do painel. Exige certa adaptação ao desviar o olhar, contudo um mostrador projetado no para-brisa já ajuda, embora deixa algo a desejar em nitidez. Banco traseiro é mais adequado para crianças.

Roteiro de avaliação por estradas sinuosas em torno de Campos do Jordão (SP), onde o MINI confirma qualidades dinâmicas de alto nível, como manda a tradição. O motor turbo de origem BMW teve potência e torque aumentados, de 192 para 204 cv e de 28,5 kgf·m para 30,6 kgf·m.

Aceleração de 0 a 100 km/h em 6,6 s garante que ninguém ficará insatisfeito, mas faz falta a troca manual das sete marchas do câmbio automatizado de duas embreagens. Descartou-se o ajuste de firmeza dos amortecedores no modo Sport da geração anterior, no entanto o comportamento em curvas continua irrepreensível. Preços: R$ 239.990 a R$ 269.990.

Ranger Raptor: exclusividade e alto desempenho

Uma picape que enfrenta trilhas ou terrenos ruins com a desenvoltura igual ou até superior aos utilitários tradicionais ou SUVs com alta aptidão fora-de-estrada. Na Raptor, no entanto, é difícil resumir todas suas competências já que as diretrizes de projeto são holísticas ao demonstrar qualidades também no asfalto.

Em geral, encarar as trilhas mais difíceis requer, além de conhecimento técnico e experiência, ter mais atenção, mais jeito e estar pronto para enfrentar os desaforos que se sucedem. Até agora apenas os utilitários se saiam bem. A começar pelo motor V-6, gasolina, 397 cv e 59,5 kgf·m capaz de entregar alto desempenho (0 a 100 km/h em 6,6 s) com a suavidade que os melhores motores Diesel ainda deixam a desejar apesar do ótimo nível atual.

As suspensões em modo off road permitem superar dificuldades do roteiro com ajuda dos amortecedores Fox de funcionamento ativo. É possível ignorar quase todas as lombadas naturais ou artificiais do percurso de teste e ter a picape sempre na mão. Destacam-se também os níveis de assistência de direção (normal, conforto ou esporte) e até o ronco do escapamento (silencioso, normal, esporte ou off-road). Todas essas funções são ativadas por botões dedicados nos raios do volante.

Outros destaques: amplo curso da suspensão reforçada (vão livre 272 mm), pneus grandes All-Terrain (285/70R17) que, obviamente, limitam a velocidade máxima a 180 km/h, pontos de ancoragem e protetores onde precisam estar, câmbio automático de 10 marchas, bloqueio nos diferenciais dianteiro e traseiro, controle de cruzeiro off-road (mantém velocidade escolhida em descida ou subida), muito boa geometria off-road (ângulos de entrada, saída e central) e câmeras 360° para auxiliar na trilha. Por fim, destaque para os bancos dianteiros com ótima sustentação lateral e sem dureza exagerada.

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Volvo promove feirão de caminhões seminovos em todo o Brasil

A Volvo caminhões está promovendo, de hoje até quarta-feira que vem (26), um novo feirão de seminovos com centenas de caminhões. As negociações podem ser feitas em todas as concessionárias da marca no País, ou por meio do portal seminovosvolvo.com.br.

É a primeira vez que os transportadores terão um número tão grande de benefícios durante o evento. Quem adquirir um seminovo Volvo terá o IPVA quitado, transferência gratuita, um ano de Plano de Serviço Azul Clássico (troca de óleo e filtros úmidos), um ano de assinatura Volvo Connect (plataforma de conectividade da marca), uma geladeira dentro do veículo e ainda um kit motorista, com brindes da marca.


“É uma oportunidade única de adquirir um caminhão seminovo durante um feirão repleto de benefícios e condições supercompetitivas”, declara Rogério Kowalski, gerente comercial de seminovos da Volvo.

Facilidade

As condições de financiamento podem ser de até 100% do valor do veículo, financiado em um prazo de até 60 meses no CDC, com taxas exclusivas. Pode ainda haver carência de até 90 dias. As condições dependem do perfil de crédito de cada cliente.

Procedência

Na Rede de Seminovos Volvo todos os caminhões são inspecionados e têm certificado de origem.  

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Coluna Fernando Calmon — Novo SPVAT é polêmico e não se trata de seguro

Coluna Fernando Calmon nº 1.303 — 28/5/2024

Novo SPVAT é polêmico e na realidade não se trata de seguro

Rebatizado de Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT) depois de passar pela Câmara dos Deputados e aprovado no Senado, no último dia 8, recebeu alguns aperfeiçoamentos em relação ao anterior DPVAT. No entanto, se o seguro anterior já denotava conotação de imposto, essa dúvida se dissipou agora. SPVAT é, de fato, um imposto por mais que o Governo Federal tenha preocupação de salvar as aparências.

Cabe ressaltar a necessidade de um seguro desse tipo como acontece na maioria dos países. Afinal, um acidente com vítima em que não é possível identificar e processar o motorista ou motociclista, levou à criação desse evidente instrumento de proteção social. Infelizmente, pois já acontecia antes, mesmo que o proprietário do veículo comprove que possui por conta própria um seguro em favor de terceiros, estará obrigado a pagar de novo com toda conotação de taxa obrigatória.

Segundo o que está na nova lei, as coberturas foram um pouco ampliadas e vai gerar indenizações nestes casos: morte, invalidez permanente total ou parcial, além de reembolso de despesas com assistência médica, serviço funerários e reabilitação profissional das vítimas que possam ter desenvolvido invalidez parcial. O valor do prêmio (preço do seguro) ainda não foi revelado, porém estimativas apontam para algo em torno de R$ 50,00 a R$ 60,00 por ano, a partir de 2025.

O antigo DPVAT, antes de sua extinção por etapas anuais decrescentes entre 2016 e 2021, tinha o valor original estipulado em R$ 105,65. Sob esse aspecto há uma evolução para melhor. Todavia, precisa ter em conta a frota real. Se os cálculos atuariais foram feitos de acordo com os registros do Denatran, que só controla emplacamentos, mas não veículos que saem de circulação, o valor amigável de R$ 50,00 pode se dissipar. Tudo porque a frota verdadeira para arrecadação é bem menor (cerca de 40%, incluídas as motos).

Stellantis confirma investimentos no Estado do Rio de Janeiro

Os R$ 3 bilhões faltantes para fechar os R$ 30 bilhões, no período 2025-2030, que o conglomerado Stellantis de cinco marcas e três fábricas anunciou para o Brasil foram confirmados, conforme esperado, para a unidade de Porto Real (RJ). Como a fabricante transferiu a marca Peugeot para a Argentina, o grupo só produz localmente os modelos Citroën, Fiat, Jeep e Ram.

Emanuele Cappellano, presidente do grupo para América do Sul, afirmou que “este ciclo de investimentos apoiará o lançamento de um novo produto, inédito, e que certamente será forte competidor”. Deixou a entender, assim, que para a unidade fluminense virá marca e modelo diferentes. Um produto como o Jeep Avenger híbrido flex, menor que o Renegade e bastante adequado ao mercado brasileiro, enquadra-se nesta pista deixada pelo executivo italiano para 2026. Estará ao lado dos Citroën C3, C3 Aircross e Basalt (este já no início do segundo semestre).

Rumores, no entanto, indicam que a produção de motores em Porto Real, já bastante limitada, deverá ser encerrada em breve. O processo de descontinuidade das unidades motrizes de origem PSA (Peugeot Citroën) enquadra-se na estratégia de integração do grupo. Foi reservado para Betim (MG) o desenvolvimento e manufatura dos motores flex para micro-híbridos, híbridos plenos, híbridos plugáveis e, por fim, os 100% elétricos.

O Avenger tem origem PSA, porém recebe a marca Jeep por sua força comercial.

Volvo aposta no preço, desempenho e estilo do elétrico EX30

A encomenda prévia de 2.000 unidades desde o ano passado animou a Volvo para a chegada agora ao mercado do crossover elétrico EX30. Fabricado na China pela Geely, que é proprietária da marca sueca há 14 anos, tem dimensões semelhantes às do Compass com distância entre eixos de 2.650 mm e 4.233 mm de comprimento. Seu estilo é atraente e a parte dianteira está bem resolvida inclusive ao aplicar o emblema da marca. Visto de traseira não empolga.

Motor de 272 cv, 35 kgf·m e tração traseira bem de acordo com parcela ponderável de motoristas que apreciam essa solução. A fabricante informa 0 a 100 km/h em bons 5,3 s, apesar da massa de 1.830 kg. Bateria 69 kW·h permite alcance médio de 338 km, padrão Inmetro. Porém, a bateria menor de 51 kW·h corta o alcance para limitantes 250 km. Rodas têm 18 pol., enquanto as outras duas versões utilizam as de 19 e 20 pol. Porta-malas com bom volume, 318 litros, mas sem estepe, que no Brasil pode trazer dissabores, se os pneus sofrerem danos maiores.

O interior traz uma solução incômoda ao eliminar o quadro de instrumentos, deslocado para a enorme tela vertical central que concentra funções em demasia e distrai o motorista. Preços seguem padrões chineses: R$ 229.950 a R$ 293.950.

Audi A4 e A5 quattro recebem aperfeiçoamentos e novos preços

Ao completar 30 anos no Brasil, a Audi valoriza ainda mais seus elegantes sedãs com a pureza de linhas e qualidade de acabamento dos modelos A4 e A5, ambos com tração integral quattro. À exceção do A3, todos os demais modelos da marca dos quatro anéis entrelaçados vendidos aqui dispõem de tração 4×4 (87% do total). Os motores quatro-cilindros são os mesmos 2-litros: 204 cv e 32,6 kgf·m. Curiosamente o Jetta GLI vem do México com motor igual, porém com 231 cv e 35,7 kgf·m.

A principal diferença entre eles é que o A5 se trata de um liftback, onde o vidro traseiro integra-se à tampa do porta-malas. Isso deixa o modelo com massa um pouco maior: 1.685 kg, 40 kg a mais que o sedã tradicional A4. Em termos de desempenho quase nada muda: 0 a 100 km/h em 6,8 s (6,7 s, no A4). Em ambos, câmbio automático de sete marchas. Porta-malas de 465 litros (A5) e 460 litros (A4).

Em um circuito demarcado por cones no campo de provas da Goodyear, em Americana (SP), com piso molhado, ambos demonstraram equilíbrio e agilidade, além de resposta bastante precisa da direção. Tração nas quatro rodas permanente proporciona segurança e prazer ao dirigir. Os preços partem de R$ 333.990 (A4 quattro) e R$ 359.990 (A5 quattro).

Neta, nova marca chinesa, tem planos de produzir no Brasil

Com um portfólio na origem de sete modelos, sendo quatro SUVs, um hatch, um sedã e um elegante cupê esportivo (este o único apresentado no primeiro evento da marca na capital paulista), a Neta tem planos audaciosos para atuar no Brasil. Os primeiros produtos importados da China, todos elétricos, chegam entre junho e julho próximos.

A empresa não confirmou, mas o que se espera são um SUV do porte do Song Plus, um hatch do mesmo tamanho do Dolphin e o Neta GT, sendo este provavelmente na configuração mais poderosa com 462 cv, 63,2 kgf·m e tração 4×4. Alcances declarados no padrão chinês são otimistas demais e nem ensejam menção.

A Neta é uma fabricante de capital privado, mas recebe participação minoritária do governo chinês, que fez um recente aporte financeiro para jogar pesado no mercado internacional. Como o Brasil iniciou o processo paulatino de aumento do imposto de importação sobre elétricos, a instalação de uma fábrica aqui está planejada já para 2025. Natural que a unidade fabril da Toyota em Indaiatuba (SP), em processo de desativação, seja uma opção a negociar por estar pronta para voltar a produzir.

 

 

 

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Volvo produz caminhão FH movido a 100% biodiesel

A Volvo está oferecendo uma nova versão do caminhão FH com a possibilidade de rodar com 100% de biodiesel (B100). A comercialização é feita sob encomenda. Conforme previsto por lei, o transportador precisa de autorização da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, uma vez que o B100 não está disponível comercialmente para uso em veículos no País.

A alternativa atende a um pedido de frotistas que produzem seu próprio biodiesel, principalmente a partir de soja.

“Ainda é um volume restrito de clientes. Mas estamos empenhados em garantir mais uma possibilidade de utilização de biocombustível, em linha com nossa visão de contribuir para a descarbonização dos transportes”, assegura Alcides Cavalcanti, diretor executivo da Volvo Caminhões.

Veículos comerciais abastecidos exclusivamente com biodiesel reduzem entre 30% e 70% as emissões de CO2.

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Coluna Fernando Calmon — Primeiro trimestre fecha com bons resultados de vendas

Coluna Fernando Calmon nº 1.295 — 2/4/2024

Primeiro trimestre fecha com bons resultados de vendas

O crescimento dos licenciamentos de veículos leves e pesados de janeiro a março deste ano foi de 9,1% com destaque para automóveis e comerciais leves, a faixa principal do mercado, que avançou 10,7% sobre o primeiro trimestre de 2023. Foram vendidas no total 514.517 unidades. Informações são da Fenabrave, entidade que reúne concessionárias de todos os segmentos.

José Andreta Jr., seu presidente, manteve previsão de aumento na comercialização de 12% frente ao ano passado, patamar superior ao esperado pela Anfavea (6%). “O crédito vem se expandindo em razão da tendência de estabilização da inadimplência. Ainda não chegamos à normalidade de 60 a 70% de vendas financiadas, o que depende de maior redução de atrasos nas prestações. No entanto, ainda poderemos rever para cima as nossas previsões”, destacou.

O executivo lembra que se o primeiro semestre consolidar a recuperação, o crescimento maior em 2024 se confirmaria porque em média o segundo semestre historicamente aponta resultados 30% maiores em relação ao primeiro. O Marco de Garantias prosperou depois que o Congresso derrubou o veto presidencial ao processo acelerado de retomada do bem financiado, mas ainda por honrar.

Este Marco terá efeito a médio prazo com a oferta de juros de financiamento menores para os bons pagadores, um instrumento há muito tempo aplicado no exterior e que, obviamente, deu certo.

Porsche demonstra no Brasil a opção da gasolina sintética

O projeto começou em 2022 no Chile, na usina de Haru Oni, localizada no extremo sul do país andino. Ali continua se produzindo em escala pré-industrial a gasolina sintética, em inglês denominada e-fuel (em tradução livre, combustível pró-ambiente). A iniciativa envolve a Porsche e outros parceiros a partir de água que pode ser salgada (retirada do mar ou fonte subterrânea) e energia elétrica de fonte eólica que no local apresenta ventos bastante fortes e contínuos.

CO2 ou dióxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa que está elevando a temperatura do planeta, é capturado da atmosfera. Eletricidade gerada pelo vento separa hidrogênio do oxigênio contido na água (H2O) no processo chamado eletrólise. Então combina-se hidrogênio e CO2 para criar combustível líquido 100% neutro em carbono.

Combustível obtido ao fim do processo tem exatamente as mesmas características físico-químicas da Super E10 (mistura de 90% de gasolina e 10% de etanol), amplamente utilizada na Europa e EUA em motores a combustão interna (MCI) de ciclo Otto. O processo é complexo e caro, viável apenas em regiões de ventos fortes e constantes a exemplo da costa do Nordeste brasileiro.

A fabricante alemã tem interesse em autorizar e-fuel em seus carros com MCI. Pode depender do preço ao consumidor regulado pela carga fiscal que os governos impuserem à gasolina “ecológica” frente ao produto de origem petrolífera. Hoje a planta-piloto produz 130.000 litros por ano. No longo prazo, 550 milhões de litros/ano.

Para comprovar a viabilidade técnica do produto a Porsche Brasil importou do Chile 600 litros desta gasolina e convidou jornalistas para dirigir seis de seus modelos (do 911 ao Cayenne) abastecidos exclusivamente com este e-fuel. Entre São Paulo (SP) e Mairiporã (SP), ida e volta, foram quase 100 km, incluída subida de serra. Nenhuma hesitação ao acelerar ou qualquer mudança perceptível de desempenho neste trajeto, em impressões ao dirigir sem cronometragem ou aferição de consumo.

Numa pequena amostra fornecida do combustível, cheiro e aspecto são quase iguais aos das bombas nos postos, pois aqui o teor de etanol na gasolina varia entre 25% e 27% (gasolina Premium e comum, respectivamente).

Honda CR-V Advanced Hybrid só não atrai mais pelo preço alto

A primeira boa impressão do híbrido pleno CR-V é o seu estilo de acordo com a proposta de um SUV moderno. Na frente, nenhuma peça cromada. No teto, as indefectíveis barras longitudinais são tão discretas que não fariam falta, se eliminadas. Rodas de 19 pol. têm desenho elaborado, mas pintadas de preto escondem um pouco do seu aspecto. E na traseira as lanternas de desenho sinuoso agradam, embora lembrem as da Volvo. A saída de escapamento do lado esquerdo está lá apenas para compor o visual (funcional só a do lado direito).

Com distância entre eixos 40 mm maior (agora 2.700 mm) satisfaz também quem viaja no banco traseiro que desliza longitudinalmente, ajusta ângulo do encosto e tem assoalho quase plano apesar da tração 4×4 permanente. Na melhor condição o volume do porta-malas chega a ótimos 581 litros (VDA). Na frente os dois bancos têm regulagens elétricas e adequada sustentação lateral. Controle do ar-condicionado é feito de modo correto por botões e uma grelha no painel substitui as saídas de ar convencionais.

Tela multimídia de 9 pol. espelha navegadores Android Auto e Apple CarPlay. Ao acionar o comando de seta para o lado direito uma câmera amplia a retrovisão, superpondo-se ao mapa de navegação, mas basta apertar um botão na própria alavanca para desligá-la. É preciso certa concentração para não perder uma informação relevante.

Em segurança passiva o CR-V destaca-se pelos 10 airbags, sendo dois de joelho (motorista e acompanhante).

Ponto de destaque é a dinâmica do CR-V. Motor a combustão interna (MCI), gasolina, 2-litros, aspiração natural, 147 cv, 19,4 kgf·m e um elétrico de 184 cv, 34,2 kgf·m, além de um motor de partida/gerador integrado para carregar a pequena bateria de 1,1 kW·h. Potência combinada de 207 cv (torque combinado tecnicamente não pode ser medido).

O SUV arranca com o motor elétrico, mas de forma automática. A Unidade de Controle de Potência administra o funcionamento coordenado dos três motores. Ao motorista cabe escolher entre três modos de condução (Econômico, Normal e Esporte).

Preço: R$ 352.900. Difícil concorrer com produtos chineses, mas a japonesa tem a força de sua marca.

Ituran aposta em IA para agilizar combate a roubo e furto

No tradicional balanço de atividades no Brasil, a multinacional israelense Ituran apresentou um plano de negócios estruturado em etapas sucessivas. Para 2024 prevê crescimento de 13% da base de clientes que procuram os serviços de rastreamento contra roubo e furto. Seu produto agregado de rastreamento e seguro agora inclui modelos elétricos e híbridos, além de uma nova oferta voltada ao público das classes C e D que possuem carros mais antigos e de menor valor.

Vai investir em expansão do uso de Inteligência Artificial (IA) para melhorar a detecção de ocorrências e agilizar a recuperação de diferentes tipos de veículos: carros, picapes, motos, caminhões, barcos e maquinário agrícola. Opera com três tecnologias: comunicação por satélite, radiofrequência (imune a aplicação de bloqueios por parte de criminosos) e rede de telefonia celular (ideal para aéreas urbanas).

Com ajuda da rede de telefonia 5G a Ituran montou um sistema avançado de telemetria em tempo real para os 911 da Porsche Carrera Cup. A solução brasileira é considerada a de maior eficiência entre os 27 países que organizam estas competições monomarca.

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Marcelo Godoy é eleito presidente da Abeifa

A Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores  elegeu Marcelo Godoy, 44, CEO da Volvo Cars Brasil, para a presidência da entidade. Com mandato de dois anos, Godoy tem como vice Juliana Cavole Lauro (Porsche)  e Rodrigo Soares Silva Rosa (UK Motors) no financeiro.

Fundada em 15 de março de 1991, a Abeifa representa hoje as empresas Aston Martin, BRP, BYD, CFMoto, JAC Motos, Jaguar, Kia, Land Rover, McLaren, Polaris, Porsche, Suzuki e Volvo.

O executivo é o décimo presidente da Abeifa. Nesses 33 anos, a presidência da entidade foi ocupada por Emilio Julianelli (1991-1996), José Carlos Gandini (1996-1997), Daniel Buteler (1997-1998), José Luiz Gandini (1998-2000/2000-2022/2006-2008/2012-2012/2016-2018 e 2018-2020), André Muller Carioba (2002-2006), Henning Dornbusch (2008-2010), Flavio Padovan (2012-2014), Marcel Visconde (2014-2016) e João Henrique Garbin de Oliveira (2020-2022 e 2022-2024).

O presidente eleito da Abeifa é CFO Latam Volvo Cars e presidente da Volvo Cars Brasil, onde atua desde 2015. Formado em Economia pela Fundação Santo André e com MBA em finanças pelo Insper-SP, Marcelo Godoy possui experiência de 19 anos na área financeira.

“Nosso objetivo à frente da entidade é o fortalecer ainda mais o setor por meio de seu mais importante trunfo, o de trazer e mostrar inovação tecnológica, sempre de vanguarda, dos veículos automotores projetados, desenvolvidos e comercializados nos principais polos produtivos e mercados do mundo. Como vivemos uma realidade de grandes transformações na indústria automobilística, priorizaremos uma política de cooperação com o Governo Federal e com a Anfavea, Fenabrave, Sindipeças e todas as demais entidades integrantes da cadeia automotiva brasileira, com o propósito de construir um futuro promissor do setor automobilístico mais sustentável e descarbonizado”, argumenta Marcelo Godoy.

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Volvo instala eletropostos em rede de fast-food

Com o objetivo de facilitar a vida de quem tem um veículo elétrico, a Volvo Car Brasil e o McDonald’s se uniram e vão instalar 35 pontos de carregamento veicular nos restaurantes da marca até o fim de 2025.

As primeiras unidades a receberem os carregadores ficam nas cidades de São Paulo e Mairiporã: três no McDonald’s mais sustentável da América Latina, na Av. Bernardino de Campos, 307, um no restaurante da Av. Juscelino Kubitscheck, 1.201, e dois novos na cidade de Mairiporã – na Avenida Tabelião Passarela, 42 .

Os carregadores disponíveis têm potências entre 7,4kw e 22kw.  

“Essa é uma parceria em prol da eletrificação. Além da infraestrutura em rodovias, que tem sido o grande foco da Volvo nos últimos tempos, sabemos que as cargas cotidianas são muito importantes para os usuários de carros elétricos.”, comenta Guilherme Galhardo, diretor de Digital e de Eletrificação da Volvo Car Brasil.

 Marie Tarrisse, gerente de Impacto Social e Desenvolvimento Sustentável da Arcos Dorados (McDonalds), explica que a iniciativa está conectada aos propósitos da Receita do Futuro, plataforma de atuação socioambiental da companhia.

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Coluna Fernando Calmon — Programa Mover prevê bem mais que simples incentivos

Coluna Fernando Calmon nº 1.283 — 9/1/2024

Programa Mover prevê bem mais que simples incentivos

Demorou, mas finalmente foi publicado no penúltimo dia de 2023 o esperado programa de incentivos que substituiu o Rota 2030, encerrado também no final do ano passado. O Mover – sigla para Mobilidade Verde e Inovação – ficou dentro do esperado. O mais importante é a previsibilidade que dá suporte essencial aos investimentos que a indústria automobilística precisa efetuar. Algo essencial para sobreviver em um cenário de grandes mudanças que vão das novas tecnologias de propulsão às emissões de baixo carbono obtidas por biocombustíveis como o etanol.

De imediato surgiram críticas de alguns economistas que o programa custará R$ 19 bilhões aos contribuintes e há falta de “clareza e justificativa”. São sempre os mesmos e desconhecem (ou fingem desconhecer) que ao longo de quase 70 anos a taxação sobre a venda de veículos leves no Brasil está em primeiro lugar no mundo e muito distante de quase todos os outros países. Quem compra carro já ajuda a encher os cofres governamentais há sete décadas a se completarem em 2026.

Somando-se os impostos federais e estaduais a parte dos governos atinge 27,3% dos preços ao consumidor contra média de 17% na Europa, 9% no Japão e 7% nos EUA. Deve-se acrescentar mais 4% em média do anual IPVA. Em um cálculo mais apurado basta dividir o preço com imposto pelo preço sem imposto: carga fiscal é de 45% contra 7,5% nos EUA, 9,9% no Japão e 20,5% na Europa.

Programas desse tipo do Mover também foram lançados por outros países. O mais recente, dos EUA, tem montante de US$ 50 bilhões (R$ 250 bilhões).

Parte dos R$ 19 bilhões será recuperada pelo imposto de importação (I.I.) sobre elétricos e híbridos (haverá uma cota pequena de I.I. isento para todas as marcas). Isso se dará gradualmente até 2026. A tributação de 35% tornará viável a fabricação de elétricos no Brasil. Sem a volta deste ônus, como era até 2023, não passava de bazófia os anúncios de produção local.

Alguns importadores como Kia e Volvo não repassarão o I.I. integral para sua lista de preços nos primeiros meses de 2024.

Um dos pontos de maior destaque do Mover é a introdução do cálculo de emissões de CO2 do poço (ou do campo) à roda e não apenas do motor à roda. Um conceito de abrangência maior e justo. Em uma segunda etapa o cálculo será feito do berço ao túmulo, ou seja, de impacto ainda mais significativo por avaliar aquele gás de efeito estufa nas operações de fabricação à reciclagem.

Outra referência positiva está no índice de nacionalização dos veículos que volta a ser considerado nesse programa, inclusive ao autorizar importação de linhas de montagem usadas.

Bola de cristal 2024: mais 6,1%, Anfavea ou 12%, Fenabrave?

De fato, não está muito fácil de prever este ano quanto à recuperação das vendas. No entanto, a discrepância dos números não costuma ser tão clara entre as duas entidades com uma diferença de seis pontos percentuais ou nominalmente o dobro.

A Associação das concessionárias está mais otimista, pois estima um total de 2,59 milhões de unidades entre veículos leves e pesados a serem comercializadas este ano ou 12% a mais sobre 2023. A Fenabrave, em janeiro do ano passado, tinha sido mais contida ao prever crescimento zero ao final dos 12 meses. Porém, o programa de bônus oferecido pelo Governo Federal, em junho e julho, ajudou a melhorar o resultado do ano, o que obviamente não estava nas previsões.

O crescimento de 9,7% em 2023 (2,309 milhões de unidades) foi ajudado por compras das locadoras e uma pequena melhora na oferta de crédito, segundo José Andreta Jr., presidente da Fenabrave. Em 2024 ele espera 2,585 milhões de unidades.

Por seu lado, a Anfavea prevê que o mercado interno cresça este ano 6,1% para 2,450 milhões de unidades. As exportações continuarão estagnadas pelo avanço simbólico de 0,7% para 407 mil veículos. A produção deverá aumentar 6,2% e chegar a 2,470 milhões de unidades. Em dezembro último os estoques nos pátios das fábricas e concessionárias representavam 25 dias de vendas, bem abaixo de até 40 dias considerados normais. As vendas em 2023 somaram 2,180 milhões de unidades, alta de 11,2% sobre 2022.

Marcio Leite, presidente da Anfavea, afirmou que torce para a confirmação das previsões da Fenabrave: “As concessionárias estão mais perto dos compradores e assim podem sentir melhor a pulsação do mercado”, afirmou. A entidade considera que os maiores benefícios do programa Mover serão para a sociedade, a atividade econômica e o meio ambiente.

Strada Ultra segue na onda do avanço das picapes

Depois do progresso notável dos SUVs no mercado brasileiro, as picapes não ficaram para trás. Em um mercado historicamente dominado por hatches compactos, as picapes compactas, médias e grandes subiram de 16,5% de participação nas vendas de todos os segmentos em 2022 para 18,5% em 2023. E a Strada voltou a ser em 2023, pelo terceiro ano consecutivo, o modelo mais vendido entre todos os segmentos de veículos leves.

Se existe uma diferença marcante em relação às outras versões é justamente o motor tricilindro turbo de 1 L, 125 cv (G)/130 cv (E) e 20,4 kgf·m. Agilidade que faltava, agora se tornou um destaque com a ajuda de um câmbio automático CVT de sete marchas. Para uma massa de 1.253 kg e capacidade de carga de 650 kg mostra desenvoltura e boas respostas ao acelerador. E com as pequenas alavancas para trocas de marchas atrás dos dois raios do volante (ou pela alavanca seletora, a escolher) há facilidade para reduções nas descidas de serras. Aceleração de 0 a 100 km/h convincente: 9,5 s.

Não se pode esperar acabamento e riqueza de materiais na cabine para o tipo de veículo, porém ao preço de R$ 135.990 deveria ser melhor. Faz falta a regulagem de distância do volante e quadro de instrumentos tem dimensões acanhadas. O espaço para pernas, ombros e cabeças no banco traseiro é adequado apenas para dois adultos com até 1,75 m de altura. Mesmo o ocupante do banco dianteiro do carona ficará com os joelhos muito próximos ao porta-luvas. Ângulos de abertura das portas traseiras facilita a entrada dos ocupantes.

A distância entre-eixos de 2.737 mm (a mesma de um Chevrolet Omega, um sedã grande dos anos 1990) e o vão livre do solo de 185 mm são adequados à proposta do produto. Molas monocorpo parabólicas com eixo rígido na traseira formam um conjunto eficaz, mas freios a tambor atrás podem parecer algo rudimentar, embora deem conta do serviço. Comprovado pelas vendas e quase total domínio do segmento frente à Saveiro, Montana e Oroch.

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Muito confortável, o Volvo XC 60 híbrido impressiona pela economia

Num processo de renovação de toda a sua linha e buscando um consumidor mais jovem, a Volvo investe pesado em modelos híbridos e elétricos. O modelo testado, o XC 60 híbrido plug-in, foi renovado fazem dois anos e ganhou atualizações no meio do ano passado. Para ajudar no carregamento das baterias do veículo, a Volvo agora fornece um carregador portátil junto com o modelo. Afinal, diferente da Europa, por aqui, a quantidade de eletropostos é muito pequena.

Outro drama para quem tem um modelo 100% elétrico é que, com o aumento nas vendas, dificilmente se chega num eletroposto “publico” com ele disponível. Alguém já chegou primeiro e tem espera normalmente. Fora que é difícil achar um com carga de alta potência e a recarga fica demorada. Realidade muito diferente da vvida pelos consumidores europeus.

Por isso, a vantagem de ter um veicula hibrido. E nesse quesito o Volvo XC 60 de destaca, entre outras qualidades, se não tem eletroposto ele continua andando. E muito, já que a autonomia é grande.

Com uma bateria de 14,7 kW·h, somente com a eletricidade, o XC60 consegue andar até 55 quilômetros. Junto com o tanque de 70 litros de gasolina e as regenerações nas freadas, a autonomia passa dos 900 quilômetros.
Num eletroposto com corrente alternada (AC) de até 6,4 kW, que é o que acompanha o XC 60, a demora para carregar as baterias é de 3 horas.

Dois motores

A motorização do XC 60 Hybrid é bem competente. Com quatro cilindros, 2 litros, tração dianteira, oferece potencia máxima de 317 cavalos e  torque máximo  de 40,8 m·kgf. para as rodas dianteiras. O motor conta com injeção é direta, o bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas (correia dentada) e quatro válvulas por cilindro.

Junto com o motor a combustão, o XC 60 conta com um motor elétrico instalado junto ao eixo traseiro, proporcionando uma tração integral (e-AWD). Juntos, combustão e elétrico, o modelo sueco desenvolve 462 cavalos e torque combinado de 72,3 m·kgf.

Mesmo com esse enorme torque, está longe de ser uma aceleração igual aos modelos 100% elétricos, mas não desaponta. A transmissão é automática de oito velocidades, acoplada ao motor a combustão. É possível fazer as trocas manualmente. As trocas são muito suaves.

A velocidade máxima é limitada por segurança em 180 quilômetros por hora e a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 4,8 segundos.
Essa junção, combustão e elétrica, proporciona uma grande economia. Na estrada o modelo consumiu 25,1 km/l e na cidade 27,6 km/l.

Um dos destaques é que o modelo proporciona vários modos de atuação. Se o motorista optar pelo hibrido, as mudanças são selecionadas automaticamente. Mas também pode ser feita a opção de somente utilizar a carga da bateria e o motor elétrico. Nesse caso, há a possibilidade de andar até 55 quilômetros em velocidades moderadas.

Comportamento

A suspensão dianteira do tipo McPherson com molas helicoidais, amortecedores pressurizados e barra antirrolagem utiliza componentes em alumínio para que a massa do veículo não seja mais alta. Esse controle da massa não suspensa paga os dividendos no maior conforto e menor aspereza da suspensão.

Na traseira, a Volvo se afasta do tradicional multibraço com molas helicoidais para utilizar lâmina de mola transversal em material compósito. Uma solução interessante para melhor distribuição de espaço entre suspensão, tanque de combustível e bateria. Os amortecedores pressurizados e barra antirrolagem complementam a suspensão que também tem componentes em alumínio.

O resultado dinâmico dessa configuração de suspensão é muito bom. O suv roda macio e com baixo nível de aspereza, que tem participação dos pneus montados em rodas de liga de alumínio de 21 polegadas.

Para frenagens mais vigorosas o XC60 conta com freio a disco nas quatro rodas e está integrado ao freio por regeneração elétrica. A modulação é bem integrada e praticamente imperceptível quando da comutação entre elas. Há possibilidade de ativar o sistema one pedal que proporciona  ação de freio ao se levantar o pé do acelerador, e sua modulação também está bem ajustada.

O sistema de direção com assistência elétrica tem calibração de centragem positiva e bom compromisso de esforço entre as condições estático, baixa velocidade e alta velocidade. Combina-se com a boa empunhadura do volante, tornando o dirigir do XC60 bem confortável.

Conforto

Por dentro o XC60 é harmonioso e bonito. Tirando claro, a avalancha seletora de marchas, que é de gosto duvidoso. Imitando uma pedra preciosa, destoa do restante do interior. Os bancos são bem confortáveis e seguram bem o corpo do motorista em curvas mais fechadas. Para achar a melhor posição de dirigir, os bancos dianteiros contam com ajustes elétricos com duas memórias. Já os traseiros, com engates Isofix, acomodam bem duas pessoas.

O painel é muito funcional, agradável e permite algumas configurações, sendo que uma delas é projetar o mapa de navegação, deixando a tela do multimídia livre para outras funções. É uma maneira também de evitar que o motorista tire a visão da frente. Para auxiliar, o modelo tem na parte central uma tela multimídia incorpora navegador com GPS e mapas, além de permitir o pareamento Android Auto e Apple CarPlay através de cabo USB.

O sistema operacional Google permite instalar aplicativos e serviços, além de ser um bom atalho para configurações do veículo e inclusão de serviços digitais. A operação pode ser feita através de comando de voz, sem que o motorista perca foco na condução.

Tida como uma fabricante sempre preocupada com a segurança de ponta, o Volvo XC 60 utiliza vários sensores para alimentar o sistema avançado de assistência o motorista (ADAS). O controle de velocidade de cruzeiro do tipo adaptativo tem a funcionalidade de anda e para em seguimento ao veículo à frente. O sistema de permanência e centragem de faixa é um dos melhores do mercado, sendo intrusivo na maneira certa.

O sistema de ar-condicionado em duas zonas com saídas nas colunas para o banco traseiro é bem eficientes e mantém a temperatura da cabine sem que o ruído de fluxo de ar incomode. Os bancos dianteiros têm aquecimento e no console central está o carregador por indução para bateria de telefone celular.

Preço
Volvo XC60 Ultimate Hybrid – R$ 449.950,00

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