Banco de Sangue

Hoje é o Dia Mundial do Doador de Sangue

A auxiliar administrativa Larissa Régis, de 24 anos, doou sangue pela primeira vez há seis anos, logo que completou 18 anos. “Fui motivada pelo desejo de ajudar as pessoas e fazer a diferença na vida do próximo. A ideia de que uma simples ação poderia salvar vidas foi um grande incentivo para mim”, disse Larissa. Desde então, a jovem faz pelo menos uma doação de sangue todos os anos e planeja se tornar uma doadora regular, no intuito de ajudar a manter os estoques em dia.

Brasília (DF) 13/06/2024 - Larissa Régis, 24 anos, auxiliar administrativa, escoteira e doadora de sangue.
Foto: Larissa Régis/Arquivo Pessoal

“Acho muito importante manter esse compromisso. A ideia de ter uma carteirinha de doador é algo que me atrai, já que facilita o acompanhamento e reforça a minha responsabilidade com a causa”, explicou.

Larissa também é voluntária no Escoteiros do Brasil e tem alguns amigos que também são doadores. “Muitos jovens não estão cientes de que, a partir dos 16 anos, já podem ser doadores. É um tema que precisa ser mais divulgado, especialmente nas escolas e universidades.”

O estudante Murilo Verdélio Bortoloso, de 17 anos, viu, no ano passado, uma postagem nas redes sociais pedindo doação de sangue do tipo O+ e logo foi atrás de informação. “Sempre tive esse sentimento de querer ajudar a quem precisa. Vi que podia doar já a partir de 16 anos e fui. Tenho interesse de querer fazer o bem, ajudar as pessoas”, contou.

Por conta do tipo sanguíneo, frequentemente requisitado nos bancos de sangue, o adolescente também pensa em se tornar um doador regular.

Brasília (DF) 13/06/2024 – Murilo Bortoloso 17 anos - Matéria sobre doador de sangue.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

“Seria muito interessante me tornar um doador regular porque, pelo que vejo, meu tipo sanguíneo está sempre em falta. É uma boa opção, tanto porque gosto de ajudar como porque tem seus benefícios”, destacou Murilo.

Algumas unidades federativas, como São Paulo e Distrito Federal, oferecem vantagens para doadores regulares. Há ainda leis que isentam esses doadores da taxa de inscrição em concursos públicos realizados pela administração direta e indireta, por fundações públicas e universidades públicas.

“Na primeira vez que fui doar sangue, chamei alguns amigos para doarem comigo, mas nenhum foi – por falta de organização e por falta de divulgação do tema. Tanto que, quando fui doar, não vi nenhum adolescente. Eu era o único por lá”, lembrou o estudante. “O maior conselho que dou é não pensar muito. Teve o sentimento de que pode, tem esse tempo, porque leva um tempo considerável? Já vá direto para o hospital e doe. É simples. Não pensa muito. Só vai e faz. E ainda ganha um lanche de graça – que, por sinal, é muito bom”, brincou.

A bombeiro militar Fabiana Fontenele, de 39 anos, é doadora regular – doa sangue três vezes por ano. As doações são incentivadas, inclusive, pela corporação. Fabiana diz que já perdeu a conta de quantas vezes procurou o hemocentro para participar de mutirões de doação. “A sensação é muito boa, de poder ajudar pessoas que precisam realmente de ajuda, sendo que é um ato muito simples. No meu caso, não há nada, biologicamente, com o meu corpo, me impedindo de doar”, explicou.

“O tema precisa ser mais divulgado. É um ato simples que salva vidas. Tenho amigos que doam com frequência, no intuito de ajudar a todos. Meu conselho é: ‘doe, sem medo, porque é um ato simples e singelo, que salva realmente a vida das pessoas’”, concluiu.

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Doações arrecadadas no sábado em Campinas já estão no Sul

No último sábado a população de Campinas doou  72 toneladas para os desabrigados da enchente do RS. Entre os donativos estão água, colchões e agasalhos. Todas as doações arrecadadas chegaram hoje a Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre.

Além da expressiva participação popular, empresas e instituições também contribuíram, enre elas Unip, Sanasa, Rotary Club, Sociedade Hípica de Campinas, Clube Campineiro de Regatas e Natação, Alianza, Colégio Educap, Guarani Futebol Clube, Procon, o Banco de Sangue e Associação Chinesa de Campinas e Região. Os ex-jogadores Maurício, da seleção masculina de Vôlei, e Ronaldão, ex-zagueiro da Ponte Preta e seleção brasileira, também contribuíram com doações.

“É uma grande felicidade ver esses donativos chegando ao seu destino. Cada gesto de solidariedade é uma luz de esperança. As doações de Campinas são a prova viva de que, juntos, somos mais fortes e capazes de transformar vidas”, afirmou Vandecleya Moro, secretária de Desenvolvimento e Assistência Social.

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