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MPF vê fraude na compra de blindados pela PRF entre 2019 e 2022

Uma investigação do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF) apura possíveis práticas como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e formação de associação criminosa na compra de veículos blindados por parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O volume financeiro dos contratos fechados entre 2019 e 2022 chega a R$ 94 milhões e envolvem a empresa Combat Armor Defense do Brasil Ltda. “As descobertas desta investigação são de importância crítica”, disse o MPF.

As compras suspeitas dos chamados caveirões também são investigadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), após a empresa ter sido citada no relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro, do Congresso Nacional.

O MPF convocou uma entrevista coletiva para a tarde desta quinta-feira (21), quando apresentará formalmente as descobertas e ações subsequentes da investigação, iniciada em agosto de 2023. O procedimento investigatório é conduzido pelo procurador da República Eduardo Benones.

Os investigadores explicaram que as apurações foram desencadeadas por um “conjunto substancial de evidências”, sendo direcionadas para desvendar “uma complexa rede de atividades ilícitas, incluindo fraudes em licitações, possíveis práticas de corrupção ativa e passiva; lavagem de dinheiro e formação de associação criminosa”.

A Combat Armor é uma empresa que tem matriz nos Estados Unidos. O MPF destaca que o proprietário, Daniel Beck, é apoiador do ex-presidente Donald Trump (2017-2021) e esteve em Washington durante a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.

“As descobertas desta investigação são de importância crítica, não apenas devido ao volume financeiro envolvido, apurado até o momento em R$ 94.096.361,52, mas também pelo curto intervalo de tempo e coincidência ao quadriênio 2019-2022, bem como pela maneira como essas práticas ilícitas comprometeram a transparência e a justiça no uso dos recursos públicos”, aponta o MPF, que considera preocupante a implicação de agentes públicos e privados nas atividades ilícitas.

Irregularidades

Apesar de o procedimento investigatório criminal ter sido instaurado em agosto de 2023, o MPF já tinha apurações iniciais do caso desde maio, quando esteve na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e flagrou 14 veículos blindados novos inutilizados por inadequações técnicas, havendo, ainda, indícios de fraudes nas compras.

Havia, também, suspeita de conflito de interesses na confecção do atestado de capacidade técnica apresentado pela Combat Armor. O documento – requisito indispensável para verificar a adequação dos veículos fornecidos – foi emitido por sociedade empresarial controlada pelo presidente da Combat Armor.

CPMI

A Combat é administrada por Maurício Junot. Ele e a empresa foram citados no relatório final da CPMI de 8 de janeiro. “O sr. Maurício Junot, que gozaria de dupla nacionalidade, brasileira e americana, teria sido condenado por fraude em Dubai, figurando, inclusive, em lista de procurados pela Interpol”, cita o texto da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

Pelo relatório, a matriz americana seria uma empresa de fachada, que se utilizaria da filial brasileira para fazer negócios.

“Há fortes indicativos de que se trata de uma empresa ‘de papel’, sem qualquer atuação no ramo de blindados, cujo propósito de reativação e alteração do seu contrato social foi viabilizar negócios no Brasil, por meio do sr. Maurício Junot”, menciona o documento.

A investigação de parlamentares cita, ainda, suposto envolvimento do ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques.

A análise dos valores pagos à Combat Armor, de acordo com a CPMI, coincide com a atuação de Vasques. As três unidades gestoras com maior valor despendido à Combat foram a superintendência do Rio de Janeiro, onde ele foi superintendente até abril de 2021, o Departamento de PRF em Brasília (quando Silvinei já era diretor-geral) e a superintendência em Santa Catarina, onde foi superintendente.

“Da análise da quebra de sigilo fiscal da Combat Armor identificaram-se os seguintes fortes indícios que reforçam o entendimento de favorecimento à empresa Combat Armor por agentes da PRF, do Ministério da Justiça e pelo sr. Silvinei Vasques, inclusive com pagamento de vantagens indevidas”, diz trecho do relatório final aprovado em 18 de outubro de 2023.

O documento final da CPMI destaca ainda que “a empresa fechou as portas no Brasil no primeiro semestre de 2023, ou seja, logo após a mudança do governo federal, deixando de cumprir contratos firmados com a Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos”.

Prisão

O ex-superintendente da PRF, Silvinei Vasques, foi preso em 9 de agosto de 2023 durante a Operação Constituição Cidadã, da Polícia Federal, que investiga possíveis ações de agentes públicos para interferir no processo eleitoral do segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

Procurada a PRF não forneceu comentários sobre a investigação do MPF até a conclusão desta matéria.

À época do início da apuração, a PRF informou que criou um grupo de trabalho (GT) para a realização de estudos a respeito do efetivo emprego de veículos blindados e que o resultado final do GT poderia motivar a abertura de investigação preliminar sumária (IPS), que poderia fornecer informações e elementos de prova para o Ministério Público e demais órgãos de investigação. Procurada a empresa Combat Armor não respondeu. (Agência Brasil)

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Citroën oferece condições especiais para a compra do C3 e C4

A Citroën está com condições especiais para a aquisição do C3 e C4 Cactus. O modelo de entrada da marca na versão Live 1,0 litro, 75 cavalos e transmissão manual de 5 velocidades, começa em R$ 67.990,00, já com direção elétrica, ar-condicionado, controle de estabilidade e tração com assistente de partida em rampa, vidros dianteiros e travas elétricas, ar-condicionado e luzes de condução diurna (DRL).

Se o cliente optar pelo pacote Live Plus, adiciona lavador e limpador do vidro traseiro, desembaçador elétrico e sistema de som Mopar com conexão Bluetooth e entrada USB pelo valor de R$ 1.000.

Já o C4 Cactus, com motor THP de até 173 cavalos, está com IPVA grátis e central multimídia Connect Touchscreen de 10” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio e três novas entradas USB com exclusivo organizador de cabos.

As condições especiais da Citroën são válidas até o dia 7 de fevereiro.

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Imposto faz brasileiros antecipar compra de híbridos e elétricos

Compra antecipada de híbridos e de elétricos, a partir do anúncio da majoração da alíquota do imposto de importação impactou fortemente nos dados de desempenho das filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, em dezembro último, com licenciamento de 8.349 unidades, das quais 5.508 unidades importadas e 318 veículos de produção nacional. Comparadas ao desempenho de dezembro de 2022, as vendas cresceram 281,2%: 8.349 unidades contra 2.190 veículos emplacados.

Ao considerar somente as unidades importadas, dados de licenciamento em dezembro mostram crescimento de 45,8% ante novembro último e de 282,4% em relação a dezembro de 2022, enquanto a produção nacional, com 318 emplacamentos, registrou alta de 133,8% ante as vendas de novembro (155 unidades) e aumento de 253,3% se comparados ao mês de dezembro de 2022 (90).

Com esse desempenho de dezembro, o acumulado do ano, de importados e produção nacional, com 43.428 unidades, mostra alta de 110,2%. Se consideradas somente as unidades importadas, o acumulado do ano expõe crescimento de 127,7% (41.501 unidades em 2023 contra 18.224 em 2022). No entanto, a produção local apresenta queda de 20,9% (1.927 unidades versus 2.436 veículos em 2022).

Na avaliação de João Henrique Garbin de Oliveira, presidente da Abeifa, “os dados de desempenho de vendas de nossas associadas nos mostram a imediata reação dos consumidores brasileiros, ao antecipar as compras de veículos híbridos e elétricos, cuja incidência de imposto de importação passou a valer a partir da última terça-feira, 2 de janeiro. Na realidade, o início desse movimento se deu na sequência ao anúncio da volta do imposto aos elétricos e aumento aos híbridos, em 10 de novembro, com alíquotas escalonadas até julho de 2026, quando chegarão ao limite de 35%”.

Em comunicado à imprensa, no dia 10 de novembro de 2023, a Abeifa ponderou que “a proposição de aplicação imediata (janeiro de 2024) da nova política de alíquota do imposto de importação para veículos elétricos e híbridos, ainda que faseada até julho de 2026, até 35%, é por demais punitiva ao nosso setor, em especial quando as nossas associadas já estruturaram seu planejamento estratégico/comercial para o próximo ano, além de ter produção em andamento em suas matrizes, unidades em trânsito por via marítima e até compromissos já firmados com as redes autorizadas de concessionárias para os primeiros meses do ano vindouro”.

“Mesmo assim”, de acordo com o presidente da Abeifa, “algumas empresas filiadas já anteciparam que não repassarão a incidência das novas alíquotas do imposto de importação aos atuais estoques em território brasileiro e outras vão repassar parcialmente”. Com isso, argumenta João Oliveira, “a entidade mantém seu compromisso de atuar fortemente no processo de descarbonização da frota brasileira e contribuir para o projeto de neoindustrialização do país, bases da inovação, da sustentabilidade e do fortalecimento do mercado interno, com geração de emprego e de renda, propostas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços”.

Participações

Em dezembro último, com 8.349 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 3,5% do mercado total de autos e comerciais leves (236.582 unidades). No acumulado do ano, a participação das associadas à Abeifa é de 2%.

Ainda segundo o presidente da entidade, “os importadores contribuíram (e contribuem) efetivamente com a modernização da frota brasileira, com a introdução de novas tecnologias e inovação com veículos eletrificados, trazendo perspectivas de colocar o Brasil no cenário internacional da mobilidade descarbonizada, além de possibilidade clara de instalação de novas unidades produtivas no país”.

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Disal Consórcio oferece condições especiais e três parcelas reduzidas

A Disal, empresa que atua na administração de consórcios de veículos leves, terá uma oferta exclusiva para o consumidor que adquirir cotas na Black Friday.

Conforme a promoção, quem fizer a aquisição de um consórcio da Disal, entre 10 a 30 de novembro, terá as três primeiras parcelas reduzidas e poderá escolher entre os planos de pagamento de 48, 60 ou 72 meses.

“O Black Friday é uma das datas mais movimentadas do varejo. Descontos atrativos costumam impulsionar as vendas e preparamos uma condição especial para que o consumidor aproveite para antecipar a programação de compra de seu veículo”, explica Fabio Augusto de Souza, CEO do Grupo Disal.

Outro ponto destacado pelo executivo é que o momento de aquisição é propício, pois há uma grande possibilidade do consumidor utilizar os recursos do 13º para fazer um lance e buscar antecipar a contemplação de sua carta de crédito.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o pagamento do 13º salário injetará R$ 291 bilhões na economia. O valor representa um importante estímulo ao consumo, uma vez que muitas pessoas utilizam essa gratificação extra para fazer compras, quitar dívidas, poupar e realizar compras programadas, como o consórcio.

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