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Mercedes-Benz começa nova fase de testes com o e-Actros

A alemã Mercedes-Benz começou mais uma nova fase no desenvolvimento dos seus caminhões elétricos. Os dois primeiros e-Actros, com autonomia de até 500 quilômetros, foram entregues para uma empresa de contêineres a Contargo e outra de reciclagem, a Remondis. Ambas fazem parte do Grupo Rethmann.

A Contargo irá utilizar o seu e-truck por vários meses no transporte de contêineres entre o porto de Wörth am Rhein e vários pontos de carga e descarga. Está previsto que o veículo percorra mais de 800 quilômetros por dia. Em um primeiro momento, o caminhão será carregado em um posto de recarga rápida do terminal da Contargo em Karlsruhe.

Num futuro próximo, a Contargo planeja estabelecer uma infraestrutura de recarga em sua própria garagem. De acordo com o cliente, a empresa está atualmente construindo a maior rede de recarga particular para caminhões pesados elétricos da Alemanha, com 90 pontos de recarga em 18 locais.

Por sua vez, a Remondis usará o veículo de teste em Colônia como parte do “HoLa Project”. A meta do projeto é a construção e operação de uma infraestrutura de recarga de alto desempenho para transportes de longo percurso movidos à eletricidade por bateria.

Além da Daimler Truck, outros parceiros do consórcio de indústrias e de institutos de pesquisa também estão envolvidos nessa iniciativa. O veículo de teste para a Remondis será primordialmente utilizado para transporte de matérias-primas recicladas e é equipado com um reboque da Kögel.

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Indústria automotiva aumenta a reciclagem de plásticos reciclados

A indústria automotiva está em constante evolução, e neste processo é importante destacar a atribuição do plástico no projeto e fabricação de automóveis, principalmente quando falamos de plásticos reciclados.

De acordo com o estudo “Monitoramento dos índices de reciclagem mecânica de plásticos pós-consumo no Brasil”, encomendado pelo PICPlast e realizado pela consultoria MaxiQuim, a indústria automobilística consumiu, em 2022 (dados mais recentes), cerca de 65 mil toneladas de resinas plásticas pós-consumo recicladas, um aumento de cerca de 40% em comparação ao ano anterior, que atingiu 47 mil toneladas de plásticos reciclados.

Para Simone Carvalho, integrante do grupo técnico do PICPlast, o aumento do consumo do material tem impulsionado tendências de redução de peso para eficiência de consumo de combustível. Além das propriedades de alta absorção de impacto dos plásticos que também permitem que os veículos atendam a padrões de segurança mais rígidos.

“A utilização de plásticos na produção de autopeças já representa um grande avanço para o setor em termos de custos. Quando acrescentada a questão da utilização de plásticos reciclados, o valor agregado é ainda mais evidente, considerando a circularidade de produtos no setor automotivo”, explica Simone.

Mudanças positivas

Com objetivo de simplificar processos e diminuir o consumo de energia durante a fabricação, muitas montadoras substituíram o alumínio pelo chamado plástico virgem, resultando em carros mais leves, com menos gasto de combustível e a diminuição das emissões de poluentes, além de proporcionarem características positivas como menor densidade e maior versatilidade no design dos projetos.

De acordo com a MaxiQuim, até 2026 o mercado mundial de plásticos automotivos valerá até US$ 68,6 bilhões. Para efeito de comparação, em 2018 a cifra era de US$ 48,7 bilhões, um avanço de 41% no intervalo de oito anos. Já com relação ao material reciclado utilizado pela indústria, atualmente ele representa 4% a 5%, com previsão de chegar a 10% até 2030.

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