Strada

VW Polo é o veículo mais vendido no Brasil

O Volkswagen Polo é pelo segundo mês consecutivo, o veículo mais vendido do Brasil. O carro da Volkswagen vendeu 12.425 unidades, contra 11.497 da Strada, que vinha liderando o mercado nacional. Entre os SUV, a marca alemã emplaca também o T-Cross como o mais vendido no segmento.

As vendas de carros e comerciais leves registraram recorde em abril, com 207.328 unidades licenciadas, o melhor desempenho do ano, e um crescimento de 17,8% em relação a março (175.646) e de 36,6% em relação a abril do ano passado (151.918). Também pela primeira vez no ano as vendas passaram dos 200 mil carros.

As vendas diárias também foram destaque, com média de 9.424 nos 22 dias úteis do mês.

A Fiat continua liderando as vendas com 19,3% de participação em abril.

Ranking por marca Abril/2024

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Picape Fiat Strada alcança 500 mil unidades produzidas

Desde o seu lançamento em 1998, a picape Strada é um sucesso de vendas. A picape pequena da marca está comemorando 500 mil unidades produzidas na fábrica de Betim-MG.

A Fiat foi responsável pelo lançamento da primeira picape derivada de um automóvel (147) no Brasil, a marca italiana também foi inovadora ao lançar uma picape pequena com quatro portas em 2022. Ao todo, desde a sua primeira picape em 1978, a Fiat já produziu mais de dois milhões de unidades.

Além de ser o veículo mais vendido do Brasil por três anos consecutivos, fato inédito no mercado nacional (2021, 2022 e 2023), a picape é a número um também em sua categoria há 21 anos.

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Volkswagen e Polo lideram as vendas nacionais em abril

O modelo da Volkswagen que mais cresceu até a última quinta-feira (11/4/24) é o Polo, com alta de 87,5%: vendeu 5.648 unidades este mês, contra 3.012 no mesmo período do mês passado e lidera o ranking por modelo. O Nivus teve um aumento de 57% (2.092 unidades) e o T-Cross +40,2% (2.305).

Já a Fiat, segunda colocado no ranking parcial com 12.393 carros vendidos, teve queda de vendas da maioria dos seus modelos. As exceções são a Strada, que cresceu 13% e caiu para o terceiro lugar no ranking por modelo e o Cronos.

O segundo carro mais vendido até aqui é o Hyundai HB20, com 4.878 unidades e aumento de 89% em relação aos primeiros nove dias úteis de março. A propósito, os modelos Hyundai estão apresentando crescimento expressivos em abril: HB20S + 235% e Creta 26%, o que está colocando a montadora coreana na quarta posição no ranking na frente da Toyota.

As vendas totais de carros e comerciais leves estão em 8.873 unidades por dia, aumento de 1,03% em relação à média registrada no mês de março.

O ranking até agora está assim, por marca:

E por modelo:

AutoInforme

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Stellantis lídera o mercado sul-americano de veículos

Diante de um mês desafiador para o setor automotivo, por conta do menor número de dias úteis e do feriado de carnaval, a Stellantis garantiu, mais uma vez, a liderança dos principais mercados da América do Sul no mês de fevereiro, sendo a empresa que mais comercializou veículos na região. A companhia emplacou 61,9 mil veículos no mercado sul-americano no segundo mês do ano, com 23,5% de market share.

No mercado brasileiro, as vendas da Stellantis somaram 49,5 mil unidades emplacadas no mês de fevereiro, o equivalente a 31,8% de participação de mercado, um aumento de 25% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Já na Argentina, a empresa registrou 7,7 mil unidades vendidas em fevereiro, com uma participação de 32,7% das vendas totais.

Mercado

No encerramento do primeiro bimestre de 2024, a Stellantis registrou 95,1 mil veículos emplacados, com participação de 30,8% das vendas totais no mercado brasileiro. Considerando o volume de vendas, o resultado representa um aumento de 17,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.  

Entre os 10 modelos mais vendidos no país em fevereiro, considerando todos os segmentos automotivos, quatro são das marcas da Stellantis. A Fiat contou com três modelos no ranking: a picape Strada, com 8.568 emplacamentos; o Fiat Argo, com 6.507 veículos comercializados; e o Mobi, com 6.288 unidades emplacadas. Já a Jeep garantiu o TOP10 com o Compass, com 4.074 emplacamentos.

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Picape Oroch ganha mais uma versão intermediária

A Renault está ampliando as versões da picape Oroch com uma opção intermediária. A nova versão, a Iconic, chega bem equipada, motor 1,6 litro e transmissão manual de seis velocidades.

Com isso, a picape francesa passa a ser oferecida em quatro versões e duas opções de motorização e câmbio. A nova versão vem com motorização 1,6 SCe litro de 120 cavalos e 16,2 kgfm de torque.

Externamente, a Oroch Iconic traz elementos da versão topo de gama, a Outsider, como os alargadores de para-lamas, revestimento da coluna B em black piano, capota marítima e roda diamantada biton.

Internamente, a Oroch Iconic vem com bancos e laterais de porta revestidas com tecido de padronagem inédita, ar-condicionado automático e digital, sensores crepuscular e de chuva, câmera de ré e volante revestido de couro.

A versão Iconic também conta com sistema multimídia EasyLink de 8” com conexão sem fios, vidros e retrovisores elétricos, computador de bordo, sensor de ré, faróis de neblina, barras de teto funcionais, apoio de braço para o motorista, retrovisores e maçanetas em preto brilhante e para-choque na cor da carroceria.

Renault Duster Oroch. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem / Renault

Em termos de segurança a picape da Renault tem Controle de Estabilidade (ESP), Controle de Tração (TCS), Assistente de Partida em Rampas (HSA), Sistema Anti-Capotamento (RMI), e freios ABS com BAS (Brake Assist System).

A capacidade de carga total do veículo é de até 680 quilos.

Preço Renault Oroch Iconic – R$ 127.800,00

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Coluna Fernando Calmon — Polo, nos compactos e Seal entre sedãs grandes destacaram-se em 2023

Coluna Fernando Calmon nº 1.284 — 16/1/2024

Polo, nos compactos e Seal entre sedãs
grandes destacaram-se em 2023

Algumas surpresas marcaram o mercado de automóveis e comerciais leves em 2023. Pelo menos uma delas se trata da repetição de um cenário interessante. Pelo terceiro ano consecutivo uma picape, a Fiat Strada, foi o modelo mais vendido. Claro que uma picape de cabine dupla e quatro portas é um produto que paga menos imposto, sem ficar tão distante de um SUV no uso diário. Somada as versões direcionadas ao transporte de bens levou a uma posição de mercado que ninguém imaginava desde seu lançamento em 1998.

Esse resultado elevou o segmento de picapes pequenas de 7,5% para 9,6% do total de 16 em que a coluna divide o mercado brasileiro. Os 2,1 pontos percentuais extras foram a maior expansão ocorrida no ano passado e com apenas quatro modelos (Strada, Saveiro, Montana e Duster). Híbridos vieram em seguida (2,1% para 3,4%) e os elétricos em terceiro (0,4% para 0,8%).

Outra conquista foi do Polo que pela primeira vez assumiu a posição de automóvel de passageiros mais vendido no Brasil, depois de 21 anos de mercado (lançado em 2002). Desbancou o Onix que dominava entres os hatches compactos, o mais concorrido em volume e com 10 modelos de 10 fabricantes.

Mais um fato inédito: uma marca chinesa, BYD, liderou com o Seal entre sedãs grandes. Mas não foi o primeiro elétrico a conquistar essa posição em um nicho, pois o Taycan teve a primazia em 2021. Já o também chinês Dolphin, líder folgado entre os elétricos, é um hatch de porte médio, tipo de carroceria atualmente sem representatividade no Brasil.

O T-Cross continuou como SUV mais vendido, porém com o Tracker quase empatado. A posição de domínio mais absoluto – 80% das vendas entre sedãs médio-compactos – foi mantida pelo Corolla.

Ranking da coluna tem critérios próprios e técnicos com classificação por silhuetas. Referência principal é distância entre eixos, além de outros parâmetros. Sedãs de topo (baixo volume) e monovolumes (oferta reduzida) ficam de fora. Base de pesquisa é o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Citados apenas os modelos mais representativos (mínimo de dois) e de maior importância dentro do segmento. Compilação de Paulo Garbossa, da consultoria ADK.

Hatch subcompacto: Mobi, 53%; Kwid, 46%. Sem alteração.

Hatch compacto: Polo, 24%; Onix, 22%; HB20/X, 19%; Argo, 14%; 208, 6%; C3, 5,6%; Yaris, 5% ; City, 2,33%; Stepway, 1,7%. Polo, novo líder.

Sedã compacto: Onix Plus, 32%; Cronos, 22%; HB20S, 13%; Virtus, 12%; Yaris, 9%; City, 5%; Versa, 4%; Logan, 2%. Sobe pressão sobre Onix Plus.

Sedã médio-compacto: Corolla, 80%; Sentra, 8%; Jetta, 4%. Corolla disparado na frente.

Sedã médio-grande: BMW Série 3/4, 69%; Mercedes Classe C, 12%; Audi A5/S5/RS5, 8%. Ampla folga dos BMW.

Sedã grande: Seal, 49%; Panamera, 24%; Taycan, 15%. Elétrico Seal chegou e venceu.

Esportivo: BMW M3/M4, 44%; Mustang, 38%; BMW M2, 7%. BMW recupera liderança.

Esporte: 911, 56%; 718 Boxster/Cayman, 27%; F-Type, 5%. Firmíssimo território Porsche.

SUV compacto: T-Cross, 13%; Tracker, 12,2%; Creta, 12,1%; Nivus, 10%; Kicks, 9%; HR-V, 8,8%; Renegade, 8,7%; Pulse, 8,4%;  Fastback, 7%; Duster, 5%; Tiggo 5x, 3%. Liderança apertada do T-Cross.

SUV médio-compacto: Compass, 42%; Corolla Cross, 30%; Taos, 11%. Compass mantém posição.

SUV médio-grande: Commander, 22%, SW4, 18%; H6, 12%. Líder com menos folga.

SUV grande: BMW X5/X6, 23%; Cayenne, 16%; XC90, 13%. BMW volta a liderar.

Picape pequena: Strada, 57%; Saveiro, 22%; Montana, 14%. Strada inabalável.

Picape média (carga 1.000 kg): Toro, 27%; Hilux, 24%; S10, 14%. Mais aperto para a Toro.

Híbridos: Corolla Cross, 16%; H6, 14%; Corolla, 11%. Liderança mais apertada.

Elétricos: Dolphin, 38%; C40/XC40, 15%; Yuan Plus, 10%. Novo dono da situação.

Megane E-Tech, elétrico bom de guiar e bem equipado

A Renault mostrou grande evolução em um produto elétrico, depois do início bastante limitado com o Zoe em 2018. Megane E-Tech é um crossover, que lembra em alguns pontos um SUV. O conjunto ótico dianteiro agrada com faróis altos, baixos e de neblina em bloco único, além do formato chamativo das luzes de rodagem diurna (DRL). Rodas de 18 pol., maçanetas embutidas (as traseiras, nas colunas) e o perfil inspirado em cupês formam seu melhor ângulo. Na traseira as lanternas unem-se de um lado ao outro com piscas progressivos. Bom porta-malas de 440 litros, porém sem abertura automática.

No interior a alavanca de seleção de marchas fica no lado direito da coluna de direção. Interessantes as duas saídas do ar-condicionado verticais, uma delas separando o quadro de instrumentos da central multimídia de 9 pol. com Android Auto e AppleCarPlay pareados sem fio e carregamento do celular por indução. Há quatro saídas USB-C. O confortável banco do motorista não dispõe de regulagem elétrica. Quem vai atrás tem bom espaço graças ao assoalho plano e à boa distância entre eixos de 2.685 mm.

Em uma semana deu para sentir que o E-Tech desempenha muito bem, tanto em estrada quanto na cidade. Tração é dianteira. Motor de 220 cv e 30,6 kgf·m está bem dimensionado para uma massa total de 1.680 kg. Aceleração de 0 a 100 km/h em 7,4 s e velocidade máxima de 160 km/h. Permite administrar a intensidade de regeneração para recarga da bateria de 60 kW·h por meio de duas alavancas atrás do volante. Muito bom o sistema de alerta a pedestres e ciclistas sobre a presença do carro, em três níveis de intensidade. Silêncio a bordo impressiona mais que em outros elétricos.

Pacote de segurança ativa inclui frenagem autônoma de emergência também em manobras de estacionamento tanto na frente quanto na traseira. Alcance médio pelo padrão Inmetro é de 337 km. Durante o uso em cidade chega perto de 400 km pelo indicador no painel. Na estrada, mantendo 120 km/h constantes, inclusive em subidas de pouca inclinação, roda em torno de 280 km.

Esclarecimento sobre importação de linhas de produção usadas

O programa governamental recém-lançado Mover – Mobilidade Verde e Inovação – ainda exigirá uma série de medidas complementares ao longo de 2024, mas nada referente à importação de linhas de produção usadas como foi interpretado erroneamente em publicação na internet. Na realidade a legislação brasileira continua a proibir esse tipo de procedimento.

Entretanto, há comentários de bastidores que em um futuro ainda não previsível é natural que a produção de veículos com motores a combustão tenda a diminuir na Europa e em outros mercados de alto poder aquisitivo. Isso ocorrerá na medida em que a produção de veículos elétricos suba ao ponto de tornar-se antieconômica a fabricação simultânea de motores a combustão.

Dessa forma, especula-se que o Brasil poderia assumir essa produção de motores tradicionais sob escala competitiva para exportação. De que maneira isso seria feito e a partir de quando ainda não há a menor ideia. É algo cogitado apenas em conversas informais de bastidores.

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Coluna Fernando Calmon — Programa Mover prevê bem mais que simples incentivos

Coluna Fernando Calmon nº 1.283 — 9/1/2024

Programa Mover prevê bem mais que simples incentivos

Demorou, mas finalmente foi publicado no penúltimo dia de 2023 o esperado programa de incentivos que substituiu o Rota 2030, encerrado também no final do ano passado. O Mover – sigla para Mobilidade Verde e Inovação – ficou dentro do esperado. O mais importante é a previsibilidade que dá suporte essencial aos investimentos que a indústria automobilística precisa efetuar. Algo essencial para sobreviver em um cenário de grandes mudanças que vão das novas tecnologias de propulsão às emissões de baixo carbono obtidas por biocombustíveis como o etanol.

De imediato surgiram críticas de alguns economistas que o programa custará R$ 19 bilhões aos contribuintes e há falta de “clareza e justificativa”. São sempre os mesmos e desconhecem (ou fingem desconhecer) que ao longo de quase 70 anos a taxação sobre a venda de veículos leves no Brasil está em primeiro lugar no mundo e muito distante de quase todos os outros países. Quem compra carro já ajuda a encher os cofres governamentais há sete décadas a se completarem em 2026.

Somando-se os impostos federais e estaduais a parte dos governos atinge 27,3% dos preços ao consumidor contra média de 17% na Europa, 9% no Japão e 7% nos EUA. Deve-se acrescentar mais 4% em média do anual IPVA. Em um cálculo mais apurado basta dividir o preço com imposto pelo preço sem imposto: carga fiscal é de 45% contra 7,5% nos EUA, 9,9% no Japão e 20,5% na Europa.

Programas desse tipo do Mover também foram lançados por outros países. O mais recente, dos EUA, tem montante de US$ 50 bilhões (R$ 250 bilhões).

Parte dos R$ 19 bilhões será recuperada pelo imposto de importação (I.I.) sobre elétricos e híbridos (haverá uma cota pequena de I.I. isento para todas as marcas). Isso se dará gradualmente até 2026. A tributação de 35% tornará viável a fabricação de elétricos no Brasil. Sem a volta deste ônus, como era até 2023, não passava de bazófia os anúncios de produção local.

Alguns importadores como Kia e Volvo não repassarão o I.I. integral para sua lista de preços nos primeiros meses de 2024.

Um dos pontos de maior destaque do Mover é a introdução do cálculo de emissões de CO2 do poço (ou do campo) à roda e não apenas do motor à roda. Um conceito de abrangência maior e justo. Em uma segunda etapa o cálculo será feito do berço ao túmulo, ou seja, de impacto ainda mais significativo por avaliar aquele gás de efeito estufa nas operações de fabricação à reciclagem.

Outra referência positiva está no índice de nacionalização dos veículos que volta a ser considerado nesse programa, inclusive ao autorizar importação de linhas de montagem usadas.

Bola de cristal 2024: mais 6,1%, Anfavea ou 12%, Fenabrave?

De fato, não está muito fácil de prever este ano quanto à recuperação das vendas. No entanto, a discrepância dos números não costuma ser tão clara entre as duas entidades com uma diferença de seis pontos percentuais ou nominalmente o dobro.

A Associação das concessionárias está mais otimista, pois estima um total de 2,59 milhões de unidades entre veículos leves e pesados a serem comercializadas este ano ou 12% a mais sobre 2023. A Fenabrave, em janeiro do ano passado, tinha sido mais contida ao prever crescimento zero ao final dos 12 meses. Porém, o programa de bônus oferecido pelo Governo Federal, em junho e julho, ajudou a melhorar o resultado do ano, o que obviamente não estava nas previsões.

O crescimento de 9,7% em 2023 (2,309 milhões de unidades) foi ajudado por compras das locadoras e uma pequena melhora na oferta de crédito, segundo José Andreta Jr., presidente da Fenabrave. Em 2024 ele espera 2,585 milhões de unidades.

Por seu lado, a Anfavea prevê que o mercado interno cresça este ano 6,1% para 2,450 milhões de unidades. As exportações continuarão estagnadas pelo avanço simbólico de 0,7% para 407 mil veículos. A produção deverá aumentar 6,2% e chegar a 2,470 milhões de unidades. Em dezembro último os estoques nos pátios das fábricas e concessionárias representavam 25 dias de vendas, bem abaixo de até 40 dias considerados normais. As vendas em 2023 somaram 2,180 milhões de unidades, alta de 11,2% sobre 2022.

Marcio Leite, presidente da Anfavea, afirmou que torce para a confirmação das previsões da Fenabrave: “As concessionárias estão mais perto dos compradores e assim podem sentir melhor a pulsação do mercado”, afirmou. A entidade considera que os maiores benefícios do programa Mover serão para a sociedade, a atividade econômica e o meio ambiente.

Strada Ultra segue na onda do avanço das picapes

Depois do progresso notável dos SUVs no mercado brasileiro, as picapes não ficaram para trás. Em um mercado historicamente dominado por hatches compactos, as picapes compactas, médias e grandes subiram de 16,5% de participação nas vendas de todos os segmentos em 2022 para 18,5% em 2023. E a Strada voltou a ser em 2023, pelo terceiro ano consecutivo, o modelo mais vendido entre todos os segmentos de veículos leves.

Se existe uma diferença marcante em relação às outras versões é justamente o motor tricilindro turbo de 1 L, 125 cv (G)/130 cv (E) e 20,4 kgf·m. Agilidade que faltava, agora se tornou um destaque com a ajuda de um câmbio automático CVT de sete marchas. Para uma massa de 1.253 kg e capacidade de carga de 650 kg mostra desenvoltura e boas respostas ao acelerador. E com as pequenas alavancas para trocas de marchas atrás dos dois raios do volante (ou pela alavanca seletora, a escolher) há facilidade para reduções nas descidas de serras. Aceleração de 0 a 100 km/h convincente: 9,5 s.

Não se pode esperar acabamento e riqueza de materiais na cabine para o tipo de veículo, porém ao preço de R$ 135.990 deveria ser melhor. Faz falta a regulagem de distância do volante e quadro de instrumentos tem dimensões acanhadas. O espaço para pernas, ombros e cabeças no banco traseiro é adequado apenas para dois adultos com até 1,75 m de altura. Mesmo o ocupante do banco dianteiro do carona ficará com os joelhos muito próximos ao porta-luvas. Ângulos de abertura das portas traseiras facilita a entrada dos ocupantes.

A distância entre-eixos de 2.737 mm (a mesma de um Chevrolet Omega, um sedã grande dos anos 1990) e o vão livre do solo de 185 mm são adequados à proposta do produto. Molas monocorpo parabólicas com eixo rígido na traseira formam um conjunto eficaz, mas freios a tambor atrás podem parecer algo rudimentar, embora deem conta do serviço. Comprovado pelas vendas e quase total domínio do segmento frente à Saveiro, Montana e Oroch.

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Fiat mantém a liderança do mercado brasileiro em novembro

Líder do mercado nacional desde janeiro de 2021, a Fiat está prestes a completar três anos consecutivos no topo do podium de vendas do país. No mês de novembro, garantiu novamente a primeira colocação, registrando 21,9% de market share e 44.265 unidades emplacadas, com um total de 13.983 à frente da segunda colocada. Além disso, a marca cresceu 10% no acumulado do ano em relação a 2022, com 428.635 unidades em 2023 contra 388.458 unidades no ano passado.

A liderança da Strada foi garantida novamente com 11.518 carros vendidos e 5,7% de market share no mês. Na sexta posição, o Mobi, que recentemente chegou a meio milhão de unidades fabricadas, fecha novembro com 3,2% de participação e 6.637 unidades. Importante destacar que o Fastback Abarth, lançado no final de outubro, já é um sucesso e teve 430 unidades vendidas em cerca de um mês.

A Fiat também comemorou em novembro a liderança em diferentes segmentos como o das picapes. Nesta categoria, a marca mantém a primeira colocação com 44,3% de participação e 15.936 unidades, graças à dupla que lidera as suas categorias: entre as B-Picapes, a Strada com 78,9% de market share e crescimento de 5,0 p.p em relação ao último mês, e a Toro, entre as C-Picapes, com 4.418 unidades e 41,1% na categoria, 3,0 p.p acima no comparativo com outubro.

Vale ainda ressaltar que o Cronos assumiu a liderança em B-Sedans no mês de novembro, com 5.572 unidades vendidas e 21,8% de segment share, desbancando o concorrente que estava em primeiro lugar há mais de um ano.

Entre os hatches, a marca obteve 19,9% de segment share, puxados pelo líder da categoria, Mobi, e o Argo, com 5.335 unidades. Já no segmento de vans, os veículos comerciais da Fiat são líderes com 2.619 unidades e 48,6% de market share, com destaque para a Fiorino, na primeira colocação entre as B-Van, com 2.194 emplacamentos e 90% de participação.

No varejo, a Fiat é a número um com 15,8% de market share no canal e 15.975 unidades vendidas. A liderança também ocorre em vendas diretas, com 28% de market share e 28.290 unidades emplacadas, com 10.425 unidades à frente da concorrente mais próxima.

Acumulado do ano


A Fiat é campeã de vendas nos resultados gerais de 2023 e manteve o patamar com 22% de market share e 428.635 unidades emplacadas, mais de 125.376 unidades à frente da segunda colocada. Da mesma forma, a marca mantém o trio entre os mais vendidos do ano, com a líder Strada (5,7% share e 110.027 unidades), o Mobi na sexta colocação (3,4% share e 66.037 veículos) e o Argo na oitava posição (3,2% share e 61.501 carros).

Vale destacar que, entre os SUVs, a marca registrou um crescimento de 47% na quantidade de unidades vendidas em comparação ao mesmo período do ano passado, fechando o acumulado com 77.733 unidades e 11,1% de segment share. Nos diferentes segmentos, as primeiras posições estão garantidas com as picapes, com 156.634 unidades e 43,3% de segment share, vans com 22.163 unidades e 43,1% de participação, e os hatches com 127.641 unidades e 23,2% de share.

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Pìcape Volkswagen Saveiro ganha mais uma nova geração

Num evento para alguns “amigos”, a Volkswagen apresentou a nova geração da Saveiro. A picape derivada do Gol chegou em 1982, com motor 1,6 litro a ar e no mesmo ano que a Ford lançou a Pampa, derivada do Corcel II. Antes, só tinha a Fiat Pick-up derivada do 147, que iniciou a produção de picapes derivadas de veículos de produção normal.


Depois de 41 anos, a picape da marca alemã ainda tem uma legião de apaixonados, muito mais adeptos de um veículo de passeio, do que propriamente um veículo de trabalho.

Ao longo dos anos, a Saveiro foi ganhado diversas motorizações e evoluções: do motor a ar, partiu para o 1,6 a água, 1,8 e 2,0. E muitas edições especiais: Summer (1995), Fun (2001), SuperSurf (2002), City (2003) e a reedição da SuperSurf (2006).  Teve até as versões roqueiras, Rock in Rio, em 2011 e 2015.

Design atual

A “nova” Saveiro tem um capô mais alto, nova grade com friso cromado entre os faróis na dianteira.
Nas laterais, os para-lamas contam com detalhes em relevo no arco de roda e rodas de aço de 15 polegadas com calotas escurecidas.

A tampa da caçamba conecta as novas lanternas com design escurecido, além de uma faixa em preto fosco horizontal que recorta a traseira. O para-choque fica mais destacado.

Quatro opções

A “nova” Saveiro chega em quatro versões: a de entrada, Robust Cabine Simples e Robust Cabine Dupla, a intermediária Trendline Cabine Simples, e completando a família, a Extreme Cabine Dupla.

Para 2024, todas as versões passam a contar, de série, com itens importantes como, sensor de estacionamento traseiro, ESC (controle eletrônico de estabilidade), Hill Hold Control (Assistente de Partida em rampa) e freio a disco nas quatro rodas.

O motor continua sendo o EA211, de 1,6 litro com 116 cavalos e 16,1 kgfm de torque. A transmissão é manual de cinco marchas.
A suspensão dianteira foi ampliada em 10 mm, aumentando o vão livre do solo.

Topo de linha

A versão mais luxuosa, a Extreme, assim como a competente Amarok, vem com exterior com novas cores, emblema em preto piano na coluna B alusivo a versão, adesivos no capô e laterais, e faixa em preto fosco que conecta as lanternas na tampa traseira.

As exclusivas rodas de 15 polegadas, são em pintadas em preto piano e acabamento diamantado. O rack de teto se une ao santo antônio, o que permite uma amarração da carga, além de uma útil capota marítima.

No interior, os bancos são revestidos em couro com detalhes em cinza. O painel recebe friso com acabamento em aço escovado e novo grafismo no painel de instrumentos.

De série, a versão já conta com multimídia Composition Touch com conexão Apple Carplay e Android Auto, quatro alto falantes, câmera de ré, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, faróis de neblina, indicador de controle da pressão dos pneus e volante multifuncional em couro.

No pacote opcional Tech, o motorista encontra o botão off-road na parte superior do painel, ativando as funções fora de estrada da Saveiro como o HDC (Hill Descent Control), que utiliza o sistema de ABS para controle em rampa na terra, sem a necessidade de acelerar ou frear. O pacote ainda traz retrovisor fotocrômico, piloto automático, sensores de chuva e crepuscular.

Preço Volkswagen Saveiro
Robust Cabine Simples R$ 97.690,00
Robust Cabine Dupla R$ 101.490,00
Trendline Cabine Simples R$ 109.710,00
Extreme Cabine Dupla R$ 114.580,00

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Fiat Strada atingue a marca de 400 mil unidades produzidas

O veículo mais vendido no Brasil, a Fiat Strada atingiu a impressionante marca de 400 mil unidades produzidas desde o lançamento de sua segunda geração, em 2020.

Se acumularmos desde o seu lançamento em 1998, já são mais de 2,1 milhões de picapes fabricadas.

Totalmente desenvolvida no Brasil, a Strada é fabricada no Polo Automotivo Stellantis, em Betim-MG.

Além do sucesso de vendas, a picape pequena foi a primeira com transmissão automática CVT.

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