Interlagos

Depois do abandono, restos mortais de Moco vão ser enterrados em Interlagos

No auge da sua carreira na Fórmula 1, o piloto José Carlos Pace, o Moco, faleceu no dia 18 de março de 1977 em um acidente de avião no interior de São Paulo. Enterrado no Cemitério do Araça, em São Paulo, tendo o túmulo roubado e destruído por desconhecidos. Por intermédio do jornalista e amigo do piloto, Ricardo Caruso, editor do site Auto & Técnica, que soube do estado de abandono do túmulo de Moco, com o apoio do colecionador Paulo “Loco” Figueiredo, fez uma campanha junto à CBA – Confederação Brasileira de Automobilismo, Prefeitura Municipal de São Paulo e á administração do Autódromo de Interlagos, que leva o nome do piloto desde 1985 e conseguiu transferir os restos mortais para um lugar junto ao seu busto na pista paulistana. A vitória de Caruso será no próximo dia 23 de agosto de 2024.

A digna homenagem e reconhecimento ao piloto se fazem a poucos meses de quando completaria 80 anos de idade e 50 anos da sua vitória no GP do Brasil de Fórmula 1 de 1975.

O evento contará com a presença da família, amigos, jornalistas e admiradores do piloto. Para a homenagem, o filho do piloto, Rodrigo Pace, trajado com o macacão e capacete do que pertenceram ao seu pai, dará uma volta com um Karmann-Ghia de corrida que fora utilizado pelo piloto.

Um gênio

De família de italianos, José Carlos Pace, o Moco, nasceu em São Paulo em 6 de outubro de 1944 e começou no automobilismo em 1963 em provas de Turismo, pela extinta equipe Willys. No ano seguinte participaria do Desafio 50 mil quilômetros, no Autódromo de Interlagos.

Em 1970 foi na “estrada” aberta por seu amigo Emerson Fittipaldi e foi para a Europa disputar o Campeonato Inglês de Fórmula 3 e sagrou-se campeão. Em 1971 subiu de categoria e disputou a Fórmula 2, onde venceu o difícil GP de Imola, na Itália. A convite do comendador Enzo Ferrari, passou a fazer parte do time da marca italiana na categoria Protótipos, conquistando um segundo lugar em nada menos que as 24 Horas de Le Mans, em 1973.

Esses bons resultados abriram-lhe as postas para a Fórmula 1 em 1972, numa equipe que estava começando: Williams. A equipe de Frank Williams usava carros antigos de outra equipe da categoria, a Mach, e mesmo com equipamento do ano anterior, Moco pontou 2 vezes ao longo daquele ano.

No ano seguinte, 1973, transferiu-se para uma equipe um pouco melhor, a Surtees e novamente se destacou, inclusive com um 3º lugar na Áustria. Naquele ano, a Revista e anuário Autocourse, o elegeu com o quarto melhor piloto do ano, ficando atrás de Jackie StewartRonnie Peterson e Emerson Fittipaldi.

Em 1974, começou a temporada novamente na Surtees, mas na metade do campeonato se transferiu para a Brabham, conseguindo um segundo segundo lugar em Watkins Glen, nos Estados Unidos.


Em 1975 foi a melhor temporada do brasileiro na categoria. Além da Fórmula 1, Moco participaria também do Campeonato Brasileiro de Turismo e onde foi campeão do Grupo 1, com um Maverick. Naquele ano, venceria também a tradicional prova das 25 horas de Interlagos, junto com o multi campeão Paulo Gomes e o jornalista Bob Sharp, na famosa equipe da Ford, comandada por Luiz Antônio Grecco. Mas seu maior momento no automobilismo chegaria no segundo GP da temporada, após o da Argentina que foi no GP do Brasil. Ganhou de forma espetacular e em segundo chegaria nada menos que Emerson Fittipaldi.

Utilizando motores Alfa Romeo que eram muito pesados e “beberrões” a Brabham teve dificuldades e o ano de 1976 foi pouco produtivo para o piloto.

Em 1977, Pace voltou ao pódio. Seria o último. Após não pontuar no Brasil e África do Sul. De volta ao Brasil, no dia 18 de março de 1977, juntamente com seu amigo, fazendeiro e também piloto, Marivaldo Fernandes, decolou do Campo de Marte e com direção a Matão. Logo após a decolagem, os ocupantes da aeronave foram surpreendidos por uma tempestade que derrubou o avião na Serra da Mantiqueira.

Pelos feitos e pelo amor que tinha á pista de Interlagos, em 1985 foi homenageado dando o nome ao mais importante circuito do Brasil.

Serviço
Local: Autódromo de Interlagos, portão 7, São Paulo, SP
Horário: a partir das 10 horas

 

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Campinas já teve um papel muito importante no automobilismo nacional

Mesmo sem nunca ter abrigado um autódromo, Campinas sempre teve um papel muito importante no automobilismo nacional. No início do século passado, em vários pontos da cidade, eram disputadas provas que contavam com pilotos muito importantes daqueles tempos. Aliás, a cidade era tão representativa no cenário automotivo, que foi aqui que o tricampeão de Fórmula 1, Ayrton Senna da Silva, teve a primeira vitória na sua carreira.

No kartódromo do Taquaral, que criminosamente foi destruído pela administração municipal e que marcou o início da carreira de muitos pilotos, aos 9 anos, Ayrton conquistou sua primeira vitória no kart. Aqui também surgiram grandes pilotos: Antonio Jorge Neto, o Netinho, foi vitorioso em duas e quatro rodas. Nas quatro rodas também surgiram várias estrelas, como a família Negrão (Xandy, Guto e Xandinho) e Benedicto Moreira Lopes, que tinha o simbólico apelido de “Campineiro Voador”.

Tradicional

No próximo domingo (28), essa longa história da cidade no automobilismo será relembrada mais uma vez. A partir das 9h, será disputada a 8ª Volta do Chapadão, na Torre do Castelo. A corrida reunirá modelos da época pós 1ª guerra mundial e marcará os 89 anos da primeira prova disputada na cidade. Os organizadores, entre eles o apaixonado por automóveis antigos Ronaldo “Topete” Lopes,  também vão homenagear a carreira do campineiro Benedicto Lopes.

 

A prova terá largada na rua João Erbolato, na região da Torre do Castelo, e contará com dez bólidos que simularão uma disputa. Também haverá uma exposição de vários modelos de carros de corrida da época e de modelos antigos de passeio. O evento contará com a taça conquistada por Benedicto Lopes no Circuito do Chapadão de 1937.

História

A “Volta do Chapadão” teve sua primeira edição em 1935, antes mesmo da inauguração do Autódromo José Carlos Pace, Interlagos-SP, que foi em 12 de maio de 1940. A corrida ganhou prestígio internacional, atraindo pilotos da Europa, incluindo Itália e Inglaterra.

A vitória na primeira competição foi do piloto brasileiro Chico Landi. Landi foi o primeiro piloto brasileiro na Fórmula 1 e chegou a pilotar para a equipe de Enzo Ferrari. Em 1936, a corrida não ocorreu e em 1937, Benedicto Lopes sagrou-se campeão, ganhando o apelido de “Campineiro Voador”.

Nascido em Campinas, em 11 de novembro de 1904, Benedicto Moreira Lopes era filho de um maestro e uma dona de casa. Desenvolveu seu talento em mecânica e restauração de automóveis, iniciando sua carreira no automobilismo em 1934, no 2º Grande Prêmio do Rio de Janeiro, na Gávea.

Em 1935, Lopes adaptou um Ford V8 para corridas, participando do 3º GP do Rio e da 1ª Volta do Chapadão, em Campinas. Sua consagração veio em 1937, quando, pilotando um Alfa Romeo, venceu o GP de São Paulo e a 2ª Volta do Chapadão e participou de duas provas em Portugal. Sua última prova foi em 1954 quando saiu vitorioso no “3º Circuito do Maracanã”, no Rio de Janeiro.

O piloto faleceu em 8 de agosto de 1989. Atualmente, lei municipal define o último domingo de julho como o “Dia do Antigomobilista Benedicto Lopes”. Mais uma curiosidade, a palavra antigomobilismo, que hoje está oficialmente nos dicionários brasileiros, é de autoria do colecionador, advogado e jornalista automotivo José Roberto Nasser.

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Toyota domina a etapa brasileira do Mundial de Endurance

Depois de perder as 24 Horas de Le Mans para a Ferrrari, a Toyota se recuperou e venceu a Rolex 6 Horas de São Paulo do FIA WEC, o Campeonato Mundial de Endurance. Interlagos foi palco de um domingo (14 de julho) de sol e de um triunfo consagrador para a Toyota. No cenário da primeira vitória da fabricante japonesa na categoria, há 12 anos, Sébastien Buemi, Ryo Hirakawa e Brendon Hartley cruzaram a linha de chegada na frente com o GR010 – Hybrid #8, faturando assim o primeiro lugar da tripulação no ano.

O cenário só não foi perfeito para a Toyota porque o carro #7, pilotado por Kamui Kobayashi, Nyck de Vries e Mike Conway apresentou um problema na bomba de combustível e perdeu a chance de lutar pelo primeiro lugar. Mesmo assim, o trio finalizou em quarto após ter caído para 18º.

O dia foi de glória também para a Manthey Pure Rxcing, que conquistou sua segunda vitória na temporada na classe LMGT3, repetindo o feito obtido na Qatar Airways 1812 Km do Qatar, prova que abriu o calendário. A bordo do Porsche 911 GT3 R #92, o trio formado por Klaus Bachler, Joel Sturm e Aliaksandr Malikhin dominou boa parte da prova, sobretudo depois de ver o abandono da Lamborghini Huracan #85 da Iron Dames por conta de um vazamento de água.

Quem também teve motivos para comemorar foi o brasileiro Nicolas Costa, que ao lado dos companheiros de equipe James Cottingham e Grégoire Saucy conquistou o quarto lugar na classe com a McLaren 720S Evo #59 da United Autosports.

Pouco depois do término da prova, Nicolas Costa destacou o resultado obtido em Interlagos, embora tenha lamentado ter ficado tão perto do pódio. “A corrida foi muito legal, embora tivéssemos alguns problemas técnicos e punições que não nos permitiram subir ao pódio. Tiramos o máximo que podíamos do carro, com a condição que tínhamos. Chegamos pertinho do pódio, o que é um pouco chato. Queria muito levantar o troféu aqui no Brasil. Mas, no fim das contas, acho que a corrida foi ótima. Acho que era a melhor posição possível hoje. A briga foi dura, com alguns dos melhores pilotos do mundo, e conseguimos segurar, o que foi muito legal”, disse o brasileiro.

Foi um domingo de concretização do sonho de muitos amantes do automobilismo, que viram novamente um evento do Campeonato Mundial de Endurance no Brasil após uma década. O público total ao longo dos três dias do fim de semana foi de 73.205 espectadores.

Pouco antes da largada, mais de 200 artistas se apresentaram em frente à reta dos boxes, entre capoeiristas, break dancers, bailarinos e músicos, que abriram a cerimônia de abertura da prova com um repertório diverso e brasileiro, da Orquestra Experimental de Repertório, Coro Jovem e do artista Mbé. A apresentação antecedeu a exibição da Esquadrilha da Fumaça, que emocionou e impressionou os fãs presentes.

Com bandeirada dada por Tarso Marques, ex-piloto da Fórmula 1 e Indy, a Rolex 6 Horas de São Paulo teve sua largada oficializada, trazendo ao público um espetáculo oferecido pelos carros mais incríveis e tecnológicos do planeta.

Domínio em Interlagos

A Toyota deu as cartas desde a largada. As primeiras horas apontavam para um quadro de dobradinha, tamanha era a força dos GR010 – Hyvbrid perante os adversários. Entretanto, um problema na bomba de gasolina do carro #7 fez cair por terra a chance de um resultado perfeito.

E ainda que o protagonismo do Toyota #8 tivesse sido notório, a prova rendeu batalhas espetaculares, algumas delas até com três hypercars lado a lado. Outra marca da prova foi o tráfego intenso, proporcionado pelo mix de 37 carros no grid na pista mais curta do calendário, de 4.309 metros de extensão.

Algumas disputas foram bem interessantes, como os pegas envolvendo Yifei Ye (AF Corse) com Nicolas Lapierre (Alpine) e Raffaele Marciello (BMW) e outra boa briga com Oliver Rasmussen (Hertz Team JOTA) e Mikkel Jensen (Peugeot TotalEnergies).

Pouco antes da bandeirada final, Kamui Kobayashi consolidou grande recuperação do Toyota #7 ao fazer ultrapassagem sobre a Ferrari pilotada por Alessandro Pier Guidi na entrada do S do Senna para terminar na quarta colocação, ficando atrás apenas do Toyota #8 e dos dois Porsche 963 da Porsche Penske Motorsport: Kevin Éstre, André Lotterer e Laurens Vanthoor terminaram em segundo lugar com o #6, seguido pelo #5 guiado por Matt Campbell, Michael Christensen e Frédéric Makoviecki.

“Tivemos um bom fim de semana. É nosso primeiro pódio do ano para o carro #8, e acho que, de alguma forma, merecemos isso. Pena somente pelos nossos colegas do #7, que foram bem rápidos hoje. Ainda deu para eles conseguirem se recuperar, também. E conseguimos vencer”, destacou Sébastien Buemi, endossado por Brendon Hartley. “O carro #7 estava voando, mas eles tiveram um problema. Do nosso lado, fizemos uma corrida limpa e garantimos a vitória”, acrescentou.

A última vitória até então do Toyota #8 havia sido nas 8 Horas do Bahrein de 2023. O fim do jejum foi comemorado por Ryo Hirakawa. “Ficamos muito tempo sem vencer e estamos felizes por voltarmos ao topo. Acho que fizemos um bom trabalho, então temos de estar bem contentes”, declarou o japonês.

Triunfo contundente

A LMGT3 também entregou uma grande corrida em Interlagos. A Iron Dames liderou a primeira hora completa da prova com a pole position Sarah Bovy, mas a belga foi ultrapassada minutos depois por Aliaksandr Malykhin, piloto de graduação bronze da Manthey Pure Rxcing. Desde então, a equipe lituana não foi mais superada na ponta da categoria.

A Iron Dames lutou pelo segundo lugar com o Aston Martin Vantage AMR #27 da Heart of Racing, naquele momento guiada pelo italiano Daniel Mancinelli. Mas o time feminino teve de dar adeus à prova depois de Rahel Frey recolher para os boxes com vazamento de água no carro. Fim do sonho das “Damas de Ferro” de buscar o pódio em Interlagos.

Os dois ponteiros se mantiveram em tais posições até o fim da prova, com mudanças somente durante as trocas de pneus e reabastecimentos promovidos pelas equipes. A batalha passou a se concentrar nas demais colocações.

Ao término da quarta hora, a prova reservou ainda a entrada de Valentino Rossi na BMW M4 #46, assumindo o lugar do belga Maxime Martin. Foi a primeira participação da lenda do esporte a motor na corrida em Interlagos, assim como foi para Nicolas Costa, que substituiu Grégoire Saucy na McLaren #59. Pouco depois, o carioca subiu para a quarta colocação da prova, logo à frente do argentino José María “Pechito” López.

O início da penúltima hora de prova teve como grande marca o duelo entre “Pechito” López e Valentino Rossi, com direito a um toque entre os dois. ‘Il Dottore’ fez a ultrapassagem sobre o argentino na entrada do S do Senna, em um dos grandes momentos da corrida. E nas voltas finais outro bom destaque foi o duelo entre Nicolas Costa e Maxime Martin, que havia assumido de volta o volante da BMW M4 #46 para o stint final. À frente, o carioca resistiu à pressão do europeu para conquistar um resultado positivo correndo em casa, repetindo assim o quarto lugar obtido na TotalEnergies 6 Horas de Spa-Francorchamps, em maio.

A Manthey Pure Rxcing consolidou um triunfo contundente, com uma volta de vantagem sobre a Aston Martin #27 da Heart of Racing, equanto a McLaren 720S Evo LMGT3 pilotada pelo japonês Marino Sato, o chileno Nicolás Pino e o britânico Joshua Caygill subiu ao terceiro degrau do pódio em São Paulo. Nicolas Costa alcançou o quarto lugar, mas Augusto Farfus não teve a mesma sorte: em um fim de semana complicado, o paranaense terminou a prova em décimo ao lado de Sean Gelael e Darren Leung com a BMW M4 LMGT3 #31 do Team WRT.

Apesar da sólida vitória lograda na capital paulista, Klaus Bachler foi enfático: “A equipe fez uma estratégia incrível, então temos de estar felizes. Mas não foi fácil, ao contrário. Foi a corrida mais difícil da temporada para nós até agora. Fizemos uma preparação tão boa como foi para Le Mans. Sofremos um grande revés lá, mas agora estamos de volta”, disse o austríaco, que agora tem seu trio novamente na liderança do campeonato.

A próxima etapa da temporada será disputada em 1º de setembro com a Lone Star Le Mans, prova de seis horas realizada no Circuito das Américas, em Austin, no Texas, Estados Unidos.

E o fã brasileiro e sul-americano do automobilismo já tem data marcada para reencontrar com os carros mais fantásticos do mundo no FIA WEC. A Rolex 6 Horas de São Paulo de 2025 vai acontecer entre os dias 11 e 13 de julho de 2025, no Autódromo de Interlagos.

FIA WEC — Campeonato Mundial de Endurance
Rolex 6 Horas de São Paulo, Autódromo de Interlagos

Resultado final
Classe Hypercar
1º – Sébastien Buemi (SUI) / Brendon Hartley (NZL) / Ryo Hirakawa (JAP) – Toyota GR010 – Hybrid #8, Toyota, 236 voltas
2º – Kévin Estre (FRA) / André Lotterer (ALE) / Laurens Vanthoor (BEL) – Porsche 963 #6, Porsche Penske Motorsport, a 1min08s811
3º- Matt Campbell (AUS) / Michael Christensen (DIN) / Frédéric Makowiecki (FRA) – Porsche 963 #5, Porsche Penske Motorsport, a 1min15s993
4º – Mike Conway / Kamui Kobayashi (JAP) / Nyck de Vries (HOL) – Toyota GR010 – Hybrid #7, Toyota, a 1min23s571
5º – Antonio Giovinazzi (ITA) / Alessandro Pier Guidi (ITA) / James Calado (GBR) – Ferrari 499P #51, Ferrari AF Corse, a 1min27s395
6º – Antonio Fuoco (ITA) / Miguel Molina (ESP) / Nicklas Nielsen (DIN) – Ferrari 499P #50, Ferrari AF Corse, a 1 volta
7º – Jenson Button (GBR) / Oliver Rasmussen (DIN) / Philip Hanson (GBR) – Porsche 963 #38, Hertz Team JOTA, a 1 volta
8º – Jean-Éric Vergne (FRA)/ Mikkel Jensen (DIN) / Nico Müller (SUI) – Peugeot 9X8 #93, Peugeot TotalEnergies, a 1 volta
9º – Dries Vanthoor (BEL) / Raffaele Marciello (ITA) / Marco Wittmann (ALE) – BMW M Hybrid V8 #15, BMW M Team WRT, a 1 volta
10º – Nicolas Lapierre (FRA) / Mick Schumacher (ALE) / Matthieu Vaxivière (FRA) – Alpine A424 #36, Alpine Endurance Team, a 2 voltas
11º – Robert Kubica (POL) / Yifei Ye (CHN) / Robert Shwartzman (ISR) – Ferrari 499P #83, AF Corse, a 2 voltas
12º – Paul-Loup Chatin (FRA) / Charles Milesi (FRA) / Ferdinand Habsburg (AUT) – Alpine A424 #35, Alpine Endurance Team, a 2 voltas
13º – Earl Bamber (NZL) / Alex Lynn (GBR) – Cadillac V-Series.R #2, Cadillac Racing, a 2 voltas
14º – Sheldon Van der Linde (AFS) / Robin Frijns (HOL) / René Rast (ALE) – BMW M Hybrid V8 #20, BMW M Team WRT, a 2 voltas
15º – Neel Jani (SUI) / Julien Andlauer (FRA) – Porsche 963 #99, Proton Competition, a 2 voltas
16º – Stoffel Vandoorne (BEL) / Loïc Duval (FRA) / Paul Di Resta (GBR) – Peugeot 9X9 #94, Peugeot TotalEnergies, a 2 voltas
17º – Mirko Bortolotti (ITA) / Daniil Kvyat / Edoardo Mortara (ITA) – Lamborghini SC63 #63, Lamborghini Iron Lynx, a 2 voltas
18º – Will Stevens (GBR) / Norman Nato (FRA) / Callum Ilott (GBR) – Porsche 963 #12, Hertz Team JOTA, a 3 voltas
19º – Antonio Serravalle (CAN) / Carl Wattana Bennett (TAI) / Jean-Karl Vernay (FRA) – Isotta Fraschini Tipo6-C #11, Isotta Fraschini, abandonou

Classe LMGT3
1º – Klaus Bachler (AUT) / Joel Sturm (ALE) / Aliaksandr Malykhin (SKN) – Porsche 911 GT3 R LMGT3 #92, Manthey Pure Rxcing, 214 voltas
2º – Ian James (EUA) / Daniel Mancinelli (ITA) / Alex Riberas (ESP) – Aston Martin Vantage AMR LMGT3 #27, Heart of Racing Team, a 1 volta
3º- Nicolás Pino (CHI) / Marino Sato (JAP) / Joshua Caygill (GBR) – McLaren 720S LMGT3 Evo #95, United Autosports, a 1 volta
4º – Grégoire Saucy (SUI) / Nicolas Costa (BRA) / James Cottingham (GBR) – McLaren 720S LMGT3 Evo #59, United Autosports, a 2 voltas
5º – Maxime Martin (BEL) / Valentino Rossi (ITA) / Ahmad Al Harthy (OMA) – BMW M4 LMGT3 #46, Team WRT, a 2 voltas
6º – Alessio Rovera (ITA) / François Heriau (FRA) / Simon Mann (EUA) – Ferrari 296 LMGT3 #55, Vista AF Corse, a 2 voltas
7º – Ben Barker (GBR) / Ryan Hardwick (EUA) / Zacharie Robichon (CAN) – Ford Mustang LMGT3 #77, Proton Competition, a 2 voltas
8º – Charlie Eastwood (IRL) / Tom Van Rompuy (BEL) / Rui Andrade (ANG) – Corvette Z06 LMGT3.R #81, TF Sport, a 2 voltas
9º – Marco Sørensen (DIN) / Erwan Bastard (FRA) / Clément Mateu (FRA) – Aston Martin Vantage AMR LMGT3 #777, D’Station Racing, a 2 voltas
10º – Augusto Farfus (BRA) / Sean Gelael (IDN) / Darren Leung (GBR) – BMW M4 LMGT3 #31, Team WRT, a 3 voltas
11º – Esteban Masson (FRA) / Takeshi Kimura (JAP) / José María López (ARG) – Lexus RC F LMGT3 #87, Akkodis ASP Team, a 3 voltas
12º – Richard Lietz (AUT) / Morris Schuring (HOL) / Yasser Shahin (AUS) – Porsche 911 GT3 R LMGT3 #91, Manthey EMA, a 4 voltas
13º – Dennis Olsen (NOR) / Mikkel Pedersen (DIN) / Christian Ried (ALE) – Ford Mustang LMGT3 #88, Proton Competition, a 5 voltas
14º – Matteo Cressoni (ITA) / Claudio Schiavoni (ITA) / Franck Perera (FRA) – Lamborghini Huracan LMGT3 Evo2 #60, Iron Lynx, a 5 voltas
15º – Davide Rigon (ITA) / Thomas Flohr (SUI) / Francesco Castellacci (ITA) – Ferrari 296 LMGT3 #54, Vista AF Corse, a 23 voltas
16º – Rahel Frey (SUI) / Sarah Bovy (BEL) / Michelle Gatting (DIN) – Lamborghini Huracan LMGT3 Evo2 #85, Iron Dames, abandonou
17º – Daniel Juncadella (ESP) / Hiroshi Koizumi (JAP) / Sébastien Baud (FRA) – Corvette Z06 LMGT3.R #82, TF Sport, abandonou

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No próximo domingo tem mundial de Endurance em Interlagos

Ao mesmo tempo em que reúne montadoras icônicas como Ferrari, Porsche, Lamborghini, BMW e Aston Martin, o Campeonato Mundial de Endurance tem outra característica bastante importante e que o torna singular no universo do automobilismo: a alta representatividade em seu grid, com pilotos oriundos dos cinco continentes. A Rolex 6 Horas de São Paulo reúne um contingente diverso, com bandeiras de 29 países diferentes neste fim de semana em Interlagos.

Palco do FIA WEC nesta quinta etapa da temporada 2024, depois de dez anos sem receber a competição, o Brasil estará na pista com dois pilotos na classe LMGT3: o curitibano Augusto Farfus, que corre pelo Team WRT com a BMW M4 LMGT3 #31; e o carioca Nicolas Costa, competidor da United Autosports a bordo da McLaren 720S Evo LMGT3 #59.

A América do Sul terá outros dois pilotos no grid em Interlagos. José María ‘Pechito’ López, vencedor das 24 Horas de Le Mans e campeão do FIA WEC em 2021 com a Toyota Gazoo Racing, volta ao volante do Lexus RC F LMGT3 #87 da Akkodis ASP Team, enquanto o chileno Nicolás Pino, de somente 19 anos, faz sua temporada de estreia no Mundial de Endurance como piloto da United Autosports a bordo da McLaren 720S Evo #95.O continente americano traz ainda dois pilotos canadenses — Antonio Serravalle, da Isotta Fraschini, na classe Hypercar, e Zacharie Robichon, da Proton Competition, na LMGT3. São três norte-americanos: Ian James, da Heart of Racing Team; Simon Mann, da Vista AF Corse; e Ryan Hardwick, da Proton Competition e companheiro de equipe de Robichon. Por fim, Aliaksandr Malykhin (Manthey Pure Rxcing, classe LMGT3) corre com a bandeira de São Cristóvão e Nevis e licença do país insular caribenho.

Pilotos

O FIA WEC abrange também três competidores africanos: os sul-africanos Sheldon Van der Linde (BMW M Team WRT, na Hypercar) e o irmão, Kelvin Van der Linde (Akkodis ASP Team), além do angolano Rui Andrade (TF Sport), os dois últimos inscritos na LMGT3.

Nação de enorme tradição no automobilismo, o Japão terá cinco pilotos em Interlagos, com destaque para Kamui Kobayashi e Ryo Hirakawa, campeões do FIA WEC com a Toyota Gazoo Racing na classe Hypercar. A China é representada pelo jovem Yifei Ye, que compõe o trio da AF Corse com a Ferrari 499P da principal categoria do campeonato.

A Ásia ainda tem no grid Ahmad Al Harthy, de Omã, no Oriente Médio. O piloto é um dos companheiros de equipe de Valentino Rossi na BMW M4 LMGT3 #46. O outro carro da equipe belga, que tem Augusto Farfus como um dos competidores, traz mais um asiático: Sean Gelael, da Indonésia. E Carl Wattana Bennett, piloto da Isotta Fraschini, tem dupla nacionalidade: norte-americano de nascimento, o competidor defende a bandeira tailandesa no FIA WEC, enquanto Robert Shwartzman estampa o pavilhão de Israel na Ferrari 499P #83 da AF Corse na Hypercar.

A Oceania é bem representada no grid da Rolex 6 Horas de São Paulo. A Nova Zelândia tem os campeões mundiais Earl Bamber (Cadillac Racing) e Brendon Hartley (Toyota Gazoo  Racing), enquanto a Austrália acelera com Matt Campbell (Porsche Penske Motorsport) e Yasser Shahin (Manthey EMA), um dos líderes do campeonato na LMGT3.

O maior contingente

Berço do automobilismo e também do FIA WEC, a Europa é o continente que reúne o maior número de pilotos e também de países neste fim de semana da Rolex 6 Horas de São Paulo.

Estarão alinhadas em Interlagos as bandeiras de Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grã-Bretanha, Países Baixos, Irlanda, Itália, Noruega, Polônia e Suíça.

A França é o país com maior representatividade no Campeonato Mundial de Endurance. Em São Paulo, 18 gauleses vão correr pela vitória. Outra nação com muitos pilotos em ação é a Itália, com 13, enquanto a Grã-Bretanha terá 12 competidores na pista.

Programação
Sexta-feira, 12 de julho

10h45 – Treino Livre 1 (90 minutos)
13h45 – Entrevista coletiva oficial FIA WEC
15h15 – Treino Livre 2 (90 minutos)
17h00 – Pit Walk

Sábado, 13 de julho
10h30 – Treino Livre 3 (60 minutos)
12h00 – Pit Walk
12h05 – Sessão de autógrafos
14h30 – Classificação GT3
14h50 – Hyperpole GT3
15h10 – Classificação Hypercar
15h30 – Hyperpole Hypercar
16h00 – Entrevista coletiva pós-classificação FIA WEC

Domingo, 14 de julho
08h40 – Pit Walk
08h45 – Sessão de autógrafos
08h55 – Desfile de Ferrari
09h20 – Desfile de Porsche
09h45 – Desfile dos pilotos FIA WEC
11h30 – Rolex 6 Horas de São Paulo – largada
18h25 – Entrevista coletiva pós-corrida

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Daniel Serra vai tentar a 3ª vitória em Le Mans

Dos seis brasileiros inscritos para a edição de 2024 das 24 Horas de Le Mans, Daniel Serra é um dos mais experientes. Paulistano de 40 anos, o piloto já disputou a mais famosa corrida de resistência do automobilismo em sete oportunidades, de forma consecutiva entre 2017 e 2023, sempre inscrito em categorias do tipo GT. Daniel subiu ao topo do pódio da prova em duas oportunidades e venceu logo no seu ano de estreia, em 2017, com a Aston Martin Racing; e dois anos depois, com a Ferrari da equipe AF Corse, ambas na classe LMGTE-Pro. Ao lado de outros cinco brasileiros, o tricampeão da Stock Car será uma das atrações da Rolex 6 Horas de São Paulo. Com ingressos já à venda, a prova será disputada em Interlagos no dia 14 de julho, no Autódromo de Interlagos 

Em 2024, Serrinha vai em busca da sua terceira vitória em Le Mans. Piloto oficial da Ferrari em corridas de GT, o tricampeão da Stock Car Pro Series (2017, 2018 e 2019) vai acelerar o carro da mais famosa marca do esporte a motor pela sétima vez seguida, mas agora representará a equipe britânica GR Racing. Pela classe LMGT3, Daniel será o piloto de graduação platina no trio formado também pelo italiano Riccardo Pera (prata) e o inglês Michael Wainwright (bronze).

A tripulação vai competir com a Ferrari 296 LMGT3, carro que Daniel Serra conhece muito bem e com o qual triunfou nas 24 Horas de Daytona disputadas em janeiro deste ano.

“É muito legal poder estar a caminho da minha oitava participação em Le Mans. Venho fazendo todos os anos, desde 2017, e é uma das corridas que mais gosto de disputar, um dos maiores eventos do automobilismo. O evento é incrível, a semana toda é muito legal. Vencer em Le Mans é demais, inesquecível, então estou bem empolgado por poder disputar Le Mans mais uma vez”, ressaltou o piloto.

Desafio em Le Mans

Com oito participações em Le Mans, a GR Racing tem vasta experiência no Endurance como cliente da Porsche. Mas 2024 será é o primeiro ano com a Ferrari. Em 2024, a equipe finalizou as 24 Horas mais famosas do esporte a motor na terceira colocação pela antiga classe LMGTE-Am.

“Nunca corri com eles. Claro que conheço muito bem o carro, mas vou conhecer todos lá em Le Mans. Temos treino uma semana antes lá na pista, então vai ser quando vou poder ter um maior contato com todos”, disse o piloto, que será um dos tripulantes da Ferrari #86 pintada em preto e com detalhes em laranja.

“O meu time não faz o Mundial, corre o European Le Mans Series, que é o campeonato europeu, e vai fazer as 24 Horas de Le Mans novamente. Eles têm andado muito bem no ELMS, embora em 2024 seja o primeiro ano da equipe correndo de Ferrari. Sabemos que em uma corrida de 24 horas não é só a performance que conta: é importante ter desempenho, mas também é preciso ter consistência, não cometer erro nenhum, então tem de ter muita coisa alinhada e certinha. E eles já têm experiência em Le Mans, foram ao pódio no ano passado. Vamos fazer o máximo na nossa preparação, e estou muito ansioso para andar de GT3 novamente lá”, acrescentou Serrinha.

“Amo corrida de 24 horas”

Daniel enfatizou o apreço pelo ambiente único proporcionado pelo chamado “espírito de Le Mans” e as suas nuances que tornam todo o conjunto ainda mais especial para um piloto, sobretudo para quem teve a chance de vencer a corrida duas vezes.

“Tudo é muito legal: o evento é cheio de atrações, como o desfile na cidade, a apresentação para os fãs, os testes… A pista é sensacional para guiar, muito prazerosa. Amo corrida de 24 horas. O evento como um todo é muito bacana”, ressaltou.

Ao falar sobre o momento preferido para pilotar em Le Mans, Serra destacou. “Acelerar no amanhecer é a parte mais legal da corrida. É quando a pista está super rápida, já tem um pouquinho de luz e está mais fresquinho. É bom demais poder pilotar no começo da manhã”, concluiu o piloto. As 24 Horas de Le Mans serão disputadas nos dias 15 e 16 de junho.

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Ford Mustang comemora 60 anos e tem festa em Interlagos

Apresentado pela Ford ao público no dia 17 de abril de 1964, durante a Feira Mundial de Nova York – EUA, o esportivo Mustang completa 60 anos. Para marcar a data, a Ford Motor Company programou uma série de eventos em vários continentes.

No Brasil, a Ford, que acaba de lançar a sétima geração do modelo, fará no próximo dia 13 um desfile no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, com proprietários do esportivo de todas as gerações. Para a comemoração foi criado também um logo especial, inspirado no emblema que o primeiro Mustang trazia no centro do volante.

Além do desfile, haverá experiências e atrações exclusivas para os participantes, incluindo a exibição do novo Mustang GT Performance 2024.

Ícone

Logo no primeiro ano o Mustang vendeu mais de 400.000 unidades. Sucesso absoluto. Ao todo, as sete gerações já vendeu mais de 10 milhões de unidades.
No Brasil, o Mustang foi lançado oficialmente em 2018. O Black Shadow, edição comemorativa de 55 anos, veio em seguida, em 2020. Em 2021, foi a vez do Mach 1.

Com a chegada do Mustang GT Performance de sétima geração, agora ele dá um novo salto no desempenho, tecnologia e design e inaugura um novo capítulo na sua história.

Os proprietários de Mustangs de todos os modelos e épocas que ainda não receberam o convite para o evento podem se inscrever por meio do link: https://api.whatsapp.com/send/?phone=551142003303&text=Oi%2C+estou+confirmando+minha+presen%C3%A7a+no+Mustang+60+Years.&type=phone_number&app_absent=0

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Coluna Histórias & Estórias – Por Chico Lelis

Andar em duas rodas é com ele, que rodou
mais de 25.000 km sobre elas

No ano que vem, o recorde da distância de 33 km, completados em duas rodas em um Chevrolet Chevette, pela rodovia dos Bandeirantes (entre Jundiaí e a Capital), vencidos em 30 minutos, vai completar 50 anos, sem ter sido batido até agora.

O piloto Carlos Cunha, autor da façanha que consta no livro de recordes do Guiness, está se preparando, aos 70 anos, para tentar bater este seu próprio recorde. Então ele vai aumentar seus “passeios” em duas rodas para mais de 26 mil km. Como eu andei com ele em duas rodas, alguma vezes, acho que posso me creditar 5 km desta prática que assusta um pouco, confesso.

Com sua fala, que pouco mudou desde aqueles tempos, Cunha conta que tem treinado semanalmente em pistas fechadas, que existem na região de Campinas e, quem sabe, conseguirei bater meu próprio recorde.

Falando em recordes, ele lembra outro que não foi batido, até hoje, tendo acontecido a bordo de um caminhão, pelo anel externo de Interlagos (autódromo José Carlos Pace). Foi em agosto de 1986, cobrindo a distância de 3,5 km. Este também está no Guiness.

Por ocasião do recorde da rodovia dos Bandeirantes, eu estava na Assessoria de Imprensa da GM e cobri o feito do Cunha, muito celebrado pelo pessoal de Marketing da fábrica, já que a única mudança feita no carro foi a colocação de pneus especiais, compactos, que suportaram o trajeto. Todo o resto do Chevette era original, incluindo suspensão e direção normal, sem ser hidráulica.

No dia seguinte ao escrever o texto e enviar para a Casa da Notícia, agência que o Nereu Leme (olha ele ai de novo), que saíra da Folha de são Paulo, pedindo que ao imprimi-lo, o fizesse inclinado, para distribuir à Imprensa nacional. Nereu estranhou, mas a ideia foi colocada em prática. E, modéstia à parte, deu ótimo retorno, havendo alguns órgãos de imprensa que publicaram como o receberam, inclinado.

Determinação

Ele saiu de casa aos 14 anos, determinado a ter sua própria vida e foi trabalhar em um circo, andando em pernas de pau. Depois do circo, veio o trabalho de manobrista e então, nunca mais deixou o volante.

Começou a “carreira sobre duas rodas”, em um Dodge Polara 1.800, ao lado de Oswaldo Steves, pela Kaiser Motors, em 1973.

Em 1975 ele sai da Kaiser Motors e, junto com Euclides Pinheiro, cria a equipe na Chevrolet, iniciando suas apresentações com um Opala, mas logo passando para o Chevette. Com seu show, Cunha percorreu o Brasil inteiro, realizando 3.000 shows, que somaram mais de 25.000 km (isso mesmo, mais de 25 mil km em duas rodas).

Carlos diz que nunca criou nada de improviso. Tudo, segundo ele, ela treinado para que não houvesse erros que pudessem, não apenas comprometer o espetáculo, mas, principalmente, a segurança da equipe e do público que comparecia em massa aos shows em várias parte do Brasil, inclusive em vias públicas, devidamente sinalizadas.

Os recordes mundiais

1º Record no Guiness Book (dezembro/1985)
Percurso em duas rodas com o Chevette
Data: dezembro de 1985
Local: Rodovia dos Bandeirantes, Jundiaí, São Paulo
Distância Percorrida: 33 km de distância
Tempo: 30 minutos
Velocidade Média: 60 km/h

2º Record no Guiness Book (dezembro/1985)
Recorde de salto com o carro Chevrolet Monza
Data: dezembro de 1985
Distância do Salto: 31 metros e 40 centímetros

3º Record no Guiness Book (agosto/1986)
Duas rodas com o Caminhão Chevrolet D11.000
Data: agosto de 1986
Local: Autódromo José Carlos Pace
Distância Percorrida: 3,5 km
Condições: Circuito no anel externo do autódromo.

4º Record no Guiness Book (agosto/1986)
Chevette em duas rodas
Velocidade em duas rodas: 137 km/h
Curiosidade: Esse Recorde foi alcançada um dia depois do Record em duas rodas do caminhão D11.000

5º Record no Guiness Book (12 de junho/1987)
Recuperando o Record do sueco. Kenneth Ericsson
Data: 12 de junho de 1987
Relatos também de: 218 Km e 200m de distância
Veículo utilizado: Chevette em duas rodas
Observação: O pneu começou a descascar no final do percurso.
62 voltas no anel externo de interlagos

6º Record no Guiness Book (abril/1989)
Recuperando o Record do sueco.
Data: abril de 1989
Lançamento do Kadett GS
Velocidade em Duas Rodas: 155 km/h
Curiosidade: Um repórter que gravava a cena acabou colidindo com o carro do piloto um dia antes do recorde, levando à substituição do veículo por outro Kadett, que era o mesmo modelo utilizado por Cunha.

Uma queda interrompe a carreira

Em 1993 sofre uma queda e bate a cabeça, após passar mal e é levado ao hospital, onde permanece por 15 dias, com fratura na base do crâneo, perdendo labirinto lado direito, perdeu audição e ficou apenas com um barulho (zumbido) que não teria cura. Os médicos já tinham avisado Cunha que não conseguiria se recuperar e estavam sem opções do que fazer.

Nesse momento Cunha sentiu que não voltaria mais. Porem com muita força de vontade, Cunha buscou na fé sua solução e fez um contrato com Deus. Se ele saísse do hospital e conseguisse voltar a fazer seus shows e ter uma vida normal, ele iria ser testemunho de um milagre em todos os lugares que fosse e iria relatar sobre o acontecido, que só voltou a andar por conta de Deus.

“E Deus cumpriu sua parte do contrato, contrariando todos os médicos” afirma Carlos que saiu andando do hospital e não de cadeira de rodas.

Recuperação

Após sair do Hospital, Cunha decidiu se recuperar de uma maneira diferente, foi para Ubatuba e começou a andar de moto aquática, esporte que praticava antes do acidente, forçando sua coordenação motora e resistência.

Após 60 dias, Cunha conseguiu ficar de pé e não só na moto aquática, “mas sim na vida”, diz ele. Após conseguir levantar, Cunha foi aos e os médicos mal acreditaram o que havia acontecido.

Após exames, Carlos Cunha voltou a treinar suas manobras radicais. Porem continuou sem sua audição no lado direito e com seu labirinto danificado

01/05/1994 – Volta de Carlos Cunha aos shows

Corridas

– Carlos Cunha foi campeão da Stock Car light 1998 Stock Car Light

Concessionária

Ainda no hospital, Cunha assinou o contrato da concessionária Chevrolet em Sumaré, iniciando novo trajeto na vida

Outro susto

No dia 28 de julho, de 2007, um infarto chegou na madrugada, confirmado às 15 horas e exigindo um cateterismo.

Mesmo após infarto, Cunha continuou seus shows mesmo com o “stent” no coração. E segue a vida, com o prêmio Medalha do Cavaleiro de São Paulo, da Academia Brasileira de Arte Cultura e História.

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Porsche vence as Mil Milhas em Interlagos

Em uma corrida emocionante e disputada sob as mais variadas condições climáticas, o Porsche 911 GT3 R da Stuttgart Motorsport levou a melhor sobre os potentes esporte-protótipos da categoria P1 e venceu o GP de São Paulo Mil Milhas, realizado neste domingo (28 de janeiro) no autódromo de Interlagos. Marcel Visconde, Ricardo Mauricio e Marçal Müller levaram a equipe à quarta vitória na mais antiga corrida de longa duração do automobilismo, disputada pela primeira vez em 1956. Outro Porsche da Stuttgart Motorsport, o 718 Cayman GT4 Clubsport MR tripulado por Jacques Quartiero, Danilo Dirani, Luiz Landi e Beto Gresse, terminou em quinto lugar na classificação geral e em segundo na classe GT4.

A largada da prova foi dada alguns minutos depois da meia-noite. Quarto colocado no grid, o Porsche 911 GT3 R, inicialmente pilotado por Marçal Müller, precisou de apenas três voltas para assumir o terceiro lugar e de outras dez para ficar em segundo. A partir da volta 47, o carro assumiu a liderança e não perdeu mais a posição até receber a bandeira quadriculada após 343 voltas percorridas em 12 horas de prova, o tempo máximo estipulado pelo regulamento. As últimas horas de corrida, entretanto, foram um verdadeiro teste para os nervos dos integrantes da Stuttgart Motorsport e da equipe Techforce, responsável pela preparação do protótipo Sigma da classe P1 pilotado por Jindra Kraucher, Aldo Piedade Júnior, Emílio Padron e Marcelo Vianna. O Sigma largou na pole position, atrasou-se devido a uma prolongada parada de box nas primeiras voltas e recuperou posições até se colocar em segundo lugar.

Nas primeiras horas da manhã, o sol cobria a pista e o Porsche tinha cinco voltas de vantagem sobre o Sigma. Algumas entradas de safety car e a própria rapidez do protótipo permitiram que essa vantagem fosse reduzida a duas voltas. Faltando aproximadamente uma hora e meia para o prazo limite, a chuva chegou a Interlagos. Inicialmente de baixa intensidade, a chuva aumentou até encharcar o traçado. A Stuttgart Motorsport chamou seus dois carros para trocar os pneus slick por ranhurados, providência que a Sigma tomou alguns minutos depois. Logo em seguida, a direção de prova determinou a entrada do safety car. A vantagem do Porsche 911 GT3 R, já pilotado por Ricardo Mauricio, voltou a ser de quatro voltas e se manteve quando a bandeira verde foi mostrada em definitivo a dez minutos do fim.

No carro 21, Quartiero, Dirani, Landi e Gresse lutaram pela vitória na classe GT4 e, durante várias horas, ocuparam o terceiro lugar na classificação geral, até receberem um time penalty de dois minutos em virtude de uma ultrapassagem feita sob bandeira amarela. Mais tarde, o 718 Cayman GT4 Clubsport MR precisou de alguns minutos extras em uma das paradas para reabastecimento: parte do assoalho fora danificado (provavelmente por algum detrito de carro acidentado deixado na pista) e algumas voltas foram necessárias para substituir componentes. Mesmo assim, o quarteto comemorou o segundo lugar na classe GT4 e o quinto na classificação geral. Landi, responsável pelo último stint de prova, teve uma participação emocional. Neto de Chico Landi (primeiro brasileiro a correr na Fórmula 1 e vencedor das Mil Milhas em 1960), ele fez sua primeira Mil Milhas exatamente uma semana depois do falecimento de seu pai, Luiz Augusto, também um ex-piloto.


Resultado

1) 55-Marcel Visconde/Ricardo Mauricio/Marçal Müller (Porsche 911 GT3 R/categoria GT3), 343 voltas

2) 12-Jindra Kraucher/Aldo Piedade Júnior/Marcelo Vianna/Emílio Padron (Sigma/P1), 339

3) 420-Renan Guerra/Melik Najm/Marcel Marchewicz/César Fonseca (Mercedes AMG GT4/GT4), 338

4) 72-Carlos Antunes/Yuri Antunes/Pedro Maldi/Marcelo Campagnolo (AJR/P1), 331

5) 21-Jacques Quartiero/Danilo Dirani/Luiz Landi/Beto Gresse (Porsche 718 Cayman GT4 Clubsport MR/GT4), 330

6) 73-Bley Júnior/Pedro Queirolo/Guga Ghizo/Leandro Totti/Eduardo Pimenta/Costa Júnior (MRX/P2), 319

7) 5-Augusto Ribas/Alexandre Andrade Júnior/Dudu Pimenta/Robbi Perez (MC Tubarão 40/P3), 309

8) 64-Henry Visconde/Enzo Visconde/Paulo Sousa/Kim Camelo (BMW M240/GT4 Light), 305

9) 1-Rodrigo Bonora/Nenê Finotti/Cezar Martins/Igor Taques/Davi Vianna (Protótipo Fusca/PN1A), 300

10) 43-Luiz Cirino/Alexandre Peppe/Aleandro Fortunato/Emerson Piedade (Chevrolet Corsa/TN1), 295 voltas

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Gabriel Casagrande é o novo bicampeão da Stock Car

Em um domingo quente e de muitas emoções, Gabriel Casagrande confirmou a conquista do bicampeonato na Stock Car Pro Series. Pela segunda vez em três temporadas, o paranaense nascido em Francisco Beltrão atinge o Olimpo do esporte a motor nacional e novamente com uma trajetória que aliou grande performance e muita regularidade.

Em casamento muito bem-sucedido com a equipe liderada por Mauro Vogel e Andreas Mattheis, o piloto de 28 anos agora é o mais novo integrante de um clube formado também por Giuliano Losacco e Rubens Barrichello, todos bicampeões da Stock Car.

Casagrande saiu do carro bastante exausto em razão do natural cansaço e do forte calor que fez na Zona Sul de São Paulo. A última etapa do campeonato para o agora bicampeão foi marcada por uma disputa bastante aguerrida com Rafael Suzuki (Pole Motorsport) na última volta da Corrida 1, para terminar em terceiro, enquanto seu principal concorrente, Daniel Serra, foi o quinto.

Na segunda prova, foi conservador ao extremo para fugir das confusões, terminou em 21º, enquanto Daniel ficou longe do resultado necessário para ser campeão — era preciso vencer a prova — e terminou em 12º.

“Estou morto [risos]”, disse o novo bicampeão. “Tenho de agradecer a Deus pelo dom da vida e por ter me dado oportunidade e a capacidade de estar aqui mais uma vez fazendo isso. Amo minha família, que sempre me aguenta quando estou bravo em casa sem corridas… Agradeço aos meus patrocinadores, que fazem isso acontecer, a todos os que estão torcendo em casa. Toda a energia é muito bem-vinda. Somos bicampeões e vamos por mais”, vibrou Casagrande.

“Tentei definir na primeira corrida, cheguei até a assumir a liderança, mas o carro não aguentou até o fim. E na segunda prova sabia que tinha de marcar o Daniel. Ele teria de fazer 21 pontos. No fim das contas, é um alívio muito grande conquistar o título depois do que aconteceu ano passado. Agradeço demais ao ‘seu Mauro [Vogel], a todo o time de engenheiros e mecânicos, a todos os meus parceiros. Se estou aqui é por eles, que acreditam no nosso projeto e no nosso trabalho. Graças a Deus, deu tudo certo”, complementou.

“Estava muito mais nervoso [no primeiro título]. Dessa vez fiquei nervoso, óbvio, mas consegui controlar muito bem. Tenho de agradecer a todo mundo que trabalha comigo no preparo físico e mental. Sempre há uma cobrança interna, é natural, mas dessa vez consegui disfarçar bem o nervosismo, não afetou em nada a pilotagem. E a sensação, ah, essa é maravilhosa. O primeiro é muito especial, o segundo é uma continuação desse sucesso que atingimos. E não vamos parar por aqui”, acrescentou Gabriel.

O caminho rumo ao título de Casagrande em 2023 foi construído por três vitórias, duas poles, sete pódios, duas voltas mais rápidas e 14 presenças no grupo dos dez primeiros em uma temporada extremamente competitiva e equilibrada. Gabriel marcou um total de 308 pontos, enquanto o vice-campeão Daniel Serra (Eurofarma RC) terminou a temporada com 296.

Ricardo Zonta (RCM Motorsport), vencedor da Corrida 1 deste domingo, fechou o ano em terceiro, com 280, mesma pontuação que Thiago Camilo (Ipiranga Racing), mas na frente pelo critério de desempate (maior número de vitórias). Felipe Fraga, da Blau Motorsport, concluiu o campeonato em quinto, com 265.

Ter um vice-campeão como Daniel Serra, um dos pilotos mais completos do Brasil, acaba por valorizar ainda mais a conquista de Casagrande. O tricampeão Serra ressaltou a união com a Eurofarma RC, lembrando as conquistas alcançadas de 2017 em diante.

“Estamos há sete anos juntos: sete anos lutando pelo campeonato. Fomos três vezes vice-campeões, três vezes campeões e uma vez terceiros colocados. Não perdemos o campeonato hoje, mas sim durante a temporada. Chegou um momento em que achamos que nem iríamos brigar mais pelo título, então, por esse motivo, temos de comemorar esse vice-campeonato”, afirmou o paulista de 39 anos.

E ainda que Serrinha tenha adiado o sonho do tetracampeonato para 2024, a Eurofarma RC teve muitos motivos para comemorar. A equipe liderada por Rosinei Campos, o ‘Meinha’, conquistou o título de campeã da Stock Car por equipes pela 12ª vez graças aos 497 pontos somados pela dupla de tricampeões Serra e Ricardo Maurício. A Ipiranga Racing, representada na pista por Thiago Camilo e César Ramos, foi a vice-campeã, com 470.

Quem também teve motivos para comemorar foi Felipe Massa, que venceu uma prova da rodada dupla pela segunda etapa consecutiva. O piloto da Lubrax Podium Stock Car Team liderou um top-3 da Corrida 2 que teve dois campeões na sequência: Marcos Gomes, em segundo, e Rubens Barrichello, na terceira posição.

As corridas

A corrida que abriu a Super Final BRB foi bastante técnica e decidida nos detalhes. Porém mesmo com vantagem confortável de 16 pontos para o vice-líder do campeonato, Gabriel Casagrande não fugiu das boas disputas, como as que travou com Rafael Suzuki na última volta e lhe valeu a terceira posição e o sétimo pódio do ano.

A vitória ficou com Ricardo Zonta, a terceira dele na temporada — segunda em Interlagos — e a 11ª na Stock Car, enquanto o conterrâneo e amigo Julio Campos terminou logo atrás, marcando seu primeiro pódio no ano. Serrinha cruzou a linha de chegada em quinto, o que significaria que o tricampeão teria de vencer e ainda torcer para Casagrande não pontuar para buscar seu quarto título.

Última disputa da temporada, a segunda prova deste domingo em Interlagos foi bastante mexida em razão de incidentes, como na primeira volta. Mas foi um acidente sofrido por Sergio Ramalho nas voltas finais mexeu com os rumos da corrida. O safety-car foi benéfico para Felipe Massa, que fez seu pit-stop obrigatório pouco antes do acionamento da bandeira amarela.

O ex-piloto da Ferrari na Fórmula 1 venceu em Interlagos depois de 15 anos, marcou seu segundo triunfo na Stock Car, e viu Marcos Gomes (Cavaleiro Sports) finalizar em segundo. O também ex-Ferrari Rubens Barrichello (Mobil Ale Full Time) concluiu em terceiro.
Casagrande nem precisou pontuar para comemorar seu segundo título na Stock Car.

O paranaense terminou em 21º e viu Serrinha concluir a Corrida 2 em 12º, resultado insuficiente para o piloto da Eurofarma RC buscar o tetra. Hoje foi o dia de Gabriel comemorar.

Muito equilíbrio

A Stock Car se notabilizou novamente pelo enorme equilíbrio de forças ao longo de toda a temporada. Uma dessas marcas está no empate sacramentado entre as montadoras Toyota e Chevrolet, que somaram 12 vitórias cada uma em 2023.

Outro número impressionante está na quantidade de pilotos que subiram ao pódio pelo menos uma vez no campeonato. Com os segundos lugares de Julio Campos e do campeão de 2015 Marcos Gomes nas corridas 1 e 2 deste domingo, respectivamente, foram 24 competidores que conseguiram se colocar no top-3 em uma das 22 provas da temporada. E 12 deles terminaram no alto do pódio pelo menos uma vez.

Depois do domingo de campeões, a Stock Car já vislumbra o futuro. A temporada 2024 começa em 3 de maio no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO).

Stock Car corrida etapa 1:
1º – Ricardo Zonta (RCM Motorsport/Toyota Corolla), 19 voltas em 33min04s890
2º – Julio Campos (Lubrax Podium/Chevrolet Cruze), a 2s370
3º – Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel/Chevrolet Cruze), a 3s636
4º – Rafael Suzuki (Pole Motorsport/Chevrolet Cruze), a 4s041
5º – Daniel Serra (Eurofarma RC/Chevrolet Cruze), a 8s520
6º – Thiago Camilo (Ipiranga Racing/Toyota Corolla), a 16s746
7º – Bruno Baptista (RCM Motorsport/Toyota Corolla), a 18s806
8º – Felipe Baptista (KTF Racing/Chevrolet Cruze), a 21s280
9º – Cesar Ramos (Ipiranga Racing/Toyota Corolla), a 22s172
10º – Átila Abreu (Pole Motorsport/Chevrolet Cruze), a 23s515
11º – Enzo Elias (Crown Racing/Toyota Corolla), a 26s168
12º – Lucas Foresti (A.Mattheis Vogel/Chevrolet Cruze), a 31s086
13º – Sergio Ramalho (Hot Car Competições/Chevrolet Cruze), a 32s869
14º – Felipe Massa (Lubrax Podium/Chevrolet Cruze), a 36s394
15º – Ricardo Maurício (Eurofarma RC/Chevrolet Cruze), a 40s875
16º – Lucas Kohl (Hot Car Competições/Chevrolet Cruze), a 42s549
17º – Dudu Barrichello (Mobil Ale/Toyota Corolla), a 43s598
18º – Rubens Barrichello (Mobil Ale/Toyota Corolla), a 44s387
19º – Allam Khodair (Blau Motorsport/Chevrolet Cruze), a 46s882
20º – Rodrigo Baptista (KTF Sports/Chevrolet Cruze), a 53s820
21º – Cacá Bueno (KTF Sports/Chevrolet Cruze), a 57s917
22º – Gianluca Petecof (Full Time Sports/Toyota Corolla), a 58s665
23º – Guilherme Salas (KTF Racing/Chevrolet Cruze), a 1min09s538
24º – Matías Rossi (Full Time Sports/Toyota Corolla), a 1min19s503
25º – Denis Navarro (Cavaleiro Sports/Chevrolet Cruze), a 1min43s084
26º – Tony Kanaan (Texaco Racing/Toyota Corolla), a 1 volta
27º – Nelson Piquet Jr. (Crown Racing/Toyota Corolla), a 2 voltas
28º – Sergio Jimenez (Scuderia Chiarelli/Toyota Corolla), a 5 voltas

Corrida 2, resultado final:

1º – Felipe Massa (Lubrax Podium/Chevrolet Cruze), 17 voltas em 32min03s043
2º – Marcos Gomes (Cavaleiro Sports/Chevrolet Cruze), a 0s491
3º – Rubens Barrichello (Mobil Ale/Toyota Corolla), a 1s524
4º – Ricardo Maurício (Eurofarma RC/Chevrolet Cruze), a 2s267
5º – Bruno Baptista (RCM Motorsport/Toyota Corolla), a 3s613
6º – Thiago Camilo (Ipiranga Racing/Toyota Corolla), a 5s935
7º – Átila Abreu (Pole Motorsport/Chevrolet Cruze), a 6s335
8º – Nelson Piquet Jr. (Crown Racing/Toyota Corolla), a 7s070
9º – Felipe Fraga (Blau Motorsport/Chevrolet Cruze), a 7s578
10º – Ricardo Zonta (RCM Motorsport/Toyota Corolla), a 7s948
11º – Matías Rossi (Full Time Sports/Toyota Corolla), a 12s193
12º – Daniel Serra (Eurofarma RC/Chevrolet Cruze), a 12s840
13º – Felipe Baptista (KTF Racing/Chevrolet Cruze), a 15s285
14º – Cesar Ramos (Ipiranga Racing/Toyota Corolla), a 15s433
15º – Denis Navarro (Cavaleiro Sports/Chevrolet Cruze), a 16s998
16º – Rodrigo Baptista (KTF Sports/Chevrolet Cruze), a 18s091
17º – Felipe Lapenna (Scuderia Chiarelli/Toyota Corolla), a 18s710
18º – Enzo Elias (Crown Racing/Toyota Corolla), a 19s815
19º – Julio Campos (Lubrax Podium/Chevrolet Cruze), a 20s283
20º – Rafael Suzuki (Pole Motorsport/Chevrolet Cruze), a 22s322
21º – Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel/Chevrolet Cruze), a 22s778
22º – Lucas Kohl (Hot Car Competições/Chevrolet Cruze), a 23s889
23º – Allam Khodair (Blau Motorsport/Chevrolet Cruze), a 26s312
24º – Sergio Ramalho (Hot Car Competições/Chevrolet Cruze), a 5 voltas

Classificação final do campeonato
1º – Gabriel Casagrande, 308 pontos
2º – Daniel Serra, 296
3º – Ricardo Zonta, 280
4º – Thiago Camilo, 280
5º – Felipe Fraga, 265
6º – Rafael Suzuki, 263
7º – Rubens Barrichello, 260
8º – Ricardo Maurício, 231
9º – Felipe Baptista, 229
10º – Felipe Massa, 224

Classificação final do campeonato por equipes

1º – Eurofarma RC, 497
2º – Ipiranga Racing, 470
3º – RCM Motorsport, 459
4º – A.Mattheis Vogel, 458
5º – Pole Motorsport, 427
6º – KTF Racing, 407
7º – Lubrax Podium Stock Car Team, 400
8º – Blau Motorsport, 387
9º – Full Time Sports, 379
10º – Mobil Ale Full Time Sports, 367
11º – Crown Racing, 278
12º – Cavaleiro Sports, 206
13º – Hot Car Competições, 203
14º – KTF Sports, 184
15º – Scuderia Chiarelli, 85
16º – Texaco Racing, 37

Todos os campeões da Stock Car
1979 – Paulo Gomes
1980 – Ingo Hoffmann
1981 – Affonso Giaffone
1982 – Alencar Junior
1983 – Paulo Gomes
1984 – Paulo Gomes
1985 – Ingo Hoffmann
1986 – Marcos Gracia
1987 – Zeca Giaffone
1988 – Fábio Sotto Mayor
1989 – Ingo Hoffmann
1990 – Ingo Hoffmann
1991 – Ingo Hoffmann/Ângelo Giombelli
1992 – Ingo Hoffmann/Ângelo Giombelli
1993 – Ingo Hoffmann/Ângelo Giombelli
1994 – Ingo Hoffmann
1995 – Paulo Gomes
1996 – Ingo Hoffmann
1997 – Ingo Hoffmann
1998 – Ingo Hoffmann
1999 – Chico Serra
2000 – Chico Serra
2002 – Chico Serra
2022 – Ingo Hoffmann
2003 – David Muffato
2004 – Giuliano Losacco
2005 – Giuliano Losacco
2006 – Cacá Bueno
2007 – Cacá Bueno
2008 – Ricardo Maurício
2009 – Cacá Bueno
2010 – Max Wilson
2011 – Cacá Bueno
2012 – Cacá Bueno
2013 – Ricardo Maurício
2014 – Rubens Barrichello
2015 – Marcos Gomes
2016 – Felipe Fraga
2017 – Daniel Serra
2018 – Daniel Serra
2019 – Daniel Serra
2020 – Ricardo Maurício
2021 – Gabriel Casagrande
2022 – Rubens Barrichello
2023 – Gabriel Casagrande

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Dez depois da última corrida, Mundial de Endurance volta a Interlagos

Com quatro novas etapas, uma delas em Interlagos, o WEC – Campeonato Mundial de Endurance  anunciou a expansão do calendário de 2024.

A prova na capital paulista será a quinta da temporada, no dia 14 de julho. Com sete corridas em 2023, a competição contará com oito no ano que vem.

“A etapa de Interlagos será uma corrida de seis horas de duração e está garantida pelos próximos cinco anos”, disse o piloto brasileiro André Negrão, atual vice-campeão mundial pela equipe francesa Alpine.

“Eu já tinha perdido a esperança de um dia correr no Brasil. Mas agora estou super emocionado e feliz”, desabafou.

O WEC volta ao Brasil dez anos depois de ter visitado Interlagos pela última vez. O campeonato correu no traçado paulista em 2012, 2013 e 2014.

O anúncio aconteceu nesta hoje, às vésperas da edição que comemora o centenário das 24 Horas de Le Mans, principal prova de resistência do mundo, que terá largada neste sábado.

A famosa corrida francesa contará com cinco brasileiros no grid: André Negrão e Pietro Fittipaldi na categoria LMP2, Felipe Nasr e Pipo Derani na Hypercar e Daniel Serra na LMGTE-Am.

Transmissão ao vivo

A prova que marca o centenário das 24 Horas de Le Mans, criada em 1923, terá uma cobertura grande e inédita para o Brasil. A exemplo das últimas etapas do Mundial de Endurance, que já vinham sendo exibidas pelo YouTube gratuitamente, a corrida francesa também irá ao ar da mesma maneira, desta vez pelo BandSports.

Calendário WEC 2024
Etapa / País / Data
01 – Catar – 24/02
02 – Itália – 21/04
03 – Bélgica – 11/05
04 – França – 15/06
05 – Brasil – 14/07
06 – EUA – 01/09
07 – Japão – 15/09
08 – Bahrein – 02/11

Dez depois da última corrida, Mundial de Endurance volta a Interlagos Read More »

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