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8ª Volta do Chapadão relembra a história do automobilismo campineiro

A 8ª Volta do Chapadão será realizada no dia 28 de julho, domingo, a partir das 9h, na Torre do Castelo. Vai ter exposição de carros antigos e a exibição de raridades automobilísticas num mini circuito por ruas do bairro, em homenagem ao primeiro piloto de Campinas, Benedicto Lopes, o “Campineiro Voador”. O evento, gratuito, relembra a primeira prova disputada na cidade há 89 anos e reverencia a memória de Benedicto.

Tendo como base a Torre do Castelo, o evento contará com um espaço exclusivo para os modelos de carros de corrida da época, as estrelas da festa, além de uma outra área destinada a carros nacionais e internacionais antigos de passeio.

Só poderão exibir veículos na 8ª Volta, os colecionadores de carros que atendam aos preceitos previamente elaborados pela organização. A iniciativa de valorizar raridades automobilísticas e valorizar o feito de um campineiro histórico, é da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer com a Topete Serviços Automotivos.

História da Volta do Chapadão

A “Volta do Chapadão” teve sua primeira edição em 1935, precedendo a inauguração do famoso Autódromo de Interlagos em São Paulo. A corrida ganhou prestígio internacional, atraindo pilotos da Europa, incluindo Itália e Inglaterra. A vitória na primeira competição foi do piloto brasileiro Chico Landi. Em 1936, a corrida não ocorreu e em 1937, Benedicto Lopes sagrou-se campeão, ganhando o apelido de “Campineiro Voador”.

Nascido em Campinas, em 11 de novembro de 1904, Benedicto Moreira Lopes era filho de um maestro e uma dona de casa. Desenvolveu seu talento em mecânica e restauração de automóveis, iniciando sua carreira no automobilismo em 1934 no 2º Grande Prêmio do Rio de Janeiro, na Gávea.

Em 1935, Lopes adaptou um Ford V8 para corridas, participando do 3º GP do Rio e da “1ª Volta do Chapadão” em Campinas. Sua consagração veio em 1937, quando, pilotando um Alfa Romeo, venceu o GP de São Paulo e a “2ª Volta do Chapadão” e participou de duas provas em Portugal. Sua última prova foi em 1954 quando saiu vitorioso no “3º Circuito do Maracanã”, no Rio de Janeiro. O piloto faleceu em 8 de agosto de 1.989. Atualmente, lei municipal define o último domingo de julho como o “Dia do Antigomobilista Benedicto Lopes”.

Exposição de Carros

Exposição de carros antigos na Praça do Castelo, aberta ao público, terá início previsto para às 9h.

Percurso

Dez carros de colecionadores farão uma simulação da corrida histórica com carros dos anos de 1930 e 1940. A largada será na rua João Erbolato e a partir daí percorrerão o trajeto elaborado pela organização.

Carros históricos
Ford V8 de 1932

Similar ao carro do piloto campineiro Benedicto Lopes, vencedor da Volta do Chapadão de 1937. Propriedade de Ronaldo Topete.

Ford 1928 Speedster

Veículo vendido em sua época com características de carro de corrida, desprovido de equipamentos necessários ao uso esportivo.

Exposição da Taça Histórica

A taça conquistada pelo piloto campineiro Benedicto Lopes no Circuito do Chapadão de 1937 será um dos destaques do evento. Após a exibição dos carros de corrida, esta peça histórica será exposta no restaurante Seratta, permitindo que os entusiastas e o público em geral apreciem de perto este símbolo do automobilismo campineiro.

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Livro detalha uma das vitórias mais marcantes de Ayrton Senna

O primeiro livro autoral do jornalista Luiz Alberto Pandini, que cobriu centenas de Grandes Prêmios de Fórmula 1, conta uma das vitórias mais marcantes de Ayrton Senna. Em 20 capítulos do livro “A obra-prima de Senna e outras histórias de um repórter nas pistas”, Pandini conta histórias diversas acumuladas ao longo de 35 anos de carreira, boa parte deles atuando diretamente no segmento de esportes a motor.

O título do livro é inspirado no do capítulo de abertura, no qual o jornalista descreve com detalhes o Grande Prêmio da Europa de Fórmula 1 de 1993 e os bastidores da cobertura jornalística – sua primeira em solo europeu. Essa corrida ficou famosa pela inconstância das condições climáticas e pelas quatro ultrapassagens feitas por Ayrton Senna na primeira volta.

A vitória nessa corrida é considerada por muitos como a mais brilhante do piloto brasileiro. Outras histórias de Senna naquele ano de 1993 são rememoradas nos capítulos finais do livro e revelam bastidores de sua transferência para a Williams, equipe pela qual o brasileiro fez suas últimas corridas em 1994.

Personagens como os Fittipaldi (Emerson, Wilsinho e Christian), Nelson Piquet e Jackie Stewart aparecem com outros menos conhecidos como Bernardo Souza Dantas (o primeiro brasileiro a correr nas 24 Horas de Le Mans, em 1935) e Luiz Celso Giannini (um dos pioneiros brasileiros no Mundial de Motovelocidade). Os relatos se passam em redações e autódromos da América do Sul, Europa e América do Norte.

Nascido em Santos em 1968, Pandini cobriu corridas no Brasil e no exterior como repórter de jornais (Jornal da Tarde e O Estado de S. Paulo) e de revistas como Grid, Quatro Rodas, Auto Esporte e Carro. Atualmente, atende marcas de automóveis e outras empresas por meio de sua agência, a LetraNova Comunicação.

“A obra-prima de Senna e outras histórias de um repórter nas pistas” traz décadas de relatos saborosos acumulados numa carreira jornalística construída entre personagens que povoaram a imaginação do autor desde que ele era moleque em Santos, no litoral de São Paulo. E um dia o moleque se encontrou de verdade com aquele mundo que só conhecia das páginas de jornais e revistas”. – Do prefácio de Flavio Gomes.

Para comprar: acesse www.gullivereditora.com.br. Preço: R$ 69,90 – mais frete.

 

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Ducati faz mais uma homenagem ao piloto Ayrton Senna

A Ducati fez uma homenagem ao piloto brasileiro Ayrton Senna e lançou uma edição limitada da Monster 900. Serão apenas 341 unidades. A quantidade tem uma razão muito especial: são os 3 títulos e as 41 vitórias.

A motocicleta foi pintada com cores do capacete do piloto, que foi desenvolvido por Sid Mosca. A Monster especial vem com motor bicilíndrico, que desenvolve 111 cavalos de potência máxima. O chassi, que teve como base as Ducatis que disputam o mundial de Superbike, tem suspensão Öhlins, ajustável, rodas forjadas e freios BremboStylema. A Senna pesa apenas 175 quilos, 4 a menos que a Monster de produção normal.

Paixão

Ayrton Senna era um aficionado pela marca italiana e já teve outras motocicletas da marca italiana com seu nome. Em Mônaco, onde morava, o piloto brasileiro se deslocava numa das primeiras Monster 900 produzidas pela Ducati.

Na apresentação da nova Ducati Monster Senna, no autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, estavam presentes Claudio Domenicali, CEO da Ducati, a sobrinha Bianca Senna, CEO da Senna Brands e Stefano Domenicali, chefão da Fórmula 1.

Parceria

A Ducati e Ayrton Senna sempre tiveram uma boa parceria.  Em1990, quando Claudio Castiglioni, presidente na época da Ducati e fã de Ayrton presenteou o piloto com uma 851 SP.

Desde então, os dois desenvolveram uma parceria que resultou na esportiva 916 Senna. Muito veloz, a 916 Senna tinha as cores sugeridas pelo brasileiro. Foram apenas 300 unidades produzidas em 1994. Depois mais dois lotes do modelo, em 1997 e 1998, estas com as cores escolhidas por Leonardo Senna.
Em 2014 saiu a superesportiva Panigale 1199 Senna, limitada em 161 unidades, que foi a quantidade de GPs disputados por Ayrton Senna na sua carreira. Todas vieram para o Brasil.

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Eric Granado retorna com primeira fila como “presente de aniversário”

A classificação para o GP da Itália de MotoE foi disputada neste sábado, no circuito de Mugello. Lá, Eric Granado retornou muito bem às competições após o forte acidente que sofreu no último mês no Mundial de Superbike. Rapidamente, o brasileiro se readaptou à MotoE e figurou entre os primeiros nos treinos livres. Ele foi ao Q2 diretamente e melhorou mais no treino oficial.

Com o tempo de 1min55s959 ele garantiu um lugar na primeira fila do grid para as duas provas da MotoE neste sábado em Mugello. Granado ficou a apenas 0s207 do pole position, o italiano Matteo Ferrari, em terceiro lugar.

“Estou muito, muito feliz. Só de já estar aqui correndo já é muito bom, foi um mês bem difícil”, disse Eric após a classificação. “Fiquei em casa sem poder fazer nada, não sabia se poderia voltar. Felizmente pudemos retornar com aval dos médicos, e estou muito feliz. Quero agradecer muito à minha equipe, minha família, todos que torcem por mim e a Deus. Agora, vamos aproveitar tudo.”

Granado completa neste sábado 27 anos de idade e disse que a primeira fila é uma ótima maneira de iniciar as celebrações por mais um ano de vida. “Amanhã é meu aniversário, sair da primeira fila é um grande presente. Vamos lá: só quero aproveitar, viver um dia legal e vir com tudo”.

As largadas para as duas corridas da MotoE ocorrem às 7h15 e 11h10 da manhã no horário de Brasília. O brasileiro compete no Mundial com apoio de Suhai Seguradora, Alpinestars, Shark Helmets, Oakley, Pneustore, Frota Assessoria Empresarial, Instituto Marazul, Camargo Alfaiataria, HoloStore, Zero Racing Design, EG51 Store e Edge Lifesports.

Confira o top 10:
1. Matteo Ferrari – 1min55s752
2. Mattia Casadei, a 0s008
3. Eric Granado, 0s207
4. Randy Krummenacher, a 0s591
5. Andrea Mantovani, a 0s701
6. Kevin Zannoni, a 0s888
7. Jordi Torres , a 0s897
8. Kevin Manfredi, a 1s082
9. Hector Garzó, a 1s647
10. Nicolas Spinelli, a 3s058

 

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