prefeito de Campinas

TJ vai devolver Palácio da Justiça e vereadores querem o imóvel

A Câmara Municipal pode em breve se mudar para o prédio do Palácio da Justiça, na rua Regente Feijó, no centro de Campinas. O Tribunal de Justiça em Campinas está devolvendo o imóvel para o Governo do Estado. Em reunião em São Paulo, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Fernando Antônio Torres Garcia, informou que o prédio será devolvido para o Estado e, com isso, o município poderá solicitar a cessão do espaço.

O encontro foi realizado na sede do tribunal, com a presença do prefeito de Campinas, Dário Saadi; do presidente da Câmara Municipal, Luiz Rossini; do juiz-diretor do Fórum de Campinas, Luiz Antônio Torrano; e do secretário de Justiça de Campinas, Peter Panutto.

O próximo passo será a articulação com o governo estadual para que haja a cessão do prédio à municipalidade. O prefeito e o presidente da Câmara já solicitaram agenda com o secretário estadual de Justiça e com o governador Tarcísio de Freitas para tratar do assunto.

“Há algum tempo o Tribunal estudava a devolução do prédio e agora, graças ao remanejamento de espaços, será possível transferir os setores que funcionam no Palácio da Justiça para a Cidade Judiciária, entre eles a Vara do Júri e o Juizado Especial. Nossas equipes estão trabalhando para a mudança e acomodação das unidades”, conta o presidente do TJSP, desembargador Fernando Torres Garcia.

A possível mudança da Câmara permitirá que o prédio atual ocupado pelo legislativo, localizado no bairro Ponte Preta e de propriedade da Prefeitura, seja devolvido ao Executivo. Com isso, a Administração Municipal poderá transferir para o edifício órgãos e secretarias descentralizadas que atualmente estão abrigadas em imóveis locados.

Para o prefeito de Campinas, Dário Saadi, revitalizar o centro da cidade é um desafio que exige união de esforços entre diferentes instâncias do poder público. “Ao apoiar a cessão do prédio do Palácio da Justiça para a Câmara Municipal, o TJSP mostra que está alinhado com as necessidades da metrópole campineira. Ter a sede do poder legislativo no coração da cidade será mais uma medida que contribuirá para trazer mais movimento e vida à região central. Além disso, com a oficialização da medida, a Prefeitura vai ter a área que hoje abriga a Câmara de volta e poderá instalar equipamentos públicos no local, economizando recursos financeiros com aluguel”, disse.

De acordo com o juiz-diretor do Fórum de Campinas, Luiz Antônio Torrano, a Câmara já havia feito a solicitação, porém a Justiça Eleitoral ainda estava no local. Com a mudança dos cartórios para um prédio alugado na rua General Osório, também no Centro (cuja reforma foi realizada com benefícios fiscais e urbanísticos da Lei Municipal do Retrofit), o Palácio da Justiça poderá ser liberado. Torrano também ressaltou a importância da mudança para a revitalização e investimento no centro de Campinas e o aspecto histórico, uma vez que a Câmara Municipal já funcionou no 5º andar do Palácio da Justiça no passado. “Outra novidade é que, a pedido do presidente do Tribunal de Justiça, uma sala será reservada para abrigar o Museu do Judiciário em Campinas. É importante preservar a memória desse prédio, que é um marco arquitetônico e faz parte da história do Judiciário em Campinas”, contou.

Palácio da Justiça

Inaugurado em 1942, na Era Vargas, o Palácio da Justiça possui estilo art déco. Erguido em frente à Praça Guilherme de Almeida, o edifício tem relação direta com o Plano de Melhoramentos Urbanos que havia sido projetado por Prestes Maia. O imóvel foi tombado em 2010 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc) por sua importância histórica, cultural e arquitetônica.

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Centro Especializado em Reabilitação é inaugurado em Sousas

Foi inaugurado na manhã de hoje (27) o CER – Centro Especializado em Reabilitação Jorge Rafful Kanawaty no distrito de Sousas. O imóvel do antigo Centro de Referência em Reabilitação passou por uma reforma, o que permitiu a saúde implementar um novo modelo de assistência e ampliar o serviço.

Antes, a unidade realizava somente reabilitação física para crianças e adultos. Agora, também passa a executar a avaliação de crianças com alterações do desenvolvimento cognitivo e ofertar a reabilitação cognitiva para este público-alvo. Dentro desta reabilitação será feita intervenção com crianças com autismo.

“As crianças com autismo ou crianças com outros atrasos no desenvolvimento intelectual mereciam um centro especializado como este. Uma demanda grande é sobre o diagnóstico de autismo. E este centro está preparado para fazer este diagnóstico”, disse Dário Saadi, prefeito de Campinas.

“Este centro de referência sempre foi dedicado ao atendimento de pessoas com deficiência física, temporária ou permanente. E agora estamos dando um passo muito importante no município que é a reabilitação intelectual e infantojuvenil. Estamos emprenhados em fazer isso com muita qualidade, capacitando equipe, reorganizando o espaço para caber a clientela e os atendimentos necessários”, disse a coordenadora do Centro Especializado em Reabilitação, Raquel Hokama.

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Campinas recebe amanhã debate sobre como melhorar a vida nas cidades

Na maioria das cidades mundo afora, as infraestruturas que as fazem funcionar convergem para o centro. Em contraste à vitalidade gerada por tais concentrações, territórios periféricos são formados cada vez mais distantes das regiões centrais, tendo como traços marcantes a vulnerabilidade social e a falta de acesso aos serviços urbanos.

Diante desse cenário, ganha força a ideia de “novas centralidades”, motores de desenvolvimento tecnológico, social, ambiental e econômico capazes de dar corpo a um tecido urbano mais equilibrado, dinâmico e inclusivo. Quais os mecanismos, sistemas, formas e atores que tornarão essas novas centralidades uma realidade? Essa é uma questão, dentro de uma constelação de outras indagações, que precisaremos discutir publicamente para construirmos o futuro de nossas cidades.

Para discutir esse tema incontornável da atualidade, o Arq.Futuro, com patrocínio da Iguatemi S.A., promoverá nesta terça-feira, dia 9 de abril, em Campinas, o evento “Novas Centralidades Urbanas”, com foco nas tendências do urbanismo e nas tecnologias que vêm sendo empregadas na contramão do desenho excludente que predomina no planejamento das cidades contemporâneas.

A programação acontecerá no Teatro Oficina do Estudante Iguatemi e contará com a participação de especialistas – do meio acadêmico, dos setores público e privado e também do terceiro setor – em palestras e debates abertos e gratuitos e em um workshop privado. 

Casos e palestrantes

“As experiências com novas centralidades evidenciam como o uso misto (residencial e não residencial), a mobilidade bem planejada, a eficiente gestão da água e dos resíduos e a criação de espaços públicos de qualidade têm o potencial de viabilizar a integração exitosa entre morar, trabalhar e se divertir em um único bairro. A prática demonstra que a “inclusão social” deve ser a premissa básica de todo planejamento que vise, de fato, a melhoria da vida do cidadão”, explica Tomas Alvim, cofundador do Arq. Futuro e um dos organizadores do seminário.

No evento no Teatro Oficina do Estudante, serão apresentados três casos que ilustram o acerto desse tipo de visão urbanística, um internacional e dois nacionais: London King’s Cross (Inglaterra), Pedra Branca (Santa Catarina) e Casa Figueira (Campinas).

Carlos Jereissati

O seminário acontecerá das 10h às 17h20, tendo como palestrantes Joshua Prince-Ramus, diretor fundador do REX, premiado escritório de arquitetura baseado em Nova York, Estados Unidos, Alejandro Echeverri, um dos arquitetos de peso do Urbanismo Social de Medellín, na Colômbia, Nadia Somekh, professora emérita da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie, conselheira do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e ex-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo Brasil, Marcelo Gomes, CEO da Pedra Branca Empreendimentos S.A, de Palhoça, Santa Catarina, e Carlos Jereissati, conselheiro da Iguatemi S.A (programação detalhada abaixo).

Alejandro Echeverri

A agenda terá ainda a participação do prefeito de Campinas, Dário Saadi, e terá como mediadores Maria Rita Silveira de Paula Amoroso, da Unicamp, Felipe Cavalcante, do Somos Cidade, Vera Santana Luz, da FAU PUC Campinas, e Robinson Borges, do jornal Valor Econômico.

As inscrições já foram encerradas devido ao término das vagas disponíveis, mas os interessados em participar ainda podem enviar os dados para entrar na fila de espera, pelo e-mail arq.futuro@nineoclock.com.br. Caso haja possibilidade de participação, a organização do evento entrará em contato com os interessados para que compareçam amanhã.

Programação
Manhã

9h – 10h – Credenciamento
10h – 10h30 – Abertura: Dário Saadi, prefeito de Campinas; Tomas Alvim, cofundador do Arq. Futuro; Carlos Jereissati, conselheiro da Iguatemi S.A
10h30 –11h15 – Palestra principal 1: Joshua Prince Ramus (REX)
11h15 – 12h – Conversa com Joshua Prince Ramus (REX), Maria Rita Silveira de Paula Amoroso (Unicamp) e Felipe Cavalcante (Somos Cidade)
12h – 13h20 – Pausa para o almoço
Tarde
13h30 – 14h15 – Palestra principal 2: Alejandro Echeverri
14h15 – 15h – Conversa com Alejandro Echeverri, Vera Santana Luz (FAU/ PUC Campinas) e Tomas Alvim (cofundador do Arq. Futuro).
15h – 16h10 – Novas centralidades:  Estudos de caso com Nadia Somekh ( London King’s Cross, Londres); Marcelo Gomes ( Pedra Branca, Palhoça, SC); Carlos Jereissati (Casa Figueira, Campinas, SP)
16h10 – 17h10 – Conversa com Nadia Somekh, Marcelo Gomes e Carlos Jereissati.  Mediação de Robinson Borges e Tomas Alvim.
17h10 – 17h20 – Fechamento: Tomas Alvim (cofundador do Arq. Futuro)

Serviço
Seminário “Novas Centralidades Urbanas”
Quando: dia 9 de abril, terça-feira, das 9h às 17h20
Onde: Teatro Oficina do Estudante, localizado no terceiro piso do Shopping Iguatemi Campinas (Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas, SP).  Acesso pelo P5 do Deck Parking
Inscrições: já encerradas; os interessados em participar ainda podem enviar os dados para entrar na fila de espera do evento, por meio do e-mail arq.futuro@nineoclock.com.br. Caso haja possibilidade de participação, a organização entrará em contato com os interessados para que compareçam amanhã.

Arq. Futuro

Criado em 2011, o Arq. Futuro é uma plataforma brasileira para discutir o futuro das cidades. Ao longo dos últimos anos, foram convidados pensadores proeminentes nos campos de Design, Arquitetura, Urbanismo, Economia, Saúde pública, entre outros setores, para trocar ideias sobre os caminhos coletivos em direção a espaços urbanos mais equitativos, inclusivos, ecológicos, inovadores e belos. Entre os convidados, estiveram nomes como Zaha Hadid, Herzog & DeMeuron, Shigero Ban, Edward Glaeser, Alejandro Aravena, Paul Goldberger e outros 60 pensadores ilustres.

Uma parceria firmada em 2019 com o Insper resultou no Laboratório Arq. Futuro de Cidades. Estruturado em núcleos temáticos, o Laboratório tem na interdisciplinaridade e na inovação a orientação para o ensino e a pesquisa sobre os desafios do desenvolvimento urbano, com a missão de contribuir para o impacto real na vida de sua população.

Atualmente, cerca de 85% dos habitantes do Brasil moram em cidades – e quase um quarto deles em situação de pobreza. É preciso não apenas “enxergar” esse grupo quase sempre invisibilizado; é fundamental “ouvi-lo” também. Só o esforço conjunto entre poder público e privado, academia, terceiro setor e lideranças comunitárias será capaz de tornar as cidades brasileiras desenvolvidas, justas, inclusivas e sustentáveis.

 

 

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Dário Saadi sobe na tribuna do Senado e defende reforma nas receitas dos municípios

O prefeito de Campinas e vice-presidente em Saúde da Frente Nacional de Prefeitos, Dário Saadi, participou, hoje (28), de um debate no Senado Federal sobre os impactos da Reforma Tributária para os municípios.

O chefe do executivo campineiro defendeu uma reforma que traga desenvolvimento para todo o País, mas que principalmente garanta receita para os municípios.

O encontro teve como objetivo apresentar, mais uma vez, as demandas das médias e grandes cidades e conseguir o aprimoramento do texto da Reforma, já aprovada na Câmara dos Deputados em julho, e, assim, reduzir os impactos para os municípios que têm o ISS como uma das principais fontes de recurso.

“Nas últimas décadas as atribuições dos municípios têm aumentado, sem uma contrapartida, sem o repasse dos recursos correspondentes. As cidades têm, hoje, responsabilidades muito grandes com a saúde, a segurança e o transporte público. Ao tirar a gestão do ISS dos municípios, esses serviços serão comprometidos”, disse Dário Saadi.

O prefeito ressaltou, ainda, que a Reforma não vai impactar só os grandes municípios. “Não acho que a pessoa que é vulnerável em uma cidade grande é diferente da pessoa que é vulnerável na cidade pequena. Nós temos que valorizar as pessoas”, afirmou. “O que nós defendemos aqui é a redução das desigualdades, seja a desigualdade de uma cidade pequena, seja a desigualdade em uma cidade grande. Nós defendemos aqui um País mais justo.”

Cinco pontos defendidos pela Frente Nacional de Prefeitos

1 – Cota-parte do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) Estadual como receita própria dos municípios

Além de garantir mais governabilidade das cidades sobre essa receita, o recurso do IBS estaria sujeito à distribuição conforme o nível de consumo ocorrido nos territórios (princípio do destino). Do montante, 10% seria dividido a partir de critérios educacionais, 5% seria dividido igualmente entre os municípios e 85% seria convertido da cota-parte em “IBS Municipal”.

2 – Imunidade recíproca

Hoje, estados e União têm imunidade na cobrança de impostos municipais, como o IPTU. Os prefeitos e prefeitas defendem que essa imunidade seja adotada, também, em compras públicas. Sem a incidência de impostos estaduais e federais, a margem de lucro dos fornecedores seria maior, melhorando a competitividade do município.

3 – Participação mínima no “bolo tributário”

Emenda apresentada pela FNP propõe que seja estabelecido um patamar mínimo, definido pela média da participação municipal dos últimos, a partir de uma média da receita dos últimos 5 anos. Esse mecanismo só seria acionado quando o repasse ficar abaixo da média.

4 – Equilíbrio no Conselho Federativo

A FNP propõe nove representantes por cidades de até 80 mil habitantes; nove por cidade não capitais com mais de 80 mil habitantes; e nove por capitais. Também defende que as deliberações sejam feitas a partir de maioria absoluta (2/3) e representação de pelo menos 60% da população do País.

5 – Garantia de serviços públicos essenciais disciplinando o pagamento de precatórios

Outra emenda apresentada pela Frente é que se considere como superendividados os entes federados que tenham mais de 2% da sua Receita Corrente Líquida comprometida com o pagamento de precatórios, permitindo, entre outras medidas, que eles continuem recebendo transferências voluntárias e não tenham os recursos sequestrados.

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Marginais picham sanitários e placas informativas da Lagoa do Taquaral

A Guarda Municipal de Campinas está trabalhando para identificar as pessoas que vandalizaram prédios e placas da Lagoa do Taquaral na noite de terça-feira(12). A partir das assinaturas deixadas nas pichações, as equipes estão analisando imagens das redes sociais para chegar ao grupo responsável.

O grupo vandalizou os banheiros da área esportiva do parque e também placas de informações. O prejuízo estimado para os cofres públicos é de R$ 60 mil. Na noite de ontem, houve um incêndio, também criminoso, em uma touceira de bambu.

Um relatório, que incluirá outros atos de vandalismo registrados na cidade, será encaminhado para a Polícia Civil para investigação e instauração de inquérito policial.

O infrator em casos de vandalismo está sujeito a uma multa de 800 Unidades Fiscais de Campinas (UFICs), o equivalente a R$ 3.584,24, com base na Lei Municipal 15.111/2015.  Além disso, caso seja condenado por dano ao patrimônio público, a pena é de 6 meses a 3 anos de prisão.

“Nós não vamos tolerar atos de vandalismo na cidade. Além da GM, já acionamos as forças policiais para que o patrulhamento seja intensificado e que haja agilidade nas investigações”, disse o prefeito Dário Saadi durante vistoria nos locais vandalizados na manhã desta quarta-feira.

“O secretário municipal de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, reforçou a importância que as áreas públicas têm para a comunidade de Campinas e turistas. “O Parque Taquaral é o mais visitado da cidade. É um espaço de lazer e esporte para muitas famílias. É muito triste ver o que fizeram ontem em um lugar tão importante para a cidade”, disse.

A Prefeitura solicitou reforço da Polícia Militar no patrulhamento do entorno da Lagoa.

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Dário Saadi sanciona lei que proibe o uso e venda do cerol

O decreto que regulamenta a Lei do Cerol foi assinado ontem (9) pelo prefeito de Campinas, Dário Saadi. A lei nº 13.466, de 2008, proíbe o uso, a produção, o comércio, armazenamento, transporte e distribuição de cerol (mistura de cola ou derivados e vidro moído) ou de qualquer material cortante usado para empinar pipas.

Quem descumprir a lei receberá multa de R$ 4.480,3, correspondente a mil Unidades Fiscais de Campinas (UFICs). Em caso de reincidência, a multa dobra. Pais ou responsáveis legais assumem a consequência se a infração for cometida por um menor de idade. Além da multa, também receberão advertência escrita.

Se for empresa jurídica e houver três infrações, a Secretaria Municipal de Urbanismo estará autorizada a cancelar o Alvará de Uso ou o Certificado de Licenciamento Integrado e lacrar o estabelecimento. O cerol apreendido será descartado em até dez dias.

Segundo o prefeito Dário Saadi, o decreto é um instrumento importante para coibir essa prática que pode levar à morte e também para conscientizar as pessoas sobre a ilegalidade do uso do cerol.

“Entendemos que soltar pipa, papagaios e maranhões é uma prática lúdica, mas o uso de cerol causa risco de morte aos motociclistas. Muitas vezes é preciso ter a ameaça de punição para que as pessoas não ajam contra a lei. Vamos trabalhar para que não tenhamos mais notícias disso”, afirmou.

Para a autora da indicação do decreto, a vereadora Débora Palermo, quem vende cerol é assassino em potencial. “Não pensa no pai, no filho, que não vai chegar em casa, nos policiais que estão fazendo ronda e podem ser atingidos por uma linha dessas e nos animais”, ressaltou. A vereadora também contou que proporá campanhas educativas, principalmente antes das férias de julho, para conscientizar as crianças sobre os riscos associados à prática.

Sobrevivente de um acidente com linha com cerol, o motociclista Maurício Bragaia deu seu depoimento, relembrando quando teve o pescoço cortado enquanto trafegava em uma rodovia. Ele levou 15 pontos. A linha, por pouco, não cortou sua artéria carótida. “Fico muito feliz em ver pessoas reunidas em prol dessa lei que salva vidas e que permite que outras pessoas não passem por momentos que passei e até piores”, destacou.

O presidente da Federação dos MotoClubes do Estado de São Paulo, Tulio Siqueira, também destacou que regulamentar a lei é legislar a favor da vida. “Não somos contra o esporte de soltar a pipa, mas contra a utilização do objeto cortante”, ressaltou.

Segundo a comandante da Guarda Municipal de Campinas, Maria de Lourdes Soares, a lei vai trazer segurança jurídica para as ações da GM de coibir esse tipo de atividade. “A Guarda já atua nesse sentido, mas a regulamentação vai trazer apoio jurídico para que posamos fortalecer essas ações. Nós também fazemos campanhas nas escolas, em oficinas de pipa para orientar, em especial os pais”.

Quem fiscaliza?

O uso do cerol será fiscalizado pela Secretaria de Esportes e Lazer nas praças de esportes que administra e pela Guarda Municipal nos demais espaços públicos; os estabelecimentos comerciais serão fiscalizados pelo Procon Campinas.

Denúncias de uso de cerol em espaços públicos podem ser feitos à GM pelo telefone 153; denúncia sobre venda deve ser feita ao telefone 151 do Procon ou em qualquer posto de atendimento do serviço. O 156 também é um canal para denúncias.

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Saúde de Campinas passa a oferecer teleconsultas pelo SUS

Fase inicial do programa prevê 100 atendimentos digitais por semana em 16 centros de saúde da cidade

O prefeito de Campinas, Dário Saadi, durante entrevista sobre o Saúde Digital (crédito: Carlos Bassan / PMC)

Uma boa notícia para os moradores de Campinas: a Secretaria Municipal de Saúde lançou oficialmente nesta quinta-feira, 25 de maio, o projeto Saúde Digital – SUS Campinas, por meio do qual será possível fazer teleconsultas (consultas à distância pelo celular ou computador) com médicos que atuam na rede pública.

Em sua fase inicial, o programa oferece 100 teleconsultas por semana em 16 centros de saúde: Barão Geraldo, Joaquim Egídio, DIC 3, Aeroporto, 31 de Março, Carlos Gomes, Rossin, Bassoli, Aurélia, San Diego, São Marcos, Boa Vista, Costa e Silva, Nova América, Capivari e Centro.  A partir do segundo semestre, de acordo com a administração, o número semanal de consultas será ampliado para 400 e o serviço será oferecido em todos os centros de saúde de Campinas.

“A adoção da Saúde Digital é uma opção da nossa gestão para oferecer mais uma ferramenta de acesso à saúde pública. Além disso, ao fazer essas consultas, desafogamos os prontos-socorros e unidades de pronto atendimento”, disse o prefeito Dário Saadi durante o evento de lançamento da ferramenta. Ele ressaltou que o atendimento presencial não será substituído pelo digital. “Trabalhamos com ampliação de jornada, horas extras e profissionais credenciados para este tipo de consulta”, explicou.

Na fase atual, o paciente com queixa que não tem consulta agendada passa pela triagem do centro de saúde onde procurar atendimento. Se for o caso de consulta médica, a enfermeira vai oferecer o serviço de teleconsulta. Se a pessoa aceitar, ela receberá um comprovante com o horário do atendimento on-line por whatsApp ou SMS.

Um pouco antes do horário, um link será enviado para o celular do paciente. Daí, basta clicar e entrar na sala virtual do médico. Esse acesso pode ser feito do lugar que o paciente desejar. Se a pessoa não tiver equipamento para o procedimento virtual, poderá acessar o profissional por meio de um computador do centro de saúde.

O médico que fará o atendimento a distância fica instalado no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti. No final da consulta, haverá a possibilidade de avaliação e o envio de material educativo. Neste mês, por exemplo, está sendo divulgado o Maio Amarelo.

Ampliação

Até o final deste ano, os pacientes poderão agendar as teleconsultas pelo site da Prefeitura, pelo aplicativo que está sendo desenvolvido ou pelo telefone 160.

O secretário de Saúde de Campinas, Lair Zambon, afirmou que a nova plataforma contempla muitas demandas da área da Saúde. “Vamos conseguir diminuir a desigualdade de acesso à Saúde”, disse. Ele ressaltou que a implantação é contínua e que mudará de acordo com os avanços da tecnologia.

“A ideia inicial é agilizar o atendimento e diminuir o fluxo de pessoas nos serviços de urgência e emergência. Calculamos que 20% dos atendimentos feitos em prontos-socorros e unidades de pronto atendimento poderiam ser resolvidos nos centros de saúde”, comentou o presidente da Rede Mário Gatti de Urgência e Emergência.

Interconsultas

Outro recurso que faz parte desta primeira fase é a interconsulta, que permite que o médico generalista dos centros de saúde se comunique com especialistas das policlínicas da Rede Municipal de Saúde para tirar dúvidas. Por enquanto, a modalidade só está sendo realizada com as especialidades de cardiologia e endocrinologia.

Funciona assim: se um médico da Atenção Básica atender um paciente cardíaco e quiser uma segunda opinião sobre o encaminhamento que será dado, pode acessar a plataforma (por enquanto disponível apenas para este serviço) e deixar uma mensagem para o especialista. Esse retorno pode, por exemplo, evitar que o paciente precise ser encaminhado à policlínica e, dessa forma, ter seu caso resolvido mais rapidamente, sem precisar de uma nova consulta.

 

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