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Floradas dos ipês amarelos estão deixando Campinas ainda mais bonita

O mês de setembro é marcado pelas floradas dos ipês amarelos em toda a cidade de Campinas. Nativa da região, a espécie floresce entre os meses de agosto e outubro, quando o tempo é mais seco e a baixa umidade do ar favorece o desenvolvimento da planta. As árvores nem sempre são tão grandes, mas atraem os olhares quando perdem as folhas e ficam com cachos de flores pendurados em seus galhos.

Dentro do Programa Municipal de Arborização, a Prefeitura de Campinas planta ipês em todos os novos parques, bosques da cidade, nos canteiros centrais de vias públicas. Apenas no BRT Campo Grande, inaugurado recentemente, foram plantadas 3.200 mudas de todas as cores.

“O ipê é uma árvore bastante disseminada na cidade de Campinas e buscamos manter essa tradição plantando as mudas em praças, parques, canteiros e calçadas”, disse Ernesto Paulella, secretário de Serviços Públicos de Campinas.

O professor de história Eduardo Benedito conta que no bairro onde ele mora, no Jardim Miriam, região Leste da cidade, tem ipês de todas as cores. “Eu vejo como um prenúncio de que a Primavera está chegando. É uma imagem muito colorida de se ter dentro de um espaço urbano como a cidade de Campinas. Quando você vê essas árvores, fica encantado”, afirmou.

Não é por acaso que Inês Pereira Sampaio, moradora do Parque Ipiranga, estava passeando pelo Largo do Rosário e disse que os ipês se tornam atração por lá nessa época do ano. “Eu trabalho aqui perto há quase 20 anos. Sempre que os ipês do Largo do Rosário estão floridos, as pessoas param para contemplar e tirar foto. Acho a coisa mais linda, pois colorem bastante a nossa cidade”, disse.

Segundo especialistas, a árvore sofre um estresse hídrico durante o inverno, quando as raízes se aprofundam no solo em busca de água e, em seguida, perdem suas folhas como uma forma de armazenar energia. A última etapa da estratégia de sobrevivência é o florescer. Em situações extremas, de muita falta d’água, a árvore pode dar duas floradas seguidas.

O período de floração dos ipês é de curto, mas ainda é possível reservar um espaço na agenda para admirá-los. Essas árvores que colorem a cidade estão presentes em diversas pareas como no Largo do Rosário, em frente a Escola de Cadetes; no corredor do BRT; e no Viveiro Municipal Otávio Tisseli Filho, do Parque Xangrilá.

Ipê Amarelo
Nome científico: Tabebuia alba; Handroanthus chrysotrichus; Handroanthus umbellatus; Handroanthus vellosoi
Altura: de 4 a 25 metros
Diâmetro do caule (adulto): 30-70 cm
Floração: Flores de cor amarela em julho/agosto/setembro/outubro

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Movido a hidrogênio, BMW iX5 é testado no deserto dos Emirados Árabes Unidos

Lançar uma nova tecnologia exige uma série de testes em todas as condições possíveis encontradas na Terra, até mesmo as mais extremas. Depois de passar por testes no frio intenso de Arjeplog, o BMW iX5 movido a hidrogênio está experimentando um pouco de calor no deserto dos Emirados Árabes Unidos.

Por lá, o sistema de propulsão a hidrogênio passou por testes em temperaturas de até 45° C, além de enfrentar areia e poeira. A equipe de desenvolvimento baseada em Munique examina tanto a funcionalidade de todos os sistemas elétricos sob condições extremas como o fornecimento de potência de refrigeração para permitir o desempenho total do veículo.

O BMW iX5 Hydrogen combina capacidade de longa distância e paradas curtas para reabastecimento com uma condução totalmente livre de emissões. O BMW iX5 Hydrogen possui um sistema de células de combustível que gera uma potência de 125 kW/170 cv e uma unidade de propulsão altamente integrada que utiliza a tecnologia BMW eDrive de quinta geração (o motor elétrico, a transmissão e a eletrônica de potência estão agrupadas numa caixa compacta).

A potência total do sistema de transmissão é de 401 cavalos. O hidrogênio necessário para alimentar a célula de combustível é armazenado em dois tanques de 700 bar feitos de plástico reforçado com fibra de carbono (CFRP). Juntos, esses tanques podem conter cerca de seis quilos de hidrogênio. Esta capacidade de armazenamento dá ao BMW iX5 Hydrogen uma autonomia de 504 km (313 milhas) no ciclo WLTP.

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Onda de calor marca última semana do inverno

A última semana do inverno será marcada por uma onda de calor que vai atingir a maior parte do país. A previsão é de temperaturas acima de 42ºC em algumas localidades a partir de sexta-feira (22). O inverno termina no sábado (23), e terá início a primavera.

As áreas que deverão ter recordes de temperaturas são Centro-Oeste, Norte e interior de São Paulo. Na capital paulista, por exemplo, é esperado que os termômetros marquem mais de 35ºC no final da semana, conforme as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Na manhã desta segunda-feira (18), o Inmet já emitiu alerta de perigo da onda de calor até as 18h de sexta-feira. Esse aviso ocorre quando as temperaturas máximas excedem em pelo menos 5ºC a média histórica do período.

“Vale ressaltar que a intensidade do aviso está relacionada com a persistência do fenômeno [número de dias consecutivos] e não aos desvios de temperatura absolutos em si”, explica o Inmet.

O aviso será reavaliado diariamente, conforme o instituto.

A onda de calor vem associada dos baixos índices de umidade relativa do ar, aumentando a probabilidade de queimadas no Sudeste e Centro-Oeste, regiões que ainda estão no período de seca.

O que é a onda de calor? A onda de calor ocorre por causa do tempo seco e queda da pressão atmosférica, que impede a formação de nebulosidade e afasta o avanço das frentes frias.

“A onda de calor é promovida pelas condições de tempo predominantemente seco, com aumento da insolação, e favorecida pela subsidência atmosférica – quando a pressão atmosférica entre os níveis médios e a superfície aumenta, inibindo o desenvolvimento de nebulosidade, aumentando, também, a temperatura da massa de ar”, informa o Inmet.

O que ocorre com o corpo quando faz muito calor?

Quando fica exposto às temperaturas muito quentes, o corpo humano tenta se refrescar. Porém se o corpo não consegue, o organismo pode chegar à exaustão por calor. Os principais sintomas são tontura, dor de cabeça, transpiração excessiva e fadiga. Pode ocorrer ainda uma insolação, em que se deve procurar ajuda médica.

Nos casos extremos, o paciente pode sofrer falência de órgãos e até morte.

Cuidados

Qualquer pessoa está sujeita a sofrer os impactos do calor. Porém, crianças, idosos, pessoas acamadas, doentes crônicos e gestantes são vulneráveis.

Algumas medidas podem aliviar e evitar as complicações:

– Beber mais água e líquidos. O ideal é ingerir um copo de água por hora ou 2 a 3 litros por dia;

– refrescar-se com lenços úmidos, spray ou panos molhados no rosto;

– procure ficar em locais frescos, com sombra;

– evite praticar exercícios físicos nos horários mais quentes;

– use roupas leve;

– verifique com frequência o estado de saúde de idosos acima de 65 anos, especialmente aqueles com doença cardíaca, problemas pulmonares e nos rins;

– em caso de mal-estar intenso, procure um médico.

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Primavera deixa a Mata de Santa Genebra ainda mais atraente

A chegada da primavera no próximo sábado (23),  muda a paisagem e o comportamento da fauna e da flora da Mata de Santa Genebra. Aliás, como ocorre com toda a natureza.

Muitas plantas brotam novamente depois de terem perdido suas folhas para se preservar da estiagem, e ocorre uma explosão de flores e frutos.

Os répteis, como o lagarto teiú, que diminuem sua atividade ou hibernam no inverno, despertam e voltam a circular pela floresta. Aves que migram para regiões mais quentes durante este período mais frio e seco voltam a estar presentes, como o sovi, o bem-te-vi rajado, a tesourinha e algumas espécies de sabiá. Os animais, de modo em geral, iniciam seu período reprodutivo, já que há uma grande disponibilidade de alimento para os filhotes.

Retorno

A marca registrada com a chegada da nova estação é a mudança na vegetação e a presença de alguns animais. No final do inverno ocorre a queda de todas as folhas dos jequitibás da sede da Mata de Santa Genebra, em Barão Geraldo.

“Ficamos com um cenário bem bonito, um tapete de folhas pelo chão. Logo na sequência, quando começa a chuva da primavera, as árvores como os jequitibás começam a brotar de novo. E os macacos bugios gostam de comer a rebrota dos jequitibás (que é o broto das folhas) pois elas têm um valor nutritivo importante e têm bastante água”, disse o biólogo da Fundação José Pedro de Oliveira, Cristiano Krepsky.

De acordo com ele, é nessa época que os bugios reaparecem e podem ser avistados por frequentadores da unidade de conservação. Já o macaco prego está presente, aos bandos, durante o ano todo.

“O bugio tem esta relação com a chegada da primavera, sim. Nós não vemos os bugios circulando pela nossa sede em outras épocas do ano, hoje de manhã eles estavam vocalizando (ronco que o primate emite) aqui pertinho. Como é uma espécie mais rara de ser vista pelo público geral, inclusive é uma espécie ameaçada de extinção, então é uma época que é possível ver esses animais”, explica o biólogo.

Ainda segundo Krepsky, “no outono e inverno é mais difícil avistar os animais. Nesta época a Mata fica muito aberta, o sol entra. Na primavera a Mata volta a ficar mais verdinha, depois vai ficar mais escura, com as árvores recuperando as copas, vai ficar verdinha clara, os tons ficam muito bonitos, bem vivos”, conta Krepsky. Segundo ele, a mudança é gradual e no finalzinho de agosto e começo de setembro que percebemos com mais intensidade.

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