Honda

Marcos Bento é reeleito para mais um mandato na Abraciclo

O presidente da Abraciclo, Marcos Bento, foi reeleito para mais um mandato à frente da Abraciclo –  Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, com vigência a partir de 1º de maio.

Formado em Direito pela UFG (Universidade Federal de Goiás), Bento assumiu a presidência da associação em abril do ano passado. Entre suas metas, está fortalecer ainda mais o polo de Duas Rodas localizado na Zona Franca de Manaus (o maior fora do eixo asiático), por meio dos três pilares de atuação da entidade: Política Industrial, Segurança Viária e Técnico. “Vamos continuar atuando em conjunto com nossas associadas na busca pelo fortalecimento e competitividade do setor”, afirma.

Graças a esse trabalho, hoje a indústria de duas rodas é reconhecida como sinônimo de desenvolvimento, inovação tecnológica e respeito ao meio ambiente. “Um setor que gera empregos, preserva a floresta e impulsiona a mobilidade urbana e a logística das cidades brasileiras”, enfatiza Bento.

Fundada em 1976, a Abraciclo é representante oficial do setor de duas rodas no Brasil, com 15 empresas associadas. Pelo segmento de motocicletas, as afiliadas são Bajaj, BMW, Dafra, Ducati, Harley-Davidson, Honda, JTZ, Kawasaki, Suzuki, Triumph e Yamaha. No segmento de bicicletas, as associadas são a Caloi, Houston, Ox Bike e Sense. 

Nova Diretoria 

 

Cargo Nome Empresa
PRESIDENTE MARCOS ANTONIO BENTO DE SOUSA MOTO HONDA
1º VICE-PRESIDENTE EDUARDO MISSAO SAMBUICHI YAMAHA
SUPLENTE AFONSO CAGNINO
VICE-PRESIDENTE CRESO FRANCO DAFRA
SUPLENTE JOSÉ RICARDO SIQUEIRA
VICE-PRESIDENTE JAIME TERUO MATSUI KAWASAKI
SUPLENTE SONIA HARUE ANDO
VICE-PRESIDENTE CESAR ROGÉRIO DE BARROS MOTO HONDA
SUPLENTE KEITHY GARCIA
VICE-PRESIDENTE REGIONAL GLEIDE MERCIA SOUZA PATRIZI BMW
SUPLENTE SAULO MARQUEZINI
VICE-PRESIDENTE BICICLETAS FERNANDO MORELLI ROCHA CALOI
SUPLENTE NADIA RICAS XAVIER
CONSELHO FISCAL ANA ROCHA MOTO HONDA
EUCLIDES ARAUJO
FERNANDA TOLEDO SUZUKI
VALÉRIA DENARDI
EDUARDO LISBOA MIRANDA YAMAHA
RAFAEL SILVA LIMA
CONSELHO CONSULTIVO JULIO KOGA MOTO HONDA
HILÁRIO HARUOMI KOBAYASHI YAMAHA

 

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Projeto discute empreendorismo feminino na Amazônia

O empreendedorismo feminino cria caminhos, incentiva novos negócios e gera impactos positivos para o mercado de trabalho e para a sociedade. A região amazônica é rica em exemplos de mulheres que desenvolvem soluções ligadas à bioeconomia e à valorização da floresta em pé.

Para mostrar algumas dessas ações, a próxima edição do projeto Diálogos Amazônicos, promovido pela  FGV -Fundação Getúlio Vargas e com apoio da Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, vai destacar a voz de três mulheres na condução de negócios na Amazônia brasileira: Rebecca Garcia (diretora de Desenvolvimento de Negócios na GBR Componentes da Amazônia), Juliana Teles (fundadora do Impact Hub Manaus) e Elizângela Cavalcante (liderança da Reserva de Desenvolvimento Sustentável/RDS).

Com moderação dos professores da FVG, Márcio Holland e Daniel Vargas, elas vão falar sobre suas experiências e os principais desafios nessa jornada que busca aliar inovação e desenvolvimento sustentável.

A webinar será aberta aos interessados e realizada nesta segunda-feira (29 de abril), às 19 horas (horário de Brasília), com transmissão ao vivo no canal do YouTube da FGV.

Além da Abraciclo, o projeto Diálogos Amazônicos conta com apoio Honda, Bic da Amazônica, Coimpa, Copag, CIEAM, MK Eletrodoméstico Mondial, UCB da Amazônia, Visteon, Essilor da Amazônia, Sinaees, Jaime Benchimol, Águas de Manaus, Super Terminais, Midea Carrier, Simmmem, PCE Embalagens e Impressora Amazonense.

Para saber mais e se inscrever
https://eesp.fgv.br/evento/webinar-dialogos-amazonicos-mulheres-empreendedoras-na-amazonia

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Toyota vai fazer um recall em mais de 200 mil Prius

A Toyota vai fazer um recall mundial em 211.000 unidades do Toyota Prius. Os modelos envolvidos são os produzidos em 2023 e 2024. Segundo a marca, foi constatado um problema nas travas eletrônicas nas portas traseiras, que, em contato com a água pode gerar um curto-circuito e abrir mesmo sem serem acionadas e em movimento.

O problema pode colocar em risco a vida dos ocupantes traseiros. Só nos Estados Unidos são 55 mil Pris. O recall é gratuito e poderá ser feito nas concessionárias da marca japonesa a partir de junho.

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Coluna Fernando Calmon — Primeiro trimestre fecha com bons resultados de vendas

Coluna Fernando Calmon nº 1.295 — 2/4/2024

Primeiro trimestre fecha com bons resultados de vendas

O crescimento dos licenciamentos de veículos leves e pesados de janeiro a março deste ano foi de 9,1% com destaque para automóveis e comerciais leves, a faixa principal do mercado, que avançou 10,7% sobre o primeiro trimestre de 2023. Foram vendidas no total 514.517 unidades. Informações são da Fenabrave, entidade que reúne concessionárias de todos os segmentos.

José Andreta Jr., seu presidente, manteve previsão de aumento na comercialização de 12% frente ao ano passado, patamar superior ao esperado pela Anfavea (6%). “O crédito vem se expandindo em razão da tendência de estabilização da inadimplência. Ainda não chegamos à normalidade de 60 a 70% de vendas financiadas, o que depende de maior redução de atrasos nas prestações. No entanto, ainda poderemos rever para cima as nossas previsões”, destacou.

O executivo lembra que se o primeiro semestre consolidar a recuperação, o crescimento maior em 2024 se confirmaria porque em média o segundo semestre historicamente aponta resultados 30% maiores em relação ao primeiro. O Marco de Garantias prosperou depois que o Congresso derrubou o veto presidencial ao processo acelerado de retomada do bem financiado, mas ainda por honrar.

Este Marco terá efeito a médio prazo com a oferta de juros de financiamento menores para os bons pagadores, um instrumento há muito tempo aplicado no exterior e que, obviamente, deu certo.

Porsche demonstra no Brasil a opção da gasolina sintética

O projeto começou em 2022 no Chile, na usina de Haru Oni, localizada no extremo sul do país andino. Ali continua se produzindo em escala pré-industrial a gasolina sintética, em inglês denominada e-fuel (em tradução livre, combustível pró-ambiente). A iniciativa envolve a Porsche e outros parceiros a partir de água que pode ser salgada (retirada do mar ou fonte subterrânea) e energia elétrica de fonte eólica que no local apresenta ventos bastante fortes e contínuos.

CO2 ou dióxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa que está elevando a temperatura do planeta, é capturado da atmosfera. Eletricidade gerada pelo vento separa hidrogênio do oxigênio contido na água (H2O) no processo chamado eletrólise. Então combina-se hidrogênio e CO2 para criar combustível líquido 100% neutro em carbono.

Combustível obtido ao fim do processo tem exatamente as mesmas características físico-químicas da Super E10 (mistura de 90% de gasolina e 10% de etanol), amplamente utilizada na Europa e EUA em motores a combustão interna (MCI) de ciclo Otto. O processo é complexo e caro, viável apenas em regiões de ventos fortes e constantes a exemplo da costa do Nordeste brasileiro.

A fabricante alemã tem interesse em autorizar e-fuel em seus carros com MCI. Pode depender do preço ao consumidor regulado pela carga fiscal que os governos impuserem à gasolina “ecológica” frente ao produto de origem petrolífera. Hoje a planta-piloto produz 130.000 litros por ano. No longo prazo, 550 milhões de litros/ano.

Para comprovar a viabilidade técnica do produto a Porsche Brasil importou do Chile 600 litros desta gasolina e convidou jornalistas para dirigir seis de seus modelos (do 911 ao Cayenne) abastecidos exclusivamente com este e-fuel. Entre São Paulo (SP) e Mairiporã (SP), ida e volta, foram quase 100 km, incluída subida de serra. Nenhuma hesitação ao acelerar ou qualquer mudança perceptível de desempenho neste trajeto, em impressões ao dirigir sem cronometragem ou aferição de consumo.

Numa pequena amostra fornecida do combustível, cheiro e aspecto são quase iguais aos das bombas nos postos, pois aqui o teor de etanol na gasolina varia entre 25% e 27% (gasolina Premium e comum, respectivamente).

Honda CR-V Advanced Hybrid só não atrai mais pelo preço alto

A primeira boa impressão do híbrido pleno CR-V é o seu estilo de acordo com a proposta de um SUV moderno. Na frente, nenhuma peça cromada. No teto, as indefectíveis barras longitudinais são tão discretas que não fariam falta, se eliminadas. Rodas de 19 pol. têm desenho elaborado, mas pintadas de preto escondem um pouco do seu aspecto. E na traseira as lanternas de desenho sinuoso agradam, embora lembrem as da Volvo. A saída de escapamento do lado esquerdo está lá apenas para compor o visual (funcional só a do lado direito).

Com distância entre eixos 40 mm maior (agora 2.700 mm) satisfaz também quem viaja no banco traseiro que desliza longitudinalmente, ajusta ângulo do encosto e tem assoalho quase plano apesar da tração 4×4 permanente. Na melhor condição o volume do porta-malas chega a ótimos 581 litros (VDA). Na frente os dois bancos têm regulagens elétricas e adequada sustentação lateral. Controle do ar-condicionado é feito de modo correto por botões e uma grelha no painel substitui as saídas de ar convencionais.

Tela multimídia de 9 pol. espelha navegadores Android Auto e Apple CarPlay. Ao acionar o comando de seta para o lado direito uma câmera amplia a retrovisão, superpondo-se ao mapa de navegação, mas basta apertar um botão na própria alavanca para desligá-la. É preciso certa concentração para não perder uma informação relevante.

Em segurança passiva o CR-V destaca-se pelos 10 airbags, sendo dois de joelho (motorista e acompanhante).

Ponto de destaque é a dinâmica do CR-V. Motor a combustão interna (MCI), gasolina, 2-litros, aspiração natural, 147 cv, 19,4 kgf·m e um elétrico de 184 cv, 34,2 kgf·m, além de um motor de partida/gerador integrado para carregar a pequena bateria de 1,1 kW·h. Potência combinada de 207 cv (torque combinado tecnicamente não pode ser medido).

O SUV arranca com o motor elétrico, mas de forma automática. A Unidade de Controle de Potência administra o funcionamento coordenado dos três motores. Ao motorista cabe escolher entre três modos de condução (Econômico, Normal e Esporte).

Preço: R$ 352.900. Difícil concorrer com produtos chineses, mas a japonesa tem a força de sua marca.

Ituran aposta em IA para agilizar combate a roubo e furto

No tradicional balanço de atividades no Brasil, a multinacional israelense Ituran apresentou um plano de negócios estruturado em etapas sucessivas. Para 2024 prevê crescimento de 13% da base de clientes que procuram os serviços de rastreamento contra roubo e furto. Seu produto agregado de rastreamento e seguro agora inclui modelos elétricos e híbridos, além de uma nova oferta voltada ao público das classes C e D que possuem carros mais antigos e de menor valor.

Vai investir em expansão do uso de Inteligência Artificial (IA) para melhorar a detecção de ocorrências e agilizar a recuperação de diferentes tipos de veículos: carros, picapes, motos, caminhões, barcos e maquinário agrícola. Opera com três tecnologias: comunicação por satélite, radiofrequência (imune a aplicação de bloqueios por parte de criminosos) e rede de telefonia celular (ideal para aéreas urbanas).

Com ajuda da rede de telefonia 5G a Ituran montou um sistema avançado de telemetria em tempo real para os 911 da Porsche Carrera Cup. A solução brasileira é considerada a de maior eficiência entre os 27 países que organizam estas competições monomarca.

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Honda completa 1 milhão de automóveis produzidos com energia eólica

A Honda Energy, empresa dedicada à gestão do parque eólico da marca, está completando uma década em operação e um milhão de automóveis produzidos utilizando a energia elétrica gerada pelo parque.

O parque eólico alimenta as fábricas de automóveis no interior de São Paulo, além de atender o escritório administrativo na capital paulista por meio do Sistema Interligado Nacional, uma rede elétrica que possibilita o intercâmbio de energia em todo país.

O empreendimento foi inaugurado em novembro de 2014, na cidade de Xangri-lá, litoral do Rio Grande do Sul. O projeto do parque eólico atende uma demanda da empresa de atingir a neutralidade de carbono em seus produtos e atividades corporativas até 2050.

“Há quase dez anos, a operação da Honda Energy tem obtido bons resultados e é um dos principais ativos de sustentabilidade da marca no Brasil, representando nosso compromisso com a inovação e o cuidado com meio ambiente”, afirma Otavio Mizikami, presidente da Honda Energy e vice-presidente Industrial da Honda Automóveis.

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Coluna Fernando Calmon – Mercedes admite que não alcançará meta de elétricos

Coluna Fernando Calmon nº 1.290 — 27/2/2024

 

Mercedes admite, pela primeira vez, que não
alcançará meta de elétricos

“Por favor, levante a mão se você previu isso.” Assim começa o texto da versão global do site Motor 1. O ar de surpresa tem razão de ser, pois a marca premium alemã se classificava como uma das mais otimistas em uma rápida “virada de chave” ao prever, em 2021, que a soma de híbridos plugáveis (PHEV, na sigla em inglês) e elétricos (EV, em inglês) representariam 50% de suas vendas mundiais até 2030.

E foi mais longe: até 2030 pretendia ser “totalmente elétrica, onde as condições de mercado permitissem”. Apesar de ressalvar que isso estaria condicionado à aceitação dos compradores, significava que nem mesmo o PHEV, cujo motor a combustão oferece protagonismo claro sobre o elétrico em termos de alcance máximo na prática, resistiria. No entanto, a empresa agora está bem mais cautelosa.

A soma dos Mercedes-Benz PHEV (que não é elétrico e sim híbrido) com a de EV subiu de 16,2% em 2022 para 19,7% das vendas mundiais da marca em 2023. Porém, a luz amarela acendeu em Stuttgart, sede da empresa, ao prever que os números para 2024 apontam para 19,1% (pouco inferior a 2023) ou até 21% (visão otimista).

Agora, o presidente do Conselho de Administração e também executivo-chefe (CEO, em inglês) do conglomerado germânico, o sueco Ola Kallenius, decidiu ser mais prudente. Para ele, “a paridade de custos entre os carros apenas com motores a combustão e os EV está a muitos anos de distância”, em declaração à Bloomberg Television. Não se comprometeu com metas nem datas, uma posição bem mais próxima à sua principal rival no mundo, a BMW.

O assunto esteve também em alta durante a abertura do Salão de Genebra (26/2 a 3/3/2024), evento tradicional que está bem esvaziado, mais curto e com pouco expositores, a maioria chineses. Luca de Meo, presidente do Grupo Renault e da Acea (Anfavea europeia), esclareceu que “a indústria não vai contestar a regulamentação que bane carros a combustão a partir de 2035”. No entanto, de Meo faz uma importante observação: “O banimento é potencialmente viável, mas as condições corretas para isso têm que ser alcançadas antes.”

Estas condições são muito conhecidas e sempre citadas: continuidade dos subsídios aos compradores e expansão das redes de recarga. A guerra Rússia-Ucrânia vem abalando as finanças dos países europeus que têm de investir em defesa, dificultando bastante os subsídios.

De Meo chegou a sugerir que as marcas europeias se associassem inspiradas na Airbus, fabricante de aviões, como forma de reduzir custos. Em seguida anunciou as tratativas – já falando como Renault – de uma parceria com a VW para produção de carros elétricos pequenos. Enfrentar concorrência chinesa é um grande problema, pois não há transparência sobre subsídios ocultos ou indiretos.

Por aqui, a Audi lançou um novo aplicativo que integra 240 pontos de recarga próprios e de parceiros pelo País, sem custos para seus donos. O app gratuito pode ser usado por qualquer interessado. Os não proprietários da marca pagarão R$ 3,50 em média por kW.

Dolphin Mini estreia com valor acima do esperado

Depois da trajetória do Dolphin que já oferece um modelo elétrico e completo por preço bastante competitivo, esperava-se o mesmo do Dolphin Mini, cujo nome original Seagull não soa bem em português. Na realidade há semelhanças, principalmente internas como a tela multimídia rotacionável e o pouco prático seletor de marchas no centro do painel.

Não dá para afirmar que o novo compacto tem preço pouco atraente. Porém, ficou quase 30% acima dos especulados R$ 90.000. A BYD anunciou a tabela inicial de R$ 115.800. Há uma promoção com desconto de R$ 10.000 para os primeiros 6.600 compradores (só até 29/2) e um “brinde” em forma de carregador de parede que custa R$ 7.000. Estas primeiras unidades são ano-modelo 2023/2024. O diretor comercial da marca chinesa Henrique Antunes afirmou que precisou recolher os 10% de Imposto de Importação para elétricos, em vigor desde de 1º de janeiro último.

Seu estilo é até mais atraente que o Dolphin, porém com interior bem menos espaçoso e apenas quatro lugares. Distância entre eixos, 2.500 mm; comprimento, 3.780 mm; largura, 1.715 mm e altura, 1.580 mm. Na prática há uma boa posição de guiar e bom espaço para dois passageiros no banco de trás. O porta-malas é um ponto fraco: apenas 230 litros.

Esqueça a agilidade de um típico automóvel elétrico. Com apenas 75 cv e 14 kgf·m não se pode esperar desempenho superior a qualquer motor a combustão de 1 litro de outros compactos. Massa relativamente elevada de 1.239 kg limita a aceleração de 0 a 100 km/h a 14,9 s e velocidade máxima a 130 km/h. Alcance médio de 280 km (Inmetro).

Tiggo 7 Sport tem bom preço e simplificações

Caoa Chery desenvolveu uma solução para enfrentar o concorrido segmento dos SUVs médios. O Tiggo 7 Sport foi lançado ainda em fevereiro como ano-modelo 2025 e por preço inicial bastante atraente: R$ 134.990. Porém só chegará às concessionárias na segunda quinzena de março. A estratégia centrou-se em manter o visual igual ao Tiggo 7 Hybrid, incluindo a grade do radiador. Esta série “7” lançada em 2019 acumula 24.000 unidades vendidas.

Item externo mais evidente: eliminação do teto solar panorâmico. Mas na mecânica também houve simplificações. A mais sentida foi a substituição do motor 1,6 L turbo gasolina (187 cv e 28 kgf·m) e da caixa automatizada de duas embreagens pelo motor 1,5 L flex turbo (150 cv/E; 147 cv/G e 21,4 kgf·m) compartilhado com o Tiggo 5X e câmbio automático CVT de 9 marchas. Queda de desempenho é percebível.

Todo o conjunto ficou 20 kg mais leve atribuídos ao teto de aço (no lugar do de vidro) e outras mudanças pontuais: supressão de motorização da tampa traseira e da caixa organizadora no fundo do porta-malas, o que ampliou seu volume útil para 525 litros (padrão VDA). Visualmente o interior ficou igual. No entanto, para oferecer o preço acima saíram três assistentes ao motorista e a câmera 360°.

A Caoa estuda projeto de um modelo próprio, passo bastante ousado. Já o Tiggo 8 Pro PHEV será produzido no próximo semestre, em Anápolis (GO).

Mais espaço e desempenho no CR-V Advanced Hybrid

O SUV médio da Honda (2.700 mm de entre-eixos), CR-V Advanced Hybrid importado da Tailândia, está na sexta geração desde 1995. Dispõe de tração 4×4 permanente, o que ajuda a explicar o preço alto agravado pelo recente Imposto de Importação de 12%: R$ 352.900.

Ao motor a gasolina de 2 litros, aspiração natural, de 147 cv/19,4 kgf·m junta-se o elétrico de 184 cv e 34,2 kgf·m. Potência total combinada é de 206 cv. Torque combinado não é tecnicamente possível de medir. O câmbio automático e-CVT agora tem duas marchas. O sistema trabalha em perfeita harmonia e nível de ruído bastante baixo, numa primeira e rápida avaliação.

Espaço interno muito bom para cinco ocupantes e quem viaja atrás conta com assoalho plano e encosto regulável em oito posições. Ótimo porta-malas de 581 litros. A bordo há quatro entradas para carregar celular e mais sistema por indução de alto desempenho. Mesmo com rodas de 19 pol. de diâmetro o conforto de marcha e estabilidade estão bem adequados às condições brasileiras de rodagem.

Destaque especial para o silêncio a bordo graças ao para-brisa acústico, aos vidros de dupla camada e ao sistema de cancelamento ativo de ruídos.

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Honda CR-V Advanced Hybrid já está á venda no Brasil

A primeira versão do Honda CR-V foi apresentada no Salão de Tóquio, no Japão, em 1995. O SUV  começou a ser comercializado em 1996, quando os SUV ainda não eram a febre que são hoje.

Logo se tornou um sucesso mundial. No Brasil foi apresentado no final de 1999 e começou a ser vendido em 2000. Na sua sexta geração, o CR-V chega ao mercado nacional com a adoção da exclusiva tecnologia híbrida e:HEV. Flagship.

O Honda CR-V Advanced Hybrid conta com um design mais arrojado e moderno, mas que mantém marcante a sua identidade. O modelo também conta com uma maior distância de entre-eixos e da largura da carroceria.

Do ponto de vista dinâmico, o CR-V Advanced Hybrid vem com sistema híbrido e:HEV, com dois motores elétricos dispostos em paralelo – um para tração e outro para geração de energia – e o motor a combustão de quatro cilindros, 2,0 litros DOHC de ciclo Atkinson com injeção direta de gasolina. A tração integral Real Time AWD Intelligent Control System, de última geração, permite uma maior segurança e adaptabilidade aos mais diferentes tipos de terreno e condições de aderência, exaltando sua renomada versatilidade.

Com um interior totalmente renovado, o CR-V tem teto solar panorâmico, multimídia com tela de 9 polegadas, painel com tela TFT de 10,2 polegadas, Head-up display, 10 airbags, a operação inteligente da tampa do porta-malas, a conectividade proporcionada pelo myHonda Connect, o sistema de alto-falantes premium Bose e o evoluído sistema de condução assistida Honda Sensing colocam o CR-V em um estado de arte em equipamento, conforto, tecnologia e segurança.

Tecnologia híbrida

O novo CR-V Advanced Hybrid adota a tecnologia da marca japonesa e:HEV, que combina dois motores elétricos – um para tração e outro para geração de energia – e um motor a combustão.

O sistema e:HEV tem como um de seus destaques o motor a combustão de dois litros DOHC 16 válvulas de quatro cilindros, com ciclo Atkinson e injeção direta de gasolina. Ele tem 147 cavalos de potência máxima e 19,4 kgfm de torque máximo. A transmissão é CVT.

O sistema e:HEV possui três modos de operação: EV Drive (100% elétrico), Hybrid Drive (elétrico e combustão) e Engine Drive (somente combustão). A alternância entre eles acontece de maneira suave e automática, de acordo com variáveis como topografia, acionamento do acelerador, nível de energia nas baterias, entre outros.

O modelo tem 3 anos de garantia, sem limite de quilometragem. O conjunto elétrico (baterias e motores) tem garantia de 8 anos ou 160.000 km.

Preço
Honda CR-V Honda CR-V Advanced Hybrid  R$ 352.900,00.

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Nova geração do SUV Honda CR-V é híbrida

A primeira versão do Honda CR-V foi apresentada no Salão de Tóquio, no Japão, em 1995. O SUV  começou a ser comercializado em 1996, quando os SUV ainda não eram a febre que são hoje.

Logo se tornou um sucesso mundial. No Brasil foi apresentado no final de 1999 e começou a ser vendido em 2000. Na sua sexta geração, o CR-V chega ao mercado nacional com a adoção da exclusiva tecnologia híbrida e:HEV. Flagship.

O Honda CR-V Advanced Hybrid conta com um design mais arrojado e moderno, mas que mantém marcante a sua identidade. O modelo também conta com uma maior distância de entre-eixos e da largura da carroceria.

Do ponto de vista dinâmico, o CR-V Advanced Hybrid vem com sistema híbrido e:HEV, com dois motores elétricos dispostos em paralelo – um para tração e outro para geração de energia – e o motor a combustão de quatro cilindros, 2,0 litros DOHC de ciclo Atkinson com injeção direta de gasolina. A tração integral Real Time AWD Intelligent Control System, de última geração, permite uma maior segurança e adaptabilidade aos mais diferentes tipos de terreno e condições de aderência, exaltando sua renomada versatilidade.

Com um interior totalmente renovado, o CR-V tem teto solar panorâmico, multimídia com tela de 9 polegadas, painel com tela TFT de 10,2 polegadas, Head-up display, 10 airbags, a operação inteligente da tampa do porta-malas, a conectividade proporcionada pelo myHonda Connect, o sistema de alto-falantes premium Bose e o evoluído sistema de condução assistida Honda Sensing colocam o CR-V em um estado de arte em equipamento, conforto, tecnologia e segurança.

Tecnologia híbrida

O novo CR-V Advanced Hybrid adota a tecnologia da marca japonesa e:HEV, que combina dois motores elétricos – um para tração e outro para geração de energia – e um motor a combustão.

O sistema e:HEV tem como um de seus destaques o motor a combustão de dois litros DOHC 16 válvulas de quatro cilindros, com ciclo Atkinson e injeção direta de gasolina. Ele tem 147 cavalos de potência máxima e 19,4 kgfm de torque máximo. A transmissão é CVT.

O sistema e:HEV possui três modos de operação: EV Drive (100% elétrico), Hybrid Drive (elétrico e combustão) e Engine Drive (somente combustão). A alternância entre eles acontece de maneira suave e automática, de acordo com variáveis como topografia, acionamento do acelerador, nível de energia nas baterias, entre outros.

O modelo tem 3 anos de garantia, sem limite de quilometragem. O conjunto elétrico (baterias e motores) tem garantia de 8 anos ou 160.000 km.

Preço
Honda CR-V Honda CR-V Advanced Hybrid  R$ 352.900,00.

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Coluna Fernando Calmon — Pesquisa nos EUA aponta falhas de tecnologias em carros novos

Coluna Fernando Calmon nº 1.288 — 13/2/2024

 

Pesquisa nos EUA aponta falhas de tecnologias em carros novos

A reconhecida empresa americana de pesquisa especializada no setor automobilístico J.D Power revelou sua mais recente avaliação semestral de problemas em carros novos nos EUA. O foco é sempre na frota circulante com três anos de uso. Trata-se de avaliação que repercute no conjunto dos veículos em circulação que, no caso americano, é de 12 anos em média. Como referência a frota brasileira é um pouco mais “jovem”, 10 anos e 9 meses, segundo pesquisas do Sindipeças e da Anfavea.

Esse Estudo de Qualidade Inicial Percebida (EQIP) é um forte indicador em longo prazo. O resultado apresentado agora indica que no último semestre de 2023, de acordo com os consumidores, os principais pontos problemáticos foram os sistemas de infotenimento, em especial os de conectividade Android Auto e Apple CarPlay, além do reconhecimento de voz integrado. Falhas apontadas atingiram nível duas vezes superior à categoria seguinte, de defeitos na carroceria.

Os pesquisadores também apontaram que o incômodo com os alertas de assistência aumenta com o tempo de uso. Entre estes, os avisos de manutenção e de saídas da faixa de rolagem, além de colisão dianteira/frenagem autônoma de emergência. Acredito que são úteis para evitar acidentes, mas motoristas podem se sentir incomodados. Falta, talvez, ajuste fino dos parâmetros de cada fabricante.

Outra conclusão do EQIP: veículos elétricos a bateria (VEBs) e híbridos plugáveis apresentaram mais problemas do que os movidos por motores a combustão interna (MCI) e híbridos plenos. Entre outros, depois de três anos de uso, pneus são um ponto sensível para os VEBs. Destes, 39% dos proprietários afirmaram que substituíram pneus nos últimos 12 meses, em contraste aos 20% dos MCI. Desconsiderou-se o preço ainda maior dos pneus para elétricos.

Em mais uma pesquisa, divulgada há alguns dias igualmente pela J.D Power, os carregadores públicos de VEBs nos EUA estão mais confiáveis, porém menos disponíveis. Os investimentos vêm-se concentrando na recarga rápida, enquanto falhas se manifestam nos carregadores de Nível 2, os mais utilizados pela frota circulante.

Por fim, outro estudo do último dia 13 pela Consumer Reports revelou que um terço dos compradores nos EUA relataram ter uma experiência extremamente limitada com modelos elétricos. Apontou ainda como fundamental a expansão da infraestrutura de recarregamento.

“Consumer Reports, fundada em 1936, é a organização sem fins lucrativos para avaliações imparciais e confiáveis de produtos e serviços com base em testes de laboratório e pesquisas de mercado”. Resposta de Inteligência Artificial Generativa.

Investimentos podem chegar a R$ 100 bilhões até 2029

Ao analisar agora em fevereiro os resultados da indústria em janeiro último, a Anfavea indicou que o conjunto de fabricantes e fornecedores vai investir R$ 100 bilhões (US$ 20 bilhões, um valor menos “vistoso”) até 2029. O presidente da entidade, Márcio Leite, admitiu que se trata de previsão, porém com boas possibilidades frente aos novos rumos anunciados pelo plano governamental Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

Nos últimos anos, quatro fábricas de veículos leves fecharam no País (duas Ford, uma Mercedes e uma Chery), sem contar três de peças (duas da Ford e outra da Toyota). Duas de veículos vão reabrir (GWM e BYD) nas ex-instalações de Mercedes e Ford, respectivamente. Nessa conta não entram veículos pesados.

Talvez o mais importante do programa Mover seja a introdução do conceito de emissões de CO2 do poço (ou do campo) à roda, muito à frente de vários países ainda arraigados à medição incompleta (e até oportunista) do motor à roda. A ver, após a regulamentação prevista para até o final de março, como ficará o imposto nos próximos anos sobre veículos. Atualmente incide sobre cilindrada (conceito superado).

Hoje, há metas de redução de consumo com malus, se não for cumprida e bônus, se atingir ou superar. Acabou em 2022 a distinção de IPI entre motores a gasolina e flex de 1-litro (mais da metade do mercado). Entre 1 litro e 2 litros a diferença é de apenas 1,5%. Em motores acima de 2 litros sobe para 5,3 pontos percentuais (representam apenas 3% das vendas totais).

Se o primeiro mês do ano foi bom em comercialização sobre janeiro de 2023 (mais 13%), não se alcançou o mesmo resultado em produção (estagnada) e exportações (queda de 43%). Modelos importados se destacaram com o maior percentual de participação nas vendas internas dos últimos 10 anos: 19,5%.

Parte das importações subiram por antecipação de compras externas para aliviar o início do escalonamento crescente do imposto sobre elétricos e híbridos, que começou no mês passado e voltará a ser de 35% em julho de 2026.

Novo Mercedes Classe E exibe grande evolução

O modelo existe desde 1949 (como 170 S) e a 11ª geração do atual Classe E, totalmente renovada, impressiona por linhas mais limpas. A sua presença se impõe ainda assim com uma grade plana e sem decoração vistosa, onde se abrigam radar e sensores. Na lateral, quase sem vincos, as rodas são de 20 pol. e exatos 20 raios. Na parte de trás destaque para as lanternas com estrelas de três pontas estilizadas que remetem ao símbolo da marca.

Chama muita a atenção ao entrar no carro a tela multimídia central com 14,4 pol. Além do espelhamento de celulares, é possível navegar por meio de GPS nativo e do sistema próprio de navegação da Mercedes que dispõe de conexão 5G e atualizações de trânsito em tempo real. Claro, Waze e Google Maps também são disponíveis. Saídas de ar-condicionado estão embutidas sem grades no painel, que ainda pode receber uma terceira tela para o passageiro. Porta-malas bastante amplo: 540 litros

Motor 2-L turbo entrega 258 cv e 40,6 kgf·m, mas um motor elétrico/gerador integrado entre o motor e a caixa de câmbio automática de 9 marchas, disponibiliza mais 23 cv e 20,9 kgf·m. Suspensão pneumática e eixo traseiro direcional também se destacam. Em curta avaliação em trecho urbano, além da suavidade e silêncio, impressionaram as acelerações já que o motor elétrico acrescenta 51% de torque quando se exige do acelerador. De 0 a 100 km/h são 6,2 s, belo registro para um automóvel de 1.735 kg.

Preço: R$ 639.900 (versão única).

Ressalva da coluna anterior: o SUV Honda ZR-V usa a mesma arquitetura do Civic com motor a combustão. Contudo, no Brasil, além do citado Type R (a combustão), há também a versão híbrida do sedã, ambos importados.

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Fabricantes de motocicletas em Manaus produzem mais de 140 mil

As linhas de produção do PIM – Polo Industrial de Manaus produziram em janeiro 141.224 motocicletas, segundo a Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. O volume foi 14,9% superior ao registrado no mesmo mês de 2023 e 19,7% maior na comparação com dezembro. Esse é o melhor resultado para o mês de janeiro desde 2014.

“Janeiro foi um mês bastante positivo, com mais dias úteis e sem os impactos da estiagem, o que permitiu com que as fabricantes trabalhassem em uma condição favorável. Com isso, a produção acompanhou o mercado, que segue aquecido”, explica o presidente da Abraciclo, Marcos Bento.

Para 2024, a estimativa da associação é produzir 1.690.000 motocicletas, o que corresponde a um crescimento de 7,4% em relação ao registrado em 2023.

Vendas no varejo

Os emplacamentos totalizaram 143.357 unidades no primeiro mês do ano, alta de 29,7% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 8% na comparação com dezembro. Segundo levantamento da Abraciclo, esse foi o melhor desempenho para o mês desde 2008.

A Street foi a categoria mais licenciada, seguida pela Motoneta e Trail. A média diária de vendas em janeiro, que teve 22 dias úteis, foi de 6.516 unidades.

Com 119.879 unidades e 83,6% de participação do mercado, os modelos de baixa cilindrada foram os mais licenciados. As motocicletas de média cilindrada responderam por 14,1% do mercado e as de alta cilindrada por 2,3%.

A associação estima fechar o ano com 1.700.000 motocicletas emplacadas, volume 7,5% superior em relação a 2023.

Exportações

Em janeiro, as associadas da Abraciclo embarcaram 2.496 unidades para o mercado externo, uma queda de 41,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com dezembro, o volume foi 133,5% superior.

A perspectiva para este ano é que sejam exportadas 35.000 unidades, aumento de 6,3% sobre o volume registrado no ano passado.

 

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