Destaques

Sílvio Luiz, ícone da narração esportiva, morre aos 89 anos

Referência do jornalismo esportivo, o locutor Sílvio Luiz morreu na manhã desta quinta-feira (16), aos 89 anos, em São Paulo. Segundo nota do Hospital Oswaldo Cruz, ele estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o último dia 8 e faleceu hoje por falência múltiplas dos órgãos.

Há pouco mais de um mês, Sílvio Luiz estava em plena atividade na TV Record. Ele comandava a transmissão da final do Campeonato Paulista no dia 7 de abril, para canais digitais, ao lado dos humoristas Carioca e Bola, quando passou mal e foi levado às pressas para o hospital.


Autor de grandes bordões durante a narração de partidas de futebol – entre eles “Olho no lance” e “Pelas barbas do profeta” -, Silvio Luiz Peres Machado de Souza nasceu na capital paulista em 14 de julho de 1934. A trajetória do jornalista começou aos 18 anos, na Rádio São Paulo, e logo no ano seguinte foi contratado pelo TV Record. Foi na emissora que ele se tornou o primeiro repórter em campo da tevê brasileira.

Antes mesmo de abraçar a carreira de locutor esportivo, Sílvio Luiz esteve em campo, atuando como árbitro de futebol na década de 1960 e 1970. Mas foi como locutor esportivo que ele conquistou milhares de fãs de esporte por todo o país. Narrou várias Copas do Mundos e ficou conhecido como “legendador de imagens”, por seu estilo único de enxergar a partida. Optou por não narrar “gol” no momento mágico da bola balançando a rede, para fugir da mesmice. Quando o futebol em campo era sofrível de se ver, Silvio Luiz aproveitava da irreverência para dar receitas durante a transmissão. Ao longo da carreira trabalhou na Rádio Bandeirantes, SBT, TV Excelsior e TV Paulista, entre outros veículos.

Bordões que se tornaram clássicos
“Está valendo”
“Acerta o seu daí que eu arredondo o meu daqui”
“Pelas barbas do profeta”
“Olho no lance”
“Pelo amor dos meus filhinhos”
“O que eu vou dizer lá em casa?”
“Confira comigo no replay”
“Balançou o capim no fundo do gol”
“Foi, foi, foi, foi ele… o craque da camisa número…”

Sílvio Luiz, ícone da narração esportiva, morre aos 89 anos Read More »

Stellantis manda recursos às vítimas da tragédia no RS

A Stellantis mobilizou-se juntamente com suas marcas (Fiat, Peugeot, Citroen, Ram, Jeep, Ferrari, etc.), concessionários e funcionários para realizar ações de ajuda humanitária para os atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul. A empresa já enviou kits dormitório e de higiene pessoal, além de confirmar o repasse de mais recursos às vítimas da tragédia. O novo aporte será destinado à Cruz Vermelha – Caxias Do Sul e à Visão Global, duas Organizações Não Governamentais que atuam no local para socorrer as pessoas afetadas pelas enchentes.


Os recursos serão divididos entre as duas organizações, que trabalham de maneira complementar no suporte às vítimas. A Cruz Vermelha – Caxias Do Sul segue ajudando com a distribuição de alimentos, materiais de limpeza, higiene pessoal, remédios, além de auxiliar com resgates, desobstrução das vias, entre outras atividades.


Já a Visão Mundial, além de apoiar a população impactada pela tragédia, realiza sua resposta humanitária com foco na proteção de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, garantindo a implementação de Espaços Seguros e, ainda, entregando Kits de Ternura, com foco em atividades de apoio psicossocial das crianças em meio à emergência.

A Stellantis também arrecada mantimentos e recursos que serão destinados aos órgãos e entidades oficiais definidos pelo governo local, juntamente com seus empregados, concessionários e consumidores de suas marcas. 

Stellantis manda recursos às vítimas da tragédia no RS Read More »

Flamengo decide futuro na Copa Libertadores diante do Bolívar

O Flamengo encara o Bolívar (Bolívia), a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (15) no estádio do Maracanã, pela 5ª rodada do Grupo E da Copa Libertadores da América. Este é um confronto decisivo, pois o time boliviano lidera a chave com 10 pontos, enquanto o Rubro-Negro soma apenas quatro pontos.

Para o jogo desta quarta o técnico Tite deve contar com um importante retorno, do meia uruguaio Arrascaeta, porém o volante Erick Pulgar e o atacante Bruno Henrique estão fora por causa de problemas no tornozelo esquerdo. Já o artilheiro Pedro, que sentiu um incômodo muscular na vitória de 2 a 0 sobre o Corinthians, está confirmado.

Assim, a equipe da Gávea deve entrar em campo com: Rossi; Varela, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Allan, De la Cruz e Lorran; Gerson, Everton Cebolinha e Pedro.

Jogando em casa, no último sábado (11), a equipe vem de atuação convincente e boa vitória sobre o Timão pelo Campeonato Brasileiro. Segundo o atacante Everton Cebolinha, o Rubro-Negro precisa repetir a intensidade e a concentração apresentadas diante da equipe paulista.

“Tratamos esse jogo como uma final. Depois de nossa última vitória, disse que esse é um jogo que temos que pensar em ganhar ou ganhar. Não há outra hipótese. Vamos bem preparados e tenho certeza de que vamos chegar lá e fazer outro excelente jogo”, afirmou o jogador.

Jogando no Estádio Jornalista Mário Filho, o Flamengo apresenta ótimo retrospecto na Copa Libertadores. São 14 vitórias consecutivas e uma invencibilidade de 25 jogos. A última vez na qual o Rubro-Negro perdeu no Maracanã pela competição continental foi em 2019, para o Peñarol (Uruguai), quando ainda era treinado por Abel Braga.

Além do Bolívar, a chave do Flamengo conta ainda com o Palestino (Chile) e o Millonarios (Colômbia). Apenas duas equipes avançam às oitavas de final da competição continental. (Agência Brasil)

Flamengo decide futuro na Copa Libertadores diante do Bolívar Read More »

“Superdrone” campineiro ajuda vitimas de áreas alagadas em Canoas

O grupo da Prefeitura de Campinas em missão humanitária em Canoas (RS) realizou sobrevoo de áreas alagadas utilizando o “superdrone” da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) nesta terça-feira, 14 de maio. No segundo dia da missão, a equipe também ajudou no resgate de 72 animais domésticos.

Na ação, Campinas representa a força-tarefa do governo do Estado de São Paulo. Participam da missão humanitária os agentes Gabriel Botelho Assis Benatti e Tânio Rodrigues Alves, da Defesa Civil, e o técnico em Mobilidade Urbana da Emdec, Marcelo Tortorelli. Benatti e Tortelli são operadores de drone e Alves é agente da Defesa Civil que já atuou em outras missões humanitárias.

No primeiro dia de ação, a equipe atuou no bairro Rio Branco. Com quase 30 mil habitantes, a localidade está totalmente alagada. O trabalho foi feito em conjunto com a Defesa Civil do município. Já nesta terça-feira, segundo o agente da Defesa Civil Tânio Rodrigues Alves, o trabalho se concentrou no bairro Martins Velho.

Com 45 mil pessoas, o bairro também está alagado em boa parte. A equipe campineira sobrevoou a área com o “superdrone” para fazer a localização de animais e pessoas. Além disso, apoiaram no resgate de 72 animais domésticos, inclusive dando apoio aos veterinários voluntários na triagem e no cuidado com os pets que chegaram às tendas do setor de proteção animal.

“A situação continua bastante complicada. Segunda-feira (13) houve uma pequena baixa na água, mas hoje ela voltou a subir novamente. A previsão é que o escoamento total dessa água leve muito tempo ainda”, informou Alves.

O trabalho nos abrigos também não para. “O trabalho dos voluntários nos abrigos continua. Todas as escolas, ginásios, associações, paróquias, igrejas, todos os lugares onde há um espaço há pessoas alocadas”, disse o agente.

O dispositivo empregado na ação é o DJIM30T, o “super drone” da Emdec, que tem ampla capacidade de geração de imagens, incluindo a possibilidade de voos em dias chuvosos ou com ventos de até 80 km/h.

“Superdrone” campineiro ajuda vitimas de áreas alagadas em Canoas Read More »

Fake news prejudicam tomada de decisão por afetados no RS

As redes sociais têm sido usadas como um instrumento de disseminação de fake news (notícias falsas) diversas sobre a tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Desde teorias da conspiração sobre o motivo do desastre, até boatos estapafúrdios, de cunho fundamentalista religioso, relacionando a apresentação de uma cantora pop internacional no Rio de Janeiro à perda de vidas nas enchentes de várias cidades gaúchas.

Mas alguns dos principais alvos da campanha de desinformação promovida nas redes sociais são as instituições públicas. São notícias falsas que, desde os primeiros momentos da tragédia, buscam desacreditar governos e órgãos públicos.

São sobre caminhões sendo impedidos de entrar no estado com donativos às vítimas, sobre a demora do governo federal em agir no RS e sobre alguns empresários estarem atuando mais que governos em prol dos gaúchos.

A pesquisadora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Thaiane Moreira de Oliveira, é parte de um grupo de pesquisadores dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) que acompanha a divulgação de mensagens sobre o desastre climático do Rio Grande do Sul nas redes sociais.

Brasília (DF) 08/05/2024 – Base aérea de Brasília recebe doações para os atingidos das chuvas no estado Rio Grande do Sul. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O levantamento ainda não foi concluído, mas já é possível perceber um padrão nas fake news sobre a tragédia. “[Nesta tragédia] a desinformação diz respeito sobretudo a discussões políticas, acusações contra o governo federal, contra o governo estadual. Principalmente, e aí eu acho que é um ponto extremamente preocupante, a questão da contestação da eficácia e da atuação das instituições. A gente tem visto o quanto as instituições, que têm sido muito atuantes, estão sendo descredibilizadas nesse processo”, afirma Thaiane.

De acordo com a pesquisadora, as redes sociais permitiram que qualquer pessoa se tornasse uma “autoridade” em qualquer assunto e opiniões baseadas apenas no achismo passassem a ser valorizadas pelo público.

“Antes das redes sociais, a gente tinha alguns atores que eram legitimados para apresentar uma informação que fosse considerada de credibilidade. Eram jornalistas, comunicadores públicos, divulgadores científicos, agentes públicos. Com as mídias sociais e a reconfiguração da forma como nos comunicamos, hoje em dia, emitir uma opinião é motivo de autoridade. Qualquer um que tenha uma certa visibilidade nas redes sociais ganha uma certa autoridade, emitindo sua opinião apenas baseado nas suas experiências pessoais e no achismo”, destaca a pesquisadora.

Com a credibilidade das instituições públicas sendo questionadas por notícias falsas, as pessoas afetadas pelo desastre ficam sem referência para tomar decisões.

“Se a gente vê um conjunto de desconfianças nas instituições e uma população amedrontada, sem saber em quem confiar e acionar, isso é um problema muito grave para nossa sociedade. A gente sabe que quando uma um cidadão está assustado, ele pode tomar algumas decisões que não sejam necessariamente racionais”, explica Thaiane.

Não há apenas um risco para a democracia, segundo a pesquisadora, mas também para a própria segurança e saúde das vítimas.

“Há um conjunto de influenciadores digitais indicando tratamentos médicos, quimioterápicos por exemplo, para poder se prevenir de doenças como leptospirose, então é um risco para a saúde pública. E a gente está num momento em que a população está muito vulnerável”, afirmou a pesquisadora.

Fake news prejudicam tomada de decisão por afetados no RS Read More »

Violência contra pessoas LGBTQIA+ em SP cresce 970% em 8 anos

Um levantamento inédito divulgado nesta segunda-feira(13) pelo Instituto Pólis mostra que as notificações de violência contra a população LGBTQIA+ registradas nos serviços de saúde cresceram 970% entre os anos de 2015 e 2023, na cidade de São Paulo. Nesse período, os serviços de saúde da capital notificaram 2.298 casos.

Cerca de 45% dessas ocorrências são resultantes de violências físicas, mas houve relatos também de violências psicológicas (29%) e sexuais (10%). E quase metade (49%) delas ocorreu dentro de casa.

De cada dez vítimas de violência LGBTfóbicas, seis foram agredidas por familiares ou pessoas conhecidas, revelou o estudo. O levantamento ainda apontou que a maior parte das agressões, motivadas por homofobia/ lesbofobia/transfobia, ocorreu em bairros periféricos da cidade, tais como Itaim Paulista (123 vítimas), Cidade Tiradentes (103 vítimas) e Jardim Ângela (100 vítimas).

Chamado de Violências LGBTQIAPN+ na cidade de São Paulo, o estudo diz que agressões aumentam quando considerados os boletins de ocorrências registrados pela Polícia Civil. Neste caso, sobem para 1.424% entre os anos de 2015 e 2022, totalizando 3.868 vítimas. De acordo com o estudo, a maior parte dos casos notificados na Polícia Civil ocorreu na região central da cidade, principalmente nos bairros da República (160 vítimas), da Bela Vista (102 vítimas) e da Consolação (96 vítimas), locais bastante frequentados por pessoas LGBTQIA+.

“Ambos os dados mostraram crescimento nesses últimos anos mostrando que, para além de ter um maior número de registros porque as pessoas vêm se empoderando mais e conhecendo mais que a LGBTfobia é crime, isso também se dá provavelmente pelo acirramento na sociedade de narrativas LGBTfóbicas”, disse Rodrigo Iacovini, diretor-executivo do Instituto Pólis e coordenador da pesquisa.  “A violência relacionada a crimes de ódio teve uma sanção por parte das altas esferas do poder no Brasil”, acrescentou, citando o crescimento de discursos políticos de extrema-direita contra essa população.

Para o Instituto Pólis, o crescimento do número dos boletins de ocorrência de LGBTfobia, registrados pela Segurança Pública, está relacionado à implementação do B.O. eletrônico, que permite o registro online da ocorrência sem a necessidade de que a vítima se desloque até uma delegacia.

Esse acesso online, diz o Instituto Pólis, ampliou os registros feitos por mulheres, que somam 51% das notificações. Já nos boletins registrados em delegacias físicas, as mulheres são apenas 32% dos casos.

O registro online também permitiu maior acesso às pessoas que vivem em regiões de menor renda. Segundo o estudo, o B.O. online corresponde a 82% das denúncias de homofobia/transfobia ocorridas nos distritos de renda baixa da capital paulista. Já nos distritos de maior renda, isso corresponde a 72% do total.

Negros e jovens

De acordo com o levantamento, a maioria das vítimas de LGBTfobia é negra (55%).

“Um dado que impacta muito nessa pesquisa é que 79% das pessoas que sofreram violência LGBTfóbica por policiais eram pessoas negras. Isso mostra o quê? Que tem uma dupla violência ali. A interseccionalidade da violência LGBTfóbica também opera pela dimensão racial. Então, quando você é uma pessoa LGBT e negra, você está exposta não só a LGBTfobia, mas também ao racismo. Então, por conta disso, muitas pessoas desconfiam ou temem acessar ou ir a delegacias porque podem sofrer outras violências por parte dos policiais que vão efetuar o registro”, disse Iacovini.

As vítimas são jovens (69%), com até 29 anos. “A maioria das violações aconteceu com população que tem até 29 anos. Isso é um dado alarmante porque significa que a gente está agredindo a nossa juventude e dizendo que eles não podem viver plenamente o espaço da cidade”, ressalta o diretor do Instituto.

Para Iacovini, uma série de medidas são necessárias para que essa violência diminua. Entre elas, estão tornar os espaços públicos mais seguros, melhor capacitação dos profissionais de segurança pública e a criação de campanhas educativas e informativas esclarecendo que a LGBTfobia é crime. Ele destaca melhoria nas condições de educação, de empregabilidade, de acesso à saúde e de acolhimento da população LGBT. “Mas a principal medida [para diminuir esse tipo de violência] é a gente ouvir a população LGBT e, junto com ela, construir mecanismos de efetivação de direitos”, acrescentou.

O levantamento foi feito via Lei de Acesso à Informação e analisou os dados de ocorrências que foram registradas pela Polícia Civil ou pelos serviços de saúde da capital paulista. Os dois bancos de dados captam de forma diferente as informações sobre LGBTfobia. Os registros da saúde apontam as violências mais graves que geraram demanda de atendimento: violências físicas, sexuais e psicológicas, entre outras. Já os registros da Segurança Pública trazem a denúncias via boletim de ocorrência à Polícia Civil, sejam elas provocadas por agressões verbais, simbólicas ou físicas.

Segundo o Instituto Pólis, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não disponibiliza os números de homofobia e transfobia de forma desagregada e que, até o ano passado, o órgão não identificava a orientação sexual ou identidade de gênero das vítimas de ocorrências, o que pode sugerir que o número de casos de violência contra a população LGBTQIA+ pode ser subnotificado.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que todos os distritos policiais do estado estão aptos a registrar e investigar crimes contra vítimas LGBTQIAPN+. “Desde 2015, é possível incluir o nome social e a indicação de homofobia/transfobia nos boletins de ocorrência. O decreto 65.127/2020 garantiu o acolhimento por gênero nas Delegacias de Defesa da Mulher (DDM) e, desde 2021, estão disponíveis no RDO [Registro Digital de Ocorrência] os campos de identidade de gênero e orientação sexual”, disse o órgão.

Conforme a secretaria, no ano passado, 2.293 ocorrências de intolerância contra a população LGBTQIAPN+ foram registradas em todo o estado. Somente neste ano, com dados levantados até o dia 19 de abril, foram 921 registros. “As naturezas mais registradas são injúria, ameaça e lesão corporal”, informou a SSP.

“A SSP tem intensificado as ações de combate à violência e intolerância por raça, cor, etnia e origem. Além dos distritos territoriais, os crimes de homofobia e transfobia podem ser registrados pela Delegacia da Diversidade Online, a partir de qualquer dispositivo conectado à internet. O DHPP – Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa também conta com a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que atua na investigação e repressão aos crimes de intolerância, inclusive os relacionados à identidade de gênero”, escreveu a secretaria, por meio de nota.

O estudo completo será divulgado pelo Instituto Pólis no dia 17 de maio, Dia Mundial de Combate à LGBTFobia. (Agência Brasil)

Violência contra pessoas LGBTQIA+ em SP cresce 970% em 8 anos Read More »

São Paulo supera Fluminense em jogo movimentado no Morumbi

Em uma partida muito movimentada, disputada no estádio do Morumbi, o São Paulo derrotou o Fluminense de virada por 2 a 1, na noite desta segunda-feira (13), em partida válida pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o triunfo, a equipe comandada pelo argentino Luis Zubeldía chegou aos 10 pontos, assumindo a 5ª posição da classificação da competição. Já o time de Fernando Diniz permanece com cinco pontos após o revés, na 17ª colocação, dentro da zona de rebaixamento.

O público presente no estádio do Morumbi acompanhou uma partida aberta, com oportunidades de lado a lado. E o Fluminense foi o primeiro a mostrar eficiência, aos 28 minutos do primeiro tempo, quando Kauã Elias puxou contra-ataque e tocou em profundidade para Keno, que chutou. O goleiro Rafael defendeu parcialmente, mas Igor Vinícius acabou desviando para o fundo da equipe de sua própria equipe.

Porém, a comemoração do Fluminense durou apenas três minutos. Aos 31 minutos a bola foi recuada para o goleiro Fábio, que errou o domínio e Juan ganhou a posse de bola. O atacante tocou então para Bobadilla, que limpou para chutar colocado e empatar o marcador.

A partida continuou aberta, mas com o São Paulo ficando mais perto do gol da vitória, como aos 24 minutos do segundo tempo, quando Galoppo aproveitou outra falha da defesa do Fluminense para tocar para Luciano, que marcou. Porém, o juiz, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), acabou anulando o lance por falta no início da jogada.

Assim, a equipe do Morumbi só conseguiu garantir a vitória aos 38 minutos, com gol do zagueiro Arboleda após cobrança de escanteio de Erick.

Edição: Fábio Lisboa

São Paulo supera Fluminense em jogo movimentado no Morumbi Read More »

Vítimas da tragédia em Brumadinho autorizam repasse de R$ 2,2 mi ao RS

Parte dos recursos pagos pela mineradora Vale a título de indenização pelo dano moral coletivo gerado na tragédia em Brumadinho será destinado ao Rio Grande do Sul. As vítimas do rompimento da barragem, ocorrido em janeiro de 2019, aprovaram a ajuda ao estado, que lida com inundações recordes decorrente de um grande volume de chuvas. Já foram confirmadas 147 mortes nas cidades gaúchas.

Ao todo, serão destinados R$ 2,2 milhões. A decisão foi anunciada nessa segunda-feira (13) nas redes sociais da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão (Avabrum).

Do total, R$ 2 milhões serão repartidos entre o governo gaúcho e o Fundo de Reconstituição de Bens Lesados, sob gestão do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Os R$ 200 mil restantes serão doados para a Associação dos Familiares e Sobreviventes da Boate Kiss em Santa Maria (AVSTM), entidade que também está arrecadando fundos para ajudar as vítimas do desastre climático.

Os recursos são provenientes de fundo criado a partir de um acordo para indenizar parentes dos trabalhadores mortos na tragédia em Brumadinho. Foram perdidas 272 vidas, incluindo os bebês de duas mulheres que estavam grávidas. A maioria das vítimas era de empregados da Vale ou de empresas que prestavam serviço à mineradora.

O acordo que incluiu a criação do fundo também definiu os valores para as indenizações individuais aos pais, cônjuges ou companheiros e filhos do mortos. Com isso, foi encerrada uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) logo após a tragédia.

Para o fundo, a Vale precisou destinar R$ 400 milhões. A movimentação do dinheiro depende de aval de um conselho gestor, composto por representantes da Avabrum, do MPT, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) e da Defensoria Pública da União.

Boa parte do valor teve destinação para projetos de preservação da vida, nas áreas de saúde e de segurança alimentar. Os recursos já beneficiaram, por exemplo, hospitais, casas de saúde e instituições de pesquisa com a realização de reformas, financiamento de estudos, ampliação de leitos e aquisição de equipamentos. Também já foram liberados montantes para ações de qualificação de trabalhadores e geração de emprego e renda; proteção de indígenas, idosos e crianças; educação e preservação da memória. (Agência Brasil)

Vítimas da tragédia em Brumadinho autorizam repasse de R$ 2,2 mi ao RS Read More »

Chuvas diminuem no RS, mas frio e o Guaíba preocupam

As chuvas diminuíram no Rio Grande do Sul nas últimas horas, um alívio após as fortes precipitações que voltaram a atingir o estado desde a última sexta-feira (10). Apesar disso, as autoridades gaúchas alertam a população para o risco de novas enchentes, principalmente na região metropolitana de Porto Alegre, e para a iminente queda de temperatura.

13/05/2024 - O governador Eduardo Leite e secretários com ações do governo do Estado, durante entrevista coletiva para divulgar informações atualizadas sobre as enchentes no RS, no Palácio Piratini.

 Foto: Frame/Mauro Nascimento/Secom

“Pedimos a todas as pessoas que tiveram suas residências inundadas que não voltem para esses locais. E quem voltou, saia”, alertou o governador Eduardo Leite, durante entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (13). “Deixem essas localidades imediatamente e se coloquem em segurança”, acrescentou.

Segundo o governador, as áreas afetadas pelas inundações “voltarão a ter essa incidência e [provavelmente] precisarão voltar a ser evacuadas”.

Frio intenso

Segundo a meteorologista Cátia Valente, da Sala de Situação do Rio Grande do Sul, embora haja previsão de chuvas para as próximas horas, o volume deverá ser menor que o dos últimos dias.

“A perspectiva é que as chuvas diminuam, ainda que continuem a cair nas regiões norte e nordeste [do estado], mas não há previsão de volumes muito elevados. O que vai predominar agora é a massa de ar frio. O frio será muito intenso ao longo dos próximos dias, principalmente entre quarta-feira [15) e sexta-feira [17]”, disse a meteorologista, durante a mesma entrevista à imprensa.

De acordo com Cátia, só no último fim de semana, choveu, na região metropolitana de Porto Alegre, entre 120 milímetros e 180 milímetros. Na Serra, o volume foi ainda mais intenso, variando entre 200 e 320 milímetros. E grande parte dessa água escorre para os rios que correm em direção ao Guaíba, na região metropolitana da capital gaúcha.

“Na cidade de Estrela, o nível do rio Taquari chegou a quase 28 metros. O rio dos Sinos segue em elevação e vai seguir assim pelos próximos dias. Também tivemos volumes [de chuvas] muito elevados nas cabeceiras dos rios Taquari e Caí. Estas águas agora estão entre Bom Retiro do Sul e a foz do Taquari e devem chegar na região metropolitana amanhã [14], onde o nível do Guaíba deve ultrapassar o pico anterior, e o vento sul deve represar [o escoamento das águas] do Guaíba para a Lagoa dos Patos, que também já está com níveis elevados. Ou seja, todos os fatores nos atrapalham”, afirmou Pedro Camargo, hidrólogo da Sala de Situação. (Agência Brasil)

Chuvas diminuem no RS, mas frio e o Guaíba preocupam Read More »

FAB nega suspensão do recebimento de doações para o RS

A Força Aérea Brasileira (FAB) negou na tarde desta segunda-feira (13) que esteja suspenso o recebimento de doações para o Rio Grande do Sul na Base Aérea de Brasília. A informação havia sido divulgada horas antes pelo governo do Distrito Federal (GDF).

“A campanha Todos Unidos pelo Sul!, que visa arrecadar donativos para os atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul (RS), segue normalmente”, afirmou a FAB. “Os materiais são recebidos por militares e voluntários em todas as bases abrangidas pela campanha, incluindo também do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Guarulhos”.

Mais cedo nesta segunda, a Chefia Executiva de Políticas Sociais do GDF havia divulgado um comunicado oficial em suas redes sociais segundo o qual o recebimento de doações seria interrompido, porque os galpões da FAB e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) teriam atingido sua capacidade máxima.

“É importante ressaltar que em breve retomaremos o recebimento de doações, assim que houver disponibilidade nos locais designados para armazenamento”, diz o texto publicado pelo GDF e negado pela FAB.

Segundo informações das Forças Armadas, milhares de toneladas de doações já foram transportadas pela FAB desde o início da catástrofe climática que atinge o RS. Outras instituições nacionais, como os Correios, também recebem e fazem o transporte das doações.

O balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha contabiliza mais de 80 mil pessoas distribuídas por mais de 700 abrigos temporários, espalhados pelas 447 cidades atingidas no estado. Outras 534 mil pessoas estão desalojadas, sendo abrigadas na casa de parentes ou amigos, por exemplo.

Até o momento, foram registradas 147 mortes em decorrência do mau tempo que atinge o RS desde os últimos dias de abril. Outras 806 pessoas ficaram feridas e há ainda 127 desaparecidos. Ao todo, mais de 2,11 milhões de pessoas foram impactadas direta ou indiretamente pelos eventos climáticos extremos.

Voltou a chover durante o fim de semana em diversos municípios gaúchos, incluindo a capital, Porto Alegre, motivo pelo qual o nível dos rios voltou a subir no estado, provocando o avanço das inundações. (Agência Brasil)

FAB nega suspensão do recebimento de doações para o RS Read More »

Rolar para cima