Rampage

Em nove anos, fábrica dfa Stellantis já produziu 1,5 milhão

A Stellantis anunciou hoje mais um investimento no Polo Automotivo de Goiana, em Pernambuco. O presidente da Stellantis para América do Sul, Emanuele Cappellano, recebeu a governadora do Estado, Raquel Lyra, e anunciou um aporte de R$ 13 bilhões em investimentos de 2025 a 2030. No total, a empresa investirá R$ 30 bilhões no Brasil de 2025 a 2030, o maior ciclo de investimentos da história da indústria automotiva do Brasil e América do Sul.

“Desde que iniciamos as operações no Polo Automotivo Stellantis de Goiana, em abril de 2015, queríamos deixar um legado e fazer parte da trajetória de desenvolvimento de Pernambuco. Agora, nove anos depois, estamos novamente fazendo história ao anunciar mais um ciclo de investimentos de R$ 13 bilhões no Polo. Esse valor será direcionado para renovar nossa linha de produtos, desenvolver novas tecnologias, atrair fornecedores e gerar novos empregos”, afirmou Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul”.

 Durante a visita, a governadora conheceu a linha de montagem e o parque de fornecedores. Nos últimos 9 anos, o Polo de Goiana já produziu mais de 1,5 milhão de veículos dos cinco modelos que fabrica: Renegade, Compass, Commander, Toro e Rampage.

Em nove anos, fábrica dfa Stellantis já produziu 1,5 milhão Read More »

Picape Oroch ganha mais uma versão intermediária

A Renault está ampliando as versões da picape Oroch com uma opção intermediária. A nova versão, a Iconic, chega bem equipada, motor 1,6 litro e transmissão manual de seis velocidades.

Com isso, a picape francesa passa a ser oferecida em quatro versões e duas opções de motorização e câmbio. A nova versão vem com motorização 1,6 SCe litro de 120 cavalos e 16,2 kgfm de torque.

Externamente, a Oroch Iconic traz elementos da versão topo de gama, a Outsider, como os alargadores de para-lamas, revestimento da coluna B em black piano, capota marítima e roda diamantada biton.

Internamente, a Oroch Iconic vem com bancos e laterais de porta revestidas com tecido de padronagem inédita, ar-condicionado automático e digital, sensores crepuscular e de chuva, câmera de ré e volante revestido de couro.

A versão Iconic também conta com sistema multimídia EasyLink de 8” com conexão sem fios, vidros e retrovisores elétricos, computador de bordo, sensor de ré, faróis de neblina, barras de teto funcionais, apoio de braço para o motorista, retrovisores e maçanetas em preto brilhante e para-choque na cor da carroceria.

Renault Duster Oroch. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem / Renault

Em termos de segurança a picape da Renault tem Controle de Estabilidade (ESP), Controle de Tração (TCS), Assistente de Partida em Rampas (HSA), Sistema Anti-Capotamento (RMI), e freios ABS com BAS (Brake Assist System).

A capacidade de carga total do veículo é de até 680 quilos.

Preço Renault Oroch Iconic – R$ 127.800,00

Picape Oroch ganha mais uma versão intermediária Read More »

Ram promove semana com preços e condições especiais

A Ram está promovendo esta semana a “Rampage Week”. Além dos testes-drives nos 123 concessionários, a marca fazendo condições exclusivas para adquirir a nova picape.


Na promoção é possível conseguir uma valorização do seminovo de até R$ 25.000, no caso da troca por uma versão diesel. Além do IPVA pago e taxa 0,59%, a picape pode ser financiada com 50% de entrada e restante em 24 vezes para todas as versões da picape.

Ram promove semana com preços e condições especiais Read More »

Coluna Fernando Calmon — VW eleva investimentos e aposta mais em híbridos que elétricos

Coluna Fernando Calmon nº 1.287 — 6/2/2024

 

VW eleva investimentos e aposta mais em híbridos que elétricos

A fabricante alemã antecipou seus planos para o País e elevou o total investido que antes era de R$ 7 bilhões até 2026 para R$ 16 bilhões até 2028. Esse montante inclui 16 lançamentos e quatro modelos inéditos no mercado brasileiro. A VW não revelou quais são os produtos inteiramente novos, além das evoluções periódicas dos produtos atuais.

O presidente da empresa, Ciro Possobom, marcou o posicionamento mercadológico em encontro com a imprensa. “A estratégia do Brasil não pode ser igual à chinesa, que deu prioridade ao carro elétrico. Acreditamos no motor flex e não está nos planos uma mudança radical, pois aumentaria demais os custos de produção. O flex é um ativo do país e um híbrido desse tipo faz mais sentido.”

Veículos elétricos (VE) não estão incluídos, nessa rodada de investimentos em manufatura, pois a previsão é apenas para 2030, embora a empresa vá importar pelo menos mais um VE até 2028. A VW contempla investimentos em todas as suas quatro fábricas, inclusive a de motores em São Carlos (SP), onde será produzido o novo TSI de 1,5 litro flex que atende aplicação híbrida.

O modelo para São José dos Pinhais (PR) deverá ser uma picape intermediária na mesma faixa da Rampage e da Toro. Talvez o nome Tarok seja o escolhido, mas de porte maior que o protótipo exibido no Salão do Automóvel de 2018. São Bernardo do Campo (SP) estará comprometida com a nova arquitetura híbrida flex MEB Hybrid e dois produtos inéditos.

Possobom adiantou que também haverá um modelo somente com motor a combustão em São Bernardo. Quem sabe uma Saveiro de cabine dupla e quatro portas, hoje apenas com duas portas? A concorrente direta Strada, líder absoluta, tem 60% de suas vendas concentradas nas de quatro portas. Um segundo novo produto será híbrido flex, talvez baseado no Virtus.

Para Taubaté (SP) tudo indica um inédito SUV compacto que será bem diferente do crossover Nivus. O executivo descartou a entrada da marca no segmento de subcompactos, onde concorrem apenas Kwid e Mobi.

Esta semana o banco estatal BNDES aprovou um financiamento de R$ 500 milhões para VW desenvolver produtos “alinhados à sustentabilidade, à eficiência e à transição energética para os próximos anos”. Valor meramente simbólico: apenas 3,1% do investimento total do fabricante.

Mercado começa o ano com vendas encorajadoras

Fenabrave viu a confirmação, pelo menos no primeiro mês do ano, que as vendas ao mercado interno de veículos leves e pesados em 2024 devem surpreender. Foram comercializadas 161.601 unidades que representaram 13,2% a mais que janeiro de 2023. Se considerados apenas os veículos leves o avanço foi de 16,8%.

A média de emplacamentos foi de 7.300 unidades/dia, o melhor resultado para janeiro dos últimos três anos.

Para o presidente da associação, Maurício Andretta Jr., há uma melhora na venda no varejo de automóveis e comerciais leves, respondendo por 60% do total. Ele atribui isso “ao custo e ao acesso ao crédito que melhoraram a partir do último trimestre de 2023. Aliados à expectativa de redução dos juros básicos (taxa Selic) ao longo de 2024, podem incrementar a disponibilidade e diminuir a restrição de crédito por parte dos agentes financeiros”.

Durante vários meses no ano passado o mercado corporativo dominou a participação entre veículos comercializados. Locadoras também tiveram um 2023 muito forte no último trimestre. Para 2024 a Fenabrave prevê, preliminarmente, que o mercado interno crescerá 12% e a Anfavea estima um avanço bem menor, de 6%.

Os números podem sofrer revisões à medida que a economia brasileira reagir. Em 2023 o avanço deveu-se à grande safra agrícola plantada em 2022. No entanto, este ano não se repetirá por razões climáticas. Economistas esperam números para o PIB bem mais discretos e isso se reflete nas vendas de veículos.

Mudanças em análise no STF da lei Renato Ferrari, que regula as vendas entre fabricantes e concessionárias, têm potencial de gerar atritos entre as duas partes. Marcas chinesas vêm usando o expediente da venda direta para pessoas físicas, que contorna a atual lei, o que se reflete em preço menor aos compradores em razão da menor incidência de imposto.

Honda ZR-V se insere bem em segmento disputado

SUV que tomou o lugar do sedã Civic no Brasil (agora só com o Type R), seguindo a onda mundial de suvização do mercado, o ZR-V enfrenta bem a forte concorrência. Vindo do México, portanto isento de imposto de importação, dispõe de motor 2-litros, apenas a gasolina, com 161 cv e 19,1 kgf·m. Câmbio é um CVT de sete marchas. O ZR-V mostra bom desempenho, mas a diferença de potência em relação, por exemplo, ao líder Corolla Cross (177 cv e 21,4 kgf·m com etanol) dá para sentir. Não chega a decepcionar, em especial no modo Sport, porém nesse aspecto um dos principais concorrentes o supera.

O estilo está entre os pontos altos. Discreto onde pode, mais arrojado onde deve. Destaques para desenho dos faróis de LED, vincos laterais e ponteira de escapamento cromada. No interior, o assoalho plano traseiro proporciona bom espaço para três passageiros e há duas portas USB-C, mas sem saídas para ar-condicionado. Porta-malas de 389 litros poderia ser um pouco maior. Traz tela multimídia de 9 pol. com espelhamento de Android Auto, Apple CarPlay e carregamento de telefone celular por indução.

Posição ao volante mais baixa, bancos com firmeza e boa sustentação lateral, além de freio de estacionamento de imobilização automática (auto hold) são pontos de honra para a Honda.

Preço: R$ 214.500. 

Sindipeças comemora 70 anos e atualiza sua história

Nada como um bom livro para testemunhar a grande evolução da indústria automobilística no Brasil. O Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) foi e é um dos grandes impulsionadores de uma atividade que começou em 1957 timidamente com apenas 30.542 unidades fabricadas e atingiu o pico de 3.739.525 em 2013.

Um pioneiro, Ramiz Gattás, contou a história do setor de 1957 a 1980 sob o título “A Indústria Automobilística e a 2ª Revolução Industrial no Brasil”. Gattás atuou desde 1951, quando foi o secretário da então Associação Profissional da Indústria de Peças para Automóveis e Similares.

O atual Sindipeças, ao completar 70 anos, lançou uma continuação impressa no final de 2023. O jornalista Marcos Rozen foi responsável pela atualização histórica: “A Revolução na Indústria de Veículos e de Autopeças no Brasil”. Interessados podem ter acesso a uma versão digital no hotsite https://sindipecas70anos.com.br .

Coluna Fernando Calmon — VW eleva investimentos e aposta mais em híbridos que elétricos Read More »

Coluna Fernando Calmon — GM anuncia investimentos, mas ainda não confirma HVs no Brasil

Coluna Fernando Calmon nº 1.285 — 23/1/2024

GM anuncia investimentos, mas ainda não confirma HVs no Brasil

Como parte de suas ações para marcar o centenário de quando iniciou atividades no País, em 26 de janeiro de 1925, a GM divulgou o investimento de R$ 7 bilhões no quinquênio 2024-2028. O presidente da empresa para o Brasil e América do Sul, Santiago Chamorro, deu pistas bem claras na entrevista em Brasília no dia 24 de janeiro, após se reunir com o presidente da República, sobre os planos da companhia: “Criamos um portfólio para atender os clientes até que eles se adaptem a um mundo mais eletrificado”, explicou.

Parece óbvio que a posição da empresa pioneira está alinhada aos outros dois maiores grupos instalados no Brasil, Stellantis e VW. Estes já anunciaram a escalada prudente que começará por assistência elétrica básica (os pseudo-híbridos), seguida pelos híbridos flex, talvez uma passagem por híbridos flex de plugar e, em algum momento, adiante os modelos 100% elétricos. Aliás, estes dois últimos só se viabilizarão devido à volta do imposto de importação iniciada este ano por etapas. Caso contrário, não haveria condições econômicas.

Chamorro adotou uma linguagem bastante pragmática: “A solução não será uma só tecnologia. O elétrico é melhor do que o híbrido que, por sua vez, tem mais benefícios do que o motor a combustão somente.” Confirmou também seis lançamentos este ano, começando pela nova geração do Spin, único monovolume com representatividade atualmente. Importará dos EUA os SUVs elétricos Equinox e Blazer. Dos outros três, nada adiantou. Consideram-se certas a atualização profunda da picape S10 e do SUV Trailblazer. O sexto produto, ainda desconhecido, pode ser outra versão de um modelo existente.

Vista aérea da fábrica da GM em Gravataí

Entre os futuros produtos as apostas começaram. O site Autossegredos considera certo um inédito SUV a partir do Onix hatch que seria opção mais em conta ao Tracker. Faz sentido para a fábrica de Gravataí (RS). Já Autoesporte espera que a Montana fabricada em São Caetano do Sul seria a base para um novo SUV capaz de rivalizar com o Compass que lidera a categoria dos SUVs médios-compactos. Teria assistência elétrica de 48 V, ou seja, não se trataria de um híbrido flex como o Corolla Cross que estreou essa solução até agora importada do Japão.

O presidente da GM International, Shilpan Amin, que veio ao País para dar mais peso ao anúncio de investimentos, foi assertivo: “Nossa estratégia é totalmente voltada àquilo que o consumidor demandar. Teremos da mesma forma modelos exclusivos para o Brasil”.

Ram Rampage R/T tem presença fora do comum

Mesmo quem não é grande fã de picapes talvez se renda à proposta da Rampage, em especial na versão R/T (R$ 277.490). Ela parte da construção monobloco da Toro e mantém praticamente a mesma distância entre eixos: 2.994 mm versus 2.990 mm. Significa, claro, nenhuma mudança interna em termos de espaço para cabeças, pernas e ombros dos quatro passageiros e do motorista.

As diferenças começam no desenho da carroceria com grade do radiador imponente, capô elevado, faróis afilados de LED e para-choque de desenho robusto que inclui faróis de neblina do mesmo modo de LED. De perfil o desenho é ainda mais chamativo pelo teto pintado de preto, mesma cor nas rodas de 19 pol. (pneus 235/55 R19), e o avantajado adesivo R/T nos extremos dos para-lamas traseiros. Atrás, as lanternas bem dimensionadas trazem uma bandeira americana estilizada, abertura da tampa com amortecimento e uma saída de escapamento em cada extremidade na cor preta.

Uma vantagem em relação à Toro é o volume da caçamba – 980 litros – em razão das laterais mais altas e o maior comprimento total (5.028 mm versus 4.945 mm). De série vem com protetor, porém sem divisórias internas, nem capota marítima. A capacidade de carga, incluídos os cinco ocupantes, é de 750 kg.

Diferença mais marcante aparece no desempenho. Motor da R/T, um turbo a gasolina de 2 litros, entrega 270 cv e 40,8 kgf·m, acoplado a um câmbio automático de nove marchas, tração 4×4 com distribuição de 50% para cada eixo, mas sem a reduzida tradicional. Para um veículo de 1.917 kg de massa total e deste porte a aceleração informada surpreende com 0 a 100 km/h em 6,9 s (consegui 6,8 s pelo velocímetro do Google Maps). Com pneus de série adequados a fábrica declara velocidade máxima de 220 km/h.

O motorista tem à disposição banco com regulagens elétricas (opcional para o passageiro). Mesmo sem carga as suspensões com molas helicoidais nas quatro rodas oferecem relativamente bom conforto de marcha. Fica a desejar o diâmetro de giro de 12 m, um pouco melhor que o da Toro (12,2 m), que dificulta manobras em geral e para estacionar por si só mais difíceis pelas dimensões da picape.

SUV médio Seres 3 atrai poucos olhares

A marca é chinesa, porém fundada nos EUA em 2016. Hoje a DFSK possui fábricas também na China de onde vem o Seres 3 de porte semelhante ao do Compass. Seu estilo quase não se destaca na grande oferta de SUVs no mercado e até o nome do modelo se inspira, sem elegância, no sedã da BMW. Preço inicial de R$ 239.990 baixou para R$ 199.990. Ainda não há previsão de aumento com a oneração do imposto de importação desde 1° de janeiro.

Apesar das linhas genéricas, oferece espaço interno compatível a outros modelos do segmento graças ao bom entre-eixos de 2.650 mm. Entretanto decepciona pelo volume útil do porta-malas com apenas 318 litros contra 373 litros do T-Cross e 410 litros do Compass.

Destaca-se nos materiais de acabamento, bancos confortáveis, quadro de instrumentos, tela multimídia de 10,25 pol. e pareamento sem fio para Apple CarPlay. Não consegui parear Android Auto mesmo com cabo. Celular pode ser carregado por indução no console, porém falta um anteparo para impedir que o telefone caia em curvas. Faz falta a regulagem em distância do volante.

O Seres 3 enfrenta bem o piso irregular e as suspensões estão calibradas mais para o conforto de marcha, sem dar impressão de fragilidade e nem excessiva inclinação em curvas. Motor dianteiro de 163 cv e 30,6 kgf·m permite acelerar de 0 a 100 km/h em 9,1 s (pelo Google Maps). O SUV Seres 3 oferece três modos de guiar: Eco, Normal e Sport. O Eco torna o carro tão lento que nem parece um elétrico (melhor usar apenas para poupar a bateria, em caso extremo). Entre os outros dois modos a diferença no desempenho é pequena e dentro do previsto.

Bateria de 52,7 kW·h garante alcance médio de 209 km (padrão Inmetro), porém consegui em cidade pouco mais de 300 km no modo Normal. Em trecho de autoestrada, a 120 km/h de média, o alcance caiu para 220 km.

Coluna Fernando Calmon — GM anuncia investimentos, mas ainda não confirma HVs no Brasil Read More »

Jeep Grand Cherokee chega ao Brasil mais tecnologico e luxuoso

Em janeiro de 1992, debaixo de um frio de 10 graus negativos, o Jeep Grand Cherokee entra no North American International Auto Show (Salão Internacional de Detroit) quebrando as portas de vidro e criando grande alvoroço na mais importante amostra automotiva do mundo (naquela época). O modelo também criou um novo segmento e virou um sucesso de vendas em todo o mundo.

1993 Jeep Grand Cherokee at the 1992 North American International Auto Show

Com motor V8 de 5,9 litros, o modelo era muito potente, luxuoso, mas tinha um consumo altíssimo. Foi o primeiro SUV equipado com um airbag lateral para o motorista e vinha com três sistemas de tração: Command Trac, Selec-Trac e Quadra-Trac.

O modelo chegou ao Brasil em 1994, quando o Brasil abria seu mercado para as importações. A versão Limited na cor preta e dourada era a mais procurada pelos consumidores endinheirados. Afinal, por aqui, poucas opções nesse segmento.

Tinha algumas unidades da Ford Explorer. Vendo que o mercado era promissor, a General Motors do Brasil lança em 1995 a Chevrolet Blazer. Derivada da picape S10 e bem menos sofisticada que a versão americana, a concorrente nacional, tendo em vista diferença de preço, chegaria em 1999 com a versão Executive, V6 e tração 4X4.

Segunda geração

O sucesso continuou com a segunda geração da Grand Cherokee em 1998. Com design ainda mais moderno e atualizado, a Jeep trouxe mais melhorias ao modelo. Incluindo uma suspensão melhorada e novos motores, como o V8 de 4.7 litros. Um pouco mais econômico. Uma das novidades era o sistema de tração nas quatro rodas, Quadra-Drive, que proporcionava transferência de torque progressiva e sensível à velocidade, mantendo o veículo em movimento com tração mínima.

Também havia uma nova transmissão, controlada eletronicamente, que produziu mudanças mais suaves e melhorou a economia de combustível.

Terceira geração

Mais uma vez renovado, o Grand Cherokee 2004 ganhou novidades tanto por dentro, como por fora. Essa geração trazia um design novo e mais atlético, com um interior mais luxuoso e tecnológico, três novos sistemas de tração integral, novos motores, suspensão totalmente nova e muito mais.

A terceira geração do modelo possuía dois novos motores: um V6 de 3,7 litros e o renomado HEMI V8 de 5,7 litros, que pela primeira vez equipava um Jeep. Além disso, havia três sistemas 4×4 exclusivos, o Quadra-Trac I, Quadra-Trac II e o Quadra-Drive II.

Também trazia sistema de entretenimento no banco traseiro, mais precisamente, composto por DVD player montado no console central, monitor LCD suspenso, controle remoto sem fio e dois fones de ouvido sem fio, que garantiam a diversão dos passageiros no banco traseiro.

Quarta geração

Depois de vender 4 milhões de unidades, o modelo 2011 do Grand Cherokee, era realmente um modelo novo.

Nesta geração, o SUV melhorou o seu desempenho e dirigibilidade. Uma das novidades era o Quadra-Lift, que oferecia a lendária capacidade off-road da Jeep, juntamente com o novo sistema Selec-Terrain, que permite escolher o sistema que melhor se adaptava às condições de condução com base no tipo de terreno. Além disso, os novos sistemas de suspensão independente na dianteira e na traseira proporcionavam uma melhora no conforto.

Também havia mais de 45 recursos de segurança e proteção, como controle eletrônico de estabilidade (ESC) recurso de partida remota do motor, sistema de detecção de ponto cego/cruzamento, Cruise Control Adaptativo e outros.

Quinta geração

A quinta geração, que está chegando ao Brasil, é sem duvida a mais refinada de todas. Além da capacidade 4×4, a Grand Cherokee 4Xe 2024 chega com muito conforto, tecnologia embarcada e motor híbrido plug-in.

 

Jeep Grand Cherokee chega ao Brasil mais tecnologico e luxuoso Read More »

Coluna Fernando Calmon – Ram Rampage sobe o nível entre picapes médias nacionais

Coluna Fernando Calmon nº 1.256 — 20/6/23

Ram Rampage sobe o nível entre picapes médias nacionais

Como uma picape média pode ser projetada aqui a partir de outra já existente, mas com DNA próprio e ao mesmo tempo garantir relação preço-benefício competitivo? A resposta está na nova Ram Rampage (traduzido do inglês como alvoroço ou fúria) e suas qualidades intrínsecas tanto de projeto quanto de robustez.

Dá até para rir de alguns economistas acostumados a oferecer pitacos sobre o “atraso” de modelos desenvolvidos no Brasil e que usam peças de qualidade inferior.

Apesar de as quatro versões da Rampage estarem bem equipadas, em nível superior à maioria das picapes nacionais e importadas, não significa que vá disputar o segmento premium.

Atente-se a essa confusão: toda marca premium é cara, mas nem toda marca de preço elevado e repleta de equipamentos se enquadra no segmento premium.

Este é formado por produtos com inconfundível e longa tradição histórica de luxo, conforto, qualidade, exclusividade e alto desempenho.

A base monobloco da nova picape é a mesma da Fiat Toro e dos Jeep Renegade, Compass e Commander. As duas picapes têm distância entre-eixos quase igual (2.994 e 2.990 mm, respectivamente), mas o novo modelo é mais comprido, largo e alto.

A caçamba, além do maior volume (980 litros), tem tampa única com destravamento elétrico e abertura amortecida. Além de todas as linhas nem lembrarem às da Toro, o teto ficou livre das indefectíveis barras longitudinais.

Há dois motores disponíveis, ambos importados e turbos: gasolina (272 cv/40,8 kgf.m) e diesel (170 cv/38,8 kgf.m). A tração é sempre 4×4 por demanda e reduzida só na primeira marcha. Capacidade de carga: de 750 a 1.015 kg.

O interior reserva espaço apenas razoável no banco traseiro. Na frente o banco do motorista conta com regulagem elétrica em 12 direções de série, sendo opcional para o passageiro.

Entre as quatro versões, de R$ 239.990 a R$ 269.990, a R/T Hurricane 4 oferece escapamento esportivo, altura de rodagem 10 mm menor e rodas de liga leve de 19 pol. para quem curte uma tocada exigente como no teste no autódromo de Interlagos.

Em uso fora de estrada das outras versões o controle de tração está bem calibrado, direção é precisa, há bons ângulos de entrada e saída. Porém, em condições adversas, tem leve tendência a “raspar” a frente ao transpor obstáculos mais difíceis.

Eficiência energética terá maior protagonismo agora

O mundo está profundamente engajado em novas tecnologias e apostas em diferentes recursos para controlar o efeito estufa, causador da elevação da temperatura da Terra devido ao gás carbônico (CO2) acumulado na troposfera que elevará o nível dos mares, além de tornar frequentes grandes desastres naturais.

Mas é importante frisar: a comunidade científica está atenta. Com este escopo, a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) organizou semana passada, em São Paulo (SP) o Simpósio de Eficiência Energética, Emissões e Combustíveis. Reuniu 200 participantes.

Rafael Mosquim, da Unicamp, defendeu que quanto mais se postergar o processo de descarbonização, maior será o desafio. “A tendência atual de veículos maiores e potentes (SUVs) eleva o consumo energético e compromete a eficiência média da frota”, alertou.

Para ele, a taxação sobre veículos deveria ser pela emissão de CO2 e menos por cilindrada. E concluiu: “Não existe bala de prata e sim um mix de soluções adaptável a cada país.”

O consultor e CEO da Consultoria Bright, Paulo Cardamone, ressaltou o Brasil como o primeiro país a adotar o critério correto de emissões do poço (ou do campo) à roda. E a transição caminha para uma combinação de soluções para a futuro. Pelos estudos da Bright, em 2030 os elétricos representarão 7% das vendas no Brasil e 35% no mundo.

Os debates foram moderados pelo engenheiro e consultor Ricardo Abreu. Ele chamou atenção para o fato de não existir regulação perfeita e sim aquela possível, sem fixar a tecnologia e sim os objetivos.

No balanço das opiniões a eficiência energética terá que permear todas as opções entre eletricidade, hidrogênio verde, biocombustíveis e até combustíveis fósseis por meio dos híbridos fechados e plugáveis.

Civic híbrido mostra um dos caminhos a seguir

De volta ao mercado, agora importado da Tailândia, o sedã médio japonês afastou-se um pouco da sua silhueta inconfundível. As lanternas traseiras de LED em formato que lembrava um “C” de Civic da geração anterior tornaram-se discretas.

O carro cresceu 35 mm na distância entre eixos (2.730 mm), mantendo largura e altura praticamente inalteradas. A motorização híbrida (única disponível) encareceu o modelo (R$ 244.990) mesmo com o imposto de importação para híbridos e elétricos estando zerado e isso, obviamente, limita o número de interessados.

A experiência ao volante surpreende tanto pelo silêncio a bordo quanto pelo desempenho. Ao colocar o seletor do modo de condução Conforto só o motor elétrico é acionado e no trânsito urbano entrega o mesmo conforto acústico de um carro elétrico. Se precisar de acelerações fortes, basta selecionar o modo Sport e o comportamento muda completamente.

Nesta condição o motor a combustão também recarrega a bateria pequena de apenas 1,05 kWh, mas o elétrico continua a responder sozinho pelas acelerações. O câmbio automático CVT tem pequenas variações de relações, que surgem com o modo de condução Sport.

Em estradas acima de 100 km/h o motor a combustão é o protagonista, na condição em que se destaca sua eficiência. Esta combinação virtuosa entre os dois tipos de motores entrega números de consumo de combustível (só gasolina) excelentes.

No uso em rodovias, 21,8 km/l e urbano, 18,2 km/l conforme indicado pelo computador de bordo. Os dados de desempenho na avaliação o colocam em patamar bem acima de seu principal concorrente direto, o Corolla Altis Premium Hybrid. Acelerou de 0 a 100 km/h em 7,3 s, ou seja, mais rápido até que o descontinuado Civic Si turbo.

O interior destaca-se por materiais de alta qualidade e um desenho criativo das saídas do ar-condicionado sem as tradicionais grelhas. Tela do sistema multimídia poderia ser maior do que 9 pol. e espelha celulares Apple sem fio, mas exige fio para o sistema Android.

Muito boa a posição de guiar, enquanto os bancos dianteiros aliam conforto e ótima sustentação lateral.

Coluna Fernando Calmon – Ram Rampage sobe o nível entre picapes médias nacionais Read More »

Rampage é o nome da picape brasileira da Ram que será fabricada em Pernambuco

Prestes a começar a produzir a primeira picape média da marca Fiat no Brasil, o grupo Stellantis confirmou o nome de sua nova picape da marca americana Ram que também será fabricada no Brasil.

A picape Rampage, palavra inglesa que significa agitação, alvoroço, barulho, fúria, também vai ser produzida na fábrica pernambucana, onde produz os modelos Jeep e Toro.

No passado a marca já teve uma picape com o mesmo nome: Dodge Rampage.

Rampage é o nome da picape brasileira da Ram que será fabricada em Pernambuco Read More »

Rolar para cima