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Sílvio Luiz, ícone da narração esportiva, morre aos 89 anos

Referência do jornalismo esportivo, o locutor Sílvio Luiz morreu na manhã desta quinta-feira (16), aos 89 anos, em São Paulo. Segundo nota do Hospital Oswaldo Cruz, ele estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o último dia 8 e faleceu hoje por falência múltiplas dos órgãos.

Há pouco mais de um mês, Sílvio Luiz estava em plena atividade na TV Record. Ele comandava a transmissão da final do Campeonato Paulista no dia 7 de abril, para canais digitais, ao lado dos humoristas Carioca e Bola, quando passou mal e foi levado às pressas para o hospital.


Autor de grandes bordões durante a narração de partidas de futebol – entre eles “Olho no lance” e “Pelas barbas do profeta” -, Silvio Luiz Peres Machado de Souza nasceu na capital paulista em 14 de julho de 1934. A trajetória do jornalista começou aos 18 anos, na Rádio São Paulo, e logo no ano seguinte foi contratado pelo TV Record. Foi na emissora que ele se tornou o primeiro repórter em campo da tevê brasileira.

Antes mesmo de abraçar a carreira de locutor esportivo, Sílvio Luiz esteve em campo, atuando como árbitro de futebol na década de 1960 e 1970. Mas foi como locutor esportivo que ele conquistou milhares de fãs de esporte por todo o país. Narrou várias Copas do Mundos e ficou conhecido como “legendador de imagens”, por seu estilo único de enxergar a partida. Optou por não narrar “gol” no momento mágico da bola balançando a rede, para fugir da mesmice. Quando o futebol em campo era sofrível de se ver, Silvio Luiz aproveitava da irreverência para dar receitas durante a transmissão. Ao longo da carreira trabalhou na Rádio Bandeirantes, SBT, TV Excelsior e TV Paulista, entre outros veículos.

Bordões que se tornaram clássicos
“Está valendo”
“Acerta o seu daí que eu arredondo o meu daqui”
“Pelas barbas do profeta”
“Olho no lance”
“Pelo amor dos meus filhinhos”
“O que eu vou dizer lá em casa?”
“Confira comigo no replay”
“Balançou o capim no fundo do gol”
“Foi, foi, foi, foi ele… o craque da camisa número…”

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Porsche vai lançar a nova geração do Cayenne GTS

Um dos modelos familiares mais emocionantes do mercado mundial, o Porsche Cayenne, ganha uma nova geração da versão GTS. A versão mais esportiva do modelo, a GTS – Gran Turismo Sport, conta com um chassi especificamente ajustado para a versão esportiva te teve a altura reduzida em 10 milímetros.

O carro é equipado com suspensão a ar adaptativa como, incluindo Porsche Active Suspension Management (PASM) e Porsche Torque Vectoring Plus (PTV Plus), e todos os demais componentes de chassi e sistemas de controle, como Porsche Traction Management (PTM) e o opcional Porsche Dynamic Chassis Control (PDCC) foram projetados para um desempenho esportivo.

Segundo a fabricante, a tecnologia do amortecedor de duas válvulas do GTS oferece uma resposta muito boa, e sua suspensão a ar de dois compartimentos dá ao carro uma taxa de mola altamente dinâmica, garantindo ao mesmo tempo esportividade e conforto. Os rolamentos de pivô do eixo dianteiro dos modelos Cayenne GTS vêm do Cayenne Turbo GT. Eles aumentam o câmber negativo das rodas em 0,58 graus em comparação com outros modelos Cayenne. O resultado são curvas rápidas e seguras.

Mais potente

O emblemático motor V8 é outra característica importante do Cayenne GTS. O V8, biturbo, de 4.0 litros, passou por melhorias o que resultou em um aumento de potência. Agora o motor tem 500 cavalos, 40 a mais que a geração anterior. O torque máximo também aumentou para 660 Nm. Para se adaptar ao novo motor, a transmissão Tiptronic S de oito velocidades também foi revista.

Ainda segundo a fabricante, o Cayenne GTS acelera de 0 a 100 km/h em 4,4 segundos e atinge a velocidade máxima é de 275 km/h. A Porsche não confirmou, mas o GTS deve chegar ao mercado brasileiro entre o final de 2024 e inicio de 2025. Nos EUA, o modelo começa a ser vendido no segundo semestre deste ano.

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Teste para HTLV passa a ser indicado para gestantes durante pré-natal

O Ministério da Saúde ampliou o uso de testes para diagnóstico do vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV) na rede pública. A tecnologia, a partir de agora, passa a ser utilizada também em gestantes, durante o pré-natal.

A incorporação do teste para gestantes foi recomendada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). A proposta é reduzir a transmissão vertical (de mãe para filho) do vírus durante a amamentação.

A comissão considerou que o procedimento, feito por meio de exame de sangue, é eficaz e seguro e que a implementação no Sistema Único de Saúde (SUS) utilizaria recursos já disponíveis, uma vez que os testes já são realizados fora do programa de triagem pré-natal.

Em nota, o ministério informou que as áreas técnicas terão prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta na rede pública.

Notificação compulsória

Desde fevereiro, infecções por HTLV em gestantes, parturientes, puérperas e crianças expostas ao risco de transmissão vertical passaram a ser de notificação compulsória no Brasil. Isso significa que profissionais de saúde de serviços público e privado devem comunicar obrigatoriamente os casos ao ministério.

À época, a pasta informou que a inclusão do HTLV na lista nacional de notificação compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública permite estimar o número de pessoas com o vírus e a quantidade de insumos necessários, além de qualificar a rede de atenção para atendimento dessa população.

Vírus

O HTLV, da mesma família do HIV, foi descoberto na década de 1980. O vírus infecta principalmente as células do sistema imunológico e possui a capacidade de fazer com que percam sua função de defender o organismo.

A infecção está associada a doenças inflamatórias crônicas como leucemia, linfoma de células T do adulto (ATLL) e mielopatia associada ao HTLV-1 (HAM). Outras manifestações como a dermatite infecciosa, uveíte, síndrome de sicca, ceratite intersticial, síndrome de Sjögren, tireoidite de Hashimoto, miosite e artrite, embora de menor gravidade, também são associadas ao vírus.

O tratamento é direcionado de acordo com a doença relacionada ao HTLV. O paciente deve ser acompanhado nos serviços de saúde e, quando necessário, receber seguimento em serviços especializados para diagnóstico e tratamento precoce de doenças associadas ao vírus.

Números

A estimativa do governo federal é que mais de 800 mil pessoas estejam infectadas pelo HTLV no Brasil. O vírus pode ser transmitido durante relações sexuais sem o uso de preservativo e pelo compartilhamento de seringas e agulhas.

O HTLV também pode ser transmitido verticalmente, de mãe para filho, sobretudo via amamentação e, de forma mais rara, durante a gestação e no momento do parto.

O ministério tem como meta eliminar a transmissão vertical do HTLV até 2030, objetivo alinhado às diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

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