Volkswagen

Coluna Fernando Calmon — Passado, presente e futuro em 70 anos da VW no Brasil

Coluna Fernando Calmon nº 1.258 — 4/7/23

Passado, presente e futuro em 70 anos da VW no Brasil

Ao comemorar sete décadas de atuação no Brasil a VW relembrou o início modestíssimo, em 23 de março de 1953. Apenas 12 funcionários montavam carros importados da Alemanha num galpão na rua do Manifesto, bairro paulistano do Ipiranga.

Em quatro anos produziram apenas 2.268 Fuscas e 552 Kombis. A fábrica em São Bernardo do Campo (SP) que iria se tornar a maior do Brasil em um só terreno, começou a produzir a Kombi com 50% de índice de localização em 2 de setembro de 1957. Foi a primeira instalação fabril da marca fora do país de origem.

Em 3 de janeiro de 1959 o Fusca começou a ser produzido à margem da Via Anchieta. Até 1986 foram 3,1 milhões de unidades, o que nenhum modelo no País havia alcançado até então.

Depois, mais três unidades: Taubaté (SP), em 14 de janeiro de 1976; São Carlos (SP) exclusiva para motores, em 12 de outubro de 1996 e São José dos Pinhais (PR), em 18 de janeiro de 1999. Até maio passado a VW produziu 25 milhões de unidades, das quais vendeu internamente 21 milhões e exportou 4 milhões.

Foram 34 modelos em quatro décadas, em ordem cronológica: Kombi; Fusca, VW 1600, Variant, VW 1600 TL, SP 1/SP 2, Brasília, Passat, Variant II, Gol, Voyage, Parati, Saveiro, Santana, Quantum, Apollo, Logus, Pointer, Golf (nacional), Polo, Polo Sedã, Fox, CrossFox, SpaceFox, up!, Saveiro Cabine Dupla, cross up!, Jetta (por breve tempo), Polo II, Virtus, T‑Cross, Golf GTE (importado), Nivus e Taos. Serão lançados 15 produtos (incluindo versões de modelos existentes, híbridos flex e elétricos) até 2025, dos quais sete já estão nas ruas.

A marca foi uma das primeiras a ter engenharia própria no Brasil, seguida pelo centro de desenvolvimento, pesquisa e design (1965), além de laboratórios de segurança veicular (1971), de emissões (1977), de realidade virtual e aumentada (2018). O presente está ligado ao Way to Zero Center (Centro Rumo ao Zero de emissões), inaugurado ano passado e focado em tecnologias de baixa emissão de CO2 como híbridos flex e plugáveis e mais para frente, elétricos.

O futuro começou a se delinear agora. Na festa dos 70 anos no Ginásio do Ibirapuera, na capital paulista, apresentou os elétricos SUV ID.4 e monovolume ID. Buzz inspirado no furgão Kombi original. Serão comercializados ainda neste trimestre apenas por meio de assinaturas e preços a anunciar.

A VW, na Alemanha, traçou uma meta de aumentar as vendas em 40% no Brasil até 2027. Já a penetração total de mercado dos veículos elétricos a bateria (VEB) aqui foi estimada pela matriz em cerca de 4% em 2033, o que me pareceu previsão cautelosa, mas realista. No entanto, a filial brasileira pretende crescer aqui mais rápido do que o mercado no segmento de VEB.

BYD faz aposta de peso no mercado brasileiro

 

Depois de algum mistério alimentado por vários meses, a BYD confirmou investimento de R$ 3 bilhões no município baiano de Camaçari. Os planos contemplam a produção de automóveis híbridos, numa primeira fase, e depois elétricos a bateria (data em aberto). A capacidade inicial será de 150.000 unidades ao ano (fala-se em 30.000 apenas, no primeiro ano). As primeiras unidades deixarão a linha de montagem até o final de 2024. Índice de localização deverá ser muito baixo: pouco mais do que uma operação CKD, a partir de veículos desmontados.

Persiste, no entanto, a dúvida se a BYD comprará ou não a fábrica que pertence à Ford, onde produziram-se EcoSport e Ka até janeiro de 2021. Desde o início das tratativas comentei que o acordo não tinha sido fechado e o cenário continua o mesmo. A matriz da Ford, nos EUA, é que tomará a decisão e isso implica, possivelmente, um jogo com nuances de geopolítica.

A marca chinesa, claro, tem a opção de construir novas instalações no mesmo município a partir de um greenfield (terreno desocupado). O cronograma ficaria apertado, mas podemos lembrar que a Honda construiu a fábrica de Itirapina (SP) em um ano com capacidade nominal de 120.000 unidades/ano em dois turnos. Para facilitar, o governo da Bahia cedeu o porto marítimo de Aratu, também já usado pela Ford.

Os planos do mais novo fabricante a se instalar no Brasil incluem produção de chassis para ônibus e caminhões elétricos. E ainda uma unidade para processamento de lítio e ferro fosfato, matéria-prima para baterias que atenderá o mercado externo. Nada adiantou sobre produção local de baterias.

 

Vendas em junho reagiram graças aos incentivos fiscais

 

Para o presidente da Fenabrave, José Andreta Jr, o programa de incentivos fiscais (R$ 500 milhões) da MP 1.175, que vigorou em junho e agora estendido, foi um sucesso e possibilitou às concessionárias reduzir seus estoques. “Fez bater os corações” com os clientes voltando aos salões de exposição, ele disse. Apesar dos estoques nas fábricas ainda estarem elevados, as vendas de automóveis e comerciais leves de 179.691 unidades no mês passado, representou aumento de 8% em relação a maio deste ano.

Quanto ao acumulado do primeiro semestre houve aumento de 9,76% em relação ao do ano passado. Se considerados também caminhões e ônibus o avanço sobre 2022 recua um pouco para 8,76%. Andreta também acredita que o mercado deve se manter aquecido em julho. Segundo ele, o mês pode ter quebra de recorde com o adicional de R$ 300 milhões em incentivos para automóveis de até R$ 120.000, além da liberação para compras por parte das locadoras.

Mesmo assim, a entidade mantém posição cautelosa e continua com previsão de resultados semelhantes ao do ano passado, no balanço final de 2023. Por isso não alterou as previsões feitas em janeiro deste ano. Andreta Jr não vê a elevada taxa de juros atual como um entrave forte às vendas, mas sim a redução do poder de compra dos clientes.

Para se ter um balanço mais exato, em minha opinião, é preciso ver o ritmo de queda dos juros a partir de agosto. Para manter a inflação sob controle ou pelo mesmo comportada, o Governo Federal precisa se sustentar dentro dos princípios de responsabilidade fiscal e esquecer de vez que “gasto é vida” sem controle.

Coluna Fernando Calmon — Passado, presente e futuro em 70 anos da VW no Brasil Read More »

Milhares de pessoas se emocionam na festa dos 70 anos da Volkswagen do Brasil

Como parte das comemorações de seus 70 anos de história no País, a Volkswagen do Brasil organizou ontem (03) uma mega festa no Ginásio do Ibirapuera para funcionários  e convidados. Além do desfile de algumas preciosidades da marca pelo palco, Mas o ponto alto, foi a  apresentação de sua nova campanha institucional destacando a evolução da marca e de seu portfólio de produtos. Afinal, “o novo sempre vem”’.

Com ajuda de inteligência artificial, a Volkswagen proporcionou um reencontro inédito, interrompido há mais de quatro décadas, entre Elis Regina, uma das maiores cantoras da história da música brasileira, e sua filha Maria Rita (presente á festa e chorou emocionada), herdeira desse talento, e ícone da MPB atual. Ao som de ‘Como nossos pais’, de Belchior, e eternizado na voz de Elis, elas protagonizam, pela primeira vez, um dueto emocionante por meio da tecnologia.

O filme traz esse momento fictício e inicia com Maria Rita ao volante do ID. Buzz, que é a versão 100% elétrica da Kombi. Na mesma estrada, a mãe, Elis Regina, segue dirigindo a Kombi clássica. Juntas, elas cantam “Como nossos pais”, mostrando que “o novo sempre vem”.

Enquanto isso, alguns clássicos icônicos da marca aparecem de forma saudosa, encerrando com a mensagem ‘Volkswagen, sucesso que passa de geração em geração’.

Assista ao filme clicando aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=aMl54-kqphE 

A campanha de 70 anos da Volkswagen do Brasil também faz uma conexão com o anúncio realizado pela marca de que o ícone ressurgirá: a Kombi está de volta! Ela retorna em sua versão eletrificada, o ID. Buzz. E isso dez anos após o fim da produção do modelo que conquistou o coração dos brasileiros.

Sua versão 100% elétrica chegará ao Brasil em lote limitado especial com 70 unidades em homenagem aos 70 anos da marca.

Numa analogia à própria música, trazendo em seus versos que ‘o novo sempre vem’ e revelando a transição geracional, a campanha também evidencia – sem deixar de celebrar o passado – o fortalecimento da Volkswagen do Brasil na estratégia global de eletrificação da marca.

“A Volkswagen do Brasil tem o compromisso de ser uma empresa cada vez mais humana e próxima das pessoas. E nada mais emocionante do que promover um encontro inédito entre a mãe Elis Regina e a filha Maria Rita, dois ícones da música que estão nos corações dos brasileiros, assim como a Volkswagen do Brasil, que neste ano celebra seus 70 anos de história e sucesso no País. Com a campanha, a Volkswagen destaca a evolução da marca e a renovação do seu portfólio de produtos, mostrando que ‘o novo sempre vem’.

Ao unir a Kombi, um ícone do passado, com o ID. Buzz, a versão 100% elétrica do modelo, que chega ao Brasil em lote limitado de 70 unidades, fortalece a presença do País na estratégia global de eletrificação da marca”, diz o vice-presidente de Vendas & Marketing da Volkswagen do Brasil, Roger Corassa.

Para ilustrar esse momento, a gravação do reencontro combina a transmissão de uma série de memórias dos clássicos e também populares automóveis brasileiros da Volkswagen, como, além da Kombi, o Gol, o Fusca, a Brasília e o SP2, que agora dão lugar ao novo portfólio da marca, incluindo os modelos 100% elétricos ID. Buzz e ID.4, além dos SUVs com nota máxima em segurança: T-Cross, Nivus e Taos, as picapes, o Virtus, que é o mais novo sedã do mercado, e o Polo.

A escolha de ter as duas grandes artistas, sincronizando com a lembrança de vários sucessos de diferentes épocas da Volkswagen do Brasil foi justamente para reviver e homenagear as várias gerações marcantes do País.

“A campanha de 70 anos da Volkswagen do Brasil é uma homenagem às artes de fazer música e automóveis, produtos que encantam e emocionam as pessoas. Esse encontro de mãe e filha entre Elis Regina e Maria Rita, além de emocionar, também reforça o DNA da marca em tecnologia e inovação, trazendo o uso de inteligência artificial treinada para fazer o reconhecimento facial de Elis.
Esse é um presente que a Volkswagen oferece em sua celebração de 70 anos: um dos maiores encontros intergeracionais da música e dos automóveis. E somente a Volks poderia proporcionar essa homenagem aos brasileiros. Somos uma marca com história com os brasileiros e essa homenagem era um sonho para todos os colaboradores e clientes que fizeram e fazem parte da família Volkswagen”, afirma Livia Kinoshita, gerente executiva de Marketing Comunicação da Volkswagen do Brasil e SAM.

Intérprete de clássicos como Águas de Março e O Bêbado e a Equilibrista, Elis Regina faleceu há 41 anos, quando Maria Rita tinha apenas quatro anos. Dessa forma, essa é a primeira vez que elas protagonizam juntas uma canção.

 

 

Milhares de pessoas se emocionam na festa dos 70 anos da Volkswagen do Brasil Read More »

Volkswagen começa a montar caminhões na Argentina

O primeiro caminhão Volkswagen acaba de deixar a nova área exclusiva para a montagem de veículos comerciais do Centro Industrial de Córdoba, na Argentina. O veículo, um VW Delivery 11.180, será utilizado na validação do processo de manufatura e para o treinamento de colaboradores.

Depois fará parte da frota que rodará em testes pelo país. O acordo anunciado pela Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Volkswagen Argentina em dezembro de 2022 prevê a fabricação de cinco modelos da marca naquele país a partir de 2024.

A nova linha de montagem em Córdoba ocupa uma área de 15 mil metros quadrados para futuramente produzir os caminhões VW Delivery 9.170 e 11.180, o VW Constellation 17.280 nas versões chassi-cabine e cavalo-mecânico, além do chassi de ônibus Volksbus 15.190 OD.

A marca Volkswagen Caminhões e Ônibus hoje conta com uma rede de 12 concessionários e 17 pontos de venda que prestam atendimento em todo o território argentino.

Volkswagen começa a montar caminhões na Argentina Read More »

Volkswagen suspende produção de carros em suas fábricas no Brasil

A Volkswagen informou que haverá parada de produção, temporariamente, em suas fábricas de automóveis no Brasil. Segundo a empresa, a causa é “estagnação do mercado”.

De acordo com a empresa, todas as ferramentas de flexibilização voltadas para os trabalhadores, considerando a suspensão da produção, “estão previstas em acordo coletivo firmado entre o sindicato e colaboradores da Volkswagen”.

A fábrica de São José dos Pinhais, Paraná, onde é produzido o T-Cross, está com um turno em layoff (suspensão temporária de trabalho) desde o dia 5 de junho deste ano.

A duração prevista é de 2 a 5 meses. O outro turno da unidade está parado desde segunda-feira (26) e ficará suspenso até sexta (30), em regime de banco de horas.

A unidade de Taubaté , em São Paulo, onde são fabricados o Polo Track e o Polo, está com os dois turnos de produção interrompidos desde o dia 26, também em regime de banco de horas. A suspensão vai até sexta-feira (30),

A fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, também em São Paulo, onde são produzidos os modelos Virtus, Polo, Nivus e Saveiro, está com férias coletivas de dez dias previstas para os dois turnos de produção a partir de 10 de julho.

Incentivo do governo

A decisão da montadora ocorre mesmo após lançamento, no último dia 6, de um programa de incentivo do governo federal à indústria automotiva, que criou descontos temporariamente para compra de carros, ônibus e caminhões.

Especialistas ouvidos disseram que o pacote poderia não surtir o efeito esperado sobre a indústria e que a curta duração e o volume de recursos do programa de ajuda poderiam ter alcance limitado, que pouco mudará a situação do setor.

Na ocasião do anúncio do incentivo, o professor de economia do Ibmec, Gilberto Braga elogiou o programa, mas questionou o prazo limitado de quatro meses e o montante de R$ 1,5 bilhão, que considerou baixo. Para ele, o pacote está na direção certa, mas precisaria ser ampliado para surtir efeito duradouro sobre a indústria automotiva. (Agência Brasil)

Volkswagen suspende produção de carros em suas fábricas no Brasil Read More »

O automóvel queridinho de todos comemora hoje 77 anos

No dia 22 de junho de 1934, o ditador nazista Adolf Hitler determinou ao projetista Ferdinand Porsche a incumbência para que se desenvolve um veículo que fosse simples, barato e resistente, com foco nas classes mais populares da Alemanha e que pudesse andar até no deserto.

O projetista, juntamente com uma equipe de engenheiros, criou o Fusca que atendia exatamente ao que fora solicitado.

Lançado em 1938, o modelo popular foi ganhando muitas modificações ao longo dos 77 anos de existência e vendeu mais de 22 milhões de unidades em todo o mundo.

Brasil

Criado para ser barato, durável e com manutenção simples, o Fusca virou realmente sinônimo de carro do povo em dezenas de países. No Brasil, o valente foi fabricado de 1959 até 1996 e o modelo mais vendido por 23 anos. O sucesso era tanto, que chegou a ser mais de 30% da frota nacional.

De carro do povo, o Fusca virou celebridade em diversos filmes, o mais famoso o Herbie, da Disney, até carro da rebeldia dos jovens dos anos 70.

Em 1998 surgiu o Nem Beetle, uma modernização do Fusca, mas a produção já foi encerrada.

Nomes que o Fusca recebeu ao redor do mundo

Volla na África do Sul
Käfer ou Kugelporsche (“Porsche-bola”) na Alemanha
Coccinelle na BélgicaFrança e Haiti
Peta (“tartaruga”) na Bolívia
Sedan e depois Fusca (ou Fuca/Fuque) no Brasil
Косτенурка (Kostenurka, “tartaruga”) na Bulgária
Baratinha em Cabo Verde
Weevil no Canadá
Buba na Croácia
Boblen (bolha) na Dinamarca
Escarabajo ou Pichirilo no Equador
Chrobák na Eslováquia
Hrošč na Eslovênia
Escarabajo (escaravelho) na Espanha e parte da América Latina
Kakalardo no País BascoEspanha
Escarabat na CatalunhaEspanha
Bug ou Beetle nos Estados Unidos
Põrnikas na Estônia
Kotseng kuba (literalmente ‘”carro corcunda'”), Pagong (tartaruga), Ba-o (tartaruga em Cebuano), Boks nas Filipinas
Kuplavolkkari (kupla, bolha) na Finlândia
Σκαθάρι (“Skathári”, besouro) ou Σκαραβαίος (“Skaravéos”, escaravelho) na Grécia
Cucaracha ou Cucarachita (“Barata” e “Baratinha”) na Guatemala
Cucarachita (“Baratinha”) em Honduras
Bogár na Hungria
Kodok (“sapo“) na Indonésia
عقروقة (“Ag-ru-ga”) no Iraque
Bjalla na Islândia
חיפושית (“Hipushit”, Besouro) em Israel
Maggiolino na Itália. Também conhecido pelo apelido carinhoso de Maggiolone
Vabalas na Lituânia
Sedán ou Vocho no México
Boble (“bolha“) na Noruega
Kever (“besouro“) nos Países Baixos e na Bélgica
Foxi no Paquistão
Garbus (“corcunda”) na Polónia
Volky em Porto Rico
Carocha em Portugal
Brouk na República Checa
Cepillo (“Escova”) na República Dominicana
Broscalanu’ or Broscuţa (sapinho) na Romênia
Bagge (contração de skalbagge, besouro) ou bubbla (bolha) na Suécia
Mgongo wa Chura (“costas de sapo”) e Mwendo wa Kobe (“velocidade de tartaruga”) em Swahili na Tanzânia
Kaplumbağa ou tosbağa (“tartaruga”) ou vosvos na Turquia
Bhamba datya em Shona no Zimbabwe
Mbatsani (Amêijoa) ou Xifufu-n’hunu (Joaninha, Besouro) em Moçambique

O automóvel queridinho de todos comemora hoje 77 anos Read More »

Volkswagen comemora os 50 anos da inovadora Brasília

A menos de um mês para comemorar os seus 70 anos de sucesso no Brasil, a Volkswagen já está em festa por conta de outra data importante: os 50 anos do lançamento da Brasília.

O modelo, que homenageava a Capital Federal, chegou ao mercado como uma revolução graças ao espaço interno, design moderno e motor resistente.

Com a mensagem publicitaria, “Uma nova tendência estilística para o automóvel brasileiro”, nascia a Brasília em junho de 1953. Nascia também um modelo icônico para a indústria nacional e que popularizou o segmento de hatches por aqui.
No bonito museu que a marca alemã guardada algumas preciosidades no interior da fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo, a Brasília tem um lugar de destaque.

1982 a última

No museu, onde tem modelos raros e valiosos, a Volkswagen do Brasil mantém uma unidade: uma Brasília 1982. A unidade foi uma das últimas produzidas antes do fim do modelo, saiu diretamente da linha de produção para as salas da engenharia da Volkswagen. Nunca emplacado, o modelo mantém toda sua originalidade e tem exatos 460 quilômetros marcados em seu hodômetro. Seu motor é um 1,6 litro a gasolina e carburação dupla.

Entre os destaques da unidade, pintada na cor metalizada Verde Mármore, estão o interior com revestimento vinílico nas portas e laterais de bancos, os detalhes em madeira no painel e até um simpático relógio do lado esquerdo do quadro de instrumentos. A versão LS também ostenta acendedor, bancos dianteiros com encosto para a cabeça e desembaçador traseiro.

Primeiro hatch

Em quase 10 anos de produção, o Brasília atingiu a marca de 1 milhão de unidades fabricadas em seu sétimo ano de mercado. Foi o segundo veículo a conquistar tal feito – o primeiro foi o Fusca.

Seu projeto começou ainda no início da década de 1970, com estudos e testes. O ponto de partida foi a plataforma mecânica da linha VW-1600, mas sua diretriz era clara: o mercado precisava de um veículo totalmente novo em estilo, em desempenho e de preço competitivo.

O primeiro passo foi a definição preliminar do estilo do veículo, sendo aprovado pelo então presidente da Volkswagen, Rudolf Leiding, e fruto do traço do designer Marcio Piancastelli.

O veículo concebido tinha o seu ponto marcante no tamanho do para-brisa dianteiro, de dimensões realmente incomuns para a época. Fato curioso é que os técnicos chegaram às primeiras medidas visando o estabelecimento das dimensões aproximadas que o veículo teria, adotando como padrão de medida um boneco com o tamanho exato de um brasileiro médio.

Vale ressaltar também que, absolutamente todo o processo de desenvolvimento do veículo, desde o projeto de estilo da carroçaria aos protótipos, esteve a cargo de engenheiros e técnicos brasileiros.

De linhas retas e equilibradas, a Brasília inaugurava uma nova tendência estilística para o automóvel brasileiro. Sua concepção obedeceu ao mais atualizado e racional design da indústria automobilística europeia da época.

Ainda seduzia amantes das viagens pelo grande porta-malas dianteiro de 135 litros e pelo bagageiro interno, que possuía 273 litros com a possibilidade de alcançar até 970 litros.

O responsável por fazer mover a Brasília era o motor 1.600 cm³ de 60 cavalos. Em 1975 veio a versão com dois carburadores, elevando a potência para 65 cavalos.

O modelo já trazia recursos de segurança como painel acolchoado, freios a disco na dianteira, trava especial no capô dianteiro e estrutura já desenvolvida para absorver a energia cinética em caso de colisão, preservando o habitáculo e a segurança dos ocupantes.

Foi exportado para mais de 25 países, incluindo México, Venezuela, Portugal e Nigéria, seus principais mercados. Saiu de cena em março de 1982.

 

Volkswagen comemora os 50 anos da inovadora Brasília Read More »

Nova Volkswagen Kombi ganha versão de sete lugares e mais capacidade de carga

 

Depois de agitar o mercado com o renascimento da nova Kombi, a ID. Buzz, a Volkswagen novamente cria um burburinho com a chegada da versão de sete lugares.

As vendas começam em 2024 para os mercados norte-americano e europeu. A nova Kombi tem quase cinco metros de comprimento, até sete lugares (em três filas) e um maior espaço de entre-eixos.

O motor elétrico oferece 210 kW/286 cavalos, com tração traseira, velocidade máxima de 160 quilômetros por hora e aceleração de 0 a 100 quilômetros por hora em 7,9 segundos.

Para quem quer mais desempenho, a versão GTX conta com motor um motor com potência total de 250 kW/339 cavalos, tração integral e aceleração de 0 a 100 quilômetros por hora em 6,4 segundos.

Teto

Além de oferecer tecnologia digital de última geração, a ID. Buzz vem com o maior teto panorâmico do mundo: 1,5 metro quadrado. O teto ainda tem uma tecnologia que impede a entrada de raios solares no interior.

Nova Volkswagen Kombi ganha versão de sete lugares e mais capacidade de carga Read More »

Medidas do governo devem aumentar as vendas em até 300 mil veículos

O presidente da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Márcio de Lima Leite, estima que o mercado deve consumir entre 200 mil e 300 mil veículos a mais neste ano em razão das medidas anunciadas  pelo governo, dependendo de como elas serão implantadas.

O governo federal, em evento com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, anunciou um corte de tributo que reduzirá de 1,5% a 10,96% o preço de carros de até R$ 120 mil.

Com isso, automóveis que custam R$ 68.000 terão desconto de R$ 1.020 a R$ 7.453 com o subsídio da União às montadoras.

Para chegar ao número de 200 a 300 mil, as medidas de corte de impostos (IPI, Pis e Cofins) precisariam ter duração de pelo menos um ano.

O prazo de validade ainda não foi definido pelo governo, contudo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou nessa sexta, em entrevista à GloboNews que o programa deve durar de três a quatro meses.

Segundo Leite, três montadoras que pretendiam anunciar paradas de produção nos próximos dias suspenderam as medidas.

Uma delas é a Volkswagen, que cancelou férias coletivas antes agendadas para sua unidade de Taubaté – SP. Segundo ele, só neste ano já ocorreram 14 paralisações de fábricas.

As medidas, diz Leite, não incluem qualquer compromisso das montadoras e das concessionárias em relação à redução de margens de lucro nem de manutenção de empregos, embora o tema tenha sido tratado com o presidente Lula.

Vendas paradas

O presidente da Anfavea afirma que, nos últimos dias, as vendas de carros novos caíram bastante porque vários consumidores, principalmente as locadoras, suspenderam compras à espera do pacote.

Para que a paralisação não se mantenha ao longo das próximas semanas, ele acredita que as concessionárias adotarão formas de efetivar negócios, como projetar os novos preços ou, eventualmente, aceitar encomendas.

A Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores  informa que as medidas são positivas, mas ainda existem pontos a serem definidos.

Medidas do governo devem aumentar as vendas em até 300 mil veículos Read More »

Rolar para cima