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Grupo Primavera busca ampliar número de madrinhas para crianças atendidas

Acontece amanhã, terça-feira, dia 16 de abril, em Campinas, o encontro anual do Grupo Primavera com mulheres voluntárias, um dos eventos beneficentes mais significativos para a instituição. Um almoço no tradicional Restaurante Seo Rosa Gramado reunirá as Mulheres Primavera em prol da formação de 520 crianças e adolescentes por meio de programas de educação complementar, cultural e profissional.

O tema do encontro será “Vivendo Novas Primaveras” e irá enfatizar a importância do apoio das voluntárias para a manutenção dos programas da instituição. “As mulheres são engajadas em nossa causa, porém, desde a pandemia, houve redução no número de integrantes desse projeto tão importante para nossas crianças, iniciado há oito anos”, afirma Ruth Maria de Oliveira, gestora executiva do Grupo Primavera.

As “Madrinhas” contribuem com um valor fixo mensal, pago em boleto bancário, transferência ou Pix, para custear parte dos recursos gastos pela instituição para a formação das crianças. Antes da pandemia, o Primavera contava com cerca de 100 madrinhas e atualmente são 41.

Durante o encontro, as Mulheres Primavera terão também a oportunidade de adquirir bonecas e produtos confeccionados pela ONG. O almoço acontecerá a partir das 11h45 no Restaurante Seo Rosa Gramado, na Alameda dos Vidoeiros, em Campinas. Informações sobre convites pelo Whatsapp (19) 9 97874869.

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Jornalismo profissional é verdadeiro antídoto contra a desinformação

Falseamento de informações, de opiniões, de vozes e até de rostos. Mentiras que chegam por telas e telinhas, que multiplicam-se com teorias conspiratórias, com frases cortadas e datas imprecisas. A desinformação, que se apresenta em diferentes faces e que representa ameaça concreta às sociedades civilizadas, tornou-se desafio diário para profissionais da informação, categoria que celebra, neste domingo (7), o Dia do Jornalista. Para pesquisadores do tema, trabalhadores dessa área têm a missão de atuar na linha de frente contra a epidemia desinformativa, mas têm desafios complexos diários nessa guerra.     

Em entrevista o professor João Canavilhas, da Universidade da Beira Interior (Portugal) e pesquisador dos efeitos das novas tecnologias, disse que o jornalismo tem sido o principal combatente contra a desinformação e grande defensor da democracia. “Não devemos desligar uma coisa da outra para deixar claro que a desinformação não é apenas um fenômeno isolado: ele tem um objetivo específico – manipular as pessoas – e, em última instância, visa destruir a democracia”.

Ele explica que algumas plataformas, como as redes sociais e as agências de checagens também combatem a desinformação. “Podemos dizer que o jornalismo profissional é o verdadeiro antídoto contra a desinformação”.

“Não devem atuar sozinhos”

Segundo a  pesquisadora brasileira Ana Regina Rego, coordenadora geral da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNDC), os jornalistas têm responsabilidade nesse combate, mas não significa que devam atuar sozinhos. “É preciso atuar em sinergia com outros profissionais, como cientistas de dados, com agentes de saúde, ou mesmo professores do ensino básico, por exemplo. Eu acredito muito no jornalismo como instituição no combate à desinformação”, afirma.

Ana Regina Rego pondera que há, entretanto, um cenário múltiplo com portais de conteúdos desinformativos e que se utilizam de uma estética da informação semelhante a do campo do jornalismo profissional. “Existe uma transformação em curso, que inclui tanto a questão tecnológica das plataformas e práticas que eram exclusivas do jornalismo, mas que hoje são compartilhadas em um espaço em que qualquer pessoa se transformou em um produtor de conteúdos”.

De acordo com o professor português João Canavilhas, a classe profissional está hoje mais ciente do seu papel na sociedade. “Antes de termos evidências sobre o poder da desinformação – tal como aconteceu nas eleições americanas ou nas brasileiras – os jornalistas viam-se como um quarto poder”. Mas isso se alterou. porque a desinformação circula por vários canais e os jornalistas perceberam que já não basta dominar o seu canal para combater a desinformação. “Isso obrigou-os a repensar o seu papel e a encontrar formas de procurar os espaços onde circula a informação falsa para poderem combater”.

De acordo com o que avalia a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro, a desinformação se tornou parte desse ecossistema. “O jornalista, por ter o seu compromisso com a função social da atividade e, por ter conhecimento não somente teórico, mas também ético sobre a profissão, deve ser visto como um combatente natural contra a desinformação”.

Sob suspeição

Mas, para João Canavilhas, a imagem do jornalista não é a mesma para o público, o que seria fruto também de maus exemplos resultantes da pressa de ser o primeiro a publicar. “Alguns profissionais deixaram de cumprir os princípios éticos e deontológicos associados à profissão e, por isso as pessoas, dizem que ‘os jornalistas são todos iguais’. É preciso mostrar que, tal como em todas as profissões, há bons e maus profissionais”.

A professora brasileira Ana Regina Rego, que atua na Universidade Federal do Piauí, aponta que existe uma ação de jogar o jornalismo em uma posição de suspeição. Para conter essa situação, no entender dela,  o campo jornalístico tem que ser proativo e revisitar os pilares de construção da sua confiabilidade. “É necessário trabalhar de forma ética e com conhecimento mais aprofundado”.

Verificação

Pesquisadora do tema, a professora Taís Seibt, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), explica que a ação de verificação das informações é algo imutável e diferencial para o jornalismo. “O papel de verificação das informações seria potencializado para o jornalismo se diferenciar dos outros discursos, das outras práticas de comunicação no contexto que a gente vive”.

De acordo com a professora, o jornalismo de verificação não é só o de veículos que fazem o fact-checking (checagem de fatos). “Trata-se de uma ação para reforçar esse princípio como um elemento do jornalismo em um ecossistema de comunicação saudável diante das mudanças que a gente está acompanhando”.

A professora Taís Seibt avalia que as ondas de desinformação na internet mudaram, de alguma forma, o perfil dos jornalistas. Inclusive,, pelas condições de precarização da atividade e exigências cada vez maiores com relação a quantidade e qualidade de publicações. “Isso impõe aos jornalistas vários desafios, inclusive de se adaptar a novos formatos. Por isso, é necessário trabalhar a verificação como um elemento-chave”, afirma.

A presidente da Fenaj, Samira de Castro, entende que os jornalistas passaram a incorporar a checagem como parte do trabalho diário. “Existem áreas sensíveis à desinformação, como a cobertura de política, onde há uma desinformação propositada para fazer sobressair narrativas de interesses de políticos”.

Outro campo que ela cita é a área da saúde, que se mostrou muito sensível à desinformação por conta dos movimentos antivacina e anticiência. “Por incrível que pareça, nós estamos numa era em que a informação é um valor inalienável, mas o excesso de informação não ilumina o cidadão”, avalia. Em contraposição, a informação aprofundada é o que faria a diferença e que deveria ser objetivo dos profissionais.

Dificuldades

Taís Seibt  indica que o desafio foi potencializado, por exemplo, pelo avanço das tecnologias de inteligência artificial com uma capacidade cada vez maior de simular realidades que não existem. “E com muita técnica e refino. Então é difícil para o jornalista, se posicionar como esse mediador qualificado para verificar”. As dificuldades ficaram evidentes durante a pandemia de covid-19, quando a desinformação foi rotineira e era preciso indicar as instruções corretas para proporcionar segurança aos cidadãos.



“A gente precisa, como cidadão, ter em quem se apoiar. O jornalismo historicamente exerceu esse papel em diferentes contextos, mudanças e crises. Estamos em um período em que esse debate está muito forte, mas o jornalismo continua fundamental e vai continuar sendo necessário”.

Formação de cidadãos

Segundo o professor João Canavilhas, para controlar essas situações de desinformação, é necessário que existam leis e entidades reguladoras para conter as mentiras. “Em Portugal chama-se ERC. Mas é nas plataformas que está o grande problema. Algumas são fechadas e, mesmo nas abertas, torna-se cada vez mais difícil controlar a desinformação. Claro que as redes sociais tentam fazer o seu trabalho, mas os algoritmos ainda são muito limitados a identificar informação falsa”.

Para Canavilhas, só um controle humano consegue bons índices de eficácia, mas seria impossível fazê-lo permanentemente dado o fluxo informativo. É por isso que se torna tão difícil conseguir controlar a desinformação nas redes sociais. “A alternativa é a literacia midiática, ou seja, introduzir estas matérias nas escolas e dar cursos livres para que todos os cidadãos percebam a diferença entre a informação jornalística e o ‘papo furado’ das redes”.

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Centro da Juventude vai promover curso gratuito de auxiliar contábil

O Centro de Referência da Juventude, em uma parceria estratégica com o Ceprocamp, está abrindo inscrições para um curso gratuito de qualificação profissional em Auxiliar Contábil Básico. “Este programa é uma oportunidade para jovens e adultos que buscam ingressar no mercado de trabalho qualificado, fortalecendo suas competências e habilidades na área contábil”, afirmou Vandecleya Moro, secretária de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

Benefícios Oferecidos

O Ceprocamp oferece passe de transporte aos participantes que comprovarem residir a mais de 2 km da unidade de ensino e possuírem renda per capita domiciliar inferior a meio salário mínimo. É necessário possuir Cartão Bilhete Único Comum ou Vale Transporte para usufruir deste benefício.

Como se Inscrever

Os interessados devem realizar a inscrição presencialmente no Centro de Referência da Juventude (Vila União), munidos de todos os documentos necessários, a partir do dia 8 de abril de 2024. As vagas são limitadas, e os candidatos serão selecionados por ordem de chegada e conforme o cumprimento dos pré-requisitos estabelecidos. O telefone do Centro de Referência da Juventude é (19) 3231-1194 e o e-mail: coordenadoriadajuventude@campinas.sp.gov.br.

Serviço
Duração: 10 semanas
Início das inscrições: 08/04/2024
Início das aulas: 22/04/2024
Vagas disponíveis: 30
Horário das aulas: Segunda-feira e Terça-feira, das 13h30 às 17h00
Pré-requisitos para Inscrição: Idade mínima de 15 anos; ensino fundamental completo ou cursando o último ano.
Documentação Necessária para Matrícula: RG; CPF; Comprovante de Residência; Histórico Escolar; Foto 3×4 recente.

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