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Acidentes fatais em Campinas tem redução de 32%

No primeiro trimestre de 2024, Campinas registrou uma queda de 32% no total de vítimas fatais no trânsito urbano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 13 mortes neste ano e 19 no mesmo período de 2023. O índice preliminar compõe o Boletim Mensal Informativo de Óbitos no Trânsito da Emdec – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas, divulgado mensalmente com dados acumulados do período.

Motociclistas e garupas, pedestres e ocupantes de demais veículos representaram os mesmos 31% do total de mortes no trânsito em 2024. Foram quatro vidas perdidas em cada grupo.

Assim como ocorreu nos dois meses iniciais de 2024, também houve redução nas mortes de motociclistas no eixo urbano. A queda foi de 60% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 10 vítimas fatais.

O total de quatro mortes de pedestres registrado neste ano é 33% menor que o número do primeiro trimestre de 2023 (seis vítimas fatais). O índice de 33% se inverte para alta entre os ocupantes de demais veículos: foram quatro mortes entre janeiro e março deste ano e três em 2023. Entre os ciclistas, que somaram 7% dos óbitos, uma morte foi registrada em 2024 e nenhuma no primeiro trimestre de 2023.

Os dados do boletim são preliminares e podem apresentar variações ao longo do tempo, já que a Emdec considera como vítima fatal quem morre em razão das lesões decorrentes de acidentes de trânsito a partir do momento do acidente até 180 dias após sua ocorrência.

Rodovias

Já nas rodovias houve um aumento de 27% no número de mortes registradas no primeiro trimestre de 2024. Os dados iniciais apontam 19 óbitos neste ano contra 15 em 2023.

Com isso, a soma das mortes no trânsito em vias urbanas e rodovias é 6% maior do que a registrada no primeiro trimestre de 2023: foram 36 vidas perdidas neste ano e 34 no ano passado.

Maio Amarelo

A cultura de paz no trânsito será disseminada pela Emdec ao longo de todo o mês durante o Movimento Maio Amarelo 2024. Diversas atividades de conscientização mobilizarão a sociedade para refletir que nenhuma morte no trânsito é aceitável e sobre a responsabilidade de cada um nos diferentes papeis na circulação. A programação completa será apresentada no próximo dia 7 de maio, com caminhada que parte da Estação Cultura, às 8h15, em direção ao Largo do Rosário. Serão realizadas diversas atividades interativas focadas em segurança viária e abertas ao público.

Para planejar ações a longo prazo, o município lançou, em fevereiro, o Plano de Segurança Viária (PSV), que projeta, para 2032, uma taxa de fatalidade no trânsito de Campinas igual ou menor a 3,38 mortes por 100 mil habitantes, o que equivaleria a 903 vidas salvas em 10 anos. Já foram realizadas 29 reuniões nos seis eixos do PSV (Gestão e Coordenação; Mobilidade e Vias Seguras; Dados e Evidências; Comunicação e Educação; e Atendimento às Vítimas), além de vistorias em campo, no Corredor Ouro Verde, para projetar ações de ampliação da segurança viária no eixo. O desenvolvimento do PSV contou com o apoio da Iniciativa Bloomberg para Segurança Viária Global (BIGRS).

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Maçanetas modernas são muito perigosas em caso de acidente

Hoje, mais que estética e modernidade, as maçanetas das portas que se retraem para o interior das portas, ajudam na aerodinâmica. Teoricamente, esse mecanismo começou no Tesla e se expandiu para Mercedes-Benz, Audi, BMW e outros modelos, principalmente os elétricos.

Porém, a entidade independente de segurança automotiva alemã, ADAC, uma das mais sérias e competentes do mundo, faz um importante alerta: o sistema pode comprometer a segurança dos passageiros em caso de acidente. O sistema de abertura das portas é acionado na chave e algumas também abrem fazendo manualmente uma pressão. Mas a grande maioria, abre somente de maneira elétrica.


Num acidente ou incêndio, se a parte elétrica for afetada, as maçanetas não funcionam e dificulta a ação dos socorristas no salvamento dos passageiros. A demora em abrir as portas pode comprometer a vida das pessoas a bordo.
Segundo a ADAC, esse trabalho pode ficar ainda mais difícil se for feito por pessoas não profissionais.

O ADAC aconselha os proprietários de veículos com esse sistema de abertura das portas, a se informarem bem sobre o funcionamento e a manterem um martelo num lugar seguro para, em caso de emergência e de não ter ainda chegado a ajuda, quebrarem os vidros.

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Mulheres recebem 19,4% a menos que os homens, diz relatório do MTE

Dados do 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios mostram que as trabalhadoras mulheres ganham 19,4% a menos que os trabalhadores homens no Brasil. O levantamento inédito foi divulgado nesta segunda-feira (25) pelos ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego (MTE).

O relatório foi consolidado a partir das informações preenchidas no eSocial, o sistema federal de coleta de informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias. Ao todo, 49.587 empresas com 100 ou mais funcionários do Brasil preencheram as informações relativas a 2022. O objetivo deste documento é tornar conhecida a realidade remuneratória dos trabalhadores nas empresas e suas políticas de incentivo à contratação e promoção na perspectiva de gênero. E este primeiro relatório confirmou a desigualdade salarial entre mulheres e homens.

O relatório nacional apresenta dados nacionais de remuneração média e salário contratual mediano de mulheres e homens, além das realidades em cada unidade da federação, a realidade dos salários por raça/cor e por grandes grupos ocupacionais.

A exigência do envio de dados atende à Lei nº 14.611/2023 que trata da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens, sancionada em julho de 2023. As empresas de direito privado com 100 ou mais empregados que não apresentarem os dados para Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios duas vezes ao ano estarão sujeitas à multa.

Dados

O relatório nacional mostra que do total de estabelecimentos com 100 ou mais empregados que enviaram informações (49.587), 73% (36 mil) deles existem há 10 anos ou mais. Juntos, eles somam quase 17,7 milhões de empregados com vínculos formais de trabalho, o que equivale a 41,6% do total.

Apesar de as mulheres receberem, em média, 19,4% a menos que os homens, a diferença salarial pode variar ainda mais, conforme o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença de remuneração chega a 25,2%.

O Ministério das Mulheres destaca que no recorte por raça/cor do relatório, as mulheres negras, além de estarem em menor número no mercado de trabalho (2.987.559 vínculos, 16,9% do total), são as que têm renda mais desigual.

Enquanto a remuneração média da mulher negra é de R$ 3.040,89, correspondendo a 68% da média de remuneração dos homens não-negros é de R$ 5.718,40 — 27,9% superior à média. As mulheres negras também ganham 66,7% da remuneração das mulheres não negras.

Se considerado o salário médio de contratação das mulheres negras (R$ 1.566,00), a remuneração corresponde a 82% da média dos salários iniciais (R$ 1.901,00). Mas quando comparado aos salários iniciais de homens não negros, eles recebem 19% superior à média total do salário de contratação.

Critérios remuneratórios

O relatório nacional mostra que cerca de metade das empresas (51,6%) possuem planos de cargos e salários ou planos de carreira, e que grande parte delas adotam critérios remuneratórios como proatividade (81,6%); capacidade de trabalhar em equipe (78,4%); tempo de experiência (76,2%); cumprimento de metas de produção (60,9%); disponibilidade de pessoas em ocupações específicas (28%); horas extras (17,5%).

O Ministério das Mulheres observa que horas extras, disponibilidade para o trabalho, metas de produção, entre outros critérios, são atingidos mais pelos homens do que pelas mulheres. A explicação é que geralmente, as trabalhadoras têm interrupção no tempo de trabalho devido à licença-maternidade e à dedicação com cuidados com filhos e pessoas dependentes delas, como idosos e pessoas com deficiência (PcD).

Contratação, permanência e ascensão profissional

Apenas 32,6% das empresas têm políticas de incentivo à contratação de mulheres. O percentual é ainda menor, se considerados os incentivos à diversidade dentro das empresas para grupos específicos de mulheres: negras (26,4%); mulheres com deficiência (23,3%); LBTQIAP+ (20,6%); mulheres chefes de família (22,4%); mulheres vítimas de violência (5,4%).

Especificamente para cargos de direção e gerência, apenas 38,3% dos empregadores declararam que adotam políticas para ascensão profissional de mulheres.

Outros dados indicam que poucas empresas ainda adotam políticas como flexibilização de regime de trabalho para apoio à parentalidade (39,7%), de licença maternidade/paternidade estendida (17,7%) e de auxílio-creche (21,4%).

Estados

De acordo com o relatório, São Paulo concentra 33% dos estabelecimentos participantes do relatório, com um total de 16.536 empregadores. O estado também tem o maior número de mulheres com carteira assinada: 2,6 milhões ou 14,7% do total de vínculos de emprego. Já o Acre (44,4%), Rio Grande do Sul (43,3%), Santa Catarina (42,7%) e Amapá (42,7%) têm as maiores proporções de mulheres celetistas trabalhando.

Os dados do levantamento mostraram, ainda, diferenças de remuneração entre mulheres e homens por unidades da federação. Em 2022, o Distrito Federal foi a unidade da Federação com menor desigualdade salarial entre homens e mulheres. Na capital federal, elas recebem 8% a menos que eles, em um universo de 1.010 empresas que, ao todo, empregam 462 mil pessoas. A remuneração média no DF é R$ 6.326,24.

As mulheres de São Paulo recebem 19,1% a menos do que os homens, semelhante à desigualdade média nacional (19,4%). A remuneração média é de R$ 5.387 no estado do Sudeste. As unidades da federação com as menores remunerações médias são Sergipe (R$ 2.975,77) e Piauí (R$ 2.845,85).

Próximos passos

As 49.587 empresas que preencheram os dados do relatório de transparência salarial têm até domingo (31) para divulgar para seus empregados, trabalhadores e público em geral o relatório da transparência salarial da própria empresa. O documento foi disponibilizado individualmente por empresa pelo Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), na quinta-feira (21) no Portal Emprega Brasil  e pode ser acessado por meio de login com CNPJ e senha do empregador.

A legislação determina que este relatório deve ser publicado no site das próprias empresas, nas redes sociais delas e fisicamente em local visível para ampla divulgação. As empresas que não tornarem públicas as informações do relatório estarão sujeitas à multa de 3% do valor total da folha de pagamentos, limitada a 100 salários mínimos.

As empresas com diferença salarial devidamente constatada serão notificadas pelo MTE e terão 90 dias para elaborar um Plano de Ação para Mitigação da Desigualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios, com a participação de representantes de entidades sindicais e dos empregados. O objetivo é reduzir as diferenças de remuneração não justificadas.

Outros espaços

Denúncias de desigualdade salarial podem ser realizadas pela Carteira de Trabalho Digital no site ou aplicativo para smartphones desenvolvido pelo Ministério do Trabalho e Emprego nos sistemas Android e iOS. Antes, é preciso acessar o portal digital de serviços do governo federal, o Gov.br.

Para esclarecer eventuais dúvidas sobre a lei, o Ministério das Mulheres, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego, lançou nesta segunda-feira (25), a Cartilha Tira-Dúvidas: Lei da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens com informações destinadas aos trabalhadores e a empregadores.

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Terremoto deixa mais de mil mortos no Marrocos

A TV estatal do Marrocos informou que mais de mil pessoas morreram e centenas ficaram feridas, em consequência do terremoto que atingiu o país no norte da África, na noite desta sexta-feira (8), segundo a agência de notícias Reuters. Foram reportadas 1.037 vítimas e pelo menos 672 feridos.

A Embaixada do Brasil em Rabat informou que, até o momento, não há notícia de brasileiros mortos ou feridos em decorrência do terremoto que atingiu a província de Al Haouz, no sul do Marrocos.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor atingiu 6,8 na escala Ritcher. O epicentro do terremoto ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilômetros (km), cerca de 72 km a nordeste de Marrakesh, pouco depois das 23h (horário local).

Apoio

Não há registro de brasileiros entrea as vítimas. Mesmo assim, a embaixada brasileira destacou que acompanha com atenção os desdobramentos do terremoto e manifestou solidariedade “neste momento de grande pesar pelas perdas humanas e materiais decorrentes do abalo sísmico”.

Um número de plantão foi disponibilizado pela embaixada: +212 661 16 81 81 (inclusive WhatsApp).

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